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REAÇÕES ADVERSAS DEPOIS DE TOMAR A VACINA DA DENGUE — Nesta quinta-feira, 7, o Ministério da Saúde reuniu médicos e outr...
08/03/2024

REAÇÕES ADVERSAS DEPOIS DE TOMAR A VACINA DA DENGUE — Nesta quinta-feira, 7, o Ministério da Saúde reuniu médicos e outros especialistas em vacinas que integram o CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização) com o pessoal CIFAVI (Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e Imunobiológicos). O motivo do encontro urgente: reações de hipersensibilidade, anafilaxia e até mesmo choque anafilático “supostamente atribuídos à vacina da dengue” como está escrito na nota técnica que os especialistas elaboraram a muitas mãos e que foi enviada ontem mesmo, bem tarde da noite.

Eu recebi o documento. Passava das 23 horas. Daí, troquei aquele chá de cidreira pelo café, reconectei o computador e, ainda, corri atrás naquele horário do sempre solícito Renato Kfouri, vice-presidente da SBIm e membro do CTAI.

Sem pânico. Leia a coluna extra e entenda direito o que está acontecendo e o que é para ser feito.

Nesta quinta-feira (7), o Ministério da Saúde reuniu médicos e outros especialistas em vacinação que integram o CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização) com o pessoal CIFAVI (Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e Imun

O VENENO DA CARANGUEJEIRA  — Eu quase escrevi, aqui, “venenos que curam”, em homenagem a Diogo Sponchiato, da Veja Saúde...
07/03/2024

O VENENO DA CARANGUEJEIRA — Eu quase escrevi, aqui, “venenos que curam”, em homenagem a Diogo Sponchiato, da Veja Saúde — Deus e uma redação inteira são testemunhas de uma matéria que ele sempre quis fazer uma matéria assim e que eu, nem lembro a razão, derrubava. A sugestão, persistente, tinha virado piada interna nas reuniões de pauta.

Mas chegou a minha vez de escrever sobre um veneno e mostrar um pouco, por meio dessa história, como a ciência é incansável e bela. Sobe pelas paredes, é derrubada, volta a subir, como na canção infantil da “Dona Aranha”. Aliás, só cantando para achar o aracnídeo simpático. Eu me arrepio só ao e olhar para a foto abaixo, enquanto o meu entrevistado já teve até ar**ha de estimação!

Alíás, agradeço demais ao professor Thomaz Rocha e Silva pela entrevista — na verdade, um bate-papo delicioso — que me deu há mais de uma semana e que virou o texto da coluna de hoje.

**ha

Imagine um fluido cheio de moléculas diferentes que estão ali, todas misturadas, para causar alguma coisa em quem eventualmente ele for injetado. Talvez impeça a fuga de uma presa, deixando-a atordoada ou paralisada só para não perder a refeição. Ou qu

QUANDO O TESTE DE COVID-19, PRIMEIRO, DÁ NEGATIVO…. — … e depois a história muda. Quem nunca viveu isso ou conhece algué...
06/03/2024

QUANDO O TESTE DE COVID-19, PRIMEIRO, DÁ NEGATIVO…. — … e depois a história muda. Quem nunca viveu isso ou conhece alguém que resolveu fazer o teste rápido de antígeno e ele, primeiro, deu um falso-negativo? Por que isso vem acontecendo com frequência? O que mudou?

Adianto: o vírus não se modificou a ponto de se tornar irreconhecível pelo teste. Nós é que já não somos os mesmos. A explicação, esmiuçada no texto, foi dada pelo infectologista Evaldo Stanislau Affonso de Araújo, infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, e pelo biólogo molecular e virologista José Eduardo Levi, que lidera a área de pesquisa e desenvolvimento da Dasa.

Na prática, muda o período ideal para a gente fazer ou repetir o teste. Testar, aliás, continua sendo primordial.

O brasileiro, hoje, ao sentir a quebradeira no corpo já não sabe se foi picado pelo mosquito da dengue, se pegou o influenza da gripe ou se foi infectado pelo coronavírus da covid-19, que segue em cena. Em algumas regiões do país, as três possibilidade

EXISTEM PESSOAS COM “PRESSÃO NORMAL” QUE, OLHANDO DE PERTO, SÃO HIPERTENSAS — Muita gente tem hipertensão e nem desconfi...
28/02/2024

EXISTEM PESSOAS COM “PRESSÃO NORMAL” QUE, OLHANDO DE PERTO, SÃO HIPERTENSAS — Muita gente tem hipertensão e nem desconfia, simplesmente porque não confere com o médico, de tempos em tempos, os valores de sua pressão arterial. Se ela está alta, isso muitas vezes não dá pistas.

Mas também existe gente que mede sua pressão de vez em quando e acredita piamente que está tudo ótimo, mas tem uma hipertensão mascarada.

A MAPA, monitorização ambulatorial da pressão arterial, é que aponta casos assim. E, para explicá-los, tive a sorte de conversar com ninguém menos que .dr, um dos responsáveis pela introdução desse exame no país ainda em 1996. Mas até hoje, talvez, ele não é tão realizado quanto deveria, se pensamos no mar de gente que convive com a hipertensão sem saber.

Mais de 30% dos indivíduos adultos têm hipertensão. Por baixo, um em cada três de nós. Escrevo "por baixo" porque, como as pessoas com pressão alta geralmente não sentem nadica de errado, nem sempre elas se preocupam seguir a recomendação de

DENGUE EM GESTANTES — A cegonha está disputando o espaço aéreo brasileiro com o Aedes e, nesse cenário, as grávidas não ...
20/02/2024

DENGUE EM GESTANTES — A cegonha está disputando o espaço aéreo brasileiro com o Aedes e, nesse cenário, as grávidas não podem empurrar com a barriga o menor sintoma suspeito.

A doença, que nelas tende a ser mais grave, pode elevar o risco de pré-eclâmpsia, abortamento, sofrimento fetal, parto prematuro, mortalidade materna e outras complicações.

Quem está prestes a aumentar a família precisa entender direito essa história. Para isso, conversei com uma das médicas mais queridas e competentes que conheço, a infectologista . E com a professora .mattar, da Unifesp, que também é coordenadora científ**a da .sp, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo.

O texto conta por que a probabilidade de complicações é maior na grávida e o que fazer se ela já tem pré-eclâmpsia, se é surpreendida por escape de sangue e se, por azar, está com dengue bem no dia de dar à luz. O risco de o bebê ter dengue congênita e como f**a a amamentação são outros aspectos abordados.

O Brasil já ultrapassa meio milhão de casos confirmados de dengue neste ano que mal engatinha. E, com o Aedes aegypti voando por aí, um grupo precisa ser observado de perto: o das gestantes. Não dá para empurrar com a barriga o menor sintoma suspeito.M

VAI VIAJAR PARA A EUROPA OU PARA OS ESTADOS UNIDOS? — O alerta da OMS foi na época das festas de final de ano e acabei n...
14/02/2024

VAI VIAJAR PARA A EUROPA OU PARA OS ESTADOS UNIDOS? — O alerta da OMS foi na época das festas de final de ano e acabei não repostando a coluna aqui. Mas o aviso continua valendo e merece ser repassado aos viajantes: se você não teve sarampo, garantindo imunidade para o resto da vida, nem tomou a vacina, cuidado porque o risco de pegar o vírus da doença multiplicou nessas regiões. E ela não é só pintinha vermelha, não! Pode causar pneumonia grave, encefalite, complicações neurológicas. Matar.

Outra: sarampo não é só doença de criança, como aprendi com a , presidente da . E muito adulto pensa que está imunizado porque foi vacinado na infância, só que não. A partir de 2016 é que o esquema dessa imunização foi ajustado para a idade ideal. Quem se vacinou antes disso…

O SUS oferece o imunizante para quem tem até 59 anos. Entenda por que, na dúvida se teve sarampo ou não, se tomou a vacina na idade certa ou não, você deveria ir a um posto antes do embarque. Saiba mais no texto, inclusive a orientação para os mais velhos.��Proteja-se e boa viagem!

As luzes natalinas ofuscaram um alerta da maior importância que a OMS (Organização Mundial da Saúde) soltou dez dias antes das festas de final de ano: "A Europa está experienciando um crescimento alarmante de sarampo. Mais de 30 mil casos foram re

O BICHO ESTÁ PEGANDO MAIS DO QUE MUITA GENTE IMAGINA — Neste Carnaval, todo mundo está saindo no “bloco do mosquito”. Mu...
10/02/2024

O BICHO ESTÁ PEGANDO MAIS DO QUE MUITA GENTE IMAGINA — Neste Carnaval, todo mundo está saindo no “bloco do mosquito”. Muita coisa você já sabe. Aqui, entrevistando três grandes experts — Alexandre Naime Barbosa, Antônio Bandeira e Kleber Luz —, levantei informações sobre as quais eu mesma, que cubro a área da Saúde, ou não tinha muita clareza ou desconhecia completamente.

🔸Por que temos a pior epidemia de dengue de toda a nossa história, esmiuçando a questão climática até para entender por que o mosquito assombra os estados do Sul.
🔸O que está diferente no vetor e o que está diferente no vírus em relação ao passado.
🔸O que faz a segunda infecção ser a mais ameaçadora e por que o risco é até maior agora.
🔸A tal da “dengue longa” (expressão que eu tomei a liberdade de usar, mas não saiam repetindo por aí como se fosse da boca de cientista, rs).
🔸O repelente ideal, segundo estudos.
🔸Por que — parte importante — você deve procurar um serviço de saúde nos primeiros dias de sintomas suspeitos. Tempo faz total diferença. Casos aparentemente “leves" podem ser enganadores.

Apuração cuidadosa para oferecer um bom serviço, na coluna do Viva Bem UOL.

O bicho está pegando — ou melhor, está picando. Mal começou e 2024 já promete: o Brasil terá a pior epidemia de dengue de toda a sua história. Chegaremos ao final de fevereiro superando o número de casos do ano passado inteiro.Uma série de fatore

A ENXAQUECA NÃO É QUALQUER DOR DE CABEÇA — Até porque não é só uma dor. Está sempre mal acompanhada por outros sintomas ...
07/02/2024

A ENXAQUECA NÃO É QUALQUER DOR DE CABEÇA — Até porque não é só uma dor. Está sempre mal acompanhada por outros sintomas como náusea, intolerância à menor nesga de luz e a cheiros que nem precisam ser fortes. Sem contar a famosa aura, feito uma meia-lua ziguezagueando por onde o sofredor resolva botar os olhos.

Não se trata de um mal-estar. Enxaqueca é uma doença que arrasa a qualidade de vida e que rouba, em média, quatro dias e meio de produtividade por mês.

A Medicina não consegue resolvê-la completamente, mas pode, com tratamento específico, reduzir a intensidade dos sintomas e aumentar o intervalo entre as crises. E é o que se espera com a chegada da eletriptana no Brasil. A droga já é aprovada nos Estados Unidos desde o início dos anos 2000, sendo recomendada em diretrizes internacionais por apresentar uma eficácia maior em determinados casos. Mas só aterrissou no país agora.

Se quer saber mais sobre esse tratamento e, mais, sobre atitudes que ajudam quem tem enxaqueca, leiam. Os entrevistados são os excelentes neurologistas Gabriel Kubota e Elizabeth Bilevicius.

A enxaqueca não é qualquer dor de cabeça — até porque não é só uma dor. Pulsando impiedosa, boa parte das vezes de um lado só, está sempre mal acompanhada por náusea, crises de vômito, intolerância à menor nesga de luz e a cheiros que nem precisa

PARA ATAZANAR MINHAS MANHÃS —  "Abro os olhos e me espreguiço até sentir o corpo acordar para um novo dia e... ai! Fim d...
24/01/2024

PARA ATAZANAR MINHAS MANHÃS — "Abro os olhos e me espreguiço até sentir o corpo acordar para um novo dia e... ai! Fim do clima de manhã de novela. A dor intensa no calcanhar ao pisar fora da cama me desperta. Sem entender o que teria acontecido com o meu pé, me arrasto feito uma senhora de 120 anos até o banheiro. Uma senhora de 120 fora de forma, bem entendido, porque tem gente que amadurece serelepe.

Os três, quatro, cinco primeiros passos parecem impossíveis. O primeiro metro percorrido é pior que uma maratona. Um minuto depois, ainda dói, mas já consigo insistir em caminhar. E adiante, quando vou do banheiro até a cozinha, resta apenas uma vaga lembrança da sensação dolorosa.”

É mais ou menos assim que começa o meu texto de ontem para o VivaBem. E assim andei começando os meus dias. Já estava conformada com o sofrimento matinal quando, nas redes sociais —vejam só…— , uma pulga foi parar na minha orelha. Não seria fascite plantar? Sempre achei que essa tal fascite era coisa de corredor. Descobri, porém, que ela pode surgir em outras situações. Uma delas: quando você, feito eu, resolve sair por aí com sapatilhas molinhas e outros calçados com solado flexível, que prometem conforto, mas que golpeiam os andarilhos.

Há boas dicas. Por exemplo: a apuração dessa coluna também me fez subir no salto. De 3 centímetros.

Abro os olhos e me espreguiço até sentir o corpo acordar para um novo dia e... ai! Fim do clima de manhã de novela. A dor intensa no calcanhar ao pisar fora da cama me desperta. Sem entender o que teria acontecido com o meu pé, me arrasto feito uma sen

UMA DOENÇA DOLOROSA — Na adolescência, na gestação, talvez durante o tratamento para engravidar ou na menopausa, a gordu...
08/01/2024

UMA DOENÇA DOLOROSA — Na adolescência, na gestação, talvez durante o tratamento para engravidar ou na menopausa, a gordura subcutânea nas pernas ou, mais raro, nos braços cresce de maneira desproporcional. Pior: inflamada, causa dores torturantes. Isso é uma parte, a mais visível, da definição de lipedema.

Noutro dia ouvi médicos ironizando que, hoje, todo mundo tem lipedema e todo mundo é especialista em lipedema. Reconheço: dá para entender de onde vem o ranço. Há muito picareta chamando qualquer acúmulo de gordura localizada nos joelhos ou no culote de lipedema.

Pior é que alguns vendem falsas promessas — dos proibidíssimos “chips” de beleza à ideia equivocada (e também perigosa) de que a operação para tratar lipedema é uma lipoaspiração ba**l, como aquela para eliminar um pneu na cintura. Trata-se de uma cirurgia de grande porte, que só deveria ser feita por profissionais treinados em retirar um tecido adiposo cheio de fibroses, perto de veias, nervos e vasos linfáticos.

Lipedema é uma doença, sim, reconhecida como tal pela Organização Mundial da Saúde em 2022. E que acomete quase exclusivamente mulheres. Não poucas: 10% da população feminina mundial.

Na coluna, meus extrevistados deram aula: o endocrinologista ,
professor da , e o cirurgião plástico , do .

Noutro dia, estiquei as orelhas e ouvi uma conversa entre médicos: "Hoje, todo mundo tem lipedema", ironizou um deles. "E todo mundo é especialista em lipedema", retrucou o outro. Dá para entender um pouco de onde vem o ranço.

UMA QUESTÃO À MESA — Qual a melhor dieta para aliviar as queixas de pacientes com ovários policísticos? Seria a mediterr...
27/12/2023

UMA QUESTÃO À MESA — Qual a melhor dieta para aliviar as queixas de pacientes com ovários policísticos? Seria a mediterrânea, a DASH, a low carb, a cetogênica ou a com restrição calórica?

Bom saber, porque até duas em cada dez brasileiras em idade reprodutiva têm a disfunção ovariana e o problema tende a crescer na medida em que os números da obesidade se elevam.

Além dos microcistos, essas mulheres costumam apresentar uma baita resistência à insulina, que aumenta o risco de diabetes e doenças cardiovasculares. Sem contar espinhas, pelos pelo corpo, menstruação irregular…

Para saber se a alimentação poderia aliviar tudo isso, a nutricionista Carolina Canever Fortunato, orientada pela professora Sandra Soares Melo, realizou na Universidade do Extremo Sul Catarinene, a Unesc, uma revisão de tudo o que saiu na literatura científ**a sobre o tema entre 2016 e 2022. As conclusões estão na coluna de hoje.

A menstruação irregular, a dificuldade para engravidar ou, quem sabe, as espinhas no rosto e os pelos grossos pelo corpo são algumas das principais queixas de pacientes com ovários policísticos — ou simplesmente SOP, como muitos preferem chamar p

ARGUMENTOS PARA POLEMIZAR COM AS UVAS-PASSAS — Eu os escrevi há um tempo, mas a cada Natal esse texto bem humorado se to...
24/12/2023

ARGUMENTOS PARA POLEMIZAR COM AS UVAS-PASSAS — Eu os escrevi há um tempo, mas a cada Natal esse texto bem humorado se torna atual (ouso dizer que necessário, para evitar conflitos maiores que fariam até o Bom Velhinho perder o s**o!)

“Você deve saber que momento é esse: o peru já foi cortado e o tender, fatiado. Presentes, trocados. Começa a bater aquela sonolência à espera da sobremesa e o especial na tevê não ajuda. Se na sua família isso não acontece, trago verdades: você não sabe o que é uma ceia de Natal. Depois da comilança, até Papai Noel ameaça fechar as pestanas. É chegada a hora de puxar um assunto para acordar do jovem à vovozinha. Trazer adrenalina, exaltar ânimos. Política? Que nada… Essa aí a gente já tem o ano inteiro, para que fazer a provocação de sempre se você pode ser original? Aposte nas uvas-passas.”

Depois de oferecer uma pitada de conhecimentos gerais sobre o ingrediente, a sala da família já estará dividida em dois times. Na minha casa, por exemplo, vou para um lado e minha filha para outro sem hesitar. Não sobra ninguém para ser juiz. Afinal, quem aí sabe de alguém que diga: ""Passas? Tanto faz, tanto fez." Esse ser humano está para existir. Mas aviso: quem tem cachorro em casa pode virar a casaca.

Quem nos presenteia com informações é a engenheira de alimentos , que estudou as uvas-passas na Universidade Federal da Paraíba, em um trabalho realizado em parceria com a Embrapa Semi-Árido.

Meu desejo de boas festas, com discussões doces assim.



Lúcia Helena de Oliveira é uma jornalista apaixonada por saúde, assunto sobre o qual escreve há mais de três décadas, com cursos de especialização no Brasil e no exterior. Dirigiu por 17 anos a revista SAÚDE, na Editora Abril, editou 38 livros de autores médicos para o público leigo e, re...

MIOESTEATOSE — Não é uma palavra bonita, mas trate de guardá-la. Ele vai dar muito no que falar nos próximos anos. Nos m...
21/12/2023

MIOESTEATOSE — Não é uma palavra bonita, mas trate de guardá-la. Ele vai dar muito no que falar nos próximos anos. Nos meios acadêmicos, o falatório sobre a gordura que se infiltra dentro das fibras musculares já começou — e isso, embora mais comum com a idade e favorecido pela obesidade, pode acontecer até em pessoas magras e mais jovens, se elas são sedentárias.

Novos estudos, quentíssimos, mostram que, quanto mais gordura no músculo os exames encontram, maiores os níveis de marcadores inflamatórios e maior a resistência a insulina, aumentando o risco de diabetes tipo 2, doença cardiovascular…

Aprendi tudo isso com o professor Clayton Dornelles Macedo, da Unifesp. Endocrinologista e médico do esporte, ele foi um dos primeiros a abordar esse tema no nosso país.

E vou lhe dizer: a gordura infiltrada na musculatura (repito, até em gente magra) aumenta a mortalidade mais do que a famigerada gordura no fígado. E, não vai demorar, seu médico vai querer saber se aquela flacidez é só flacidez mesmo. Quer apostar comigo?

Podem existir três tipos de gordura nas redondezas de um músculo. Uma delas é a subcutânea, aquela sob a pele que, ao diminuir, faz o desenho da musculatura literalmente saltar aos olhos. Outra é aquela que f**a entre as fibras musculares e menos mal.

NINGUÉM TEM NADA A VER…. — …, como escrevi na coluna, com o que uma pessoa faz para dar prazer a si própria ou ao outro,...
21/12/2023

NINGUÉM TEM NADA A VER…. — …, como escrevi na coluna, com o que uma pessoa faz para dar prazer a si própria ou ao outro, ainda mais quando já tem maturidade para ser responsável pelo próprio corpo e pelo de quem está ao seu lado ( ou por cima ou embaixo).

Mas, para quem f**a matutando sobre a vida íntima alheia, um esclarecimento: o diagnóstico de um câncer de â**s, um dos tumores malignos que mais crescem no mundo inteiro, não tem a ver com a prática de s**o a**l. E isso apesar de a doença ser desencadeada por aquele que é o maior causador de infecção sexualmente transmissível do planeta. Eu me refiro ao HPV, o papilomavírus humano.

Esse vírus não precisa de tanto s**o — ou desse tipo de s**o — para chegar bem ali, se me entende. E, no no nosso país, 52% dos rapazes e das moças entre 16 e 25 anos apresentaram o HPV em amostras colhidas no â**s. Esse é um dos achados do estudo POP Brasil 2, realizado a pedido do e liderado pelo .

Detalhe: o HPV é mais frequente nas garotas do que nos garotos. Poucas já tinham feito s**o a**l. Nelas, até o jeito de se limpar — ironicamente fazendo tudo como manda a boa higiene — pode favorecer a infecção.

O texto explica melhor e fala de outro trabalho, não menos surpreendente, mostrando que o HPV é um fator mais importante para o surgimento de tumores de cabeça e pescoço do que o cigarro e o consumo excessivo de álcool.

Por que não estamos vacinando os nossos jovens, então? Existem assuntos sobre os quais, quanto mais escrevo, menos entendo.

Obrigada pela entrevista, doutoras Eliana Wendland, Ana Goretti Maranhão(🙌🏻🙌🏾) e Marlene Oliveira, fundadora do Instituto Lado a Lado pela Vida.

Ninguém tem nada a ver com o que uma pessoa faz para dar prazer a si própria ou ao outro, ainda mais quando já tem maturidade para ser responsável pelo próprio corpo e pelo de quem está ao seu lado ( ou por cima ou embaixo). Ponto.

UM PASSARINHO DE JALECO… — piou nos meus ouvidos: “Você está sabendo o que vai acontecer neste final de semana no Rio?”....
19/12/2023

UM PASSARINHO DE JALECO… — piou nos meus ouvidos: “Você está sabendo o que vai acontecer neste final de semana no Rio?”. Parênteses: sempre quis escrever “uma fonte próxima do…”, porque uns jornalistas batutas fazem isso, mas quem sou eu na fila do pão da imprensa? Um cardiologista bacana me contou e… confie.

Tudo que eu ouvi foi que ele e seus colegas se reuniriam para discutir as últimas sobre inflamação e doença cardiovascular. Fui atrás, mas achando, lá no fundo, que falariam mais do mesmo. E não! Vou dar, eu mesma agora, três pios.

Primeiro: há um novo remédio que interrompe a cascata de inflamação capaz de culminar em infartos e AVCs fatais. Ele está sendo testado em três estudos com focos diferentes.

Segundo: você sabia que, mesmo tomando estatina e f**ando com o colesterol lá embaixo, o risco de morrer por doença cardiovascular continuará alto se a inflamação do seu organismo também não despencar? Há estudo sobre isso também.

Terceiro: conhece o conceito de risco residual? É quando, por exemplo, você para de fumar, controla o diabetes e a pressão, faz tudo direitinho e, mesmo assim, o coração, feito um ingrato, lhe prega um susto.

Se eu fosse você, faria como eu: iria atrás da história, que tem, de bônus, a entrevista com o professor José Francisco Saraiva, autoridade no tema. Ela está na coluna de hoje. Leia, voando.



Noutro dia, passarinhos me contaram: logo aconteceria um encontro fechado no Rio de Janeiro, com alguns poucos cardiologistas e mais ninguém, só para discutir as últimas sobre inflamação e doença cardiovascular.

VAMOS TOMAR MAIS VACINAS A PARTIR DOS 60 DO QUE… — crianças do nascimento até os 8 anos de idade. Então, essa história d...
16/12/2023

VAMOS TOMAR MAIS VACINAS A PARTIR DOS 60 DO QUE… — crianças do nascimento até os 8 anos de idade. Então, essa história de só associar vacinação à infância tende a mudar pra valer.

E, para o público maduro em especial, os imunizantes fazem mais do que prevenir infecções graves. Ao evitá-las, diminuem por tabela (e muito!) a ameaça de que doenças crônicas fiquem completamente descompensadas. E não só isso: comprovadamente, quando alguém é imunizado contra o vírus influenza e evita quadros severos de gripe, há uma redução de 13% no risco de AVC isquêmico, sabia?��E a vacina de herpes zóster que, por acaso, tomei hoje? Diminui o risco de infartos em 14%. Os benefícios vão bem além do que imaginamos porque o corpo paga um preço (alto) quando enfrenta uma infecção daquelas. E às vezes não lhe sobra recursos para lidar com outros problemas, que infelizmente podemos acumular com o tempo.

Os desafios dos cientistas, claro, são muitos. Por exemplo: quando chegamos aos 60, ainda temos 20, 30, 40 anos pela frente. Vamos precisar de reforços? De quais vacinas e quando? E como novas tecnologias vacinais irão superar o fenômeno natural da imunossenescência, quando o sistema imune já não responde como antes?��A coluna que tinha deixado de publicar aqui fala disso tudo e de novas vacinas para problemas diferentes — de herpes simples a infecções hospitalares da pesada.

Eu me lembrei de postá-la porque hoje meu irmão promoveu um mutirão familiar. Estamos todos protegidos contra o herpes zóster — dona Clo, nossa mãe, incluída. Meu braço não está me deixando esquecer — da vacina, nem da coluna. Más línguas dirão que meu irmão queria que eu me lembrasse dele. Eu direi: quem ama cuida.

Não, ainda não estou na terceira idade, mas, quando chegar, saberei que a alternativa não é boa. E vida que segue. E que seguirá bem vacinada.

Eu desejo para todos um final de semana lindão. Sext… ui, meu braço!

Wavre aparece como um ponto bem no meio do mapa da Bélgica e, de perto, lembra um cartão postal com 32 mil habitantes. Para você ter noção, Boituva e Batatais, no interior paulista, ou ainda Mariana, em Minas Gerais, têm duas vezes o seu tamanho.

O QUE SIGNIFICA A RECENTE APROVAÇÃO DE TERAPIAS GÊNICAS — Acho que viram: o FDA, agência que regula medicamentos nos Est...
13/12/2023

O QUE SIGNIFICA A RECENTE APROVAÇÃO DE TERAPIAS GÊNICAS — Acho que viram: o FDA, agência que regula medicamentos nos Estados Unidos, aprovou duas terapias gênicas de uma só vez para tratar a anemia falciforme na sexta passada.

Surge uma esperança de resolver a vida dos que têm casos mais graves dessa doença que -- contrariando o que disseram os americanos, referindo-se a ela como "rara"-- é comum entre nós, brasileiros, que somos frutos de gerações miscigenadas. Na Bahia, por exemplo, 1 em cada 650 bebês nascidos vivos tem anemia falciforme.

Mas também devemos f**ar atentos que essa aprovação — lembrando que os britânicos também aprovaram um desses tratamentos em 30 de novembro -- é um marco. Começa uma nova era, em que mais e mais terapias que se baseiam na edição de genes deverão ser aprovadas, inclusive para infecções, como a do HIV, e para doenças como a hipercolesterolemia familiar, por trás de até 10% de infartos e AVCs em pessoas abaixo dos 50 anos.

Um entrave é que nada disso custa uns trocados: o tratamento com CRISPR aprovado para anemia falciforme sai cerca de 2 milhões de dólares. Mas tem gente pesquisando formas de barateá-lo. Inclusive o meu entrevistado, o médico Bruno Solano, especialista em terapia gênica da Fiocruz e do IDOR, que hoje, fellow da iniciativa Ciência Pioneira, está buscando isso na Universidade da Califórnia em Berkeley — mais precisamente, dentro do instituto criado pela bióloga molecular Jennifer Doudna, que, em 2020, foi uma das ganhadoras do Prêmio Nobel pelo desenvolvimento do CRISPR.

A coluna de ontem (que só consegui postar hoje) não está fraca, não! Confiram esse momento da ciência.

Há duas perspectivas ao se ver que o FDA (Food and Drug Administration), a agência que regula medicamentos nos Estados Unidos, aprovou duas terapias gênicas de uma só vez para tratar a anemia falciforme na última sexta-feira, dia 8.

NOS EXTREMOS DA IDADE — O diabetes tipo 1, aquele clássico, de natureza autoimune, na maioria das vezes era diagnosticad...
11/12/2023

NOS EXTREMOS DA IDADE — O diabetes tipo 1, aquele clássico, de natureza autoimune, na maioria das vezes era diagnosticado no final da infância e na adolescência. A endocrinologista , professora da Unifesp, me contou que, no início de sua carreira, quando se falava de um caso de diabetes tipo 1 em uma criança pequena, ela tinha uns 6 anos de idade. Mas, agora, a médica e seus colegas encontram cada vez mais bebês entre 6 meses e 2 anos com a doença.

No entanto, o que mais chama a atenção é o crescimento de diagnósticos desse diabetes em quem, no outro extremo, passou de 60, 70, 80 anos de idade.

Estudo publicado na The Lancet mostra que é na faixa dos idosos que a doença mais cresce. Por que será?

Esse é o tema da minha coluna de hoje.

Vou começar pelo fim: por enquanto, ninguém sabe a resposta da pergunta no título. Trata-se de um dos mais recentes mistérios da Medicina.

PARA QUE TODOS SE CUIDEM —  Nesta segunda, 27, foi o Dia Nacional de Combate ao Câncer e a minha entrevistada da coluna ...
28/11/2023

PARA QUE TODOS SE CUIDEM — Nesta segunda, 27, foi o Dia Nacional de Combate ao Câncer e a minha entrevistada da coluna de sexta passada, a excelente oncologista Ana Amélia Viana, do Comitê de Diversidade da SBOC— e também médica Rede D’Or, em Salvador, e do Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia — ,
compartilhou o texto. Sabe aquela sensação de "acertei, porque precisamos mesmo falar de assunto”? Pois é… Ô, se precisamos!

Nos Estados Unidos, 13% da população é negra. Mas 22% dos tumores abaixo dos 50 anos de idade são nesse grupo. Por outro lado, apenas 4,5% dos voluntários nos estudos sobre câncer são pretos e pardos (aí, difícil até dizer se os novos tratamentos são seguros e ef**azes do mesmo jeito para todo mundo).

A desproporção desses números escancara a desigualdade que, aqui — nem preciso dizer, não é? —, também existe e coloca o nosso país de ponta-cabeça. Ora, se ele, afinal, é majoritariamente negro!

Mas vamos lá: o texto fala também de tumores que ou são mais incidentes ou são mais agressivos nessas pessoas ou, ainda, são menosprezados por total falta de informação. E informação é o melhor remédio. Acredito nisso. Ou não estaria aqui, escrevendo até essa hora.

Leiam. Se puderem, compartilhem. Queremos mais saúde — e só tem graça se essa possibilidade for para todos.

Nos Estados Unidos, os números escancaram uma desigualdade que nunca teve cabimento e da qual, tardiamente, a Medicina começa a tomar consciência para tentar resolver.

EXERCITAR-SE É PARTE DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO — A gente fala, fala, fala que espantar o sendentarismo é uma medida para ...
24/11/2023

EXERCITAR-SE É PARTE DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO — A gente fala, fala, fala que espantar o sendentarismo é uma medida para afastar tunores malignos. E,aí, o assunto é prevenção.

Não que seja mentira, mas as famosas evidências científ**as são ainda mais robustas no que diz respeito a fazer exercício para melhorar as chances de vencer a doença em quem já está vivendo com um câncer. Exercitar-se aumenta, inclusive, a sobrevida nos casos avançados. Mas será que é viável pensar em calçar os tênis numa situação dessas? Com a orientação adequada, sim.

Pesquisadores como e , por exemplo, ambos da , induzem tumores em animais para, depois, botá-los para testar diversos protocolos de exercícios. Simulam, inclusive, a quiomioterapia. E tudo para saber qual o melhor treino para cada situação e qual a intensidade ideal.

Desde 2019, eles participam do projeto “Corrida contra o Câncer” na universidade, onde aplicam todo esse conhecimento em pacientes com diversos tipos de tumor.

Eu os encontrei no recente congresso da , quando essa sociedade lançou um guia com recomentações de atividade física durante e após o tratamento oncológico, trabalho coordenado pelo prof. Rafael Deminice. Falo sobre essas recomendações na coluna de hoje.

Dez ou quinze anos atrás, se alguém perguntasse a Rafael Deminice se uma pessoa com câncer deveria fazer exercício físico, a resposta dele seria um "talvez" ou, quem sabe, um sonoro "não". "A maioria dos médicos indicava o repo

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