18/11/2023
CHINA ANTIGA
A China Antiga é uma das civilizações mais antigas e influentes do mundo, com uma história que remonta a mais de quatro mil anos. A China Antiga foi governada por diversas dinastias, que se sucederam no poder através de guerras, alianças, conquistas e rebeliões. Cada dinastia deixou um legado cultural, político, econômico e religioso para as gerações posteriores. A seguir, farei um breve resumo sobre a origem, as conquistas e o legado da China Antiga.
A origem da China Antiga está ligada à formação dos primeiros estados na região do Vale do Rio Amarelo, por volta do segundo milênio a.C. A primeira dinastia registrada historicamente foi a Xia, que governou entre 2200 a.C. e 1750 a.C. A dinastia Xia foi responsável pelo desenvolvimento da agricultura, do comércio e da medicina, além de instituir o casamento e a seda como produtos de prestígio. A dinastia Xia foi sucedida pela dinastia Shang, que governou entre 1750 a.C. e 1040 a.C. A dinastia Shang foi a primeira a desenvolver um sistema de escrita, gravado em ossos de animais e peças de bronze. A sociedade Shang era dividida entre nobres, habitantes das cidades-palácios e camponeses, e tinha uma religião politeísta e ancestral. A dinastia Shang foi derrotada pela dinastia Zhou, que governou entre 1100 a.C. e 256 a.C. A dinastia Zhou é considerada a fundadora da civilização chinesa, pois expandiu o território, introduziu o ferro na metalurgia, criou o sistema feudal e o conceito de Mandato do Céu, que legitimava o poder do imperador.
A dinastia Zhou também foi o berço de importantes pensadores, como Confúcio, Laozi e Sun Tzu.
As conquistas da China Antiga estão relacionadas à unificação do território, à expansão das fronteiras, à defesa das invasões e à difusão da cultura chinesa. Após o período de fragmentação política conhecido como Primaveras e Outonos e Reinos Combatentes, a China foi unificada pela dinastia Qin, que governou entre 221 a.C. e 206 a.C. A dinastia Qin foi a primeira a usar o título de imperador, e implementou uma série de reformas administrativas, militares, jurídicas e culturais, baseadas na doutrina do legalismo.
A dinastia Qin também iniciou a construção da Grande Muralha da China, uma das maiores obras de engenharia da história, que tinha o objetivo de proteger a China das invasões dos povos nômades do norte. A dinastia Qin foi substituída pela dinastia Han, que governou entre 206 a.C. e 220 d.C. A dinastia Han foi a responsável pela consolidação do império chinês, que atingiu o seu auge territorial, econômico e cultural. A dinastia Han adotou o confucionismo como ideologia oficial, e promoveu o desenvolvimento da ciência, da arte, da literatura e da tecnologia. A dinastia Han também estabeleceu relações comerciais com outros povos, através da Rota da Seda, uma rede de rotas que ligava a China ao Oriente Médio e à Europa. Após a queda da dinastia Han, a China passou por vários períodos de divisão e reunificação, sendo governada por diversas dinastias, como a Sui, a Tang, a Song, a Yuan, a Ming e a Qing. Cada uma dessas dinastias contribuiu para o enriquecimento da cultura e da sociedade chinesas, e para a resistência às invasões estrangeiras, como as dos árabes, dos mongóis e dos europeus.
O legado da China Antiga é imenso e diverso, abrangendo vários aspectos da vida humana. A China Antiga foi a origem de muitas invenções que mudaram o mundo, como o papel, a imprensa, a bússola, a pólvora, o macarrão, o sorvete, o guarda-chuva, o fósforo, o papel-moeda, a porcelana, o sismógrafo, o relógio mecânico, a acupuntura, entre outras. A China Antiga também foi a fonte de muitas obras de arte, de literatura, de filosofia, de religião e de sabedoria, que influenciaram e inspiraram outras culturas. A China Antiga foi a criadora de sistemas políticos, sociais, econômicos e jurídicos que moldaram a história e a identidade da nação chinesa. A China Antiga foi, enfim, uma civilização única e extraordinária, que deixou um legado inestimável para a humanidade.