29/07/2022
Ano passando, a “leitura livre” de mangás, ou seja, pirataria causou um prejuízo de 42,7 bilhões de reais enquanto as vendas somam 26,2 bilhões em todo mundo.
No dia 28, as editoras Kadokawa, Shueisha e Shogakukan entraram o um processo contra o site Mangamura, por direitos autorais e danos materiais.
Mas essa não é a única arma que as empresas têm contra a pirataria.
A Shueisha, por exemplo, criou a “MANGA Plus by SHUEISHA” onde pessoas de países fora o Japão podem ler gratuitamente os primeiros e os últimos capítulos lançados de seus mangás.
A arma mais recente contra a pirataria é a tradução de máquina (I.A) em conjunto com a tradução humana.
Segundo a empresa Mantra Co. Ltd., criadora do sistema, as páginas do mangá são carregadas no programa que identif**a os diálogos e faz a tradução para um dos 14 idiomas atualmente disponíveis, em seguida, a versão traduzida é revisada por tradutores profissionais, para garantir que não tenha nenhuma restrição religiosa, cultural ou erros de linguagem.
A ideia é garantir que o mangá chegue aos leitores antes das versões piratas.
Muitos dos tradutores que estão trabalhado atualmente na empresa faziam traduções para sites de pirataria antes. Segundo eles, antes eles não tinham opção, senão, traduzir a versão pirata, mas agora, além traduzir a versão original, ainda podem receber por isso. “É como um sonho.” Diz um dos tradutores.
Outra iniciativa para incentivar novos talentos é o site Days Neo, da editora Kodansha. Nele, os artistas podem publicar suas criações e serem descobertos pela editora, que f**a de olho em novos “prodígios”.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=nrMJhaJLor8&ab_channel=ANNnewsCH