29/07/2022
By: Jose Gama
Fraude eleitoral é um crime e os preparativos de um crime nunca são cometidos depois. Quando o Juiz julga o crime analisa todo o acto que antecedeu ao acto, tais como:
1- Contratação da INDRA em violação a lei da contratação pública,
2 - Aprovação de lei eleitoral que limitada o apuramento eleitoral,
3 - Contratação de empresa de Kopelipa para transportar as urnas,
4 - Aprovação de lei que impede sondagens para não atrapalhar a festa do candidato que controla tudo.
5 - Tratamento discriminatório pela imprensa controlada pelo candidato a sua sucessão.
6 - Aluguer de software, em substituição e depois das eleições a INDRA leva o software com toda informação para não deixar rastos em Angola,
7 - Acordo com a INDRA para nunca partilhar os dados eleitorais do software,
8 - Não publicação dos resultados eleitorais por assembleia de votos, por comunas, a CNE ao invés de públicar anuncia apenas resultados de municípios e de províncias,
9 - Não retirada de 2 milhões de mortos dos ficheiros,
10 - - Surgimento de nomes de cidadãos nos ficheiros que nunca fizeram atualização eleitoral por viverem há mais de uma década fora de Angola.
Todas estas irregularidades não proporcionam eleições transparentes. Eleições não transparentes, são sinônimos de fraudulentas. E eleições fraudulentas segundo a administração Biden são equiparadas a golpes de Estado. Desde que Biden chegou ao poder está aplicar sanções contra todos implicados em fraudes eleitorais.
Depois de 24 de Agosto, ouviremos a reação da Casa Branca que já nas eleições de 2017, produziram uma nota assinada pela Porta-voz, a reclamar das eleições angolanos, por não terem sido justas. O Presidente Trump não saudou nem enviou delegação para o representar na tomada de posse.
SUGESTÃO
O Presidente na sua qualidade de mais alto mandatário da nação, sempre que ouvir falar em evidências de sinais que propiciam a crimes eleitoral ou fraude, deve ter o papel de ouvir as reclamações, mandar investigar para contribuir para a realização de eleições transparentes e justas, e nunca desencorajar com o discurso de que “não se pode falar de fraude antes das eleições”.
José Gama