
17/03/2025
Estima-se que 11 milhões de toneladas de resíduos plásticos entrem no oceano todos os anos. Sem ação imediata e sustentada, esse valor quase triplicará até 2040, para 29 milhões de toneladas por ano. Esta quantia é a mesma que despejar 50 kg de plástico em cada metro de costa ao redor do mundo.
O estudo 'Breaking the Plastic Wave' da Fundação Ellen MacArthur, ( e ) em parceria com a McKinsey revela dados assustadores.
O estudo revelou também que cerca de 95% das embalagens plásticas agregadas são usadas apenas uma vez antes de se tornarem resíduos. Mostrou ainda que a maior fonte de poluição por plásticos eram os resíduos sólidos urbanos não coletados, muitos deles provenientes das residências.
Se não diminuirmos nosso consumo de itens como garrafas plásticas, sacolas, pratos e talheres de plástico e copos descartáveis depois de um único uso, até 2050, os oceanos terão mais plásticos que peixes.
No Brasil, em média, 325 mil toneladas de plástico acabam no oceano por ano, a partir de fontes terrestres como disposição em lixões a céu aberto, segundo a .
Não existe uma solução única. Para virarmos esse jogo é necessário:
➡️ Impedir a grande maioria do plástico de entrar no oceano requer reduzir o uso de plástico;
➡️ Encontrar substitutos para o plástico;
➡️ Projetando produtos e embalagens para reciclagem;
➡️ Melhorar as práticas de reciclagem;
➡️ Expandir a coleta de resíduos;
➡️ Garantir que as instalações de descarte impeçam o vazamento de plástico como uma medida transitória;
➡️ Reduzir o crescimento da produção e do consumo de plástico para evitar quase um terço da geração projetada de resíduos de plástico.
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