05/05/2024
ESTAMOS VIVENDO UM PESADELO NO BRASIL?
Até seguidores fiéis reconhecem a decadência do presidente. Vejamos como a literatura pode nos ajudar a entender a situação, além de projetar o que nos espera.
OUTONO DO PATRIARCA
Até pouco tempo, quase a metade dos brasileiros, por ideologia, fisiologia ou necessidade, idolatrava o SALVADOR DA PÁTRIA. Ele era uma divindade, com poder sobre o bem e o mal.
Para a outra metade, ele só representa uma tragédia de um país onde os poderosos somente se interessam em permanecer no poder, mantendo o povo na dependência das BOLSAS ESMOLAS, e na ignorância.
Gabriel García Márquez contou essa história em 1975, no “Outono do Patriarca”. Parece que foi escrito para o Brasil de 2024.
HISTÓRIA REPETIDA
O guru das esquerdas já disse que “A história se repete, a primeira vez como uma tragédia, a segunda como farsa”. Seria interessante saber o que ele diria quando a história se repetisse pela terceira vez. Terror seria uma aposta.
FOLHAS CAÍDAS LÁ FORA
O PR passou de “Este é o Cara!”, segundo Obama, para um quase paria por se aliar a ditaduras como Venezuela, Rússia, ou grupos terroristas como o Hamas. A tentativa de recuperar a imagem com o Macron, outro precisando polir a sua, rendeu muitas fotos, mas nenhum resultado concreto. O tratado com a União Europeia continua vetado pela França, e não veio dinheiro nenhum para proteger a Amazônia.
Um dos últimos pregos no caixão pode ser a vinda de Putin para o encontro do G20, aqui no Brasil. Será que alguém não tem coragem de lembrar ele de um velho ditado popular: “Diga-me com quem andas, direi quem és?
FOLHAS CAÍDAS AQUI
Obviamente que um político tem que jogar para a plateia. Isto justifica as agressões aos empresários que não trabalham, ao Agro nazista, ao presidente do Banco Central que não pensa no país. Mas isto tem limite. Pior do que a queda na popularidade, quando ordens absurdas não são cumpridas, ministros fritados em público, ameaças não são levadas a sério, ministros disputando poder debaixo das barbas dele.
A última trapalhada foram os dividendos da Petrobras. É uma rara combinação atropelamento da governança, desrespeito dos sócios minoritários, humilhação e fritura do CEO. Como falta para o populismo, o dividendo será pago, mas o estrago foi feito.
E AGORA LUIZ?
A pouca afinidade do PR com o trabalho, começou quando ele perdeu o dedo mínimo. Administrar o Brasil requer muito mais do que pregações midiáticas, muitas de mal gosto. Reunir 37 ministros para dizer que não estão divulgando as ações do governo, é inócuo. Ninguém administra um país com 37 ministros. Um “reset” seria uma solução, mas cachorro velho dificilmente aprende truque novo.
E OS BRASILEIROS?
“Há um fim para toda tortura, e o tempo de eternidade há também de terminar” segundo Gabriel García Márquez. Quanto demora, na sua opinião?
Fonte: “El Otono del Patriarca”, Escotilha – “Em Tempos Autoritários “O Outono do Patriarca”, Luciano Simão.