Solidariedade à resistência curda 3.0

  • Home
  • Solidariedade à resistência curda 3.0

Solidariedade à resistência curda 3.0 solidariedade à luta do povo curdo por autonomia divulgação da luta do povo curdo
(4)

Viva ROJAVALegerin Ciya presente!!
17/03/2023

Viva ROJAVA
Legerin Ciya presente!!

É AMANHÃ às 17:30 hrs (encontro virtual)🖤  Venha conhecer esse projeto lindo que a CAFI está integrando.Com muita alegri...
16/03/2023

É AMANHÃ às 17:30 hrs (encontro virtual)🖤 Venha conhecer esse projeto lindo que a CAFI está integrando.

Com muita alegria, convidamos a todes para a apresentação do 1º ciclo da Escuelita Abya Yala – Curdistão. 'Escuelita' por querer ser uma alternativa à “escola” do sistema estatal e também como inspiração para a iniciativa das compas zapatistas. “Tecendo caminhos para a modernidade democrática” porque o conceito de “Modernidade Democrática”, desenvolvido pelo Movimento de Libertação do Curdistão, baseado nos três pilares da democracia radical, da libertação das mulheres e da ecologia, pode constituir uma nova orientação e inspiração.

No dia 17/03/23, apresentaremos essa iniciativa, dia que marca o 5º aniversário da queda como mártir da Şêhid Lêgerîn – Alina Sánchez. Médica argentina (aprendeu o ofício na universidade de medicina em Cuba), nascida em 1986, aderiu à revolução curda e se envolveu incansavelmente na construção de um sistema de saúde alternativo e na construção de pontes entre o Curdistão e a Abya Yala. Seu exemplo de vida revolucionária e prática internacionalista a mantém viva como inspiração para compas de ambos continentes.

Urge fortalecer a oposição criativa e radical contra esses “grandes monstros que se movem fortemente”. Dia após dia, a resistência global cresce e avança na construção de alternativas democráticas: os protestos populares dos últimos anos, o fortalecimento dos movimentos das mulheres no mundo, o movimento juvenil pela justiça climática, a luta contra o racismo, a supremacia branca e as greves na indústria e na agricultura. A humanidade se desperta e um novo mundo pulsa em diversos cantos do mundo.
No entanto, enquanto a “Modernidade Capitalista” é um sistema altamente organizado e global, a alternativa, muitas vezes, permanece um tanto desorganizada, fragmentada e sem uma proposta estratégica e unificadora para uma organização comum. É por isso que acreditamos na importância da criação de uma nova compreensão da política democrática e uma nova consciência político-moral, que constituem as bases de uma sociedade livre, para assim, criarmos e ampliarmos as redes e as conexões entre as forças democráticas.

RESISTÊNCIA CURDA: GUERRA, TERREMOTOS E AUTONOMIApor Outras Palavras A sequência de terremotos que devastaram extensas á...
15/03/2023

RESISTÊNCIA CURDA: GUERRA, TERREMOTOS E AUTONOMIA
por Outras Palavras

A sequência de terremotos que devastaram extensas áreas do sul da Turquia e do norte da Síria pôs novamente em tela a triste situação dos curdos, o maior povo sem estado do mundo.

De fato, muitíssimos dos mais de 47 mil mortos pelos terremotos nos dois países eram da etnia curda, que constituem a maioria em muitas cidades e vilarejos da região. Assim como são curdos parte significativa dos desabrigados, que não estariam recebendo amparo suficiente dos governos turco e sírio, pelo contrário, no caso da Síria há denúncias de boicote a eles.

Para este povo valente e empobrecido, que na Turquia é praticamente impedido de cultivar sua cultura e língua – que não é a turca nem a árabe, mas sim um idioma indo-europeu bastante parecido com o farsi, língua dos iranianos – os terremotos foram mais uma prova de que por pior que a situação esteja ela sempre pode piorar.

O sofrimento do povo curdo aumentou muito nas últimas décadas, como consequência da Revolução Iraniana de 1979 – sunitas, os curdos foram ferozmente reprimidos pelo regime dos aiatolás xiitas -, das guerras dos Estados Unidos e aliados europeus contra o dirigente iraquiano Saddam Hussein, que chegou a usar gás venenoso em áreas curdas rebeldes, e agora da guerra civil na Síria.

O território curdo também foi transformado em campo de batalha por grupos islâmicos fundamentalistas, empenhados em dominar suas áreas.

Não que os curdos vivam passivamente sob o fogo cruzado. Eles reivindicam sua autodeterminação desde praticamente o começo do século 20, reivindicação histórica que os levou nos últimos anos a ser alvo de intensos ataques militares para reprimir suas aspirações territoriais.

O que do ponto de vista dos países dominantes chega a até fazer sentido. Nenhum país da região quer a independência curda devido à posição geográfica da nação e o tamanho significativo de sua população.

O povo curdo está dividido entre a Turquia, a Síria, o Iraque, o Irã e, em menor escala, a Armênia, habitando faz séculos as áreas montanhosas que servem hoje de fronteiras entre estes países.

OUTRASPALAVRAS
Resistência curda: guerra, terremotos e autonomia
Povo foi o mais afetado nos recentes sismos na Turquia e Síria, e é segregado no resgate e apoio aos refugiados. Condição de minoria dispersa em vários países contrasta com história milenar. Crise acentua seu desejo de independência e unidade

OUTRASPALAVRAS
MOVIMENTOS E REBELDIAS
por Alberto Mawakdiye
Publicado 14/03/2023 às 19:54 - Atualizado 14/03/2023 às 20:07

A sequência de terremotos que devastaram extensas áreas do sul da Turquia e do norte da Síria pôs novamente em tela a triste situação dos curdos, o maior povo sem estado do mundo.

De fato, muitíssimos dos mais de 47 mil mortos pelos terremotos nos dois países eram da etnia curda, que constituem a maioria em muitas cidades e vilarejos da região. Assim como são curdos parte significativa dos desabrigados, que não estariam recebendo amparo suficiente dos governos turco e sírio, pelo contrário, no caso da Síria há denúncias de boicote a eles.

Para este povo valente e empobrecido, que na Turquia é praticamente impedido de cultivar sua cultura e língua – que não é a turca nem a árabe, mas sim um idioma indo-europeu bastante parecido com o farsi, língua dos iranianos – os terremotos foram mais uma prova de que por pior que a situação esteja ela sempre pode piorar.

O sofrimento do povo curdo aumentou muito nas últimas décadas, como consequência da Revolução Iraniana de 1979 – sunitas, os curdos foram ferozmente reprimidos pelo regime dos aiatolás xiitas -, das guerras dos Estados Unidos e aliados europeus contra o dirigente iraquiano Saddam Hussein, que chegou a usar gás venenoso em áreas curdas rebeldes, e agora da guerra civil na Síria.

O território curdo também foi transformado em campo de batalha por grupos islâmicos fundamentalistas, empenhados em dominar suas áreas.

Não que os curdos vivam passivamente sob o fogo cruzado. Eles reivindicam sua autodeterminação desde praticamente o começo do século 20, reivindicação histórica que os levou nos últimos anos a ser alvo de intensos ataques militares para reprimir suas aspirações territoriais.

O que do ponto de vista dos países dominantes chega a até fazer sentido. Nenhum país da região quer a independência curda devido à posição geográfica da nação e o tamanho significativo de sua população.

O povo curdo está dividido entre a Turquia, a Síria, o Iraque, o Irã e, em menor escala, a Armênia, habitando faz séculos as áreas montanhosas que servem hoje de fronteiras entre estes países.

O número de sua população é incerto, sendo estimada em torno de 30 milhões de indivíduos distribuídos por Turquia (12 a 15 milhões de pessoas ou 20% da população do país), Irã (6 milhões), Iraque (5 milhões) e Síria (2 milhões), além dos dispersos nos países vizinhos (Armênia, Azerbaijão, Geórgia e Líbano) e dos refugiados em países europeus, como a Alemanha.

Caso todas as regiões curdas fossem reunidas em um único estado independente, o Curdistão já nasceria como um dos maiores da Ásia Ocidental, com direito inclusive a grandes jazidas de petróleo, concentradas principalmente no norte do Iraque.

Hoje, a subsistência dos curdos – povo ainda com forte presença dos clãs – é baseada no pastoreio e na confecção de tapetes artesanais e, nas grandes cidades, como Istambul ou Ancara, nos trabalhos duros e mais mal remunerados.

Na Turquia, onde vive a maior parte dos curdos, e onde por isso eles também são mais visíveis para o mundo, a segregação se expressa em termos territoriais, econômicos, culturais e políticos, com perseguições tanto a partidos parlamentares como o Partido dos Povos do Curdistão (HDP) como a partidos armados, como o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

A segregação, no entanto, está presente em todos os estados onde os curdos vivem. Em todos eles sequer sua identidade étnica é respeitada. Se os turcos classificam os curdos como “turcos da montanha”, eles são definidos pelos árabes como “árabes da montanha”. Já os iranianos consideram os curdos como uma etnia persa.

Lambança europeia
A tentativa de supressão da identidade curda é ainda mais revoltante, para este povo, devido ao simples fato de sua história remontar ao século 7 a.C., na antiga Mesopotâmia, com suas origens derivando de povos irânicos da Antiguidade, e de que os curdos formaram alguns principados importantes principalmente no século 10, quando se converteram ao islamismo.

É neste período que surge Saladino (c. 1138–1193), a maior personalidade curda da História. Ele foi um chefe militar muçulmano que se tornou sultão do Egito e da Síria e liderou a oposição islâmica aos cruzados europeus no Levante. No auge de seu poder, seu domínio se estendia pelo Egito, Palestina, Síria, Iraque, Iêmen e pelo Hejaz, na hoje Arábia Saudita.

Saladino foi responsável por reconquistar Jerusalém dos cruzados, e tornou-se uma figura emblemática na cultura curda, árabe, persa, turca e islâmica em geral. Ele tornou-se célebre até entre os cristãos, por sua conduta cavalheiresca, tornando-se um exemplo da ética da cavalaria medieval.

O respeito que os cristãos tinham para com Saladino foi bastante bem retratado pelo cineasta inglês Ridley Scott em Cruzada, filme de 2005.

Alguns dos principados curdos mantiveram certa autonomia até o século 17, quando todo o Curdistão acabou conquistado e dividido entre o Império Turco-Otomano e o Império Persa. A região permaneceria como parte destes dois impérios multiétnicos até o final da Primeira Guerra Mundial (1914-18), quando por muito pouco o Curdistão não se tornou um estado independente.

De fato, o Tratado de Sèvres de 1920, firmado entre o Império Otomano e os vencedores da guerra – principalmente Grã-Bretanha e França – previa o fatiamento das terras deste império no Oriente Médio, com a criação de vários “países” de língua árabe e um estado curdo no território compreendido entre o leste da Anatólia (Turquia) e a região de Mossul (atual Iraque).

O arranjo foi por água abaixo com a retomada da guerra pelos inconformados nacionalistas turcos, liderados por Mustafa Kemal, o Ataturk, que derrubaram o sultão e forçaram os anglo-franceses, sem condições de mergulharem em outra guerra, a discutir um novo tratado.

Foi este o Tratado de Lausanne, de 1923, que, para adoçar os nacionalistas turcos, cancelou a independência curda e dividiu seu território entre a Turquia, Irã, Iraque (criado como um protetorado britânico) e Síria (outro país inventado na região, no caso como protetorado da França). Acabava aí o sonho da independência curda.

A esperança dos curdos está hoje renovada, paradoxalmente, pela crise do nacionalismo que se observa nos países árabes, e que parece de uma profundidade abissal principalmente na Ásia Ocidental.

Ali, não só o Iraque e a Síria, mas quase todos os outros países – Líbano, Jordânia e incluindo a Palestina (hoje praticamente toda ocupada pelo Estado de Israel), além de algumas monarquias do Golfo Pérsico –, também foram criados artificialmente pelas potências vencedoras no pós-Primeira Guerra.

Após a independência, forjada quase simultaneamente duas décadas depois por grupos nacionalistas, esses países veem agora, um tanto perplexos, o fundamentalismo islâmico tentando solapar estas antes sagradas bases nacionais – também meio que “inventadas” pelos partidos nacionalistas -, propondo uma espécie de califado pan-árabe (ou mesmo pan-islâmico) reconstruído e ancorado em alegadas tradições muçulmanas.

Este fundamentalismo islâmico – secundado por outros grupos “federalistas” não tão radicais, mas bem menos importantes – estão obtendo mais sucesso em suas pretensões do que a imprensa ocidental admite.

Estados tidos como “sólidos” até algum tempo atrás já não se mostram muito viáveis, como o Líbano, Síria e Iraque, por exemplo, já quase derretidos por agressões externas e guerras civis.

A nada impossível implosão desses estados está concedendo mais espaço para os curdos que lá vivem reivindicar sua independência de modo mais enfático, o que eles vêm fazendo até mesmo com fuzis e morteiros, embora a luta avance menos do que poderia também por causa de suas muitas divisões políticas internas e grupais.

Mas as dificuldades dos curdos para criar um estado independente, mesmo que apenas nas terras hoje árabes, são imensas. Ela também só acontecerá depois de arrancada, por algum meio que fosse, a concordância da Turquia e do Irã, algo hoje inimaginável. E da expulsão definitiva dos fundamentalistas do território, só possível pela força das armas.

E, ainda, se americanos, europeus, russos e chineses também concordarem em dar o “nihil obstat” político – o que hoje parece improvável.

fonte:
https://outraspalavras.net/movimentoserebeldias/resistenciacurda-guerra-terremotos-e-autonomia/

Acaba de sair a nova edição da Revista Legerin, em português.
12/03/2023

Acaba de sair a nova edição da Revista Legerin, em português.

Plataforma de difusión ideológica para la construcción del Confederalismo Democrático Mundial de la Juventud.

Março no aniversário do Dia Internacional de Luta das Mulheres  /    ROJAVA –
09/03/2023

Março no aniversário do Dia Internacional de Luta das Mulheres
/ ROJAVA –

25/12/2022

O IRÃ PEDE SOCORRO!

(E você pode ajudar com apenas alguns cliques. Segue o fio)

‐-‐----------------‐--------------------------

No dia 16/09/2022, Mahsa Amini morreu sob custódia da polícia da moralidade do Irã. Ela havia sido presa 3 dias antes por não usar o véu "direito" e sua família e a mídia local relataram que ela foi severamente espancada após ser detida.

-------------------

A morte de Mahsa, uma jovem da etnia curda, que é uma minoria étnica perseguida no Irã, gerou comoção e revolta por todo o território e vários protestos se seguiram, com o povo indo às ruas sob o lema "Mulher, Vida, Liberdade".

-------------------------------

Quem hoje olha pro Irã e vê as severas restrições quanto às vestimentas das mulheres talvez não imagine que nem sempre foi assim. A foto a seguir mostra mulheres iranianas numa praia em 197 . Foi só a partir de 1979, quando um golpe de Estado dado pelo aiatolá Khomeini tomou o poder que a vestimenta das mulheres virou caso de polícia.

-------------------------

Homens e mulheres iranianos passaram a viver sob um verdadeiro regime de terror, que perdura até hoje. A morte de Mahsa foi o estopim para uma revolta antiga, de um povo que tem sido subjugado por uma ditadura cruel e sanguinária.

--------------------------------

Ao governo iraniano não interessa o bem-estar de seu povo e protestos pacíficos estão sendo violentamente reprimidos. Nesse exato momento as prisões iranianas estão lotadas de militantes, artistas, médicos, professores e até estudantes do secundário. Os relatos que chegam são de confissões arrancadas com torturas bárbaras. Os que não morrem em tortura estão sendo condenados à morte por "fazer guerra contra Deus". Alguns já foram executados e muitos outros estão na lista, que vai crescendo tão rápido que se faz difícil mantê-la atualizada.

---------

E como você pode ajudar? Nesse dia 24 pessoas do mundo todo vão se unir em ações de solidariedade internacional. Nós, do Comitê de Solidariedade à Resistência Popular Curda (CSRPC) convocamos todas e todos a um twittaço em apoio à luta iraniana.

---------------

Para participar é muito simples. Vá até as páginas listadas na última imagem e copie e cole os nomes dos condenados e presos para pressionar p governo iraniano a libertá-los e mostrar que o mundo está vendo. Use as hashtags:





24/08/2022

Address


Alerts

Be the first to know and let us send you an email when Solidariedade à resistência curda 3.0 posts news and promotions. Your email address will not be used for any other purpose, and you can unsubscribe at any time.

Shortcuts

  • Address
  • Alerts
  • Claim ownership or report listing
  • Want your business to be the top-listed Media Company?

Share