28/04/2023
Meu nome é Flávia. Sou jornalista. Fui assediada. O impacto dessa violência foi imenso. E a todas as mulheres para quem eu contava, recebia outra história que elas haviam vivido ou alguém que elas conheciam. Nenhuma denunciou. Por medo. Por pressão. Por nada esperar da justiça.
Então, decidi criar um espaço, onde todas as vítimas podem relatar suas histórias (de forma anônima ou não). Falar sobre o que passamos é reviver, é reabrir feridas? Sim. Dói? Sim! Mas falar é, também, parte do processo de cura, é se abrir para o acolhimento. E é, sobretudo, um grito pro mundo: não vamos mais nos calar diante de nenhum tipo de violência.
Para compartilhar tua história com a gente, pode mandar o texto para o e-mail [email protected]
Assédio não é cantada 19 de abril de 2023 19 de abril de 2023 Desde que decidi ser jornalista, há 25 anos, tenho vivenciado coisas maravilhosas no ofício. Apesar de ter desejado ser correspondente de guerra ou jornalista investigativa, não segui por esse caminho. As primeiras oportunidades...