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O Festival de Parintins é um dos eventos culturais mais importantes do país. A festa é reconhecida como Patrimônio Cultu...
26/06/2024

O Festival de Parintins é um dos eventos culturais mais importantes do país. A festa é reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Neste ano, a celebração acontece nos dias 28, 29 e 30 de junho, diretamente da Ilha Tupinambarana, Parintins, (a 369 quilômetros de Manaus).
O evento é uma disputa entre os bois-bumbás Caprichoso e Garantido, que contam lendas e histórias dos povos originários. O espetáculo envolve 21 itens, que são divididos em blocos, de acordo com suas características. O Bloco A compreende quesitos comuns e musicais; o Bloco B, itens relativos à cenografia e coreografia; e o Bloco C reúne a parte artística do evento.
O Bloco A é o bloco comum/musical. Nele, além dos itens avaliados, principalmente, pelos aspectos musicais, também estão o apresentador, a galera e a organização do conjunto folclórico. São critérios de avaliação: Disposição em que se encontram suas diversidades (tribos, itens individuais, etc.), harmonia, velocidade de apresentação, liberdade de movimentos na arena e tempo compatível.
O Bloco B é o bloco cênico-coreográfico. Nele são avaliados os itens teatrais e de dança do Festival de Parintins. Aqui f**a a maioria dos itens individuais como Pajé, Sinhazinha e Cunhã-Poranga.
No Bloco C estão todas as recriações artísticas feitas durante a apresentação dos bois, como ritual e povos indígenas, além das alegorias, grandes destaques do Festival de Parintins.
Para garantir a imparcialidade na competição, as apresentações são rigorosamente avaliadas desde a harmonia musical até a performance dos personagens principais. Conheça abaixo todos os itens que integram o festival:

Item 1 – Apresentador: Anfitrião, Mestre de Cerimônia, Porta voz do espetáculo que leva ao conhecimento do espectador a apresentação dos itens disputantes.
Critérios de avaliação: Bloco A. Individual. Domínio do espetáculo e de público, fluência verbal, dicção, interação com a galera, atenção ao desenvolvimento do espetáculo.

Item 2 – Levantador de Toadas: Intérprete da trilha sonora do espetáculo.
Critérios de avaliação: Bloco A. Individual. Interpretação, afinação, dicção, timbre e técnica de canto, variedade de decisões interpretativas.

Item 3 – Marujada e Batucada: Conjunto que faz o acompanhamento percussivo das toadas, sendo base para o espetáculo. A Marujada compõe o Caprichoso e a Batucada compõe o Garantido.
Critérios de avaliação: Bloco A. Coletivo. Ritmo, cadência, equilíbrio na conjugação dos sons emitidos pelos instrumentos, variação rítmica, afinação.

Item 4 – Ritual Indígena: Representação artística de uma celebração ou rito indígena, fundamentado em consonância ao espetáculo do boi-bumbá.
Critérios de avaliação: Bloco C. Estrutura artística. Reconstrução visual, cênica e performática da celebração ou rito proposto. Indumentária, adereços e alegoria na organização visual como um todo, representação visual e cênica da toada cantada na apresentação do ritual.

Item 5 – Porta-estandarte: Brincante que conduz o estandarte símbolo do bumbá.
Critérios de avaliação: Bloco B. Individual. Dança e performance, indumentária, interação entre o Item e o estandarte, habilidade e consciência dos movimentos durante apresentação, domínio corporal, percepção e domínio do espaço cênico.

Item 6 – Amo do Boi: Representa o dono da fazenda que entoa versos dentro dos fundamentos do espetáculo.
Critérios de avaliação: Bloco A. Individual. Timbre, afinação, fluência na dicção, capacidade de improvisar melodias, versos e qualidade poética.

Item 7 – Sinhazinha da Fazenda: Representa a filha do dono da fazenda no Auto tradicional do Boi-Bumbá de Parintins.
Critérios de avaliação: Bloco B. Individual. Dança, performance e evolução, indumentária, graça e leveza, interação entre o Item e o boi-bumbá, sincronia dos movimentos coesos à apresentação, domínio do espaço cênico.

Item 8 – Rainha do Folclore: Representa a diversidade das manifestações da cultura popular brasileira.
Critérios de avaliação: Bloco B. Individual. Dança, performance e indumentária, composição da personagem, habilidade e consciência dos movimentos durante apresentação, domínio corporal, percepção e domínio do espaço cênico.

Item 9 – Cunhã-Poranga: Mulher bonita em Nheengatu, que representa os povos indígenas.
Critérios de avaliação: Bloco B. Individual. Dança, performance e indumentária, habilidade e consciência dos movimentos durante apresentação, domínio e expressão corporal, percepção e domínio do espaço cênico.

Item 10 – Boi-bumbá (evolução): Boi escultórico articulado que é o símbolo maior da manifestação popular de Parintins, manipulado pelos denominados tripas do boi.
Critérios de avaliação: Bloco B. Individual. Evolução da performance de acordo com a toada, domínio do boi e do espaço cênico, variação no repertório de movimentos.

Item 11 – Toada (Letra e Música): gênero musical popular do Boi de Parintins, suporte lítero-musical do festival.
Critérios de avaliação: Bloco A. Abstrato. Melodia, Letra, harmonia, arranjo e interpretação.

Item 12 – Pajé: Personagem arquétipo do curandeiro, xamã, sacerdote indígena considerando a referência sagrada, mística e mitológica dos povos indígenas.
Critérios de avaliação: Bloco B. Individual. Composição e interpretação cênica, habilidade e consciência corporal, variação do repertório de movimentos e domínio do espaço cênico, composição da personagem, performance cênico/dramática, performance corpo/coreográf**a, adequação da personagem à temática e caracterização.

Item 13 – Povos Indígenas: Brincantes que representam os grupos étnicos que compõem os povos indígenas da Amazônia e/ou do território brasileiro.
Critérios de avaliação: Bloco C. Coletivo. Indumentária, encenação, representação visual dos povos apresentados, sincronia dos movimentos da encenação e o ritmo coerente na organização visual como um todo, evolução da performance de acordo com as toadas, domínio do espaço cênico.

Item 14 – Tuxauas: Brincantes que representam os chefes dos povos indígenas, por meio de indumentárias que simbolizam o cocar alegórico.
Critérios de avaliação: Bloco C. Coletivo. Cocar alegórico e indumentária adequados a temática proposta, equilíbrio, acabamento e harmonia na composição visual, domínio do espaço cênico, evolução em sincronia durante a apresentação.

Item 15 – Figura Típica Regional: Estrutura artística alegórica e cênica que representa a identidade regional do amazônida em sua diversidade.
Critérios de avaliação: Bloco C. Artístico. Recriação da diversidade étnica e cultural amazônicas, organização dos elementos visuais, figurinos, adereços e alegoria, representação visual e cênica da toada cantada na apresentação da figura típica.

Item 16 – Alegorias: Estruturas artísticas que funcionam como suporte cenográfico para as apresentações.
Critérios de avaliação: Bloco C. Artístico. Adequação dos elementos visuais da alegoria à temática proposta com a funcionalidade de signif**ação dos símbolos e formas, dentro do contexto do espetáculo boi-bumbá. Coerência na utilização de elementos plásticos-visuais em que o resultado tenha harmonia e equilíbrios das formas, cores, texturas, acabamento e movimentos alegóricos.

Item 17 – Lenda Amazônica: Estrutura artística alegórica e cênica. Narrativa que ilustra a cultura dos povos da Amazônia dentro do contexto do espetáculo.
Critérios de avaliação: Bloco C. Artístico. Recriação visual, cênica e performática das cosmologias que orientam o cotidiano, festividades, condutas e crenças, organização dos elementos visuais, como indumentária, adereços e alegoria, representação visual e cênica da toada cantada na apresentação da lenda amazônica, plástica e acabamento.

Item 18 – Vaqueirada: Brincantes que representam a figura dos vaqueiros no contexto histórico, os guardiões do boi-bumbá.
Critérios de avaliação: Bloco C. Coletivo. Adequação dos elementos visuais, como indumentária, cavalinho e lança à temática, equilíbrio e harmonia dos acabamentos utilizados na composição visual, sincronia e ritmo na movimentação da Vaqueirada, domínio do espaço cênico durante a apresentação dos personagens que compõem o item.

Item 19 – Galera: Torcedores dispostos nas arquibancadas laterais gratuitas, que formam coreografias uníssonas e organizadas no contexto do espetáculo.
Critérios de avaliação: Bloco A. Coletivo. Animação, sincronia, participação interativa com os quadros apresentados, composição visual, coreografias e criatividade.

Item 20 – Coreografia: Movimentos coreografados dos grupos de dança apresentados durante o espetáculo.
Critérios de avaliação: Bloco B. Coletivo. Coerência entre indivíduos e coletivos com o roteiro, disposição espacial na arena, evolução das performances de acordo com as toadas, sincronia e manutenção do ritmo durante as performances, domínio corporal e espaço cênico.

Item 21 – Organização do Conjunto Folclórico: Fluidez e organização da apresentação dentro do contexto do espetáculo.
Critérios de avaliação: Bloco A. Coletivo. Conjunto visual das cenas apresentadas nos quadros do espetáculo, disposição em que encontram suas diversidades.

Vazante do Negro26 de junho de 2024 – 26m83Maior vazante desde 190026 de outubro de 2023 – 12m70
26/06/2024

Vazante do Negro
26 de junho de 2024 – 26m83

Maior vazante desde 1900
26 de outubro de 2023 – 12m70

'Gild', de Raven Kennedy, já se encontra a disposição dos leitores no Espaço Cultural Millennium.O Espaço Cultural Mille...
25/06/2024

'Gild', de Raven Kennedy, já se encontra a disposição dos leitores no Espaço Cultural Millennium.

O Espaço Cultural Millennium, aberto diariamente das 9h às 21h, é dedicado somente a escritores e escritoras amazonenses e amazônidas. É o projeto Canoa da Cultura, em conjunto com o Millennium Shopping, abrindo espaços para a literatura amazônica.
No Espaço, aproveite para conhecer as obras dos grandes mestres da pintura cabocla.

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) realizou, entre os dias 17 e 24 deste mês, o Curso de Brigada de Incênd...
25/06/2024

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) realizou, entre os dias 17 e 24 deste mês, o Curso de Brigada de Incêndio Florestal para 153 brigadistas, que darão suporte no combate aos incêndios em 12 municípios, que integram o sul do Amazonas e a região metropolitana de Manaus.
De acordo com o comandante-geral do CBMAM, coronel Alexandre Freitas, o curso de formação de brigadista faz parte do plano estratégico para enfrentamento aos incêndios, que devem ter aumento na demanda em virtude da severa estiagem prevista para este ano.
“A capacitação dos brigadistas está dentro do planejamento anual que montamos no Corpo de Bombeiros para ampliar o reforço operacional de combate aos incêndios. Esses 153 brigadistas darão suporte direto aos nossos bombeiros nos municípios em que temos maior demanda de ocorrências desse tipo. Estamos investindo em diversas frentes e essa é uma delas”, enfatizou o coronel Alexandre Freitas.
A formação dos brigadistas teve aulas teóricas e práticas de combate aos incêndios em vegetação, sendo realizada nos municípios de Humaitá, Apuí, Lábrea, Boca do Acre, Manicoré, Novo Aripuanã, Maués, Canutama, Tapauá, Careiro, Manaquiri e Autazes. O curso, coordenado pelo Corpo de Bombeiros, tem apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e das prefeituras locais.

Combate aos incêndios
Neste ano, o Corpo de Bombeiros lançou as Operações Aceiro 2024 e Céu Limpo de forma antecipada, levando em consideração a severa estiagem prevista para esse ano que, provavelmente, impactará no aumento expressivo das ocorrências de incêndio.
A corporação também tem investido na renovação da frota de viaturas, aquisição de novos equipamentos operacionais e reforço do efetivo com preparo técnico de brigadistas e, ainda, dos mais de 250 alunos soldados e oficiais aprovados em concurso, que já darão suporte nas ações do CBMAM durante o verão amazônico deste ano.

Operação Aceiro
Coordenada pelo Corpo de Bombeiros, a Operação Aceiro 2024 está intensif**ando, desde o dia 3 deste mês, as ações de combate aos incêndios no sul do Amazonas e na região metropolitana de Manaus. Ao todo, mais de 300 agentes, entre bombeiros, brigadistas e homens da Força Nacional integram a missão.

Operação Céu Limpo
Na capital, a Operação Céu Limpo atua por meio do plano de contingência, que intensif**a o efetivo operacional para combater os incêndios. Nela, as equipes de bombeiros trabalham por demanda de ocorrência de incêndio e, também, no monitoramento estratégico dos focos, por meio dos painéis tecnológicos da Sala de Situação do CBMAM.

Parintins é uma ilha com encantos culturais, além de atrativos turísticos repletos de muita história. Pensando em uma ex...
25/06/2024

Parintins é uma ilha com encantos culturais, além de atrativos turísticos repletos de muita história. Pensando em uma experiência completa ao turista, A Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur), preparou um roteiro com dicas de atrativos turísticos imperdíveis.

City tour no triciclo
A primeira dica é o famoso City Tour, a bordo do triciclo. Sustentável, charmoso e patrimônio cultural e imaterial do Amazonas, o triciclo é um dos principais meios de transporte da Ilha da Magia. Uma estrutura de metal, coberta por uma lona que se move pelo guidão de bicicleta, surgiu na década de 80 e, atualmente, é símbolo do município, sendo peça fundamental para fortalecer o turismo local, principalmente durante as apresentações dos bumbás Caprichoso e Garantido.
Com um city tour, o turista pode conhecer a cidade seguindo o roteiro especial montado pelos tricicleiros, que passa pelos principais atrativos da ilha, com conforto e segurança.
O roteiro inclui o Cais do Porto, onde f**a localizado o letreiro da cidade, as Igrejas Sagrado Coração e Catedral e o Mercado Municipal.
Em Parintins, os tricicleiros fazem parte de duas associações da classe: a Associação de Tricicleiros de Parintins (ATPIN) e Associação dos Tricicleiros Turísticos de Parintins (ATTP).

Passeio rural
Além dos encantos culturais, Parintins possui exuberantes belezas naturais, sendo uma delas a Comunidade do Maranhão, localizada na zona rural da cidade. Banhada pelo rio Uaicurapá, a comunidade é ideal para se refrescar no calor do verão de Parintins.
Com 800 moradores, a localidade tem uma bela vista para o rio, oferecendo tranquilidade e uma vista para renovar as energias durante a correria do festival. O visitante pode ainda aproveitar para conhecer o restaurante da Peta, que oferece saborosos pratos regionais.
Na comunidade, os turistas também podem visitar a Associação de Produtores do Maranhão (Aspromar), onde é possível comprar presentes regionais que remetem às belezas da Amazônia.
O acesso à Comunidade do Maranhão é feito somente por via fluvial em lanchas rápidas, que saem da Marina Menina, em Parintins, com trajeto de aproximadamente 30 minutos. Para alugar uma lancha ou combinar o passeio, o visitante deve entrar em contato com o número (92) 99505-7634 e marcar o horário da saída e retorno.

Culinária parintinense
A culinária regional amazonense também é imperdível. Quem visita a ilha pela primeira vez, não pode deixar de experimentar o tacacá, a caldeirada de bodó, peixe do rio doce, e as iguarias regionais como a tapioca, que também entram no clima do festival e podem ser apreciadas nas cores azul e vermelha.
O famoso Maya’s Tacacá é referência na cidade. A história da banca é tradição de família há mais de 30 anos. “Minha mãe deu continuidade ao trabalho da minha avó. Cresci com a minha mãe trabalhando aqui. Na época do festival a gente trabalha com mais de 80 litros de tucupi, por tarde", conta orgulhosa Lilei Garcia, neta da fundadora da banca, Dina Garcia.

FOTO: Lucas Silva e Janailton Falcão /Amazonastur

Em julho os livros de Sandra Godinho estarão à disposição dos leitores no Espaço Cultural Millennium.O Espaço Cultural M...
24/06/2024

Em julho os livros de Sandra Godinho estarão à disposição dos leitores no Espaço Cultural Millennium.

O Espaço Cultural Millennium, aberto diariamente das 9h às 21h, é dedicado somente a escritores e escritoras amazonenses e amazônidas. É o projeto Canoa da Cultura, em conjunto com o Millennium Shopping, abrindo espaços para a literatura amazônica.
No Espaço, aproveite para conhecer as obras dos grandes mestres da pintura cabocla.

Temperos e ingredientes típicos fazem parte da culinária parintinense, que é uma atração a mais para quem chega à Ilha d...
24/06/2024

Temperos e ingredientes típicos fazem parte da culinária parintinense, que é uma atração a mais para quem chega à Ilha da Magia. O visitante que vier prestigiar o 57º Festival de Parintins, promovido pelo Governo do Amazonas, nos dias 28, 29 e 30 de junho, poderá aproveitar para experimentar pratos tradicionais do município, como a rosquinha de crueira, o tacacá e o sanduíche X-pio.
Em vários pontos da cidade, há restaurantes, lanchonetes e pequenas bancas de comida ao longo das ruas. Pela manhã, as cafeterias regionais atraem uma multidão de turistas e parintinenses. Ao fim da tarde e à noite são ideais para quem quer experimentar um bom tacacá e conhecer o famoso x-pio.
Além disso, derivada da mandioca, que na língua do tupi signif**a manioca, a rosquinha de crueira é uma boa pedida nas cafeterias regionais espalhadas pela cidade.

Crueira
A mandioca, do tupi manioca, é a responsável por uma grande versatilidade na cozinha brasileira. São bolos, salgados, pães, massas e tudo que é possível aproveitar. Em Parintins, a crueira é uma boa pedida nas cafeterias regionais espalhadas pela cidade.
O primeiro passo é descascar a mandioca e colocar para amolecer em um recipiente com água. Depois, ela é triturada, prensada no tipití (utensílio típico de fibras) e peneirada. O que f**a na peneira vai virar farinha, mas o que sobra se transforma na tradicional crueira.
“A gente faz todo o preparo com ela. Eu aprendi com a minha avó, há 10 anos, e agora trabalho nessa área de café da manhã. Ela tem um gosto bem tradicional e derrete na boca, se a pessoa fizer bem feito. O segredo é a água, sal e deixar ferver bem para juntar tudo”, falou a cozinheira Iranei Vieira, de um café da manhã da cidade.

Tacacá
Com sabor forte, que une o famoso caldo de tucupi, um líquido extraído da raiz da mandioca, que é cozinhado por até cinco dias, com folhas de jambu, que garantem a dormência da língua, camarão e goma de mandioca, o tacacá é destaque na culinária amazonense.
Na Ilha Tupinambarana, o visitante vai encontrar diversas barracas que vendem tacacá espalhadas pelas ruas, as quais são sucesso entre turistas que sonham em experimentar os sabores regionais.
“O tacacá dá uma ardência, porque tem o jambu. Tem gente que não conhece e diz que a boca f**a tremendo, mas eu acalmo dizendo que é normal”, br**ca a dona de uma banca de tacacá, Martha Oliva.

X-pio
Feito com pão bola, queijo, presunto, alface, tomate, pepino, repolho, batata palha e no papel principal o ovo, o sanduíche mais procurado da cidade já é sucesso absoluto há anos e parada obrigatória para quem quer comer um lanche diferenciado.
O sanduíche foi criado por Paulo César Luz, na década de 90, com o intuito de vender um lanche barato para a população parintinense. Depois de 30 anos, a tradição continua forte na família, que ainda tem o X-pio como o carro-chefe da casa.
“A história do X-pio é engraçada, porque meu tio conta que tem o ovo e o pintinho já nasce piando, aí veio o nome. Ficou bem famoso, porque eram dois lanches na Avenida Amazonas, no início. Eu, minha irmã e meu cunhado somos a segunda geração e estamos tentando levar para frente”, contou um dos donos da lanchonete, Ítalo Luz.

FOTO: Mauro Neto/Secom

Casal que faz arte juntos, Raniere e Jamilya, utilizando sobras de madeiras de lei, direto do Manaquiri para o mundo. So...
24/06/2024

Casal que faz arte juntos, Raniere e Jamilya, utilizando sobras de madeiras de lei, direto do Manaquiri para o mundo. Solicitações de peças pelo: .artes

Em Parintins, um projeto de incentivo à leitura está completando 22 anos de existência. Desenvolvido na Escola Estadual ...
24/06/2024

Em Parintins, um projeto de incentivo à leitura está completando 22 anos de existência. Desenvolvido na Escola Estadual Gentil Belém, o “Sexta de Leitura: A feira de textos”, aborda a importância da leitura em todos os aspectos da vida, com um aprendizado lúdico e divertido para os estudantes.
Realizado com os alunos do 1º ao 9° ano do Ensino Fundamental, o projeto idealizado no ano de 2002, à época pelo professor Raimundo Magno, da disciplina de Língua Portuguesa, consiste em uma atividade bimestral, em que os estudantes reúnem todas as atividades realizadas naquele período, em uma apresentação cultural interdisciplinar, com dança, música e apresentações teatrais.
A diretora da EE Gentil Belém, Maria do Carmo, explicou que entre todos os projetos desenvolvidos pela escola, o “Sexta de Leitura” é considerado o de maior destaque. Segundo ela, a leitura não é apenas textual, mas também uma leitura de mundo. Ela ressaltou, ainda, que unir as apresentações culturais à leitura permite o desenvolvimento dos alunos também como cidadãos.
“Nós trabalhamos o projeto integral com atividades diversif**adas, em que a leitura se faz presente e o aluno vai entender o quão importante é para ele saber ler e assim escrever sua própria história”, comentou a diretora.

A leitura e o lúdico em comunhão
Todas as atividades do projeto têm como base principal o trabalho de incentivo à leitura e à utilização do processo de ensino e aprendizagem de forma criativa. Dividindo-se entre tópicos, cada turma utiliza um gênero textual, seja conto, receita, entre outros; e, a partir disso, os alunos produzem uma atividade dinâmica a ser apresentada durante a última sexta-feira do bimestre, desde jogos, até apresentações de fantoches.
A professora de Língua Portuguesa, Eliana Campos, explicou que essas atividades, além de permitirem a integração entre as atividades dinâmicas e a leitura, também possibilitam uma aproximação da escola com os pais, visto que os familiares acompanham as apresentações dos alunos.
“As crianças leem com os pais e são acompanhadas pelo professor. Nosso objetivo principal é que eles se consolidem com o ato de ler e que, em casa, os pais também tenham esse entendimento, participando junto com os filhos da atividade”, ressaltou a professora.
A aluna Ana Rafaela, 7 anos, do 1° ano do Ensino Fundamental foi uma que se apresentou durante a última “Sexta de Leitura”. A turma dela apresentou o teatro de fantoches. Para a estudante, que gosta de falar e ler, foi uma atividade muito divertida.
“Eu gosto de falar no teatro de fantoches e falar sobre o fantoche de Emília. Eu estou aprendendo a ler e já aprendi a montar palavras com ‘lh’, ‘nh’ e ‘ch’, todo mundo tem que estudar, ler muito e gostar de teatro de fantoche”, disse a aluna.

FOTO: Euzivaldo Queiroz/Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar

E desde ontem começou a vazante do rio Negro. Que Deus tenha piedade de nósVazante do Negro24 de junho de 2024 – 26m84Ma...
24/06/2024

E desde ontem começou a vazante do rio Negro. Que Deus tenha piedade de nós

Vazante do Negro
24 de junho de 2024 – 26m84

Maior vazante desde 1900
26 de outubro de 2023 – 12m70

O Boi de Rua, festejo tradicional que reúne a torcida azulada em peso,  aconteceu no final da tarde de sábado (22) se es...
24/06/2024

O Boi de Rua, festejo tradicional que reúne a torcida azulada em peso, aconteceu no final da tarde de sábado (22) se estendendo noite adentro. Moradores da rua Sá Peixoto, local de concentração da galera Azul e Braco, marcaram o território com bandeiras e enfeites que remetem à história do Touro Negro, dando continuidade a uma tradição que iniciou nos anos 80.
A celebração antecede a disputa dos bumbás na arena do Bumbódromo, nos dias 28, 29 e 30 de junho do 57º Festival de Parintins, a maior manifestação cultural do país, promovida pelo Governo do Amazonas.
Como um legítimo parintinense do elenco azulado, o tripa do Caprichoso, Alexandre Azevedo, lembra que a br**cadeira de boi de rua é um resgate da infância. “O Boi Caprichoso começou fazendo só esse percurso na rua, depois se transformou nessa magnitude que tem. O Caprichoso preserva a tradição e todo ano sai e passa na frente da casa dos seus torcedores, que não podem ir até o curral.”, disse Azevedo.
Ainda na concentração, o Boi Caprichoso visitou a casa dos torcedores que acompanharam o nascimento da agremiação, como o primeiro presidente do Azul e Branco, Acinelcio Vieira, 83, e Julia Portilho, 93, mãe de J. Carlos Portilho, um dos compositores mais importantes do Caprichoso, falecido em 2021.
Enfeitar a casa para receber o Boi de Rua, é tradição para muitos moradores. Katia Oliveira, 53, faz parte deste grupo que, todos os anos, assume a mesma missão. “Vamos enfeitar a rua, a gente chama os vizinhos, a gente se reúne, a gente corre atrás de patrocinador pra gente fazer as bandeirinhas, pra gente publicar aqui na rua”, disse.
Mônica Lobato, 40, nasceu no bairro da Francesa e mora na Sá Ferreira há dois anos, tempo que aderiu à tradição para receber o Boi de Rua. No muro da casa, o ano de 1913, data de origem do Caprichoso. “Essa semana foi assim, a nossa rua toda se movimentou, os nossos vizinhos, amigos. Às vezes chegava até meia-noite, mas hoje o cansaço parou e hoje vamos br**car e amanhecer. Hoje não tem hora para acabar”, anunciou Mônica.
A nova geração da torcida azulada também se fez presente. Giuilia Viana, 20, declara que o seu amor pelo boi é de família, uma herança que pretende deixar para a filha Alice, de dois anos.
“Desde pequena, minha família toda é Caprichoso e hoje é o primeiro Boi de Rua da minha filha. Para mim é gratif**ante porque eu sou apaixonada pelo meu Touro Negro, espero que ela também, quando crescer futuramente, seja louca por ele”, falou Guilia, ao lado da irmã Fernanda, também torcedora declarada do Touro Negro.
Toadeiros e torcedores seguiram a Sá Peixoto até a avenida Amazonas, de onde saiu o trio com elenco bovino do boi da Francesa, itens oficiais e a multidão no chão, ao som das toadas embaladas pela Marujada de Guerra. O percurso seguiu pelas ruas, encerrando no Bumbódromo de Parintins, palco das próximas apresentações do bumbá.

O festival​
O 57º Festival de Parintins é organizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. Realizado nos dias 28, 29 e 30 de junho, o festival recebe patrocínio do Ministério da Cultura, Ministério do Turismo, Sesc-Senac, Coca-Cola Brasil, Brahma, Azul Linhas Aéreas, Bradesco, Petrobras,TecToy, Eneva, PixBet, O Boticário, Samel, Assaí, Vivo, Bemol, Sherwin-Williams e Correios e apoio da Infostore.

Foto: Marcely Gomes (Secretaria de Cultura e Economia Criativa)

As ações das Forças de Segurança nas regiões do Médio e Alto Solimões serão reforçadas com o auxílio de lanchas blindada...
23/06/2024

As ações das Forças de Segurança nas regiões do Médio e Alto Solimões serão reforçadas com o auxílio de lanchas blindadas. As embarcações foram enviadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), nesta quinta-feira (20). De acordo com o secretário da SSP-AM, Vinícius Almeida, as novas lanchas vão aumentar o poder de resposta das polícias Civil (PC-AM) e Militar (PMAM) no enfrentamento aos criminosos que agem nos rios e comunidades do interior, principalmente em Tefé (a 523 quilômetros de Manaus).
O reforço na segurança foi anunciado durante reunião do titular da SSP-AM, coronel Vinícius Almeida com o diretor do Departamento da Polícia Civil do Amazonas do Interior (DPI), delegado Paulo Mavignier. O encontro ocorreu, na sede da Delegacia-Geral, localizada no Dom Pedro.
O secretário Vinícius Almeida determinou o envio das embarcações a Tefé ainda nesta quinta-feira. “Já alinhamos com o comandante-geral da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), coronel Klinger Paiva, e com o comandante do Batalhão de Tefé, tenente-coronel Pedro Moreira, e estaremos enviando nossas lanchas blindadas para conter, dentre outros crimes, a ação de pirataria nos municípios de Tefé, Alvarães e Uarini”, afirmou.
Segundo o diretor do DPI, o envio de reforço no policiamento irá impactar na sensação de segurança dos moradores da região. Paulo Mavignier pediu ainda que a população denuncie pelo 181. “Faça denúncia e informe pelo menos o nome de um desses criminosos, desses piratas, que nós vamos chegar em todos eles”, disse.

Um sorteio realizado neste sábado (22) definiu a ordem de apresentação dos bumbás Caprichoso e Garantido durante o 57º F...
23/06/2024

Um sorteio realizado neste sábado (22) definiu a ordem de apresentação dos bumbás Caprichoso e Garantido durante o 57º Festival de Parintins. Na sexta-feira e sábado (28 e 29 de junho) o Caprichoso abre o festival e o Garantido encerra as duas noites. No domingo (30 de junho), o Garantido abre o último dia de espetáculo e o Caprichoso encerra o evento.
Para chegar ao resultado, o sorteio, realizado no Bumbódromo de Parintins, funcionou com a mesma metodologia dos anos anteriores: o presidente da agremiação que tirar a bola com numeração mais alta, tem a opção de escolher entre abrir ou fechar cada noite.
No ano passado, o Caprichoso iniciou as três noites de espetáculo. Neste ano, o presidente Rossy Amoedo apostou na mesma estratégia, sendo que nas duas primeiras noites teve a opção de escolha. “A ordem de sorteio também faz parte desse processo, que vai nos ajudar sim a locomover melhor nossas estruturas na concentração”, explicou.
Segundo Amoedo, o bumbá que abre o festival tem o dia inteiro para se locomover na concentração. O outro boi que fecha a apresentação tem 30 minutos para movimentar toda sua alegoria, então para os dois bois geralmente é melhor abrir o evento, avalia Amoedo.
O presidente do Garantido, Fred Góes, também aprovou o resultado do sorteio e assegurou que o planejamento irá seguir conforme o idealizado pela comissão de artes.
“O que nós tínhamos projetado era fechar, fechar e abrir. Esse era o nosso projeto. Então, para nós, está dentro do que preparamos, é melhor que a gente traga o nosso segredo depois. Eles revelam o que eles quiserem. O segredo do coração só depois do contrário”, comemora Góes.
O sorteio contou com a presença de itens oficiais e das torcidas dos bois-bumbás. O clima seguiu amistoso entre os presidentes do Boi da Francesa e Boi da Baixa do São José, ambos no primeiro ano de gestão.
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, que também acompanhou o sorteio, destacou desenvolvido pelo do Governo do Estado na reta final para a organização do festival. “São muitos projetos que vão além do que acontece aqui na arena do Bumbódromo. Temos a Galeria Cidade Aberta com vários murais que serão fotografados e apreciados pelo público que passa aqui pela cidade, além da nossa Estação da Cultura, o Trio Panavueiro, dentre outras atrações, o que é mais importante a gente ressaltar que esse é o Festival do Povo da Floresta, feito pelo povo de Parintins”, cita o secretário.

O festival
O 57º Festival de Parintins é promovido pelo Governo do Estado e realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e conomia Criativa. Realizado nos dias 28, 29 e 30 de junho, o festival recebe patrocínio do Ministério da Cultura, Ministério do Turismo, Sesc-Senac, Coca-Cola Brasil, Brahma, Azul Linhas Aéreas, Bradesco, Petrobras,TecToy, Eneva, PixBet, O Boticário, Samel, Assaí, Vivo, Bemol, Sherwin-Williams e Correios e Infostore.

Foto: Eduardo Melo/ Secretaria de Cultura e Economia Criativa

'Antologia faces e fases', organizada por Franciná Lira, já se encontra a disposição dos leitores no Espaço Cultural Mil...
22/06/2024

'Antologia faces e fases', organizada por Franciná Lira, já se encontra a disposição dos leitores no Espaço Cultural Millennium.

O Espaço Cultural Millennium, aberto diariamente das 9h às 21h, é dedicado somente a escritores e escritoras amazonenses e amazônidas. É o projeto Canoa da Cultura, em conjunto com o Millennium Shopping, abrindo espaços para a literatura amazônica.
No Espaço, aproveite para conhecer as obras dos grandes mestres da pintura cabocla.

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