Mentalidade 1993

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Mentalidade 1993 Olhar da Curva Norte, e mão do Ceifador. Registros, fotos, vídeos e memória Tricolor.

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01/08/2023

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11 meses. E quando fizer 1 ano?Quando fizer 1 ano, não estaremos jogando. Nosso clube estará dormente. Como um dragão mi...
02/07/2023

11 meses. E quando fizer 1 ano?

Quando fizer 1 ano, não estaremos jogando. Nosso clube estará dormente. Como um dragão mitológico no fundo do mar... Ou como um fantasma a assombrar. Estaremos lá. Nas profundezas das memórias futebolísticas, à espera de algum impossível despertar.

Quando fizer 1 ano, seus algozes não terão tido a justiça humana. Isto é, a dos homens. Tudo continuará igual. Ao menos, para eles.

Quando fizer 1 ano, entretanto, tudo estará diferente para nós. Sem seu semblante, suas palavras positivas e sua energia de embalo... Sem sua liderança e proteção. "Eu te cuido daqui". Estaremos sem isso, e buscando ainda, algum norte que possa manter-nos unidos diante de tantos desafios.

Quando fizer um ano, seu filho terá 1 ano à mais de vida. Seus pais continuarão lhe lembrando. Sua mulher continuará tentando seguir em frente, com suas próprias forças. E me lembrarei de quando me despedi de você, naquela infeliz manhã de inverno gelado e sol, na Kennedy.

Quando fizer 1 ano - e já fez desde o retorno desta página e pela qual você tanto interagiu;... Estaremos novamente dormentes, na escuridão de onde pertencemos e viemos. À espera de algum chamado, ou, situação.

Quando fizer 1 ano, testemunharemos como o tempo voa de uma forma insólita. E como pode nada mudar, e tudo mudar, no espaço de 11 meses. Ao espaço de 1 ano. São memórias ainda muito vivas, como se fosse ontem. E que não desaparecerão tão cedo... Talvez, jamais.

Quando fizer 1 ano, esperamos ainda estar aqui. E honrarmos-lhe como se deve.

Valeu, Mauro.

📸 CZO, seu bonde de origem contigo ao centro. 2014

INAPTIDÃO VOCACIONAL… PARA O FUTEBOL.Deu a lógica. Tudo aconteceu dentro do mais absoluto previsto e com uma precisão ci...
26/06/2023

INAPTIDÃO VOCACIONAL… PARA O FUTEBOL.

Deu a lógica. Tudo aconteceu dentro do mais absoluto previsto e com uma precisão cirúrgica capaz de assustar os mais crentes do sobrenatural futebolístico: contrariando a própria vontade dos “deuses do futebol” que estavam a classificá-lo na zebra, o Paraná entrega o resultado no último minuto de jogo, na necrópole em que atua, e veria o adversário-inquilino celebrar o empate de forma eufórica e com xingamentos direcionados à paranistas, encerrando assim seu pífio, tenebroso e maculado ano de pouco mais de 1 mês. Já não bastava a rivalização forçada dos torcedores iguaçulinos nas redes sociais, o paranista testemunhou um poderoso time empresarial (locatários da necrópole); a desrespeitá-lo, reforçando a humilhação.

É demais da conta.

Falta de aviso não foi. Mas avisos não são levados à sério em ambientes tenebrosos mascarados por vão profissionalismo, apresentações de power point, sebastianismo e síndromes do “vai dar certo na última hora”.

Não vai.

Não é inacreditável, e não é incompetência. Inacreditável foi recusar entrar no Clube dos 13 em 1997, colocando-se à periferia do futebol nacional. Incompetência foi em 2007, quando o clube conseguiu despencar de forma relâmpago à Série B, após perder o estadual e a classificação na Libertadores, em uma semana.

O que há hoje é o atestado comprobatório da inaptidão vocacional do Paraná Clube para o futebol. Mantendo-se mais um ano na Segunda do Rural, o Paraná atestou ao seu torcedor que sua vocação jamais foi o futebol - limitando-se à conquistar cinco estaduais quando detinha mais de 30 mil sócios na era semi-feudal do futebol local; e que será incapaz de subir ou enfrentar adversários como Laranja Mecânica, Apucarana, Andraus, Grêmio Maringá e cia. Também será incapaz de levar o duvidoso e sebastianista “plano de recuperação judicial” adiante, isto é, a vã e inocente esperança que o paranista detinha nos “investidores caindo do céu” - o que na melhor das hipóteses, não passariam de empresários, igual ao que patrocinava e mandava no clube, permitindo jogadores com claro mau desempenho, a manterem papéis importantes dentro de campo.

Acabou.

A reviravolta de ontem atestou algumas coisas de forma bem enfática: a necrópole que é a Vila Capanema - local cercado por esgotos, usuários de dr**as, fábricas abandonadas; e que enterrou antepassados. Sacramentou a inaptidão vocacional para o futebol. Consagrou as más parcerias e empresários que há duas décadas vampirizam o clube. Escancarou a inércia da diretoria e conselheiros, incapazes de responsabilizarem-se perante tudo. E oficializou de uma vez por todas que o melhor é o encerramento das atividades - algo que liberaria o torcedor das catacumbas ao qual tem sido submetido, há duas décadas.

Pois tudo ali dentro transpira pequenez, desleixo e abandono. A torcida prepara uma recepção e o clube destina à recepção um ônibus verde para enfatizar o azar. Bancos de reserva com cadeiras de plástico. Sala de imprensa com paredes infiltradas e sujas. Telas de patrocinadores com mais fios e cabos à mostra, que patrocínios. Ambiente degradado e carcomido pelo sol. Entrada com mais pichações e bombers do que qualquer alusão a um clube de futebol. Patrocínio master de “boite noturna”, num claro atestado de incompreensão sobre o papel do esporte na formação profissional e cidadã; sobre o que prezam torcedores e torcedoras paranistas; e sobre o que é posicionamento de marketing. Apoio de e para casas de apostas, que integram ambientes de risco e marcados por negociatas nos bastidores do futebol brasileiro, maculando resultados, carreiras e classificações. Muitas notas sobre assuntos e decisões completamente irrelevantes para o clube, e silêncio nas horas em que era mais necessário falar algo.

Não há nada que se salve em um ambiente viciado, cíclico, que repete erros há anos. Qual a diferença entre ontem e o que se viu em 2022? 2021? 20? 19? 18? 15? 13? 11? Nenhuma. O mesmo palco. A mesma desgraça.

É o Feitiço do Tempo - famoso filme em que Bill Murray acordava todos os dias no Dia da Marmota, chegando ao ápice de se suicidar para… Acordar de novo.

Acabou. Valeu pelos amigos e grandes conhecidos, por se tentar, mas há problemas que simplesmente são insolúveis, e portanto, devem ter total despreocupação do já combalido, anestesiado e humilhado paranista.

[TBT] COMPRA DA JOÃO SKALSKI (2006)Eis aqui uma foto raríssima da compra da atual sede da Torcida Fúria Independente na ...
22/06/2023

[TBT] COMPRA DA JOÃO SKALSKI (2006)

Eis aqui uma foto raríssima da compra da atual sede da Torcida Fúria Independente na Rua João Skalski, Capanema.

O evento se deu ao final do ano de 2006, cujo anúncio da intenção de compra e projeto de expansão da Torcida se daria em uma reunião em um sábado à tarde, no ginásio da Sede da Kennedy (Paraná Clube). Foi apresentado um planejamento estratégico pela então diretoria, junto da apresentação de um vídeo de Retrospectiva 2006 da Fúria - que até então, vivia o seu ápice, oriundo da unidade trazida pela atuação, defesa, união e camaradagem dos tempos do Pinheirão.

A unidade e camaradagem é nítida aqui. Para quem viveu, não há como não voltar no tempo e revisitar as memórias.

Reparem na diferença expressiva entre o que encontramos à época - o barracão ainda inicialmente contando com a casa de entrada e o portão de grade amarela; versus a estrutura atualmente presente. Inicialmente, a fachada da torcida teria cerca de 3 a 4 metros de altura (2007). Reparem também no calçamento ainda arenoso. Com a primeira pintura - fachada de graffiti azul - a altura da fachada aumentaria até a altura da pilastra (esq.), aproveitando a estrutura fundacional da mesma.

Ao fundo, as bandeiras "quebra-bambu" da FÚRIA LESTE e uma institucional da Torcida relativa aos 10 Anos (2003), com o cemitério graffitado pelo integrante Sanders.

📸enviada por Ricardo F. Domingues





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🎯 ATENÇÃO FÚRIA, O PARANÁ PRECISA DE VOCÊ. Domingo todos os caminhos levam à João Skalski. Transmita o legado recebido desta Era e ajude a receber o time.

🎯 ATENÇÃO TORCEDOR TRICOLOR, O PARANÁ PRECISA DE VOCÊ. Domingo todos os caminhos levam à João Skalski. Transmita o legado recebido desta Era e ajude a receber o time.

PUNHO COLADO: UMA UNIÃO DISSIDENTEEsta foto é do começo dos anos 2000, no Couto Pereira. Simboliza bem os primórdios da ...
02/06/2023

PUNHO COLADO: UMA UNIÃO DISSIDENTE

Esta foto é do começo dos anos 2000, no Couto Pereira. Simboliza bem os primórdios da União Punho Colado, oficializada ainda no ano 2000, no Estação Plaza (Curitiba), quando representantes da Young Flu se encontraram com representantes da Fúria Independente. Até àquele momento, da parte da Fúria, tivemos apenas uma grande aliança - com duas organizadas do Internacional de Porto Alegre; às quais muitos guardam boas lembranças, mas que seria rompida em uma situação pontual, em 1999.

Em um momento em que o Punho Cruzado parecia ganhar forças, e a DPA parecia ganhar mais torcidas integrantes, surgiu a oportunidade, com o Punho Colado, de se criar uma espécie de "dissidência" sólida. Uma terceira posição, diante de dois pesos-pesados. As Fúrias Independentes, ambas de Paraná e Guarani, que já mantinham bom relacionamento e muito fortalecido em uma partida entre Atlético-PR x Guarani na Arena da Baixada; juntos da Young, que também mantinha um contato forte, transformara-se em sólida aliança. Claro que, à época, Paraná Clube e Guarani eram clubes de porte médio e ainda expressivos no certame competitivo nacional. O alviverde de Campinas detinha o peso de um título nacional, e o Tricolor paranaense parecia ter condições de buscar algum título expressivo - o que viria a se desmoronar a partir de 2007. Hoje, enquanto clubes que lutam por sobrevivência e visibilidade, cada um em seu grau de problemas, enquanto o Fluminense alça voos maiores, a União parece ter esfriado - mas não é verdade. Há um peso e um legado histórico que se impõe como responsabilidade, e que sobrepõe pelos laços de irmandade. Mesmo que haja críticas sobre (afinal, em uma torcida, há muitos pensamentos diferentes).

Hoje, as três grandes uniões pelo país têm seus problemas, cada uma com cada qual. Há uma certa liberalidade e confluência de interesses conflitantes, mas o barco segue. Daqui, somos muito gratos ao Punho Colado e às agregadas, isto é, as boas torcidas que, ao seu modo e em suas realidades, sempre contribuíram ou ajudaram de alguma forma com o Punho. São elas: Torcida Máfia Vermelha (América-RN); Pavilhão 6 (Remo); Falange Tricolor (Fluminense-BA); Fúria Marcilista (Marcílio Dias-SC); Raça Tricolor (Paulista-SP).

E como parte da história, deve estar presente aqui na página.

Na arquitetura, a pedra angular é classificada como cada um dos silhares que dão o fundamento e a sustentação do edifíci...
01/05/2023

Na arquitetura, a pedra angular é classificada como cada um dos silhares que dão o fundamento e a sustentação do edifício. Comum na arquitetura clássica, a pedra angular era caracterizada por ser a primeira assentada na esquina de um edifício construído, formando assim um ângulo reto entre duas paredes. Na filosofia, a pedra angular é entendida como a base que sustenta o conjunto ideológico de uma doutrina ou sistema de pensamento, e comumente utilizada como metáfora para designar suas bases essenciais.

Prega-se muito sobre ideologia no mundo das torcidas organizadas Brasil afora, mas a verdade é que, nelas, predomina um senso egocêntrico de opinionismo e disputas; onde o fundamento então passa a ser encontrado apenas em eixos de alianças. Não é este o entendimento fundamental aqui - ainda que, sim, o eixo ao qual pertencemos exerça (e também receba de nós) sólida influência. Ideologia é algo mais profundo, que determina as diretrizes e linha de conduta de um determinado agrupamento, além de servir como norteador. Se o fundamento é a pista, todas as ações passam a ter um caráter de subsolo, e a pedra é entendida como a adrenalina. Se é financeiro, por exemplo, a pedra angular já não é ideológica, mas puramente material. Se o fundamento é o Clube, a ideologia deve passar a ser voltada para tudo aquilo que não apenas o beneficie, mas também, o proteja. Se o fundamento é a entidade, igualmente, mas em proporção entrópica (do exterior para o interior).

Se o fundamento é o tempo, ele deve ser encontrado na raiz que o fundamenta; no marco zero da História.

Há quem diga que a pedra angular da Fúria está nos tempos da Oca e das glórias do time dos anos 1990. Mas, ao debruçarmos-nos sobre a memória e a própria História; encontramos naquele período um contínuo, intenso e forte desenvolvimento orgânico na instituição; que apenas se consolidaria entre o final dos anos 1990 e o começo do século. A este período atribui-se melhor a característica de fundação do solo, de modo que a pedra angular acaba sendo encontrada durante os primórios da era Pinheirão - ideologia, uniões, sede, materiais, comandos e paranismo. E é na pedra angular que está o fundamento de todo o edifício. De lá, sabemos de onde viemos e para onde podemos ir. Uma boa construção sempre perdura.

Numa data em que se lembra dos 9 meses da morte de Mauro Urbim, convém lembrarmos a pedra angular da qual ele fez parte e ajudou a erguer. A instituição dos 29 anos... Já teve 9. E já teve dificuldades às quais soube responder e superar, mesmo relativas à questões internas, como externas - autoridades, leis e o próprio Clube - que na época já corria riscos.

Mauro, Eterno, é uma coluna hoje sobre a qual orbita toda a gravidade ideológica da torcida. A esta coluna, deve-se a pedra angular. Ela não se opõe contra a coluna, mas a sustenta e garante o firmamento do solo; ao mesmo tempo. Devemos dar um passo de cada vez, afim de garantir tanto a qualidade do edifício ideológico, quanto a sua durabilidade, sem esquecer da base que o sustenta.

É necessário trazer luzes para a pedra que solidificou o fundamento da torcida, visando assim que os mais novos saibam como agir e qual linha de conduta seguir; assim que adversidades surgirem. É para os mais novos - os Crias da Sul, East Side, Favela Norte, Tailândia ZO, SJ95; que isto aqui é e será deixado como legado.

Eis o ad orientem de todo o trabalho.

Mentalidade.

📸 .a.furia

Paraná Clube 2 x 0 Grêmio. Segunda partida da final da Copa Sul de 1999.O curioso deste dia é que já estávamos na era co...
21/04/2023

Paraná Clube 2 x 0 Grêmio. Segunda partida da final da Copa Sul de 1999.

O curioso deste dia é que já estávamos na era corrente do Couto Pereira, isto é, das torcidas mandantes utilizarem a curva da Perpétuo Socorro. Até meados de 1997 era o contrário: os mandantes utilizavam a curva da Floriano Essenfelder (atual trecho visitante), e pro caso do Paraná e da TFI; se torna mais emblemático pelo testemunho de títulos - como o de 1996 - justamente nesta curva da Perpétuo (outrora visitante).

É como se já fosse uma extensão do lar, sem propriamente ser.

Foi uma final combativa, de 3 jogos e eternizada na memória paranista - até pelo teor doloroso da derrota ao terceiro jogo, em casa. Dava pra ganhar, mas não deu.

Em 1999 começava a transição visual e ideológica da Torcida Fúria Independente que se consolidaria na Era Pinheirão: materiais melhores e mais diversos, o começo do desenho das faixas em fonte letreira maior e reta; e a criação gradativa de novas músicas para as arquibancadas. Seria também a transição das históricas alianças com dois agrupamentos do Inter, rompidas por querelas ainda naquele ano, para a criação e consolidação do Punho Colado. E seria também a fase de domínio dos Comandos - dado que as outras duas torcidas rivais mantinham ótimos contingentes na pista, o que exigia da Fúria e dos Fúrias uma presença à altura para suportar e vencer a pressão.

Em suma: precisávamos sair dos anos 1990, e saímos. Com a virada do milênio, a gradativa renovação da Torcida a consolidaria - ainda ao final da década, entre as mais respeitadas do país.

Em 1995, paranistas de Pinhais que iam aos jogos e eram integrantes da  resolveram dar início a um novo comando. Como se...
12/04/2023

Em 1995, paranistas de Pinhais que iam aos jogos e eram integrantes da resolveram dar início a um novo comando. Como se sabe, havia uma certa quantidade de comandos de bairros e vilas que iam para as danceterias, e o fenômeno começava ir para o futebol. Em 12 de abril daquele ano, seria criado um agrupamento, inicialmente como Pinhais. Já havia uma regional atleticana criada em 91, e outra, alviverde seria criada em 97.

Em 17 de Maio de 1995 ocorre a esteia da Rua IX, um notório grupo de Pinhais. O BDF (Vila Trindade) também era um núcleo que representava a Leste e a movimentação por parte das vilas do Cajuru era independente. Havia ainda o pessoal do Uberaba e do Capão da Imbuia. As vilas iam por conta e haviam brigas internas, principalmente em Pinhais. O comando não era unido. Adiante, havia o problema de que os únicos comandos da Torcida eram: ZO (Campina e C. Comprido), C. Sul (Sítio), Bacacheri e São José, portanto, essa união precisava ser alcançada.

Para acabar com os problemas, foi criada a Força Leste, um movimento interno da Fúria e que tinha como objetivo unificar dissidências e somar esforços. Era necessário acabar com os egos e somar "Forças" - daí o nome.

Os clássicos se intensificam a partir de 97 e a Força Leste passou a ter importância fundamental na defesa do Tricolor. Ela cresce nos anos 2000, quando ocorre a migração da Sede da Iapó ao Pinheirão. O contingente era sólido e conseguiu fazer faixas, bombers e bandeiras; como a bandeira "reggae" da Rua IX e a faixa em spray. Em 2005 a FL estreou a bandeira chamada "quebra-bambus", com um Ceifador fazendo "silêncio", grafitado, e que seria o símbolo da região. Foram desenvolvidas regatas e adesivos. Eram notórias a presença da .o , Vila Maria Antonieta, e também Piraquara no Capão. O retorno de uma regional atleticana que estava adormecida, em 2006; fez a região leste pegar fogo - num momento de provação para a Força Leste.

Com a padronização dos nomes em 2008 o nome FÚRIA LESTE continuou utilizando da mesma simbologia (FL), mas passou a se chamar Fúria Leste. Hoje há um esforço em retornar à nomenclatura original, e assim, reconsolidar a "Força" na região.

PARABÉNS FL!

A história da Fúria Feminina é longa o suficiente para se confundir com a história da própria torcida.Ela nasce em meado...
20/01/2023

A história da Fúria Feminina é longa o suficiente para se confundir com a história da própria torcida.

Ela nasce em meados de 2002, portanto há mais de 20 anos, sob a alcunha de Força Feminina. E assim durou por cerca de 6 anos, com um nome forte, de posição, agregando as guerreiras de nossa torcida que gostavam da Torcida Fúria Independente e assim queriam fazer parte. Inúmeras benfeitorias foram realizadas pela antiga Força Feminina, uma faixa, adesivos e camisetas, dando um tom de crescimento natural à organização.

Após a chamada "padronização" das nomenclaturas dos comandos em 2008, decidiu-se pela Sede a viabilidade da Fúria Feminina. E assim ela se seguiu, realizando as habituais benfeitorias e materiais junto ao corpo diretivo da torcida, até os dias atuais, como um componente essencial e capaz de unir as diferentes paranistas atuantes em nosso Durival Britto & Silva, desde as estudantes, às trabalhadoras, passando também por esposas e mães de família; mostrando a capacidade de agregar deste sólido núcleo, que há muito atua em conjunto com a Fúria.

E assim sendo, não se poderia deixar de divulgar a 1ª Festa da Fúria Feminina em nossa torcida. O barracão será para usufruto exclusivo da mulherada, sendo permitida a entrada gratuita de crianças até 12 anos.

A Festa, organizada pela própria Fúria Feminina e visando já desencadear outras ações, contará com música ao vivo - pagode e eletrônica - bem como a venda de espetinhos e bebidas em geral. Um baita momento para as mulheres confraternizarem e colocarem os assuntos em dia, além de se divertirem.

Para os homens, a Sede estará aberta e recepcionando à todos.

Portanto, compareçam!

E mulheres, prestigiem este evento que simboliza novas jornadas para a Fúria Feminina, bem como a oportunidade de se conhecer melhor as atividades... E somar forças!

1999.
18/01/2023

1999.

 Paraná x Atlético-PR, Pinheirão. 2003
01/12/2022


Paraná x Atlético-PR, Pinheirão.
2003

Falar de uma "nova geração" quando se trata de Paraná Clube é sempre muito espinhoso. À medida que a globalização do fut...
14/11/2022

Falar de uma "nova geração" quando se trata de Paraná Clube é sempre muito espinhoso. À medida que a globalização do futebol e de inúmeras formas de entretenimento, como os video games, acaba produzindo uma maior quantidade de "torcedores" já não mais de times de outros estados, mas sim, do próprio exterior; o assunto de se criar uma nova geração de torcedores que consiga carregar a chama e o legado das anteriores, em um clube como o nosso, acaba sendo ainda mais difícil.

Mas não impossível.

O que se tem visto nos últimos eventos é de se tirar o chapéu, e oportuno para trazer esta reflexão aos mais novos - muitos deles, que acompanham esta plataforma e têm sede de conhecimento da história da Torcida. Tem se visto a consolidação de novos agrupamentos dentro da torcida, com piazada cheia de garra e disposta a defender as cores, e com muitas idéias. É necessário que nós todos consigamos trabalhar cada vez mais essa rapaziada, dando-lhes a liberdade para que possam desenvolver sua caminhada; construir suas histórias, e dando-lhes o suporte e sobretudo conselhos necessários sobre como agir nos tempos atuais.

O tempo presente, pelas circunstâncias que carrega e desafios que traz, exige novos combatentes... E parece que, por um presente da Providência, eles estão aqui, e chegando bem.

O que atrai a piazada monstra para um agrupamento como a TFI é justamente o fato de carregarmos valores atemporais; e eles sentirem a necessidade de terem estes valores consigo. Ou seja, já não é uma nova geração simplesmente embuida de se assistir a uma partida da "Champions", mas sim, querendo algo à mais. Valores, camaradagem, vivências, trabalho. Disposição.

Ainda que falemos muito sobre o passado - nossos olhos devem estar sempre voltados para o futuro. Essa molecada é o futuro e são os integrantes que carregarão as brasas vivas de nossa tradição, sobretudo quando batalhas maiores vierem - entre elas, a batalha por nossa real sobrevivência.

Aos integrantes da Nova Geração de todos os comandos, aos Crias, F.Norte, e todos os agrupamentos que estão querendo construir uma caminhada e uma história próprias, e serem valorizados por aquilo que são, nossas saudações e total apoio.

Esse momento das camisas é o ápice do jogo. Couto Pereira, 1999.📸Rodrigo AntunesATENÇÃO📍 Acompanhem a programação da Tor...
09/11/2022

Esse momento das camisas é o ápice do jogo.

Couto Pereira, 1999.

📸Rodrigo Antunes
ATENÇÃO

📍 Acompanhem a programação da Torcida Fúria Independente, sobretudo aos finais de semana. O objetivo de movimentação de eventos é a integração da torcida, manutenção da amizade e também da própria estrutura. Fiquem ligados, que toda semana tem e terão novidades.

Mais uma no Couto Pereira, em 1999.Sentido divisa (sempre foi a melhor coisa do Couto, e naquela época as torcidas ficav...
21/10/2022

Mais uma no Couto Pereira, em 1999.

Sentido divisa (sempre foi a melhor coisa do Couto, e naquela época as torcidas ficavam uma ao lado da outra), separadas apenas por uma grade (ao invés do atual tapume, que também já tem alguns anos já)...

O tempo é o único elemento de nossas vidas que se esgota e acaba, sempre. O tempo possui uma urgência consigo, uma finit...
29/09/2022

O tempo é o único elemento de nossas vidas que se esgota e acaba, sempre. O tempo possui uma urgência consigo, uma finitude eterna e esgotamento cíclico. E é por isso que, se não aproveitamos as situações, oportunidades e chances; perdemos algo de valor imaterial. O tempo não volta, por mais que nossos olhos e memórias cinjam para um passado mais amigável e momentos eternizados. Contudo, por sempre se esgotar, mas continuar, que devemos olhar em frente e fazer do momento presente o nosso melhor.

Fazer o melhor é lutar com todas as forças, mesmo que cercado por densas trevas e nebuloso horizonte. Fazer o melhor é criar diamantes, dentro da bruta pressão de nossa realidade - pois a pressão forja diamantes - que se eternizem em nossas memórias. Nascida numa época bucólica da cidade e do futebol paranaense, a Torcida Fúria Independente surgiu como um agrupamento unitivo, com objetivo central de selar rixas entre a Independente e a Fúria, em torno de um único ideal. Unir paranistas, para que da União, pudéssemos desenvolver os outros elementos de ação da torcida (Força, Ideal, Raça e Amor).

Erros foram cometidos? Com certeza. Quem nunca os cometeu? Mas ao pesarmos na balança o todo, a história, o conjunto, e sobretudo as amizades; temos uma Torcida, um local para chamarmos de lar, por conta da irmandade interna criada.

Houveram acertos? Com toda a certeza. De uma torcida que tinha tudo para ser um agrupamento de poucos integrantes, para uma força consolidada e até respeitada no cenário nacional; algo difícil de se conquistar. Muito se passou, de modo que é possível até cogitar que poucas - pouquíssimas - entidades passaram por tantas provas de fogo e brasa como a TFI.

A pressão cria diamantes.

Num momento em que se lembra de Mauro Machado Urbim e todo o seu legado - como a manutenção das origens, a preservação da História, e o ensinar a caminhada aos mais novos, não vendendo resultados, mas sentimentos - e do vazio impreenchível deixado por ele; urge que celebremos este aniversário do dia 29, e estes 29 anos de TFI, braço a braço e ombro a ombro. Como irmãos de longa estrada, para continuar a trilhar uma longa e definitiva caminhada.

Definitivamente Fúria.

Parabéns, TFI.

Vila Olímpica (Boqueirão),1999. 📸 Rodrigo Antunes🔓 Rapaziada, falta pouco para o aniversário da Torcida Fúria Independen...
28/09/2022

Vila Olímpica (Boqueirão),
1999.



📸 Rodrigo Antunes

🔓 Rapaziada, falta pouco para o aniversário da Torcida Fúria Independente. Confiram a programação da comemoração na página da torcida e no Instagram. Não fiquem de fora.

TFI 29 ANOS

Em algum lugar da segunda metade dos anos 1990, no Pinheirão dos tempos da geral. Este é um dos raros estádios em que o ...
23/09/2022

Em algum lugar da segunda metade dos anos 1990, no Pinheirão dos tempos da geral. Este é um dos raros estádios em que o antes e o depois eram de altíssimo nível. Pinheirão é uma das memórias eternas do futebol paranaense.

Destaque para as bandeiras da Camisa 12 do Inter, então aliada da torcida.

📸Rodrigo Antunes

ATENÇÃO

📍 A TFI está em fase de comemoração de seus 29 anos. Visite a página da Torcida Fúria Independente e acompanhe a programação para o dia 29 e para o evento principal, em outubro.

Cus D'Amato (1908 - 1985) detinha muitos ensinamentos, que o tornaram em um dos maiores mentores do boxe. Um destes ensi...
15/09/2022

Cus D'Amato (1908 - 1985) detinha muitos ensinamentos, que o tornaram em um dos maiores mentores do boxe. Um destes ensinamentos dizia que "as pessoas que nascem redondas, não morrem quadradas", isto é, que uma pessoa jamais poderá ser aquilo que ela não é naturalmente. Ela pode, entretanto, adaptar-se às circunstâncias; e a adaptação é uma das raízes da luta, seja no boxe ou nas artes marciais em geral. A adaptação é o elemento que fará alguém manter a disciplina, mesmo em momentos de extrema tristeza, tibieza, preguiça ou indisposição. Você precisa se adaptar às circunstâncias, e fazer delas o combustível necessário para persistir, o que nas próprias palavras de D'Amato era o "fogo interior": ou ele alimenta a persistência em calma combustão, ou ele queimará tudo e lhe destruirá por dentro.

Yamamoto Tsunetomo (1659 - 1721), o grande autor do Hagakure, nos diz que "ler livros é função da Corte Imperial, mas o trabalho da Casa de Nagano é militar, empunhando a espada de carvalho". Nagano, tenryō (propriedade imperial) do Shogunato de Tokugawa, era a sede do poder militar do Japão do século XVII, e seu trabalho era estritamente de ambito militar. Enquanto a Corte deveria nutrir a mente, o Shogunato deveria nutrir a parte física, o combate. "Mens Sana in Corpore Sano" - Mente sã, Corpo são - diz o famoso adágio do poeta romano Juvenal. "Orandum est ut sit mens sana in corpore sano", isto é, você deveria rezar para obter uma mente sã em um corpo são.

O adágio figura-se na torre da Vila Capanema, entrada antiga, e não por menos. Ele é a essência da filosofia da guerra e do combate, natureza da qual nenhum de nos escapará, pois, "a vida do homem sobre a terra é uma guerra" (Jó, 1, VII), como dita nas Sagradas Escrituras: "Aquele que tem uma bolsa, tome-a; aquele que tem uma mochila, tome-a igualmente; e aquele que não tiver uma espada, venda sua capa para comprar uma." (Luc, 22, ###VI).

O bom guerreiro é forjado na persistência, advinda da disciplina, mas também na prudência, como diz Tsunetomo, em que se "respira 7 vezes antes de se tomar uma decisão". A prudência é a maior aliada do bom guerreiro, e ancorada na disciplina, faz dele uma rocha inquebrantável. Mas mesmo a prudência não deve ser confundida com inação, pois, como diz o mesmo autor, "quando chega a hora, não existe momento para reflexão", e somente a persistência pode mover-lhe para a ação. Foi o caso de Miguel de Cervantes e Camões lutando em Lepanto, foi o caso das legiões romanas de Publius emboscadas na floresta de Teutoburgo.

Quando se diz que a "Luta não para", deve-se ter em mente algo maior que uma mera frase de efeito. Deve-se ter, também, a mentalidade necessária para compreender que ela não cessa, e que ela exige ações concretas. Lutar por alguém e por algo é a essência da vida. É a persistência em execução. E por isso, deve ser, em igual proporção, a essência de um bom agrupamento. Em tempos em que muito se fala de "ideologia" nas torcidas organizadas, há uma certa confusão generalizada. A ideologia é sempre centrada em torno de "amizades": sejam elas eixos de uniões e alianças, sejam elas particulares. O problema de centrar a "ideologia" nisto, é que busca-se primeiro agradar ao próximo, mesmo que mediante troca de benefícios, ao invés de direcionar-se para o necessário, canalizando todas as energias em um único foco: objetivo concreto. E persistência para alcançá-lo.

Lutar é ter Mentalidade. Em nossa entidade e demais agrupamentos por todo o Durival Britto e Silva, houve e há inúmeros combatentes. Lembrados pela persistência, disciplina, controle e guerras travadas pela vida e por um objetivo.

Uma reflexão, para tempos de 'pré-ocupação' e trevas nebulosas desenhando-se sobre o agora gelado, nebuloso e cinzento horizonte.

Não desistam.
Sejam vocês soldados, lutadores, pugilistas,
pais, irmãos, filhos,
Combatentes,
Torcedores.

Cada um desempenha uma função e um papel neste 'tenryō'.

E há muito a ser feito.

A confissão de culpa, ainda que recheada de eufemismos, do alto comando da PMPR reforçou o óbvio: Mauro Urbim foi assass...
01/09/2022

A confissão de culpa, ainda que recheada de eufemismos, do alto comando da PMPR reforçou o óbvio: Mauro Urbim foi assassinado, pisoteado por um dos oficiais do regimento de cavalaria, em um excesso de força horrendo até para país de 3º mundo, como bem afirmava a nota da Mancha Verde; e portanto, desprovido de qualquer senso de proporções, de justiça, e de defesa do bem comum. Há tempos que, quando se trata de futebol, a PMPR age com perda total da razão, sem qualquer controle emocional, ancorando-se nos excessos sádicos de seus oficiais oriundos do "concursismo" da classe média, isto é, agentes mais preocupados em demonstrar poder com seu cargo, do que servir ao Estado e ao interesse pátrio de prevenção e defesa.

Era o óbvio ululante. Todos sabiam que Mauro Urbim havia sido assassinado e que falácias lógicas, sofismas, e clamar por vídeos do local da "pisadura" - eufemismo para pisoteamento - apenas postergariam o fato consumado: um agente da lei matou um inocente, que não apresentava riscos à segurança pública, à torcida do FC Cascavel; tampouco estava em ato de ameaça iminente. Mais do que isso, matou um pai de família, e deixou desamparado um jovem, bem como familiares e amigos que, se não for pelas orações destinadas à alma de Mauro Urbim; jamais terão estes vazios preenchidos pela lacuna extensa a qual deixou.

Num período de eleições, em que governantes, aspirantes à governantes, e pretensos candidatos saem às ruas, às mídias, às rádios para evocar o quão bom eles são, o quanto de bem fizeram, e como sabem comer pastéis de feira, visitar igrejas ou dizer que promovem a segurança, convém perguntar:

E AGORA?

Vão deixar por isto mesmo? Vão deixar a sociedade mantenedora de impostos sem a admissão de culpa do referido assassino, bem como seu julgamento perante a sociedade civil? Continuarão utilizando estes tipos de regimentos para promover mais barbáries, como vistas numa partida seguinte de outro clube de Curitiba?

Convém perguntar aos candidatos.

Convém saber que eleições não trarão Mauro de volta, mas a JUSTIÇA - capaz de prover esperanças a uma nação combalida pela violência e despreparos - pode, esta, trazer algum anseio para um futuro melhor.

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