Admirada pela sabedoria, gentileza, conhecimentos, humildade e pulso firme, Mãe Menininha do Gantois foi a grande responsável pela difusão e popularização do candomblé no Brasil, tendo sido amiga e conselheira espiritual de várias personalidades ilustres, a exemplo de Jorge Amado, Vinicius de Moraes, Dorival Caymmi, Zélia Gatai, bem como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia, verdadeiros devotos.
Mais do que superar preconceitos e afirmar o candomblé como símbolo da cultura negra, Mãe Menininha abriu a religião para novos seguidores.
"Na Bahia, Menininha do Gantois está acima de toda e qualquer divergência de ordem política, econômica e religiosa. É a ialorixá de todo o povo da Bahia, sua mão se estende protetora sobre a cidade. Não se trata nem de misticismo, nem de folclore e, sim, de uma realidade do mistério baiano", disse Jorge Amado.
É pra valorizar o legado e a figura fundamental da mais notável mãe-de-santo do Brasil, que Mãe Menininha do Gantois é a personalidade deste episódio de Negro da Semana.
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Bem vindos a mais um episódio de Negro da Semana BRAVOZ. Aproveite este encontro e esta potência de criatividades! Criatividade tá de sobra aqui, porque neste episódio a gente tem ninguém menos que as presenças de Larissa Luz e Jeans Lins.
A Larissa Luz é cantora, compositora e atriz.
Larissa Luz interpretou a grande Elza Soares — sobre quem já tive a oportunidade de fazer um episódio especial no Negro da Semana — no espetáculo musical "Elza". Por este trabalho conquistou o prêmio de melhor atriz em musicais, no Prêmio Bibi Ferreira.
Ela é baiana, nascida em Salvador, e é uma multitalento. Ela, que foi vocalista da banda Araketu, de 2007 a 2012, já tem 03 álbuns lançados e, com o seu segundo álbum, "Território Conquistado", de 2016, ela concorreu ao 17º Grammy Latino e ao Prêmio da Música Brasileira.
Em “Trovão”, seu disco mais recente, lançado esse ano, Larissa canta, sobre estética afrofuturista e bases eletrônicas, uma Bahia que define como “uma metrópole que tem conexão com a terra”.
E foi sobre esta trajetória de trabalho, sobre ser uma artista negra, sobre ser referência para crianças negras que vêem nela um espelho de excelência e possibilidades, sobre conciliar arte e carreira, e muito mais, que conversamos neste episódio.
E o Jean Lins é outro artista que está junto conosco no episódio. Ele é quadrinista e artista gráfico natural de Maceió, que começou a desenvolver o seu trabalho pensando nesta conexão incrível que os quadrinhos têm com todos os públicos, independente de idade.
Ele é um artista com uma grande sensibilidade e muita consciência de seu papel como um realizador de arte que conscientiza e ensina sobre a cultura negra.
O Jean Lins é autor da obra "Dandara", sobre dois irmãos que vivem como escravos em uma fazenda, no século XIX, e que foi financiado via Catarse. E é um livro que homenageia a guerreira negra e esposa de Zumbi, Dandara dos Palmares.
Hoje, o Jean produz com a sua namorada, Ana Cristina, os "Contos de Griô", que são coletâ
Mais um episódio em que eu e a Leroy Merlin trazemos
informações fundamentais para você a respeito da desigualdade no nosso país.
Aqui o papo é sobre falta de representatividade, injustiça e preconceito.
E números não mentem. Vamos a eles, então:
No Mês da Consciência Negra, a Leroy Merlin tá junto comigo em ações que são afirmativas sobre nosso orgulho e história negra.
Mas também, assim como eu, quer trazer informações pra você.
Sobre nossa pouca representatividade, sobre números que deixam claro o quanto ainda temos para conquistar em nossa trajetória.
Quando a cantora Brittany Howard, vocalista do Alabama Shakes, pegou o microfone para introduzir Sister Rosetta Tharpe ao Hall da Fama do Rock And Roll em 2018, ela protestou “Está muito atrasado!”, se referindo, com toda a razão, ao tempo gigantesco que uma das criadoras do rock and roll levou para ser introduzida nesta que é a maior deferência ao gênero.
Rosetta Tharpe tocou rock muito antes de qualquer um. Muito antes de Chuck Berry e de todos estes caras. Ninguém ainda tinha inventado aquilo.
O próprio Chuck Berry disse que toda a sua carreira foi uma longa representação de Sister Rosetta Tharpe. Little Richard a chamou de sua maior influência e Tharpe foi a primeira a colocá-lo em um palco — e, ainda assim, eu tenho certeza de que você escuta milhões de vezes os nomes Chuck Berry e Little Richard como precursores do rock and roll, mas não escuta o de Sister Rosetta Tharpe.
Não precisamos nem entrar em conta de Elvis Presley, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis e Johnny Cash, todos esses branquinhos que decalcaram tudo o que puderam do estilo de uma artista como Rosetta e eles, sim, conquistaram multidão e eternidade, como sempre acontece com homens brancos heteros.
Aquela negra de voz mezzo-soprano, que de dentro de seu vestido, sacolejava as pernas e tocava guitarra de forma que muitos outros iriam imitar alguns anos mais tarde — esta sim, esta mulher poderosa é a responsável pela alma deste estilo que todos adoram dar como morto e que só nasceu porque ela existiu.
Esta mulher — que enchia estádios nos anos 40 e 50, que influenciou os jovens Keith Richards, Eric Clapton e tantos outros, que só depois de conhecê-la e beberem de sua fonte puderam criar a cena britânica do rock —, esta mulher demorou demais pra ser reconhecida e relembrada.
É isso o que nós deveríamos estar fazendo a cada vez em que falamos a expressão rock and roll: falar em seguida, a expressão: tudo por causa de Sister Rosetta Tharpe.
É por isto que Sister Rosetta Tharpe, a mãe do rock and
O flow peculiar, repleto de timming, a capacidade de improvisação e de passar por diversos ritmos e tempos na sua rima, migrando do punchline para um speed flow: tá tudo aí, neste raio-x do maestro do canão: sabotage no novo episódios Negro da Semana 🎧 https://bit.ly/negrodasemana ✊🏾✊🏾 #sabotage #rap #rapnacional
6 meses de Negro da Semana. 14 episódios de podcast. 14 grandes histórias contadas. Um canal no YouTube estreando nos próximos dias. 2.000 pessoas só no Facebook que acreditam e nos impulsionam nesta história. Muito obrigado por fazer parte. Somos gigantes. Cresceremos ainda mais! ✊🏾
Por estrear nos palcos menos de seis décadas após a abolição da escravatura, Ruth de Souza teve que superar preconceitos para tornar-se a estrela fundamental que é. 🎧 OUÇA: link na bio
🎧 Conheça a história de Ruth de Souza. Em todas as plataformas de podcasts. #negrodasemana #atrizesnegras #blackpeople #negras #afro #pretasim #pretanotopo #empoderamentonegro
🎧EP#13 NO AR: em todas as boas plataformas de podcast do ramo. Dá o play! ✊🏾
“Luto pelos ideais do meu povo através dos versos musicados. Meu trabalho é social. É político, graças a Deus.” Leci Brandão é o nome da personalidade do EP#9 de Negro da Semana
✊🏾 A obra que Elza Soares edificou ao longo de sessenta anos de carreira é fogo, é melancolia, é sofrimento e é liberdade. Como há de ser o samba, como é a Elza Soares, e como é a mulher brasileira. @elzasoaresoficial é a personalidade do EP#7 de Negro da Semana. HOJE #elzasoares #negrodasemana mana #podcastchê #podcastersnegros #podosferapreta #kikoferrazstudios
A cantora do milênio tem 89 anos e é mulher, negra, brasileira e feminista. E é a personalidade do EP#7 de Negro da Semana: Elza Soares #negrodasemana #elzasoares #kikoferrazstudios #podcastchê #podcastersnegros
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