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MÚSICA DE DOMINGO II -Home Free cantando a clássica "Listen to the music", do Doobie Brothers.PS: Sem um único instrumen...
18/03/2024

MÚSICA DE DOMINGO II -
Home Free cantando a clássica "Listen to the music", do Doobie Brothers.
PS: Sem um único instrumento musical!

Thanks for watching y’all! If you liked this, then you’ll love seeing us live ➡️ https://homefreemusic.lnk.to/tourYT The Doobie Brothers are timeless. It was...

MÚSICA DE DOMINGO -The man of constant sorrowAlgumas vezes encontramos músicas verdadeiramente autobiográf**as, e é o ca...
18/03/2024

MÚSICA DE DOMINGO -
The man of constant sorrow
Algumas vezes encontramos músicas verdadeiramente autobiográf**as, e é o caso desta velha canção.
Não sei o que mais me impressionou: se a semelhança com minha vida ou o "vocalize" do grupo Home Free, pois não há um único instrumento musical - é tudo feito na voz, pois são um conjunto vocal.
Abaixo, segue a letra traduzida (para os preguiçosos) e a canção, que vale muito à pena ser ouvida!
Enjoy!

Sou Um Homem de Constante Tristeza
I Am A Man Of Constant Sorrow

Em constante tristeza durante todos esses dias
In constant sorrow all through his days

Eu sou um homem em constante tristeza
I am a man of constant sorrow

Eu já vi problemas em todos meus dias
I've seen trouble all my days

Eu me despeço para todo o Kentucky
I bid farewell to ol' Kentucky

O lugar onde eu nasci e cresci
The place where I was born and raised

O lugar onde ele nasceu e cresceu
The place where he was born and raised

Por seis longos anos eu estive em apuros
For six long years I've been in trouble

Nenhum prazer aqui na terra encontrei
no pleasure here on earth I've found

Pois nesse mundo estou fadado a divagar
For in this world, I'm bound to ramble

Não tenho amigos para me ajudar agora
I have no friends to help me now

Ele não tem amigos para ajudar ele agora
He has no friends to help him now

Então é adeus, meu velho amor
It's fair thee well, my old true lover

Eu nunca esperava te ver novamente
I never expected to see you again

Porque estou fadado a percorrer aquela ferrovia norte
For I'm bound to ride that Northern Railroad

Talvez eu morra nesse trem
perhaps I'll die upon this train

Talvez ele morra nesse trem
Perhaps he'll die upon this train

Você podem me enterrar em Sunny Valley
You can bury me in Sunny Valley

Por muitos anos quem sabe lá me deitarei
For many years there I may lay

E você aprenderá a amar outro
And you will learn to love another

Enquanto eu durmo em meu túmulo
while I am sleeping in my grave

Enquanto ele dorme em seu túmulo
While he is sleeping in his grave

Talvez seus amigos pensem que sou apenas um estranho
Maybe your friends think I'm just a stranger

Meu rosto você nunca mais vai ver
My face you never will see no more

Mas há uma promessa que é dada
But there is one promise that is given

Eu vou encontrar vocês na praia dourada de Deus
I'll meet you on Gods golden shore

Ele vai encontrar vocês na praia dourada de Deus
He'll meet you on God's golden shore

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BOLSONARO E DR. SERGINHO JUNTOS, HOJE, EM CABO FRIO -Em reunião ontem com o pré candidato à prefeitura de Cabo Frio, Dr....
15/03/2024

BOLSONARO E DR. SERGINHO JUNTOS, HOJE, EM CABO FRIO -
Em reunião ontem com o pré candidato à prefeitura de Cabo Frio, Dr. Serginho, o mesmo me informou que o presidente Bolsonaro estará hoje, sexta-feira 15 de março, aqui em Cabo Frio/ RJ, na praça Porto Rocha, centro da cidade.

O roteiro de Bolsonaro na Região dos Lagos começa com uma visita à cidade de São Pedro da Aldeia, onde deverá estar na Base Aero Naval e, às 15 horas, chegará em Cabo Frio.

Embora o propósito de sua vinda à Cabo Frio não tenha sido revelado pelo pré candidato, o encontro entre ambos certamente resultará em apontar Dr. Serginho como o escolhido por Bolsonaro para disputar a prefeitura local, em uma eleição que está se tornando cada vez mais federalizada.

SEM CLIMA DE "JÁ GANHOU"
Nesta mesma reunião, o pré candidato à prefeitura de Cabo Frio alertou aos presentes que evitassem considerar esta eleição como ganha, mesmo com toda a vantagem que ele conta nas pesquisas de intenção de voto. Esta precaução é plenamente justif**ada pela federalização das eleições municipais – provocada pelo próprio Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva – e que, certamente, poderá resultar em interferências indevidas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no pleito.

O TSE TEM LADO?
A resposta é sim. E está ao lado do Judiciário que, por sua vez, ampara o governo petista no Brasil. A precaução de Serginho, ao alertar os presentes na reunião, é elementar e aponta diretamente para a necessidade de se obter uma vitória verdadeiramente esmagadora nas urnas, evitando – ou, ao menos, dificultando – assim, quaisquer interferências indevidas na apuração secreta dos votos.

Ao leitor que apoia a restauração da democracia no Brasil, pede-se que esteja presente no evento com Bolsonaro, tirando fotos, fazendo vídeos e postando nas redes sociais. Desnecessário lembrar que a emissora de TV ainda dominante na Região dos Lagos é a Alto Litoral, uma afiliada da Rede Globo e, portanto, obediente aos critérios jornalísticos da matriz.

Quanto às rádios e jornais locais, destes nada se pode esperar: todos são mantidos em coma induzido, em estado vegetativo e sustentados pelo pulmão artificial da prefeitura – que é do PDT.

Walter Biancardine

UM MÍNIMO DE DISCERNIMENTO A ascensão de Michele Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto é, obviamente, não apenas u...
13/03/2024

UM MÍNIMO DE DISCERNIMENTO
A ascensão de Michele Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto é, obviamente, não apenas uma boa notícia aos conservadores como, também, uma clara demonstração do pensamento da maioria dos brasileiros.

Devemos ter em mente, entretanto, que este fato não representa nenhuma ameaça aos ditadores atuais - basta um mínimo de coerência para sabermos o porquê.

Ao arrepio da lei, contra tudo e contra todos, pouco se importando com repercussões ou aparências, um ladrão foi retirado da cadeia para concorrer à presidência pelo único fato - muito mais lenda da grande mídia do que realidade - de supostamente desfrutar de "enorme popularidade" em todo o país. E esta era a única e salvadora chance de acobertar a gigantesca e descarada fraude, ocorrida no pleito.

Pois bem: por mais que gostemos de Michele, ela não é Jair.

Por mais que sua popularidade cresça, não igualará a desfrutada por Bolsonaro.

E tal fato cai do céu para a ditadura, que poderá repetir - com menos receio ainda e com a eterna cumplicidade da grande mídia - a desavergonhada fraude, nas eleições de 2026.

As manchetes da grande e criminosa mídia já estão prontas: "Bolsonaro não consegue transferir votos e Lula é reeleito".

Acordem, enxerguem a realidade e pressionem seus deputados e senadores.

Só a revogação da inelegibilidade de Bolsonaro nos oferece alguma chance.

Walter Biancardine

LEIA OS GRANDES AUTORES!Toda literatura de ficção é uma meditação sobre as possibilidades da vida moral humana.Na medida...
12/03/2024

LEIA OS GRANDES AUTORES!
Toda literatura de ficção é uma meditação sobre as possibilidades da vida moral humana.

Na medida em que lemos enredos possíveis sobre situações possíveis, estamos pesando o nível de responsabilidade moral presente na infinidade de relações humanas, e sem este conhecimento, mediremos os outros por nossa própria régua - uma ingenuidade nociva.

É preciso criar pessoas habilitadas a ler e compreender a grande literatura. Esta é a condição de manutenção da moralidade na sociedade, uma obviedade cuidadosamente relegada no Brasil - e daí, juntamente com os desvairios da única ficção consumida pelos brasileiros, as novelas, advém o nosso padrão moral de cabaré.

SOBREVIVENTES - Nesta foto, tirada domingo último, eu e meu irmão Sérgio Biancardine (comemos e bebemos de graça) e meu ...
11/03/2024

SOBREVIVENTES -
Nesta foto, tirada domingo último, eu e meu irmão Sérgio Biancardine (comemos e bebemos de graça) e meu irmão Silvio Biancardine (pagou tudo, quem mandou convidar?), em um restaurante de Cabo Frio.
Sílvio sobrevive por méritos próprios. Sérgio, pela graça de Deus.
Eu, talvez, por castigo d'Ele.
Mas estamos vivos.
(P.S: Que eu saiba, esta é a única foto que temos com nós três reunidos)

SOLA SCRIPTURA - ou A AUSÊNCIA FILOSÓFICAAnalogia fidei ou analogia entis?Se Deus nos falasse diretamente ao lermos a Bí...
10/03/2024

SOLA SCRIPTURA - ou A AUSÊNCIA FILOSÓFICA
Analogia fidei ou analogia entis?
Se Deus nos falasse diretamente ao lermos a Bíblia, não haveriam tantas interpretações.
Calvino, Lutero e outros foram grandes homens, mas completamente cegos, filosof**amente.

Dizer que a Bíblia é a palavra de Deus é uma metonímia, uma figura de linguagem, pois o Pai não aparece para mim a cada vez que a leio. Sequer foi ditada e sim, como sabemos, inspirada.

SOLA SCRIPTURA - ou A AUSÊNCIA FILOSÓFICA Dizer que a Bíblia é a palavra de Deus é uma metonímia, uma figura de linguage...
10/03/2024

SOLA SCRIPTURA - ou A AUSÊNCIA FILOSÓFICA

Dizer que a Bíblia é a palavra de Deus é uma metonímia, uma figura de linguagem, pois o Pai não aparece para mim a cada vez que a leio. Sequer foi ditada e sim, como sabemos, inspirada.

Assim, todo o Livro Sagrado é uma compilação feita pelos mesmos homens, católicos, e obra da Santa Madre Igreja tão desconsiderada por muitos crentes. Não fosse a Igreja Católica e não haveria a Septuagenta; não fossem os Doutores, Santos, frades, padres - criaturas, a carne insuflada pelo Espírito Santo - e não haveria, sequer, Bíblia.

Ora, um mínimo de coerência exigiria uma menor "adoração" ao Livro Sagrado, afinal - usando um argumento que discordo mas muito ouço - ele, o livro, é uma "criação", ainda que inspirada.

Sei, entretanto, que o acima escrito não fará nenhuma diferença para muitos - seja por ignorância filosóf**a ou preguiça de ler - e por isso sigo tranquilo, crendo na Igreja Católica como o corpo de Cristo e na determinação de Deus em salvar o homem pela humanidade de Nosso Senhor Jesus Cristo - uma explícita referência Teológica à ordem divina para que Moisés sacrif**asse seu filho, seu único filho.

Deus poupou o menino, mas não poupou seu próprio filho, Jesus, e o ofereceu em holocausto pela salvação do homem.

Sigo crendo no magistério infalível da Santa Madre Igreja e que, só através dele, podemos alcançar as páginas Santas.

A Igreja é o Deus vivo, fundada por Ele para nossa salvação.

Lutero foi um homem histórico mas, filosof**amente, analfabeto funcional.

Um fruto do humanismo de seu tempo.

Walter Biancardine

BATISMO EVANGÉLICOOs oriundos da Igreja Católica serão rebatizados ou o convite a mim dirigido foi uma gentileza que rec...
07/03/2024

BATISMO EVANGÉLICO
Os oriundos da Igreja Católica serão rebatizados ou o convite a mim dirigido foi uma gentileza que recebi?

BATISMO EVANGÉLICORecentemente testemunhei, pela primeira vez, uma cerimônia de batismo de uma igreja evangélica, a comu...
07/03/2024

BATISMO EVANGÉLICO
Recentemente testemunhei, pela primeira vez, uma cerimônia de batismo de uma igreja evangélica, a comunidade eclesial Lagoinha, e que foi realizada no local onde trabalho.

Foi-me gentilmente oferecida a oportunidade de também batizar-me, convertendo-me, mas recusei polidamente – ciente de que a verdadeira fé nos impele à conversão do próximo mas, também, firme em minha própria fé católica e na certeza de que um juramento faz-se apenas uma única vez na vida.

Esta certeza de um único juramento lembrou-me do Credo Niceno-Constantinopolitano: Confiteor unum baptisma/ In remissionem peccatorum – “Creio em um só batismo/ Em remissão de meus pecados”. E este é um ponto de importância capital em nossa vida espiritual, dada a absoluta maioria católica e evangélica/ protestante (leia-se Batistas, Adventistas, etc.) no Brasil: a Igreja Católica aceita o batismo evangélico/ protestante, considera estes fiéis já unidos – embora não integralmente – ao corpo da Igreja Viva, e não impõe um novo batismo em caso de conversão.

Confesso ignorar se as Comunidades Eclesiais evangélicas exigem o batismo de novos membros, se oriundos da Igreja Católica. Caso exijam, f**a a pergunta se não estariam sendo anabatistas – e apresso-me a explicar o que tal denominação signif**a: o termo signif**a "re-batizadores", do grego ανα (novamente) + βαπτιζω (batizar); em alemão: Wiedertäufer.

É a chamada "ala radical" da Reforma Protestante, iniciada por Lutero – daí o motivo da expressão em alemão, acima ilustrada.

Os anabatistas não formavam um único grupo ou igreja, pois havia diversos grupos assim chamados, genericamente, com crenças e práticas diferentes e divergentes. O ponto que julgo necessário destacar é que os convertidos eram batizados apenas na idade adulta e, por isso, re-batizavam todos os que já tivessem sido quando crianças, pois criam que o verdadeiro batismo só teria valor quando as pessoas se convertessem conscientemente a Cristo.

Pois bem, é evidente que o conceito acima exposto refere-se à pessoas já nascidas neste meio, mas cabe a pergunta: e os neófitos? E aqueles oriundos da Igreja Católica? Serão rebatizados ou o convite a mim dirigido foi uma gentileza, uma honra – certamente imerecida – que recebi?

Quero crer que as comunidades eclesiais evangélicas – Lagoinha inclusive – sigam ainda a orientação anabatista original, de Lutero, já que suas origens são protestantes. Assim, considerando a liberdade maior que tais comunidades possuem sobre suas práticas litúrgicas, deixo a sugestão de considerarem uma recíproca à esta fraternal postura da Santa Madre Igreja, dispensando o batismo de católicos convertidos, pois nosso Deus é Uno.

No mais, necessário é expressar novamente o reconhecimento da ação meritória e piedosa da Lagoinha, evidentes nos rostos e no trato de seus fiéis.

E que Deus Pai, Todo Poderoso, abençoe e proteja a todos nós.

Walter Biancardine

A MONTANHA PARIU UM RATODepois deste artigo, misto de análise e crônica pessoal, certamente pouco ou nada falarei sobre ...
06/03/2024

A MONTANHA PARIU UM RATO
Depois deste artigo, misto de análise e crônica pessoal, certamente pouco ou nada falarei sobre mim no que escreverei, futuramente.
Mas sou obrigado a dar esta explicação.

A MONTANHA PARIU UM RATODepois deste artigo, misto de análise e crônica pessoal, certamente pouco ou nada falarei sobre ...
06/03/2024

A MONTANHA PARIU UM RATO

Depois deste artigo, misto de análise e crônica pessoal, certamente pouco ou nada falarei sobre mim no que escreverei, futuramente. Entretanto, é necessário que seja – ainda desta vez – publicado tal depoimento pelo fato de jamais ter escondido fracassos ou sucessos, e aqueles que me acompanham certamente testemunharam um longo e doloroso abismo, vivido por mim, nos últimos tempos.

O mês de fevereiro foi-me particularmente terrível por coincidir duas rejeições simultâneas em minhas aspirações de trabalho e o fato, aleatório, de haver buscado o que era afinal o “narcisismo” o qual, um dia, fui “diagnosticado”. Assim, somou-se à uma auto estima nanica, desconsiderada profissionalmente, a terrível “descoberta” de ser um sociopata – verdadeira ameaça, escondida por trás de uma palavra que jamais julguei ir além da forma pejorativa de criticar o excesso de vaidade alheia.

Vamos direto ao ponto: decepções profissionais sempre são ruins, mas não o suficiente para abalar um profissional com décadas de experiência e – ainda que velado, raivoso – reconhecimento. Por outro lado, “descobrir” um sociopata habitando dentro de si, solerte e vitimando a mulher amada – causando mesmo o fim desta relação – equivale a saber, já na velhice, que todos os relacionamentos de sua vida foram baseados na tolerância dos outros para com sua doença – explícita, nociva, asquerosa, mas que apenas você não a enxergava. Ou seja, você foi alvo da piedade alheia; possuía amigos e relações apesar de ser quem você é. Uma farsa, enfim.

Todos sabem de tudo o que me aconteceu, de 2022 para cá: perdi mulher, casa, amigos, história de vida, raízes, família e fui morar de favor em uma ilha de nada, cercada de coisa nenhuma por todos os lados. Essa é a única desculpa que encontro para minha análise precipitada sobre esta “patologia”, a mim imputada, e por haver tomado como fontes válidas apenas vídeos de YouTube, ainda que apresentados por gente que se intitula “terapeuta”, “psicólogo” ou o que o valha.

Os nervos jamais foram bons conselheiros e ultimamente, mais calmo após assimilar a pancada recebida, busquei rever toda a longa série de avisos e advertências, anunciados por tais profissionais, nos vídeos que tanto mal me causaram.

A primeira coisa que chamou-me atenção foi o fato de 90% deles ser protagonizado por terapeutas mulheres, e a segunda foi o fato de tais vídeos – mais que técnicos – serem verdadeiros depoimentos: testemunhos que, em alguns deles, chegaram ao choro (!!!), vozes trêmulas e balbuciantes, demonstrando claramente que o fatal diagnóstico devia-se prioritariamente a mágoas pessoais, relacionamentos desfeitos, ódios e desejos claros de vingança destas profissionais contra seus antigos pares. E pouco se me dá a acusação de “machismo”, pois tal comportamento é, de fato, feminino. Homens vingam-se de modo diferente: arranjam outra mulher, compram carro novo e desfilam com ambos na frente da ex.

Como diabos não percebi isto antes? E por que raios uma profissional expõe-se deste modo, arriscando sua credibilidade e reputação? E concluí que a grande maioria de psicólogos e terapeutas abraça esta profissão muito mais pelo desejo de se compreender do que curar seus pacientes.

A afirmativa acima não deve ser refutada com ódio: a brilhante dra. Ana Beatriz Barbosa – reconhecida nacionalmente e que não possui canal no YouTube, apenas participa como convidada – é a prova e modelo de alguém que, realmente, está no ramo para ajudar e tem substância a oferecer.

Assistindo vídeos nos quais ela participa, percebi a evidente diferença de tom e ausência de frustrações pessoais em suas análises – explicou o que realmente é a patologia narcisista, os diferentes graus que pode alcançar e deixou bem claro que um doente deste mal, para chegar a tornar-se uma ameaça a terceiros, certamente apresentará comportamentos destoantes em todas as áreas de sua vida – indisfarçáveis, os quais certamente terminarão por fazê-lo ouvir, de mais de uma pessoa, a recomendação de tratar-se, buscar ajuda.

Incentivado pela serenidade da dra. Ana Beatriz, reconheci o ridículo de minhas buscas – instruir-me e diagnosticar-me em redes sociais é o fim da picada, tal como aceitar balizamentos leigos apenas pelo fato de amar esta pessoa profundamente.

Assim, era hora de usar um dos poucos dons que possuo – o autodidatismo – e buscar fontes literárias, sérias e de profissionais gabaritados, como parâmetro para análises.

Sei do perigo que isto representa, pois pouco ou nada enxergamos de nós mesmos. Entretanto, os que me acompanham sabem de minha longa jornada no deserto, no confessionário da solidão involuntária, enumerando para Deus os poucos pecados que em mim enxergo e escutando, Dele, os incontáveis que jamais vi. Deste modo, embora sabedor de minha miopia, percebi possuir uma auto consciência (ensinada e pregada por Olavo de Carvalho) infinitamente maior que a média das pessoas, e digo isso sem nenhuma modéstia.

E o que pude apurar? Ora, na respeitavelmente grande e densa bibliografia consultada (tudo em PDF, por falta de recursos), vi que as “terapeutas histéricas” das redes sociais não mentiram, ao revelar os extremos que um doente narcisista pode chegar.
Apenas esqueceram de dizer que são casos raros, exceções notáveis a olho nu – mas amores mal resolvidos realmente cegam as pessoas.

Um doente médio (chamemo-lo assim) narcisista é, de fato, uma pessoa que pode trazer inúmeros problemas a qualquer relacionamento. Entretanto, todos eles – sem exceção – possuem alguns traços em comum, dentre eles a certeza de serem criaturas acima da média. E foi a incapacidade alheia de distinguir entre comportamentos arrogantes eventuais e a hipótese de eu me considerar alguém “superior” que, certamente, decretou meu diagnóstico e o fim de meu casamento.

Nenhum narcisista reconhece sua postura “superior”. Já eu reconheço – e por vezes lamento tal auto defesa – minha arrogância pontual: Deus me deu poucos dons: dirigir ou pilotar qualquer coisa como aviões, motocicletas ou caminhões, aprender sozinho (suportar a solidão), uma inteligência funcional e o gosto em escrever. É só isso que tenho e sei fazer em minha vida, nada mais.

Quem comigo conviveu quando ainda voava, viu meu pior: definitivamente arrogante, competitivo, desafiador, agressivo no voo e nas discussões nas cantinas dos hangares, que sempre terminavam em pancadaria.

Mas resumia-se à isso. Jamais me gabei por suposta inteligência – e muitas vezes duvidei da mesma, quem me lê sabe – ou por escrever com alguma competência ou estilo. Mas sempre fui cabeça-dura: é difícil mudar minhas crenças, opiniões, valores; uma tarefa quase impossível e que pode conduzir o interlocutor à fatal suposição de “narcisismo”. Imagine conviver com alguém assim, em reuniões familiares?

Mas uma coisa é ser um sujeito desagradável e outra, bem diferente, é ser um sociopata.

O ponto central deste texto é, na verdade, pedir desculpas aos que me seguem por eu haver cedido ao pavor – descobrir-me incompetente na profissão e doente da psique – pavor infundado, agravado por todas as aflições já conhecidas de vocês, chegando ao ponto de considerar atitudes mais drásticas. Envergonho-me por tudo o que pensei e considerei, envergonho-me por desabar em uma fraqueza tamanha, ao ponto de provocar a solicitude de amigos como o dr. Vitor Travassos Filho. E envergonho-me, principalmente, por esquecer a ponderação, serenidade e prudência na análise de uma situação – ainda que explicada (mas não justif**ada) por minhas misérias pessoais – que poderia ter me levado a atitudes estúpidas e, certamente, sem retorno ou perdão.

Havia prometido não mais escrever, não mais opinar, analisar. Pois neste momento revogo tal promessa.

Os livros, os estudos, a escrita; esta é minha vocação e nela continuarei. Neste momento, não tenho a segurança de realmente ter algo a oferecer além de análises, lastreadas não em sagacidade própria, mas em tudo que aprendi nos livros e com o professor Olavo de Carvalho – mas já é alguma coisa.

Minha situação pessoal continua a mesma mas, como dizem, “o que não pode ser solucionado, solucionado está” e, assim, continuarei tentando contribuir enquanto tiver um teto para me abrigar e condições mínimas de vida.

Decidi não mais deixar-me seduzir por sonhos – bom emprego, casa, carro – nem vencerem-me os pesadelos – sociopatias, incompetência, miséria e solidão.

Já é tempo de arregaçar as mangas e voltar ao trabalho. O país inteiro agoniza e, se posso contribuir com um só tijolo que seja, em nosso muro de combate, assim o farei.

Não mais falarei de mim, nunca mais. Ou serei, realmente, um narcisista.

É hora de curar o Brasil.

Agradeço a paciência e compreensão de todos. De volta ao trabalho.

Walter Biancardine

05/03/2024

CUIDADO NO YOUTUBE
A filosofia estoica é usada hoje como uma droga que injeta o conformismo nos cérebros.
Tal como o epicurismo, é muito mais uma terapia para reprimir e anestesiar os descontentes, anular iniciativas e recolher seus adeptos a uma redoma em torno de si mesmo.
Esta é a razão de sua popularidade na Internet hoje, verdadeira epidemia.
Estes temas, vistos por alguém com bases sólidas filosóf**as, não causam dano.
Mas sob a ótica do leigo, curioso e aflito, no YouTube, pode reduzi-lo à passividade absoluta, à covardia travestida de filosofia.
**aadica

Walter Biancardine

05/03/2024

E por falar em "status questionis", tenho investigado com afinco a patologia "narcisismo" - obviamente publicações clínicas (PDF) mas, igualmente, vídeos no Youtube.
Infelizmente esta última fonte de investigação é necessária pelo fato de muitos terapeutas se darem ao desplante de enunciar diagnósticos baseados em consensos estabelecidos por profissionais sentimentalmente arruinados, plenos de desejos de vingança, frustrações e recalques.
A mágoa vira, para os outros, doença.
E tal atitude criminosa pode influenciar até outros médicos, competentes e sérios.
Breve, escreverei artigo sobre isso.

05/03/2024

Até pouco tempo atrás, eu acreditava que tudo o que escrevi lastreava-se no "status questionis" Olavo de Carvalho.
Após não ser aceito como colaborador da Revista Oeste e de centenário jornal paulistano, tal status decaiu vertiginosamente.
Creio ser preciso fazer o COF inteiro, novamente.
A decepção revela nossa burrice.

05/03/2024

O deserto é uma confissão, a Bíblia mostra isso do Gênesis ao Apocalipse.
Mas foi necessário um Santo Agostinho para trazê-la à Igreja.
A confissão, a auto consciência, é a mãe da filosofia.
O deserto é o pai.

LUTA SEM FIM: RAZÃO X EMOÇÃO, INTELECTO X FÉOs adversários do título foram dispostos de maneira deliberada, pois não há ...
04/03/2024

LUTA SEM FIM: RAZÃO X EMOÇÃO, INTELECTO X FÉ
Os adversários do título foram dispostos de maneira deliberada, pois não há como confrontar a razão com a fé, após Santo Tomás de Aquino e sua Suma Teológica: para quem leu – e entendeu – o santo Doutor da Igreja Católica, ambas coexistem interdependentes e pacif**amente.

A razão e a emoção -

Um adversário melhor e constantemente utilizado contra a razão são as emoções – e mesmo sabendo o quão batido é este duelo, ouso oferecer uma análise em decorrência de um acontecimento o qual tive a inusitada oportunidade de estar presente, neste sábado, em meu trabalho: o amigo (e patrão) Alair Corrêa cedeu as instalações da pousada a qual gerencio para que pastores e membros da igreja Lagoinha lá realizassem uma cerimônia de batismo coletivo de quase cem fiéis.

Profissionais gabaritados – oriundos desta mesma igreja – exibiram como realmente se deve trabalhar, no preparo do evento. Ágeis, divididos em equipes autônomas mas sob comando central, eficientes e disciplinados, preencheram todas as minhas expectativas sobre como deve ser cumprida uma missão: com planejamento, disciplina, rapidez e eficiência. Em duas horas, tudo estava pronto. As cinco centenas de fiéis que compareceram e de tudo desfrutaram, somados ao apuro organizacional já citado, confesso, impressionaram minha razão.

Não estaria sendo justo, entretanto, se restringisse a boa impressão aos afagos feitos ao racional: observando os fiéis – em especial os casais, jovens ou nem tanto – pude perceber expressões de enlevo mútuo; ambos olhando-se com admiração e amor, carinhos e cuidados normalmente vistos apenas em raríssimos momentos de nossa brutal e cotidiana vida, tão raros que provocam o deboche de hordas invejosas que, igualmente, os percebam. E esta emoção me levou ao velho hábito de pensar, de buscar a razão primeira, a verdade – o feio cacoete filosófico, moribundo, que insiste em viver dentro de mim. E começou o jogo, provocado pela razão.

Ora, nisto tudo certamente haverá algo de muito poderoso, que harmoniza casais, que faz pessoas exibirem, involuntariamente, uma felicidade verdadeira, que equilibra e estabiliza mentes torturadas e sequeladas por traumas, vícios ou por nossa infeliz ausência completa de valores – gnósticos terminais que somos. São quase um bando à parte, tais fiéis: não digo sobre a maneira de falarem entre si, quase um dialeto o qual creio desnecessário, mas como se tratam. Fisionomias que exibem uma paz interior que, confesso, só posso recordar de enxergar quando da lembrança de pessoas muito antigas, tempos idos, modos de vida que hoje seriam tidos como inaceitáveis e retrógrados. Ponto para a emoção.

Então o pastor – cujo nome não lembro – começou a falar.
Enquanto o mesmo fazia sua pregação, pude notar os rostos deslumbrados dos que o ouviam e a razão apressou-me a considerar uma espécie de catarse coletiva, somada ao tom motivacional dos melhores “coaches” de auto-ajuda, mas na verdade era uma histeria – e emprego a palavra em seu sentido original, hysteros (útero, em grego), para evitar um errado entendimento sobre o que vi: muito mais uma absorção completa da felicidade emanada, verdadeira ascese, do que mentes baratinadas sob treinamento pavloviano.

Teimoso, insisti na hipótese “auto-ajuda” e sentia-me pronto a dar a vitória à razão neste round, quando uma frase – uma só, única mas com a precisão de um sniper, dita pelo pastor – atingiu-me em cheio: “(…) porque Deus está aqui! Deus não está lá no céu, está aqui, entre nós!”

Todos temos pontos fracos e quem me acompanha, conhece os meus: a solidão, o desamparo, a desesperança, causados pela (não tão) recente e brutal guinada em minha vida. E tal frase fez com que todo o enorme arranha-céu de concreto frio e impassível, erigido como um obelisco social às minhas misérias, implodisse.

Não lembro se fiz algum gesto, se me portei de forma diferente, mas provavelmente algo de vexaminoso em mim chamou a atenção de meu amigo, Dr. Vitor Travassos Filho – membro desta igreja e que também lá estava – fazendo com que ele se aproximasse e oferecesse sua boa vontade ao moribundo moral que encontrou.

O intelecto e a fé -

Habitué da solidão, aluguei-lhe a pobre orelha durante uns dez minutos, vomitando minhas mágoas, medos, frustrações – certamente o doutor, com seus anos de experiência, sabe muito bem dos riscos que representa à paciência de qualquer um, o oferecimento para ouvir solitários – mas, ainda assim, mostrei um comportamento que eu próprio jamais pude imaginar em mim: muito mais fácil escrever sobre meus tormentos para quem jamais verá meu rosto, que lastimá-los a alguém ao nosso lado.

Mesmo sabendo que sou católico, crismado e devoto de Santa Terezinha de Lisieux, o bom doutor perguntou se eu não desejava ser batizado. E nisto enxerguei um homem de profunda fé, pois foi ao encontro do que igualmente acredito: o verdadeiro crente respeita todos os crentes, mas nenhuma de suas religiões – pois só a sua é a verdade e salvação. Ponto para o intelecto, e para o doutor também.

Confesso que balancei, mas prioritariamente por mágoas pessoais já que minha madrinha – minha tia – igualmente acha-me hoje um psicopata narcisista, por conta de feridas sentimentais de sua filha – minha prima e ex mulher – e o verdadeiro papel de uma mãe é estar ao lado dos filhos, contra tudo e contra todos.

Somado a isso também há o fato que as igrejas evangélicas são muito mais acessíveis aos que sofrem: entre em uma delas e prontamente haverá alguém a perguntar em quê pode ajudar, qual sua dor – além das falas pastorais tocarem em pontos cotidianos que atormentam e desgraçam tantas vidas e famílias, apontando as direções para a cura. Você não se sente mais só, existem mãos e boa vontade para ajudá-lo, ânimo e perseverança são injetados em você – mas em boa hora percebi que tudo isso relaciona-se à nossa vida terrena, não à redenção de minha alma, que busco desesperadamente.

Em uma igreja católica você entra e está só, é você e Deus. Silêncio, meditação, confissão e penitência – tal como a existência de náufrago empurrou-me a viver, nos últimos tempos. O deserto, real, interior ou ambos; objeto de meus estudos a ponto de considerá-lo (uma tese filosóf**a minha) verdadeiro personagem bíblico, por sua presença necessária e decisiva em toda a Verdade Revelada.

Deus não veio a mim em uma epifania, milagres, portentos ou maravilhas. Jamais ouvi a voz do Pai, mas cada dia escuto mais forte – em seu silêncio grave – o que Ele me diz. E se minha p***a fé claudica, há um Santo Tomás de Aquino, um Santo Agostinho, doutores, santos e santas (em especial Santa Terezinha, que levou-me pelas orelhas à Deus) ao longo de dois milênios de sabedoria, liturgia, ponderação, sempre confirmadas pelo tempo.

E este foi o ponto final, vitorioso, da fé.

Talvez falte aos padres o senso prático, a realidade da vida para ser aconselhada, tal como os pastores fazem. Talvez falte à igreja católica as mãos estendidas, oferecidas pelas evangélicas, aos desesperados.

Mas também faltam aos evangélicos o silêncio introspectivo, a meditação e – principalmente – sacramentos católicos, que nos fazem meditar e ter uma grande empatia com terceiros, ainda faltante no universo protestante.

Falta, aos que seguiram após Martinho Lutero, dois mil anos de uma teologia sólida, perene e eterna.

Mas não será a abissal ignorância de alguém como eu que conciliará a salvação evangélica da vida com a grandeza católica da salvação das almas, que são imortais.

Permaneço em minha fé, ela venceu.

Kyrie eleison.

Walter Biancardine

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