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Amílcar Cabral, 1973 - António Carmo
05/06/2024

Amílcar Cabral, 1973 - António Carmo

28/05/2024

As primeira chuvas caíram hoje na Guiné-Bissau.
Que seja o início de uma boa época chuvosa.

PURMERU POLÍTIKU KU FASSI MAIOR COMÍCIO POPULAR NA TABANKA DI SINTCHAN BOTCHE I AMI UMARO DJAU NA 2018, KU PARTIDU MGD.P...
06/05/2024

PURMERU POLÍTIKU KU FASSI MAIOR COMÍCIO POPULAR NA TABANKA DI SINTCHAN BOTCHE I AMI UMARO DJAU NA 2018, KU PARTIDU MGD.

PURMERU POLÍTIKU NA HISTÓRIA DI GUINÉ KU N’GANHA DUS ELEISONS CONSECUTIVAS NA SINTCHAN BOTCHE (2018 i 2023) I AMI UMARO DJAU... NA QUALIDADI DI CABEÇA DI LISTA DI MGD I DI MADEM G-15.

AMI, UMARO DJAU, N’MATI NA PUI SINTCHAN BOTCHE NA MAPA POLÍTIKU DI GUINÉ-BISSAU.

AMI, UMARO DJAU, N’STA NA CONTRIBUI (KU MAS ALTA QUALIDADI) PÁ PUI SECTOR DI PIRADA NA MAPA POLÍTIKU I ECONÓMICO DI GUINE-BISSAU.

ESTES SÃO FACTOS INCONTESTÁVEIS.

Humildemente,

--Umaro Djau
Deputado da Nação

O meu compromisso com este povo esquecido está aguardado no fundo do meu coração.
06/05/2024

O meu compromisso com este povo esquecido está aguardado no fundo do meu coração.

O “25 DE ABRIL” É UMA HERANÇA GUINEENSE, CABO-VERDIANA E AFRICANAQuase todos os estudiosos contemporâneos da Guiné-Bissa...
25/04/2024

O “25 DE ABRIL” É UMA HERANÇA GUINEENSE, CABO-VERDIANA E AFRICANA

Quase todos os estudiosos contemporâneos da Guiné-Bissau e de Portugal acreditam que a Guine Portuguesa representava o Vietname de Portugal, devido à natureza feroz e violenta da sua guerrilha.

No seu texto académico, “Portugal’s Civilizing Mission in Guinea-Bissau” (A Missão Civilizadora de Portugal na Guiné-Bissau), Professor universitário Peter Karibe Mendy argumenta que a “revolta bem-sucedida” contra o colonialismo português no nosso país “contribuiu significativamente para o desmantelamento” de quarenta e oito anos da ditadura em Portugal. Isto porque, na opinião de muitos, o exército colonial português já estava cansado das guerras coloniais ou havia sinais da sua derrota militar.

Na verdade, independentemente das condições reais nas frentes de batalha, já havia também um cansaço internacional, sobretudo depois da Segunda Guerra Mundial. Aliás, quem revê vários posicionamentos mundiais (e.g., ONU, OUA) nos anos sessenta e setenta notaria que os regimes do Estado Novo de Salazar, de Apartheid da África do Sul, a ocupação ilegal da Namíbia pelas forças sul-africanas e o caso de Zimbabwe eram as situações mais referenciadas e mais criticadas. E, como o agravante, já havia uma mudança de posição dos Estados Unidos da América quanto às intenções neocolonialistas de Portugal no continente africano, apesar da camuflada política das “Províncias Ultramarinas” introduzida nos anos 50s.

Portanto, sem tirar o devido valor e mérito aos revolucionários portugueses – militares e civis -- o 25 de Abril de 1974 não deixa de ser um produto directo do sucesso da nossa luta armada pela libertação da Guiné e das Ilhas de Cabo Verde. O 25 de Abril é uma HERANÇA GUINEENSE e CABO-VERDIANA. Por extensão, o 25 de Abril é uma herança conjunta de todas as suas ex-colónias africanas e os seus respectivos grupos nacionalistas – PAIGC, MPLA, FRELIMO e MLSTP.

Contudo, a herança guineense é particularmente significativa porque, antes da Revolução dos Cravos, a Guiné-Bissau era a única colónia que já tinha proclamada unilateralmente a sua independência: 24 de Setembro de 1973. Na opinião de muitos, eu incluído, o Acordo de Argel assinado a 26 de Agosto de 1974 era necessário, mas não deixa de ser apenas – mas apenas -- um acto formal de um inevitável reconhecimento burocrático e administrativo.

Não só contribuímos para acabar com a ditadura militar e burocrática que reinava em Portugal desde 1926 sob o comando de António de Oliveira Salazar, também contribuímos para a libertação da nossa ex-potência colonizadora em ’74 e a sua consequente transição democrática.

Portanto, com uma justificada atitude de pertença histórica, quero, neste dia de Liberdade, dar uma continência para os revolucionários de ontem e para os democratas de hoje – sejam eles africanos ou portugueses.

Parabéns Portugal pelos seus 50 anos de convivência, em liberdade e democracia.

--Umaro Djau
25 de Abril de 2024

Foto de ilustração: p55.art

DEFENDO UM PACTO NACIONAL COM A INSTITUIÇÃO MILITARA forma como um país alcança a sua independência afecta a sua estrutu...
14/04/2024

DEFENDO UM PACTO NACIONAL COM A INSTITUIÇÃO MILITAR

A forma como um país alcança a sua independência afecta a sua estrutura militar e, em consequência disso, a formação dessa peculiar cultura político-militar.

Em países onde os processos de luta pela independência independência foram violentos -- como é o caso da Guiné-Bissau -- há sempre uma tendência para a formação da cultura do "homem forte". Aliás, após a independência, todos nós contribuímos para a afirmação desse poder e cultura militar, através de acções e simbolismos inculcados na memória nacional. E, numa relação de causa e efeito, a instituição militar também acaba afectando a formação do próprio Estado.

Assim, a transformação dessa cultura é um trabalho árduo, sobretudo em países mal-governados, extremamente debilitados e com parcos recursos, como também é o nosso caso.

Todavia, os falhanços verificados até aqui para a transformação das nossas Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP) para forças republicanas são, essencialmente, por falta de vontades (e visões) políticas.

Aliás, como o resto do país. Os falhanços em quase todos os sectores não podem ser distanciados da esfera política-partidária e do Estado.

Reconhece-se também que, como qualquer outra instituição histórica militar, as FARP estão sempre envolvidas em tentativas de manter o seu estatuto privilegiado, através de vários exercícios de legitimação -- uns francamente justificáveis e outros questionáveis.

Numa dada altura, a Guiné-Bissau terá que criar um novo Pacto entre os políticos, a sociedade civil e a instituição militar, através de um trabalho sério, com consensos alargados e metas justas e exequíveis.

Mas, antes, será preciso saber ultrapassar o tabu de discutir a vida e o comportamento institucional da classe castrense. Na minha humilde opinião, as recentes trocas de comunicados entre o PAIGC e a instituição militar devem ser encaradas neste âmbito de um diálogo difícil, desconfortável, mas essencial. Cada um deve ter a coragem de dizer o que sente em relação ao outro, sem medo, sem constrangimentos e independentemente da relação de "intimidade" histórica, ou mesmo na ausência da mesma.

Da minha parte, estarei disposto para dar a minha contribuição para a materialização deste sonho para muitos elementos das forças de defesa e segurança.

A estabilização da Guiné-Bissau, o seu desenvolvimento e a consolidação da sua democracia dependerá de um tal desafio de aproximar a instituição militar às instituições civis.

Temos que trabalhar na criação de garantias mútuas entre todos os actores nacionais -- militares, os políticos e civis -- para reduzir os conflitos institucionais, dignificar as partes e salvaguardar os interesses vitais da Guiné-Bissau.

Será um diálogo desconfortável e difícil, mas crucial e patriótico.

--Umaro Djau
4 de Abril de 2024

“NÓS NÃO PODEMOS COMETER UM ERRO E DEPOIS ZANGAR-SE COM OS QUE NOS CRITICAM.”--Comandante Pedro Pires em Entrevista com ...
09/04/2024

“NÓS NÃO PODEMOS COMETER UM ERRO E DEPOIS ZANGAR-SE COM OS QUE NOS CRITICAM.”

--Comandante Pedro Pires em Entrevista com a VOA, 7 de Novembro de 2012

06/03/2024

RESPEITO E CONSIDERAÇÃO

Nas minhas décadas de interação pública com as pessoas na Guiné-Bissau e em todo o mundo – cara a cara ou através das redes sociais – pergunto-me sempre: “O que estou prestes a dizer, escrever ou fazer é respeitoso para com todas as pessoas de diferentes gêneros, idades, etnias e religiões?”

Chama-se respeito, consciencialização e consideração.

Esta será a minha última opinião/contribuição até finais de Maio.

Abraços

--Umaro Djau
5 de Março de 2024

In my decades of public interactions with people in Guinea-Bissau and across the globe – face-to-face or via social media -- I always ask myself: “Is what I’m about to say, write, or do respectful to all people of different genders, age, ethnicity, and religions?”

It’s called respect, self-awareness, and self-consciousness.

06/03/2024

RESPEITO E CONSIDERAÇÃO

Nas minhas décadas de interação pública com as pessoas na Guiné-Bissau e em todo o mundo – cara a cara ou através das redes sociais – pergunto-me sempre: “O que estou prestes a dizer, escrever ou fazer é respeitoso para com todas as pessoas de diferentes gêneros, idades, etnias e religiões?”

Chama-se respeito, consciencialização e consideração.

--Umaro Djau
5 de Março de 2024

In my decades of public interactions with people in Guinea-Bissau and across the globe – face-to-face or via social media -- I always ask myself: “Is what I’m about to say, write, or do respectful to all people of different genders, age, ethnicity, and religions?”

It’s called respect, self-awareness, and self-consciousness.

CURIOSIDADES HISTÓRICAS: O CASO DA INGLATERRAAqueles que já alguma vez estudaram a história política da Inglaterra devem...
29/02/2024

CURIOSIDADES HISTÓRICAS: O CASO DA INGLATERRA

Aqueles que já alguma vez estudaram a história política da Inglaterra devem estar familiarizados com os acontecimentos políticos conhecidos como o “Curto Parlamento.”

Em Abril de 1640, os parlamentares ingleses (a Câmara dos Comuns) estavam reunidos para discutir a possibilidade de financiar a guerra contra os escoceses a pedido do rei Carlos “Charles” I. Mas, os parlamentares exigiam que algumas queixas fossem resolvidas antes.

Descontente e furioso, o rei Carlos I dissolveu o parlamento, em apenas três semanas de sessão. Até nessa altura, esse era dos mais curtos parlamentos na história do país, em termos da sua duração... daí o termo o breve ou “Curto Parlamento”.

Após a dissolução desse parlamento, o rei forçou as suas tropas contra os escoceses. Todavia, na sequência desses eventos, em Agosto de 1640, os chamados “puritanos” escoceses invadiram a Inglaterra, conquistaram alguns lugares importantes e obrigaram o rei a reconvocaram o parlamento.

Esse próximo parlamento durou vinte (20) anos e ficou conhecido na história como o “Parlamento Longo” – um marco que muitos historiadores acreditam ser o início da democratização da Inglaterra, com a instituição da “monarquia” parlamentarista.

Por esta e outras razões, costumo lembrar aos meus amigos de que A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA É UM PROCESSO LONGO E GRADUAL, pois a democracia inglesa fora constituída durante 278 anos (de 1640 a 1918), no final da Primeira Guerra mundial. Ainda assim, ela continua em permanente construção.

Para mim, a Inglaterra é um dos mais fascinantes casos de “gradualismo” político, apesar doutros violentos antecedentes históricos que caracterizam a história do país. Assim, todos os que almejam ser políticos devem estudar os exemplos da Inglaterra, sem excluir o exemplo mais “imediatista” da Revolução Francesa que também deixou profundas marcas na história mundial (i.e., a introdução e o aperfeiçoamento das regras e liberdades assentes na filosofia de iluminismo).

Com tudo isto, não quero categoricamente dizer que um país tem que copiar as leis constitucionais ou práticas parlamentares de uma ou outra democracia, mas é preciso saber enfrentar – honesta e sabiamente -- os conflitos específicos, através de adopção de procedimentos eficazes para a sua acomodação e resolução, como nos aconselha o cientista político, Dankwart Alexander Rustow (1924-1996).

Por fim, independentemente do percurso de cada um desses casos citados – “imediatismo” revolucionário ou “gradualismo” político – a prática democrática não deve imposta só como uma consequência de “necessidade,” mas fundamentalmente, por uma questão de “hábito”.

Infelizmente, como demonstra o caso da Inglaterra, às vezes são precisos 278 anos ou mais para se criar um hábito democrático.

No caso da Guiné-Bissau, “nô pudi ka matil” (podemos não viver para testemunhar isso) – há sempre esta possibilidade.
Ou, “nô pudi matil” (podemos testemunhá-lo) – se nos empenharmos honesta e afincadamente na construção de uma verdadeira democracia.

-----------------------------------------------------
NOTA: não confundir a Inglaterra referenciada aqui com as confederações que hoje formam o Reino Unido (Grã Bretanha) e que se oficializaram em etapas diferentes, de 1536 até o ano de 1800, contando com o País de Gales, a Escócia e a Irlanda do Norte.

--Umaro Djau
29 de Fevereiro de 2024
(com as devidas consultas literárias, sobretudo no concernente à especifidade das datas históricas)

Bom dia, Guiné-Bissau e a sua Diáspora.
19/02/2024

Bom dia, Guiné-Bissau e a sua Diáspora.

TROCA DE MIMOS?“Troca de mimos” é uma expressão usada com muita regularidade nos meios jornalísticos, particularmente en...
15/02/2024

TROCA DE MIMOS?

“Troca de mimos” é uma expressão usada com muita regularidade nos meios jornalísticos, particularmente entre os profissionais guineenses.

Há poucos dias, no programa “Repórter África” da RTP África, também ouvi o pivô a dizer que houve “trocas de mimos entre os altos dirigentes da segunda força política na Guiné-Bissau [MADEM G-15]”.

Aconselho os profissionais da área para procurarem se inteirar da gravidade de uma situação política antes de caírem na tentação de usarem a expressão “troca de mimos”.

É sempre difícil associar o comportamento da “condescendência” (superioridade) ao tratamento “carinhoso” (mimoso). A condescendência é raramente mimosa.

Na minha opinião, quando as acusações são graves em natureza, não se trata de nenhuma “troca de mimos” entre as partes.

Para concluir, há momentos em que a objectividade linguística (e situacional) tem que se sobrepor à criatividade jornalística.

Respeitosamente,

--Umaro Djau
Mestre em Gestão da Comunicação Estratégica
15 de Fevereiro de 2024

Foto: ANG

PARA VOS LEMBRAR...Conversando com uma amiga, ela me disse o seguinte: “Estou triste hoje”.Eu, preocupado com os eventua...
14/02/2024

PARA VOS LEMBRAR...

Conversando com uma amiga, ela me disse o seguinte: “Estou triste hoje”.
Eu, preocupado com os eventuais motivos, perguntei-a: “Porquê”?
“O dia de hoje é um dia bem triste para mim”, respondeu-me.
“Mas, porquê”? Insisti de novo.
“Nunca recebi flores e muito menos um convite para um passeio”, lamentou ela.
Fiquei logo mais aliviado ao saber que não se tratava de um assunto mais trágico.

Hoje é o dia de São Valentim, também conhecido como o Dia dos Namorados.
Este dia traz-nos muitos sentimentos – romance, afeição, mas também isolamento/tristeza.

Portanto, aqui vai o meu pedido especial para todos os meus amigos e seguidores: façam umas passeatas hoje em lugares bonitos e celebrem com paixão, amor e carinho – mesmo sem flores. O importante é o que vem do coração. Que seja Amor só Amor -- entre casados, namorados e até amigos.

Por favor, lembrem-se de se amar mutuamente.
Beijinhos e abraços,

-Umaro Djau
14 de Fevereiro de 2024

Congratulo-me com a decisão sábia do Conselho Nacional do MADEM G-15 em atribuir, com firmeza, um mandato ao Coordenador...
08/02/2024

Congratulo-me com a decisão sábia do Conselho Nacional do MADEM G-15 em atribuir, com firmeza, um mandato ao Coordenador Nacional, Sr. Braima Camará, para negociar ou renunciar acordos políticos com outros partidos para umas eventuais coligações e alianças pré ou pós-eleitorais.

Tenho a certeza que o Sr. Braima Camará saberá usar a sua profunda visão política nacional para levar ao bom porto estas salutares conversações político-partidárias, em prol da imediata estabilização e do desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Na foto: o primeiro encontro entre os líderes do MADEM G-15, do PRS e do APU-PDGB

--Umaro Djau
Deputado da Nação/Grupo Parlamentar do MADEM G-15

NÃO HÁ PARTIDOS POLÍTICOS (ou interesses) HOMOGÉNEOSNa Guiné-Bissau, ou em qualquer outra democracia, não há partidos ho...
06/02/2024

NÃO HÁ PARTIDOS POLÍTICOS (ou interesses) HOMOGÉNEOS

Na Guiné-Bissau, ou em qualquer outra democracia, não há partidos homogéneos. Não há partidos sem diferendos ou contradições internas. Não há partidos em completa concordância. Não há... realisticamente.

Por exemplo, quem lê a referenciada pesquisa académica de Carlos Cardoso, “A Transição Democrática na Guiné-Bissau - um Parto Difícil” (1995), compreenderá que aquando do partido único, o suposto “partido de unidade nacional” (PAIGC) tinha três tendenciais político-ideológicas: conservadores, liberais e reformistas. Cada uma dessas facções tinha umas ideias próprias sobre a vida e a gestão interna desse partido, numa dinâmica hostil e competitiva que acabou “parindo” muitos outros partidos durante a adopção do multipartidarismo.

E quem analisa o PAIGC de 2024 também compreenderá que este partido, apesar da sua longa história, continua longe de ser uma formação política homogénea. Dentro dela existem, ainda hoje, muitas convulsões e divisões internas “naturais”. Os recentes episódios que saldaram na liderança do actual governo de iniciativa presidencial por parte de Rui Duarte de Barros – contra a vontade doutra parte (dir-se-ia) – sustentam a minha tese da inevitável existência de diferendos e/ou contradições internas dentre partidos políticos.

Quem também historicamente analisar o PRS, compreenderá que o distanciamento de Kumba Iala do seu partido em 2014 para apoiar um candidato independente (Nuno Gomes Nabiam) constituiu mais um outro nítido exemplo de diferendos e/ou contradições internas. Analisando a fragmentação das “lealdades” dentro do PRS nas últimas semanas, também compreenderemos a prevalência dos mesmos dilemas (a)típicos nas convivências democráticas.

Da mesma forma, o Movimento para a Alternância Democrática, também não é completamente imune às fragilidades acimas referenciadas, resultando em diferendos e/ou contradições internas. Elas existem e são internamente palpáveis -- infelizmente. Mas, os tais diferendos e/ou contradições resultam das liberdades do pensamento e de acção que a própria democracia interna proporciona e encoraja. É a parte do jogo normal da política e da democracia, diria. Aliás, a unanimidade é uma raridade na política, por mais ilusória ou desenvolvida que ela se aparente.

Qualquer que seja o contexto estrutural ou conjuntural e o partido em causa (PAIGC, PRS, MADEM, etc.), o mais importante é termos pessoas (militantes e líderes) com a suficiente preparação, responsabilidade e cultura democrática para continuar a gerir, eficazmente, todos os desafios (e interesses) inerentes à prática livre da democracia interna e popular.

O mais importante é termos pessoas (militantes e líderes) capazes de construir – democraticamente -- todas as pontes necessárias para uma discussão séria e recorrente entre diferentes sensibilidades, facções e interesses políticos. O objectivo deve ser sempre a construção contínua de largos consensos e entendimentos.

Mas, aí está: consensos e entendimentos (políticos) têm as suas elasticidades e são, quase sempre, temporais. E, como foram os casos do PAIGC e do PRS no passado, fissuras e mutações são também inevitáveis nas vidas políticas dos partidos. O MADEM G-15 certamente não será diferente.

Por isso, independentemente da sentença final, o nosso MADEM G-15 – e todo o guineense por extensão -- tem que se habituar à cultura de diálogos permanentes, genuínos, responsáveis, cívicos e patrióticos.

Devemos tentar aperfeiçoar a cultura social e política de saber discutir, de saber perder, de saber ganhar e de saber seguir os nossos caminhos, preferencialmente, juntos, unidos e mais fortes. Quando naturalmente desavindos – tal como se aparenta -- devemos evitar, a todo o custo, a política da terra queimada. Há sempre um amanhã que esperamos ser mais tolerante e mais convergente.

As recentes aparições públicas e conjuntas de Fernando Dias (PRS) e Nuno Gomes Nabiam (APU) – e os seus respectivos acordos políticos -- demonstram que a convergência é sempre possível quando, mesmo nos momentos mais difíceis, constringimo-nos conscientemente a não trair o futuro que nos é comum.

Ciente da minha responsabilidade política e patriótica,

--Umaro Djau
Deputado da Nação/Grupo Parlamentar do MADEM G-15
6 de Fevereiro de 2024

DIRIGENTES DO MADEM -15 DETIDOS NA SEGUNDA ESQUADRAEstimados compatriotas,É com um profundo choque que vos informo que n...
03/02/2024

DIRIGENTES DO MADEM -15 DETIDOS NA SEGUNDA ESQUADRA

Estimados compatriotas,

É com um profundo choque que vos informo que neste preciso momento, 16 horas da Guiné-Bissau, encontram-se detidos doze (12) dirigentes do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM G-15), na Segunda Esquadra da Polícia sita em Bissau.

Dentre os detidos, encontra-se o Deputado da Nação, Dr. Bamba Banjai.

A detenção de Bamba Banjai constitui uma violação flagrante do Artigo 82º da Constituição da República da Guiné-Bissau, violando assim, a sua imunidade parlamentar. Este e mais outros recentes episódios representam graves violações ao Estado de Direito Constitucional.

Neste momento de extrema sensibilidade política e social, exijo, na qualidade de um Deputado da Nação, a mais urgente libertação de todos estes dirigentes do MADEM G-15 que foram indevida e injustamente detidos pelas autoridades policiais do país.
Em nome da liberdade, justiça e da democracia,

--Umaro Djau
Deputado da Nação/Grupo Parlamentar do MADEM G-15

Hoje, na Copa Africana:Nigéria vs. Angola Congo Democrática vs. Guiné-ConacriBoa sorte para Angola e Guiné-Conacri!
02/02/2024

Hoje, na Copa Africana:

Nigéria vs. Angola
Congo Democrática vs. Guiné-Conacri

Boa sorte para Angola e Guiné-Conacri!

Bom dia Cabo Verde.
15/01/2024

Bom dia Cabo Verde.

Gilyto Feat. Zeca di Nha Reinalda - Tubarões Azuis(T.A.)Letras LETRA TUBARÕES AZUIS (T.A.)(Gilyto Semedo/MJ)Aés és pensa ma é bom ser mauUsa ses forsas ké p...

2024...Pá dinheru ku saúde ka faltanu.Acima de tudu, pá Deus libran....
04/01/2024

2024...
Pá dinheru ku saúde ka faltanu.
Acima de tudu, pá Deus libran....

Music video by DARO performing “LIBRAN” © 2024 Sintchan Entertainment kb4X58WFgwDepois de ter desistido da ideia de parar de cantar e passar o ano de 2023 se...

Chegou o momento esperado. Aqui está o vídeo clipe. Ver, partilhar e comentar, se faz favor. Obrigado. The time has arri...
31/07/2022

Chegou o momento esperado.
Aqui está o vídeo clipe.
Ver, partilhar e comentar, se faz favor. Obrigado.

The time has arrived. The music video is here.
Please, watch, share, and make comments. Thank you.

music

Shot in Belize and Atlanta, Georgia USAStream and Download the song here: https://mahaleea.com/ Director: Carl ShackletonAD: Julian GordonEditor: Carl Shack...

Subscreva-se ao canal de YouTube da Mahalia.O seu primeiro vídeo estará disponível no YouTube amanhã.Partilhe e muito ob...
30/07/2022

Subscreva-se ao canal de YouTube da Mahalia.
O seu primeiro vídeo estará disponível no YouTube amanhã.
Partilhe e muito obrigado.

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Mahaleea Music

Nos exercícios básicos de mediação, negociações e/ou das Relações Internacionais é recorrente um termo convencional entr...
22/09/2021

Nos exercícios básicos de mediação, negociações e/ou das Relações Internacionais é recorrente um termo convencional entre os praticantes -- BATNA (sigla inglesa: the Best Alternatives to a Negotiated Agreement).

Tradução: "as Melhores Alternativas a um Acordo Negociado". Por outras palavras, as alternativas mais vantajosas para um ou outro lado, num processo negocial. Dito ainda de uma outra maneira, o melhor curso de acção que um lado pode tomar, caso falhem determinadas negociações e na impossibilidade de um acordo ser atingido.

À luz dos últimos acontecimentos na Guiné-Bissau, será que o melhor curso de acção para o governo era o uso de intimidação contra os funcionários de saúde?

Será que o melhor curso de acção do governo era qualificar as reivindicações dos funcionários de saúde como "actos criminosos"?

Será que o melhor curso de acção era coagir e ameaçar os funcionários de saúde com processos judiciais?

Certamente, quem tivesse uma mínima preparação nos assuntos de mediação e das negociações nunca teria adoptado uma tal estratégia, um tal curso de acção.

Quando lamento a falta de preparação entre os nossos governantes não é arrogância, nem má-fé. Não basta apenas "querer", mas é preciso saber e poder fazer.

Aliás, reconhecidamente, essa tal falta de preparação vê-se todos os dias na forma como se gerem as acções de governação vis-à-vis todos os interesses -- convergidos ou opostos.

--Umaro Djau
23 de Setembro de 2021

Logo após o rapto e o espancamento de Jornalista Aly Silva, o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló fez a seguint...
12/03/2021

Logo após o rapto e o espancamento de Jornalista Aly Silva, o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló fez a seguinte declaração:

"Enquanto Presidente da República o meu papel é garantir a segurança para todos os cidadãos".

E, mais importante, o Chefe de Estado fez a seguinte promessa:

“Nenhum cidadão vai ser espancado daqui para a frente".

Bem, Sua Excelência Umaro Sissoco Embaló, hoje, dia 12 de Março de 2021, ambas as coisas aconteceram.

1. Os cidadãos da Guiné-Bissau sentiram-se inseguros nas artérias de Bissau e violentados com repressões físicas injustificáveis, só porque uns queriam apenas saudar o seu líder; outros tantos estavam apenas a seguir o seu quotidiano (di busca bida) quando foram atormentados com gases lacrimogéneos;

2. Um jornalista da Rádio Capital FM -- a mesma rádio que tinha sido atacada e vandalizada -- foi brutalmente agredido no exercício da sua profissão pelos elementos que supostamente deviam garantir a própria segurança prometida por Sissoco Embaló.

O Presidente da República da Guiné-Bissau tem a palavra, mais uma vez.

Enquanto isto, condeno veementemente as acções desproporcionais e violentas das forças da defesa e segurança e gostaria de expressar a minha solidariedade para com o Jornalista Adão Ramalho, a Rádio CFM, os militantes do PAIGC e os cidadãos indefesos da Guiné-Bissau.

--Umaro Djau
12 de Março de 2021

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