Jornal Copacabana

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Jornal Copacabana Cultura, entretenimento e comunidade. Um jeito diferente de fazer Jornal de Bairro.

Jornal gratuito com circulação no bairro de Copacabana, Leme e Posto 6 e Bairro Peixoto.

20/07/2024
Rio de Janeiro, BrasilLTM photography 🇧🇷🌊⛰😢
20/07/2024

Rio de Janeiro, Brasil
LTM photography 🇧🇷🌊⛰😢

Copacabana aos 123 anos        Luis Teixeira Mendes - Texto e foto.     Um dia de inverno LuisTeixeiraMendesFotografia 📷...
06/07/2024

Copacabana aos 123 anos
Luis Teixeira Mendes - Texto e foto.

Um dia de inverno
LuisTeixeiraMendesFotografia 📷

Copacabana que, a partir dos anos 80, vivia numa decadência que a tornou um bairro desacreditado por muitos, hoje se renova no frescor de seus 123 anos. A beleza natural, associada a fatos históricos e culturais tornou-a famosa mundialmente. Mas, há alguns anos, ela parecia atrair somente turistas, ludibriados pela fama de outrora. Os moradores viviam insatisfeitos e a população desprestigiava o bairro, relegando-o a mero coadjuvante Apenas a queima de fogos do Réveillon e alguns shows na praia colocavam-no em evidência. Nem mesmo o Copacabana Palace conseguia dar glamour ao bairro, pois os problemas oriundos dos grandes centros urbanos suplantavam as qualidades. A desertif**ação cultural no bairro se tornou calamitosa com o fechamento de seus grandes cinemas de rua, de alguns teatros e de importantes lojas tradicionais. Andar pela Av. Atlântica ou pela N. S. de Copacabana depois de certa hora era tarefa somente para os mais corajosos. Oásis como o Leme e o Posto 6 deixaram de ser opção de praia: Ipanema, os nem sempre limpos Leblon e Pepino e a Barra da Tijuca passaram a ser as preferidas dos banhistas. O turismo sexual era outra prova da decadência do bairro, que chegou a se alastrar por quase toda a orla. E o comércio se tornava cada vez mais ordinário, com as ruas repletas de camelô e lojas de pouco interesse. O hábito de sair para “olhar a vitrines” tinha terminado, fazendo a população migrar para os shoppings.
Hoje em dia problemas ainda continuam, principalmente quanto à segurança, limpeza e caos urbano. Mas, de uma forma ou de outra, foram amenizados pelo frescor de uma nova Copacabana, agora repleta de opções culturais, de lazer, comércio e gastronomia. O interesse pelo bairro voltou e a princesinha está tão bela quanto há algumas décadas. A bem estruturada boate Help, ponto de prostituição e de dr**as, vai dar lugar ao Museu da Imagem e do Som, maravilhosa construção que será inaugurada em 2016. Com certeza, a nova sede será mais um símbolo do Rio de Janeiro. A escolha da Praia de Copacabana como endereço para o museu está intimamente ligada ao caráter plural do bairro, um dos cartões-postais mais conhecidos no mundo.
Os maravilhosos cinemas de rua que o bairro abrigava hoje se resume ao esquartejado Roxy e ao minúsculo e adorável Joia, que vem revolucionando o cenário exibidor carioca. Palácios como o Metro, Rian e Caruso deixaram enorme saudade na população, que hoje se vê mais conformada com a inauguração de duas novas salas na Av. Atlântica, prometidas para o próximo ano. É imprescindível para a memória e crescimento cultural do bairro que espaços que antes eram cinemas também sejam devolvidos à população. Copacabana também sofreu com o fechamento de teatros como o do Copa, o da Praia, o Senac e, mais recentemente, o Arena. Em contrapartida ganhou o maravilhoso Net Rio, um dos melhores da cidade e que vem lotando tanto no horário nobre quanto nos alternativos, com shows inclusive às segundas. A reforma do Gláucio Gil, a atual boa administração da Sala Baden Powell e a volta em breve do enorme Villa Lobos recoloca o bairro entre os grandes exibidores teatrais da cidade.
Os grandes eventos, como a Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo, trouxeram a confirmação de que Copacabana sempre será o bairro mais importante do estado. A boa estrutura agora oferecida, inclusive com os novos quiosques na praia, também provou que o bairro está apto a receber grandes multidões por tempo ilimitado. Nunca, em Copacabana, houve tantas opções em restaurantes, bares, lanchonetes e albergues. Pâtisseries, boulangeries, delicatassens e uma vasta opções de restaurantes de alta gastronomia, antes restritos a bairros considerados mais chiques, hoje possui uma oferta diversif**ada. Copacabana finalmente ganhou o seu baixo, concentração de bares situado entre o final da Domingos Ferreira e o início da Aires Saldanha. O espaço f**a lotado de gente jovem e bonita praticamente todos os dias da semana. O ator francês Vincent Cassel, por exemplo, é sempre visto por lá.
Com seus 4,15 km de extensão e uma das mais famosas do mundo, a Praia de Copacabana sempre causa impacto mesmo pra quem já a conhece, principalmente se admirada do alto. Teve seu apogeu entre as décadas de 40 e 70 até Ipanema f**ar conhecida mundialmente e ofuscar o brilho da princesinha. E a fama da Barra alcançada na década seguinte também contribuiu para que Copacabana não fosse mais a queridinha da população. Hoje assistimos, com prazer, um novo olhar sobre nossa bela praia. Primeiramente, em relação à balneabilidade, Copacabana nunca esteve tão límpida, elogio impensável há bem pouco tempo quando, invariavelmente, o mar se encontrava turvo e nada convidativo. Segundo, em relação à frequência, pois com a chegada do metrô à Ipanema, a superlotação da mesma atingiu níveis insuportáveis ao ponto dos moradores novamente adotarem a princesinha e só então perceber que ela está mais linda do que nunca. A infraestrutura dos novos e belos quiosques, o refinamento do Leme, o bucolismo do posto 6, os esportes praticados na areia e no mar, a alegria e a descontração dos copacabanenses também contribuem para que Copacabana retome o posto do bairro mais amado do Rio.
Dias atrás, na praia, franceses conversavam sobre as maravilhas de Copa e pareciam encantados com o visual do mar e montanha emoldurados num deslumbrante céu de outono. Regados a muita caipirinha tentavam dançar o samba, mexiam com quem passava, corriam, jogavam areia um no outro, num êxtase de alegria que contagiava quem estava perto. Um deles começou a dançar sozinho e, com olhar terno, falava várias vezes em bom tom: “Je suis amoureux”. Copacabana est mon amor’’. Com certeza, mon ami, Copacabana é capaz de provocar paixões à primeira vista!

Copacabana 132 anos.Viva Copacabana!Foto: Roberto Machado Alves
06/07/2024

Copacabana 132 anos.
Viva Copacabana!
Foto: Roberto Machado Alves

E viva Copacabana!132 anos! Em 6 de julho de 1892, o bairro — famoso por sua praia, seu icônico calçadão projetado pelo ...
06/07/2024

E viva Copacabana!
132 anos!

Em 6 de julho de 1892, o bairro — famoso por sua praia, seu icônico calçadão projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx, o Forte do Exército, o Beco das Garrafas, seu réveillon e o Copacabana Palace — completou 132 anos.

Em 15 de março de 1971, é inaugurada a Nova Praia de Copacabana: alargada, urbanizada e tendo tomado cerca de 80 metros do mar, em toda a sua extensão.

Ainda tem sol em IpanemaAutor: Luís Pimentel /Ilustração: Hortensia Pecegueiro.Do alto do morro, ele vislumbra o céu mag...
22/06/2024

Ainda tem sol em Ipanema

Autor: Luís Pimentel /Ilustração: Hortensia Pecegueiro.

Do alto do morro, ele vislumbra o céu magenta e
crepuscular que se contempla com maior nitidez da beira
da praia, e pergunta:
– Você acha que ainda vale a pena?
– Claro que sim – ela responde.
– E os mortos? São muitos mortos, Clarinha.
– Morrer ainda é aqui, na vida, no sol, no ar. Ainda
pode haver dor ou vontade de mijar.
– Que maluquice é essa?
– Não é maluquice, bobo. É Gilberto Gil. Depois eu
canto a música para você.
E jogando documento e chaves na bolsa de pano:
– Vamos nessa, Serginho. Ainda tem sol em Ipanema.

“Ainda tem sol em Ipanema é um livro que nasceu
premiado, foi vencedor do Prémio Ferreira de
Castro de Ficção Narrativa 2021, da Câmara
Municipal de Sintra, Portugal. Agora chega a nós,
leitores brasileiros, nesta bela edição, para nossa
alegria. Um livro que celebra o conto em seu estado
de excelência, e um escritor talentoso e obstinado,
senhor da matéria, um mestre.” (Dênisson Padilha Filho)

Pedidos à editora:
https://fariaesilva.com.br/livro/ainda-tem-sol-em-ipanema/

Copacabana 129 anos.Foto: Roberto Machado AlvesCantada em prosa e verso, o bairro encanta quem o visita pela primeira ve...
21/06/2024

Copacabana 129 anos.
Foto: Roberto Machado Alves

Cantada em prosa e verso, o bairro encanta quem o visita pela primeira vez, seja brasileiro ou estrangeiro. Qual a explicação para tanto fascínio? Por que Copacabana está no imaginário do mundo todo? Existem milhares de praias, poucas tão famosas.
Antonio Olinto, (1919-2009), mineiro de Ubá, crítico de teatro, escritor e apaixonado morador de Copacabana por décadas, tinha uma teoria. Dizia que o nome do bairro, originalmente era Caecopacabana, e que as palavras com cinco letras A, desde tempos imemoriais, são consideradas mágicas, como ABRACADABRA.
Moacir Deriquem, ator e diretor de elenco, também morador do bairro e colunista do Jornal Copacabana, dizia da emoção que sentia, ao retornar de algum passeio, quando o carro saía da Rua Francisco Otaviano e entrava na Avenida Atlântica.
A visão de toda praia, o mar, o Pão de Açúcar ao fundo, lhe tiravam o fôlego. Alguns moradores reclamam da agitação do bairro, que a vida aqui é muito frenética. Ocorre que Copacabana , desde o inicio, foi marcada pela alegria, diversão e entretenimento.
Inicialmente vieram as recomendações de que os banhos de mar seriam medicinais, para gente que não estava acostumado a isto. Os primeiros prédios do bairro eram voltados de costas para a praia...
A inauguração do Túnel Velho, hoje Alaor Prata, em 1892,que marca o “nascimento” do bairro possibilitou o acesso ao Leme. A Cia. Carris Jardim Botânico, para incrementar o número de passageiros, além de construir um bar e restaurante, o famoso Alpino, tinha, impresso nos bilhetes do bonde, estes versos, nada sutis, elaborados por algum marqueteiro:
Pedem vossos pulmões ar salitrado,
Correi, antes que a tísica os algeme,
Deixai do Rio o centro infeccioso,
Tomai um bonde que vá dar ao Leme.
Também em 1894, já funcionava o “Mère Louise”, restaurante da francesa Louise Chabas, famoso pela cozinha, com peixadas, café-dançante e que depois viria a se tornar o primeiro motel, alugando quartos aos casais, por hora, inclusive à noite. Funcionou até 1931, onde depois surgiu o Cassino Atlântico.
Em 19 de novembro de 1922, foi inaugurado o Parque Balneário Lido, construído pelo prefeito Carlos Sampaio, com bar, balneário, restaurante, pronto-socorro para afogamentos, jardim e rinque de patinação, ocupando a atual Praça Bernardelli, na época Praça Vinte e Seis de Janeiro.
Em 1923, surge o Hotel Copacabana Palace, projeto do arquiteto francês Joseph Gire e que deveria ter f**ado pronto para os festejos do centenário da independência , em 1922, mas a obras atrasaram...
Imaginem este cenário: A praia, ainda com pouquíssimos prédios, algumas casas, chácaras, quase selvagem, e aquele majestoso hotel, reinando na orla, oferecendo aos seus hóspedes instalações luxuosas, cozinha internacional, shows com renomados artistas, bailes com orquestras, cassino com roleta e bacará! Alguns iates fundeavam ao largo e escaleres traziam os hóspedes diretos na praia, em frente ao hotel. O fato de a cidade sediar a capital da república também colaborou em transformar o bairro em reduto de boemia e cultura. Escritores, políticos, artistas e endinheirados frequentavam seus inúmeros hotéis, restaurantes e boates. Já a partir da década de 60, do século passado, a tradicional festa de Ano Novo, que de início tinha poucos participantes que vinham de longe deixar suas oferendas, encontrou em Copacabana o cenário e localização ideais, transformando-se nesta comunhão de sincretismo religioso em festa de repercussão mundial, com milhões de participantes.
Daí ser o palco preferido para grandes shows e encontros como o da Jornada Mundial da Juventude, recorde de público.
As explicações da magia do bairro são muitas e todos que por aqui passaram e viveram tem uma história a contar. Soubemos do caso de estrangeiros pularem de roupa na água e saírem felizes: banhei-me em Copacabana!
O bairro tem problemas? Todos nós sabemos quais são. Agora é trabalhar para que esta magia continue e que moradores e visitantes continuem se encantando com a Princesinha do Mar.

“No Verbo do Silêncio a Síntese do Grito”, de Walter Firmo, o  "Mago das Cores".  🙏🏻♥️."Aprendi muito com o mestre em vá...
20/06/2024

“No Verbo do Silêncio a Síntese do Grito”, de Walter Firmo, o "Mago das Cores".
🙏🏻♥️.
"Aprendi muito com o mestre em vários cursos, workshops e viagens, mas a maior lição que tive foi que fotografar é um ato de felicidade",afirma o fotógrafo, Luís Teixeira Mendes.

Foto:Pedro Jardim de Mattos

PS: Luis Teixeira Mendes foi colunista e fotógrafo de Arte e cultura no Jornal Copacabana.


Feliz aniversário, Danilo
20/06/2024

Feliz aniversário, Danilo

Feliz aniversário, Danilo Ribeiro ()!

Danilo iniciou os estudos em desenho e pintura aos 13 anos de idade. Posteriormente, o artista formou-se em Licenciatura em Artes no Instituto Metodista Bennett e frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV).

Seu trabalho tem clara inspiração em temas relacionados à juventude e fenômenos culturais contemporâneos: “Apesar de aparente aleatoriedade, ao escolher um tema para uma obra, é porque ele tem algum signif**ado na minha vida. Tudo o que pinto possui alguma ligação ou memória afetiva”.

20/06/2024

Pluft, obra prima de Maria Clara Machado.

20/06/2024
10/06/2024

Dia 10 Junho ... uma linda caminhada ... 28 anos de amor ao Esporte ...
Centro Esportivo de Praia Geração

Av. Atlântica, Copacabana.Domingão, dia das pistas fechadas para carros e abertas ao lazer.Foto de Carmen Vitor.
09/06/2024

Av. Atlântica, Copacabana.
Domingão, dia das pistas fechadas para carros e abertas ao lazer.
Foto de Carmen Vitor.



  Renata Moreira Lima entrevista:Renata MizrahiSilêncio!Escritora, diretora, atriz. Renata Mizrahi estreia o espetáculo ...
09/06/2024


Renata Moreira Lima entrevista:
Renata Mizrahi

Silêncio!
Escritora, diretora, atriz. Renata Mizrahi estreia o espetáculo Silêncio!, no Sesc Copacabana, assinando texto e direção.
Ex-aluna de interpretação da Uni-Rio, Renata começou a se aventurar como autora e criou a Companhia Teatro de Nós, ainda na faculdade. De aluna à professora, ela se aprimorou na direção e nos textos, e com o sucesso do espetáculo infantil Coisas que a gente não vê, vieram os prêmios para a autora. O amadurecimento a levou de volta ao gênero Adulto e a indicações a prêmios de melhor texto.
Moradora de Copacabana, ela se sente realizada de entrar em cartaz no bairro onde vive. “Estou trabalhando e muito feliz!”, não se cansa de repetir! E considera Copacabana um celeiro de ideias. Confira a entrevista com a nossa vizinha, Renata Mizrahi.
Jornal Copacabana: Você foi premiada por duas peças infantis, agora retorna ao teatro Adulto. É um recomeço?
Renata Mizrahi: Eu já escrevia peças para teatro adulto e fui amadurecendo nesse tempo que o Infantil me deu esse retorno em prêmios. Com certeza abriu portas, me colocou no caminho. Foi muito legal, mas nunca parei de escrever o gênero Adulto. Até que, no ano passado, investi na montagem de Os Sapos, senti que era algo necessário. A peça foi indicada para o prêmio de melhor texto na FITA e no Cesgranrio. Considero que esse espetáculo iniciou uma nova fase na minha carreira, que agora se complementa com Silêncio!.
J.C: Pensa em prêmios também nessa nova fase?
R.M: Claro que os prêmios são ótimos, mas não escrevo para ganhá-los, acho que f**ar pensando nisso não é bom, posso cair em uma armadilha perigosa. Escrevo por uma necessidade vital, artística, é o que me move, algo natural.
J.C.: Fale sobre seu novo trabalho: Silêncio!.
R.M: Consegui realizar esse projeto através de um edital de bolsa em pesquisa e dramaturgia, da Secretaria de Cultura. Tinha que fazer uma pesquisa que culminasse em um texto e uma leitura dramatizada. Terminei o texto em 2012 e fiz a leitura com outro elenco (Suzana Vieira no papel da Esther, agora interpretado por Suzana Faini).
O nome era Polaca, porque conta a história das judias da Polônia que vieram para o Brasil fugindo da 2ª Guerra Mundial, e foram obrigadas a se prostituírem aqui.
Mudei o nome para Silêncio!, com exclamação no final, porque achei mais forte e mais a ver com o texto. Tentei novamente os editais e fui contemplada. Fiquei muito feliz que o Espaço Sesc abriu as portas para a estreia da peça.
Silencio! é um trabalho muito importante porque o texto veio de um amadurecimento, inclusive na pesquisa e durante os ensaios, mudamos algumas falas, conforme sentimos necessidade.
A peça se passa nos dias atuais, o que aproxima o tema de mim, da família judaica, preconceitos que existem hoje, as hipocrisias... Não sou religiosa, mas sempre convivi com o estigma de ser judia, no século XXI, no Rio de Janeiro. O que isso traz de peso e leveza na minha vida?
J.C.: Então está levando a sua experiência para o palco?
R.M.: Sim. Com tudo que minha família é, o que vivi... Claro que de forma potencializada, dramatizada, pois é uma ficção, mas me sinto presente em todos os personagens.
J.C.: Falou sobre a leitura ter sido feita com a Suzana Vieira e agora a peça traz a Suzana Faini no mesmo papel. Como foi a escolha do personagem?
R.M.: Eu queria uma atriz na faixa de 80 anos e a Faini era perfeita. Nessa época ela estava fazendo a mãe do Téo, na novela Salve Jorge, onde era controladora, exatamente como eu precisava. Liguei para ela, falei sobre o projeto, enviei o texto e, no dia seguinte, ela aceitou fazer a peça!
J.C: Renata, você escreve, dirige e atua os seus textos. Como é essa experiência?
R.M: Comecei a escrever quando fazia faculdade, justamente para não depender de ninguém para atuar. Acabei formando a Companhia Teatro de Nós, onde atuavamos os meus textos. Com o tempo a necessidade de escrever ficou maior e, apesar de achar que atuo bem, modéstia à parte (risos), comecei a sair de cena e f**ar por trás da cena.
A direção também foi algo natural. Dei aula por 10 anos e sempre dirigia meus alunos de todas as idades, o que me deu uma experiência muito boa. Nessa época fui indicada a um prêmio de melhor direção em festival profissional de esquetes. Era algo que eu já gostava de fazer e realizei profissionalmente ao dirigir Os Sapos em parceria com a Priscila Vidca (que fez a parte corporal, de movimentos). Deu tão certo que repeti agora, em Silencio!. A gente se complementa!
A atuação ficou um pouco de lado, mas entro em cena sempre que alguém não pode viajar para alguma apresentação, por exemplo.
J.C.: Além de escritora, você é roteirista. Conte essa história.
R.M.: Em 2010 me inscrevi para Oficina de Autores da Globo, e passei. Não fui até o final, mas estudar a linguagem de TV foi muito importante, a forma de escrever para novelas... Logo comecei a trabalhar com roteiros para a Conspiração, onde fiquei por seis meses, até conseguir o edital para Os Sapos e me dedicar ao projeto.
Através do teatro, com Beth Davis e a Máquina de Coca-Cola (um “comedião” que escrevi), fui convidada pelo Maurício Sherman para entrar na equipe de roteiristas do Zorra Total. Esse foi um grande desafio porque minhas peças, geralmente, têm toques de humor, mas não são comédias. É um trabalho que eu adoro e me levou a outros como Tem Criança na Cozinha, programa infantil do Gloob, que está na terceira temporada e eu fiz todas! Além de outros trabalhos para televisão.
J.C.: Pensa em fazer cinema?
R.M.: Só penso! Inclusive em passar as duas peças para a telona! (risos). Quando fui chamada para a equipe de roteiro, eu estava estudando cinema em Cuba. Foi bem engraçado porque eu estava lá, toda “Che Guevara” e fui convidada pra fazer comédia! (risos).
Acabei de colocar diálogos em um longa de Recife e estou muito satisfeita com esse trabalho. Não sei como será o futuro, mas quero investir em cinema.
J.C.: Pensa em parar de fazer teatro?
R.M.: Quero conciliar tudo. Minha alma está no teatro, é meu pilar. Além dele, abri essas frentes e não quero parar!
J.C.: Está estreando Silêncio!, em Copacabana. Qual a sua relação com o bairro?
R.M.: Morei aqui com minha avó. Depois fui morar sozinha em Botafogo, Glória, Flamengo e Copacabana, de onde não saí mais! Voltei em 2006, rua Sá Ferreira, agora estou na Otaviano Hudson, na área da Cardeal Arcoverde. Adoro!
J.C.: O que gosta aqui no bairro?
R.M.: Acho muito legal ter a praia de escape, ao mesmo tempo que parece São Paulo. A Avenida Nossa Senhora de Copacabana, a confusão da grande cidade, e cantinhos como o Parque da Chacrinha.
Moro sozinha, não tenho carro, não dirijo e aqui tem tudo “à pé”, metrô, ônibus para todos os lugares...
Às vezes me sinto um pouco sufocada, mas aí vou até a cachoeira do Horto... Tudo é perto!
Gosto muito do Leme, que considero “o Leblon de Copacabana”! (risos). Gosto do furdúncio e da natureza, das opções de restaurantes a quilo, outros bons como os árabes, os japoneses, polonês... Acho importante esse calor humano que tem aqui. Às vezes é demais, é confuso, mas aí vou para casa e fico reclusa no meu mundinho.
Acho Copacabana um Mundo! Fora que é o lugar mais lindo para se ver a lua nascer, ali no Posto 6.
J.C.: A diversidade do bairro ajuda no seu trabalho?
R.M.: Para um autor é muito rico morar aqui, é uma inspiração para quem escreve! Tem todos os tipos, classes sociais, religiões e idades, na Copa do Mundo virou uma torre de Babel! Considero um bairro quente: ao mesmo tempo que é elitizado, não é; é humano, onde tudo acontece; cada prédio tem seu pequeno governo; tem das pessoas mais loucas às mais sãs. (risos).
J.C.: Renata, deixe seu recado aos leitores do Jornal Copacabana.
R.M.: Estou muito feliz, no “olho do furacão” nesse momento da minha vida, e quero compartilhar essa felicidade convidando a todos para assistir Silencio!, aqui no Espaço Sesc. É muito importante para mim estrear a peça em Copacabana, sendo eu moradora. Venham conferir esse trabalho que escrevi com tanto carinho e tão forte que foi pra mim.

Construção do Maracanã em 1949David Groisman
05/06/2024

Construção do Maracanã em 1949
David Groisman

Fernando La Roque
05/06/2024

Fernando La Roque

04/06/2024

“Minimalismo” 📷 fotografia
04/06/2024

“Minimalismo” 📷
fotografia


Praias do Leme e Copacabana, vistas do alto do Forte Duque de Caxias, no LemeFoto: Ronaldo Perracini
04/06/2024

Praias do Leme e Copacabana, vistas do alto do Forte Duque de Caxias, no Leme
Foto: Ronaldo Perracini

Paisagem Burlemarxiana.Luis Teixeira Mendes
04/06/2024

Paisagem Burlemarxiana.
Luis Teixeira Mendes

04/06/2024

A linguagem de Derlon (Recife, Pernambuco, 1985) privilegia poucas cores contrastantes, evocando a estética da literatura de cordel. O artista funde a xilogravura e street art ao levar às raízes da arte popular a arte urbana, com trabalhos repletos de referências ao Brasil, especialmente ao Nordeste: “(...) Sou uma pessoa muito saudosista. Tenho essa relação da memória e da reflexão entre as pessoas e o tempo. Se eu tivesse nascido em outro estado, dificilmente seria o artista que sou hoje. A produção do Recife tem muito esse olhar para dentro. Sempre pinto pensando em como o espectador vai se relacionar com a obra (...)”.

Atualmente, na Avenida Paulista (São Paulo), a obra de Derlon está presente na mostra da nova edição especial do Conjunto Nacional pela CASACOR. O artista criou um mural com símbolos do sertão nordestino, em uma mistura de espiritualidade e religiosidade.

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Imagem:
Sem título, 2024

Fim  de tarde,  alto Copacabana.Bairro Peixoto.Foto de Denise del Cueto.
29/05/2024

Fim de tarde, alto Copacabana.
Bairro Peixoto.
Foto de Denise del Cueto.

Memória do Jornal Copacabana Coluna de Márcia AraujoJoão Roberto Kelly no Beco das Garrafas.O Rei das Marchinhas e seus ...
29/05/2024

Memória do Jornal Copacabana
Coluna de Márcia Araujo
João Roberto Kelly no Beco das Garrafas.
O Rei das Marchinhas e seus músicos receberam a jornalista Renata Moreira Lima no palco do Little Club, onde se apresentam todas as quintas-feiras. No repertório, românticas como Mormaço, as marchinhas e outros sucessos do compositor e pianista, que tem muita história para contar. Informações: 2543-2962.

Paulo Scherer de antiquário a Contemporâneo
Paulo Scherer, double de jornalista e antiquário na direção da SNOB antiguidades e SCHERER ANTIQUES faz a diferença no Shopping dos Antiquários, em Copacabana.
Deu uma volta de 360 graus no mercado de artes mostrando em suas lojas somente arte contemporânea com design de Sérgio Rodrigues, Tenreiro, Giuseppe Scapinelli, Jorge Zals Zupin, Michel Arboult, Lina Bo Bardi, Geraldo Barros, Carlos Hauner e José Zanine Caldas entre outros. Vale conferir.

Em família
O jornalista, Luis Teixeira Mendes, amante de teatro, com os afilhados Gabi e Xande. Luis e Gabi foram prestigiar o ator Xande Valois no impactante e delicioso musical VAMP em cartaz até 4 de Junho!

Bull&Bill no Solar Botafogo
Parceiros de Raul Seixas se apresentam com participação especial de Flavia Cavaca e Rick Ferreira, na quarta-feira, 14 de junho às 21 horas, Rua Gal. Polidoro, 180.
Não percam!

Celebrando a união
Carla Valladão, assessora de imprensa do Polo Lido+Leme, entre outros, a jornalista Miriam Leitão ao lado do marido Sergio Abranches foram padrinhos de casamento dos jornalistas Isabel Kopschitz e Álvaro Gribel no último dia 6 de maio, em Niterói. Vida longa ao casal!

Teatro Princesa Isabel
O Humorista SÉRGIO RICARDO Volta aos palcos com seu novo Show SORRIA, VOCÊ ESTÁ SENDO GOZADO! Estreia prevista para 03 de junho no Teatro Princesa Isabel, em Copacabana.

Posto 6.Copacabana.Foto: Carmen Vitor
29/05/2024

Posto 6.Copacabana.
Foto: Carmen Vitor

Rua Souza Lima,  Copacabana.Foto: Carmen Vitor.
29/05/2024

Rua Souza Lima, Copacabana.
Foto: Carmen Vitor.

 Andréa Beltrão - Dezembro 2014Entrevistada do Jornal Copacabana por Renata M. Lima.Foto: Divulgação.
22/12/2022


Andréa Beltrão - Dezembro 2014
Entrevistada do Jornal Copacabana por Renata M. Lima.
Foto: Divulgação.

04/12/2022

Sympla Bileto

Charutaria Lollô - Delícia de CaféN. S Copacabana entre Santa Clara e Figueiredo Magalhães.
29/11/2022

Charutaria Lollô - Delícia de Café
N. S Copacabana entre Santa Clara e Figueiredo Magalhães.

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