11/04/2024
O “case Carpini” me levanta um pensamento sobre mindset ágil. Sei que é um termo técnico para muitos, mas ele é bem comum nas empresas e tem sido uma forma de alavancar resultados em muitos lugares.
A metodologia tem bastante coisa interessante, mas ela acima de tudo valoriza o teste e defende que o erro faz parte do processo. E o erro reforça três princípios que dão segurança para as equipes testarem para aprender:
1. Erre rápido
2. Erre barato
3. Não repita o erro
Carpini foi um teste e hoje é um erro e está tudo bem. Ele parecia promissor, teve um 2023 interessante e com resultados e o mercado nacional não tinha opções muito atraentes.
Ele é barato, então cumpre o ponto 2 com excelência e agora precisamos juntos focar nos pontos 1 e 3.
Errar rápido é fundamental. Não dá pra ficar brigando com a realidade, negando o óbvio, muito menos se escorando na primeira semana onde o trabalho mal tinha ocorrido. Os fatos são que ele em pouco tempo involuiu o SPFC e além de perdido, se escora em desculpas para não fazer jogar um time que tem sim boas peças, mesmo com as lesões.
Para o seu lugar, não podemos ir em outro sub40 sem lastro, o erro pode ser diferente, pode ter outro teste, mas com outro perfil.
Ótimo que o grupo goste dele, ótimo que Calleri jogue por ele, são pessoas. Carpini merece ser demitido com respeito e seguir sua vida profissional em desafios menores, para se prepara para cadeiras como a que senta hoje, não está pronto e não demonstra potencial para elas nem treinando nem falando, mas aos 39, estranho seria se estivesse pronto.
Dane-se Léo Dias, Jorge Nicola, os que ofendem a honra. Carpini não merece tudo de ruim, merece sair da cadeira atual demitido, apenas isso.
Um erro rápido, barato e não repetido, que pode servir como um degrau pra temporada.
O problema é realmente a falta de agilidade.
Cobrança em quem pode demiti-lo, ele fez o que podia… e podia bem pouco.