Mentis Afro

Entrevista aos (Mentis Afro) para a 3 ediçao da revista (Freestyle)

Os Mentis-Afro são um grupo nativo da linha de Sintra, mais propriamente da amadora. Eles

têm nos vindo a surpreender com a sua mensagem, postura e desempenho pela cultura Hip-Hop. Focados no seu trabalho, com um álbum nas ruas e cheios de projectos já têm o seu espaço no

movimento. Falem-me um pouco sobre o projecto Mentis

Afro. Ghoya - Primeiro para que as pessoas percebam quem são os mentis afro temos que salientar,

como surgiu o projecto e que não somos um grupo de intervenientes do rap que resolveu

participar numa compilação ou algo do género. Ghoya - Tudo começou quando regressei da reclusão já com a base do projecto que inicialmente

tinha o nome "universu afro". Voltei ao activo, após uma semana depois de ter saído da

prisão e dirigi-me junto do Boss a fim de convence-lo que fizesse parte do grupo. Eu e ele

éramos do mesmo Gueto, Bairro das Fontainhas (BFH/portas de Benfica). Depois de algumas

impressões e de alguns freestyles o Boss informa-me que sua irmã, Yaroshima, também estaria

a fazer rap. Como era uma jovem que tinha muito para dizer o seu irmão Boss só teve que

puxar um pouco por ela e juntou-se a nós. Nós seriamos os três primeiros membros dos Mentis

-Afro. Escusado será dizer que já estava pré-destinado os restantes membros serem do grupo:

Editox (MS, Red Eyes), Moreno oriundo também das Fontainhas, Dibela, Kamé (de momento detido

a espera de ser julgado), Souzha (recem chegado da prisão), Fénix (a cumprir pena) e manga

(a cumprir pena). Todos estes membros fazem parte do projecto desde a raiz. A base dos

Mentis-Afro é respeito e entreajuda, tanto a nível pessoal, como profissional. Cada um faz a

sua contribuição para o grupo


O Boss já é um nome predominante para quem está dentro do Rap Kriolo. Moreno – O Boss não é nenhum desconhecido e é um nome forte no Rap Kriolo. Já vem dos tempos

dos BFH que são uns dos grupos pioneiros do rap Kriolo (década 90). Participou numa

compilação á dois anos atrás chamada PUTUS KI A TA KRIA, e conta com alguns trabalhos a

solo. Ele de momento está a trabalhar para o seu projecto a solo que se vai chamar: "mundu

ta da volta". Algumas músicas do álbum do Ghoya já eram do grupo Mentis-Afro, correcto? Ghoya - As músicas "novus tempus otus muves" , "kriolurap" e "diturpa nós storia" gravadas
pelo grupo e divulgadas no meu álbum "di otu ladu lei" em 2007/2008, álbum este que estava

para ser lançado pela editora Sonoterapia, mas que não foi avante devido a problemas

internos. Por esta altura Mentis-Afro já pensavam em algo maior do que apenas 3 faixas. Na

altura decidimos todos que o grupo precisava do seu próprio espaço e é ai que o Editox e

Moreno se juntaram aos mentis Afro, ambos já com vasto conhecimento no universo rap no geral


Que músicas o Editox produziu para mentis-Afro? Moreno - O Editox é um excelente produtor e produziu o álbum "mundu infernal" quase todo ,

para a mentis afro records,não produzindo apenas "koka dhomis" (Maiko), "nmesti nha pi***la"

(Gbeatz) e "bus fidjus kre odjau" (Gbeatz). Não começou nada mal... as ruas sabem!!! Qual a tua função nos Mentis-Afro Moreno? Moreno – Divulgação e relações públicas, design, organização, fotografias, vídeos...

Recentemente tenho contribuído também com produções de instrumentais para o grupo. Como vêm o movimento e de que forma se integram nele? Moreno – Vemos o movimento a crescer no bom sentido, mas infelizmente por vezes no mau

sentido, embora faça parte. Integramos no movimento da mesma forma que o movimento se

integra em nos. Quando nos é dado amor contribuímos com amor a dobrar, quando nos é dado

ódio contribuímos também com ódio a dobrar. Nos somos o mundo no qual vivemos e contribuímos

da forma que está a vista."ti kaba na nada". O Vosso álbum é muito diversificado e focam bastante na vossa vida no bairro. De que forma a

vossa vida influencia o vosso rap? Boss - Em tudo, influencia desde o facto de eu ter perdido os meus pais e irmãos bem cedo. De ter passado pelas dificuldades que todos os nossos patrícios passam na nossa comunidade. Na exclusão social. No abuso policial e as cicatrizes que nos marcaram na perda dos nossos

manos nas mãos da policia. Até á força de vencer e a vontade de viver mesmo estando a

sofrer. Que tipos de mensagem pretendem transmitir e a quem se direccionam? Ghoya - Pretendemos transmitir a verdadeira justiça, a verdadeira liberdade, a verdadeira

igualdade, num mundo"infernal" em que todos queremos assumir as nossas diferenças e não

queremos assumir a nossa igualdade na qualidade de ser humano para com o próximo. Nós

direccionamo-nos ao público de todas as faixas etárias e etnias. Seria hipócrita da nossa

parte dizer que não nos focamos um pouco mais com os problemas que nos rodeiam e lidamos no

nosso dia a dia. Como estão a correr as gravações do segundo álbum?•


Moreno - Graças a deus esta em curso. Esta previsto sair no inverno aquecendo

espiritualmente todos os amantes do rap•


Já querem deixar um cheirinho do que vai ser o álbum?•


Moreno - como sempre podem ficar á espera de emoções fortes "repleto de surpresas"! Ghoya também estas a gravar um álbum a solo?•


Ghoya – sim estou a trabalhar o meu álbum a solo... Graças a Deus as coisas têm estado a

correr como têm de correr. Entro no estúdio focado essencialmente no meu trabalho. Faço o

que tenho de fazer sem estar a pensar em pisar alguém ou passar a frente, mas sim reconhecer

que atingi os meus objectivos. Não tenciono estar aqui para brincar e simplesmente dizer as

pessoas “ya o rap é fixe”, nem que o rap é o melhor género musical do mundo. Não quero

desrespeitar os outros géneros de música, mas também não quero ser desrespeitado. Em relação ao rap kriolo? Ghoya – Sim, já agora aproveito para dizer que a expressão “rap kriolo” só começou a ser

mais usada quando o rap deixou de ser algo geral em Portugal. É mais do que obvio que grande

parte dos protagonistas do rap kriolo sinta necessidade em rotular-se, pois são excluídos do

movimento. Muita gente usa o pretexto do dialecto e o contexto social para marginalizar o

nosso rap. Tenho estado a trabalhar o meu próximo álbum e não vou ser elitista, pois vou ser

o mais abrangente possível para chegar a todas as faixas etárias, étnicas e religiosas em

Portugal. Vou ser sempre eu a tentar evoluir como ser humano. Estou muito satisfeito por

estar a gravar meu 4º projecto a solo. Ghoya muita gente compara-te com o 2 Pac. Que tens a dizer sobre isto?•


Ghoya - é claramente um motivo de contentamento para mim ser associado a uma lenda do rap...

é um excelente rapper e perante esse facto só tenho de estar feliz. Há quem ache que sim e quem ache que não... não ficarei melhor comigo mesmo por causa dos

que acham que sim, nem ficarei pior comigo mesmo por causa dos que acham que não. Aqueles

que me acham parecido com o Shakur um obrigado por apreciarem o meu trabalho ao ponto de me

compararem com um tão majestoso rapper. Aqueles que são de outra opinião um obrigado também

porque essas opiniões estimulam-me, sejam elas negativas ou não...Não sei o que é melhor ou

pior nisto tudo, porque não estou nem ai mano. O importante é nunca esquecer quem sou e o

que represento. As pessoas pensarem que isso tem um impacto extremo no que faço é

irrealista. O Ghoya será sempre o Ghoya. (Risos)


Yaroshima és das Mcs mais jovens do movimento. Como te sentes em relação a isso?•


Yaroshima – sinto-me normal. Faço o que gosto de fazer sem dar importância á minha idade. Penso que se eu me agarrar no facto de ser das mc’s mais jovens do movimento
estaria a comparar-me com algo ou alguém. Não comparo trabalhos, como também não comparo o

amor. Eu estou no movimento por amor por isso o factor idade não é o mais importante. Dá-me

mais força para continuar tirando o partido de que ser a mais jovem significa mais anos de

percurso pela frente para aprender e evoluir, como rapper e pessoa. Yaroshima sei que tiveste que crescer muito rápido devido a problemas no teu percurso de

vida. Achas que o Hip-Hop ajudou-te a enfrentar alguns desses problemas?•


Yaroshima - sim ajudou, mas nos primeiros passos penso que foi ao contrário. Digamos que o

início da minha caminhada no movimento rap foi derivado ao meu difícil percurso de vida, o

exemplo a seguir foi o meu irmão (Boss). O facto
de ter crescido rápido quebrou dificuldades e barreiras para expressar certos acontecimentos

que me marcaram ao longo do meu percurso de vida. Embora hoje é esta envolvência com o hip-

hop/rap que me ajuda a ultrapassar certas dificuldades, barreiras, momentos difíceis,

momentos tristes e infelizes. O facto de eu fazer rap e sentir o rap eleva-me a alma e

fortalece-me psicologicamente. Afirmo que sim, que o rap ajudou-me a encarar e a enfrentar

os diversos problemas. Boss Qual foi o benefício que tiraste em ter participado no projecto Putos qui ata cria?•


Boss - vários benefícios. Desde a troca de experiencias, ao conhecimento de outras

realidades, á oportunidade de trabalhar com Mc's de diferentes comunidades"bairros" e o

benefício de participar num projecto com uma dimensão reconhecida alem fronteiras.Este

projecto teve um papel importante na minha caminhada como Mc e tambem como ser humano. Por

ter trocado experiencias com outros manos do movimento (Dj's, mc's, b-boy's,

fotógrafos,manos e manas de varias areas). Agradeço a todos que estiveram em torno do

projecto pelo modo positivo ou negativo que deram-me a conhecer varias facetas do ser

humano. Qual era o objectivo deste projecto? Boss - Era chegar ao público-alvo (crianças, adolescentes e jovens) dando a conhecer as

nossas e outras realidades, alertando para os perigos que ocorrem e informar sobre os

nossos direitos e deveres. Sei que também estas envolvido em projectos de solidariedade social? Boss - Sim é um projecto que esta em curso para se realizar brevemente. O projecto tem o

nome "tudu ta midjora". Neste projecto todos nós podemos contribuir com pequenos, mas

significantes materiais escolares (desde caderno, lápis, afiador, borracha...etc). Não

iremos focar apenas na educação, mas também no bem-estar das crianças, jovens e adultos. Relembrando que este será o primeiro passo de muitos mais que poderão surgir com o apoio e a

força de vontade de cada um em contribuir para o sorriso de muitas crianças. O Moreno a bocado falou do teu álbum a solo. Queres adiantar alguma coisa? Boss - sim , Vou começar a trabalhar em breve e terá o nome "mundu ta da volta". Aproveito

para dizer que o meu trabalho vai ser um trabalho que vai retratar algumas situações e fases

da minha vida. Desde o meu nascimento num estabelecimento prisional. Aos problemas que

enfrentei durante o meu difícil crescimento . Também transmitir força, esperança e moral a

todos aos que estão a passar por estas ou por outras situações desagradáveis.que Não se

deixem abater porque enquanto há vida há esperança. Lembrando que nunca deve-mos deixar de

acreditar naquilo que queremos porque o "mundo ta da volta", mas sempre consciente da nossa

realidade e onde podemos chegar. Palavras finais.•


Ghoya – Queremos agradecer a todo o pessoal que tem marcado presença nos nossos concertos,

sites, etc...que também nos abordam nas ruas, e que têm demonstrado muito amor e afecto. Boss & yaroshima - aos nossos falecidos pais, ao "Rap", que nos tem dado forças para

sobreviver mesmo sem eles, e a todos/as os/as manos e manas que nos teem dado o seu precioso

apoio ao movimento. Moreno - um grande obrigado ao o pessoal da revista, pela oportunidade de dar a conhecer a

família mentis afro. Esperamos que a revista continue por muitos e muitos anos. Ao pessoal

da http://www.hiphopsoueu.com Para os tropas de cana mantenham a cabeça levantada, como disse o tropa

Ghoya: "Alegria ta ben di manham”. Não percam a esperança um dia a liberdade chegara, para

todos que lutam para um pão-nosso de cada dia.,E para todos os intervenientes do movimento

Hip Hop quer por dentro ou por fora, que só com unidade e luta podemos levar o Hip Hop alem

fronteiras cada vez mais para que nos possam ouvir a nossa intervenção. Entevista feita por Meireles da
http://www.hiphopsoueu.com

27/08/2023
17/08/2022
04/07/2022

Rap Crioulo está na casa! Nesta 4ª noite Fidju-Fema, Boss MentisAfro, Juana Narap, Landim KSJ, Nex Supremo, PRIMERO G, Chikas e Mac levam-nos numa viagem pelo melhor do Hiphop negro feito em Portugal. É família afrodiaspórica. É mensagem. É testemunho da Lisboa negra e crítica afiada a uma cidade que se diz misturada, mas que separa e silencia. Uma noite a não perder!
(Donativo mínimo 10 paus)
//
Creole rap is in the house! On this 4th night FIDJU-FEMA, Boss Mentis Afro, Juana na Rap, Landim, Nex Supremo, Primero G, Red Chikas and Dj Dom Mac take us on a journey through the best of black Hiphop made in Portugal. It is Aphrodiaspora family. It's message. It bears witness to the black Lisbon and sharp criticism of a city that claims to be mixed, but that separates and silences. A night not to be missed!
(Minimum donation 10 paus)

24/06/2022

Boss Ao Vivo (Kual Street)
Zambujal

12/06/2022

Boss Ao Vivo 1

16/05/2022

A 3ª edição do Música na Planície acontecerá entre 22 e 26 de Junho em Beja, unindo a música a locais emblemáticos da cidade.

16/05/2022

Festivais de Verão https://www.festivalmupa.pt/
Em junho, Beja recebe MUPA, um festival que cruza gerações e músicas do mundo

Bilhetes: https://bol.pt/Comprar/Bilhetes/108904/1096334/12823/Lotacao

CONFIRMADOS
África Negra
Baba Sy
Clothilde
Cookie Jane
De Schuurman
Diaki
Föllakzoid
Gadutra
Ghoya
João Melgueira
Lapili
Mbodj
Riccardo La Foresta
Viegas
Rian Treanor
Aya
DJ Firmeza
Manuel João Vieira
Tellurian (Carincur e João Pedro Fonseca)
Tiago
DJ Stá
Hang the DJ
Fernando Jorge
Grupo Coral Papa Borregos de Alvito

»DOWNLOAD LIVRE - LIBERDADI DI DOWNLOAD«MGBeatz (Moreno & Victor Duarte-Nos Trilha (Lançamento dia 25 de Abril)E neste d...
25/04/2022

»DOWNLOAD LIVRE - LIBERDADI DI DOWNLOAD«

MGBeatz (Moreno & Victor Duarte-Nos Trilha (Lançamento dia 25 de Abril)

E neste dia da liberdade, temos mais uma obra a romper as barreiras mentais e culturais que insistem em nos manter preso a um passado que muito nos custa a assumir.

O rap tem este condão, de assumir essas feridas todas e tentar nos levar a esses caminhos que temos tanta dificuldade em percorrer, seja porque somos negros, pobres, do gueto, emigrantes ou outros.

E quem melhor para nos mostrar que as trilhas somos nós que os definimos e que devemos ser nós a decidir, em vez de sermos para lá encaminhados, como animais para o abate, que o Moreno e o Victor Duarte? Dois dos mais respeitados elementos deste Hip Hop Criolo, onde mesmo não sendo ídolos de ninguém, são aqueles que nós temos sempre como exemplos a serem seguidos.

Tive prazer de receber este EP , para tentar escrever algumas coisas acerca e sinceramente não quis pensar muito nisso porque a cada trabalho que recebo destes dois, menos coisas tenho a escrever que já não tenha sido escrito. Faltam elogios que não pareçam repetições de trabalhos anteriores tanto de um ou outro.

A minha admiração tanto a um como a outro já é sobejamente conhecido e mantenho todos os elogios anteriores mas posso sempre acrescentar algo a mais.

MG Beats Aka Moreno, é um beatmaker dos mais talentosos que conheço e falo não só pela qualidade do que ele faz mas principalmente pela forma que ele sabe produzir de acordo ao artista que ele trabalha. A cada parceria, a cada lançamento, conseguimos reparar como ele quase nunca repete o tipo de beat , sabendo claramente qual o beat mais adequado para cada um mas sempre baseado no melhor que o Boom Bap tem.

Victor Duarte, também dispensa apresentações e elogios, mas nunca é demais elogiar para ele poder manter esta chama acesa e essa sua capacidade de manter relevante para os que realmente amam esta arte. Mesmo lançando a uma velocidade que poucos conseguem, continua escrevendo e falando de temas que sempre acrescentam. Mesmo quando o tema é “repetente” num som dele, podes sempre aguardar um acrescento, um novo aprendizado, um novo Victor Duarte que mostra que é mesmo verdadeiro a parte que diz que “os melhores vinhos aprimoram com a idade”.

Neste EP Trilhas, espalhado em 6 faixas mais um interlude, temos estes dois mestres e uns convidados a falarem de temas tão comuns a qualquer um que vive fora da terra mãe. A saudade, as dificuldades de ser emigrante, a esperança em ter uma vida melhor e dar uma maior qualidade de vida a família. Mas entre estes temas , ainda conseguimos ter o que eu considero a melhor obra deste EP que é o tema “KGB TE VIV II”, onde o Victor faz a melhor declaração de amizade já feita no Rap Criolo. Este tema coloca um MC mostrando que podes estar no Rap, que é um dos mundos mais competitivos que existe na musica e mesmo assim criar e respeitar laços que veem desde a tua primeira letra, a tua primeira rima. Ouvir este tema, obrigou-me a ir ouvir novamente o Tema que deu origem e o clip e continuar a emocionar-me com esta amizade mais que verdadeira.

O resto do EP mantem este nível mas prefiro que descubram cada detalhe e cada rima sozinhos e que deem o devido valor ao MG Beats e ao Victor Duarte porque quando estes dois terminarem essas suas trilhas no rap de décadas, poucos vão conseguir dar este tipo de continuidade e de manter este nível de amor a nossa arte.

One Love e nos encontramos nas Trilhas desta sonoridade que continua nos mostrando que é possível fazer RAP apenas por amor e não pelo lucro..

RESENHA-Texto-Review » Telmo Da Luz (D´Fralda Pa Mundo)

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Parabéns pa Fénix MentisAfro
11/04/2022

Parabéns pa Fénix MentisAfro

O MGBeatz (Moreno Guetto Beatz) personifica a cultura Hip Hop em Portugal. Algumas das suas vivências conservaram-se em ...
01/12/2021

O MGBeatz (Moreno Guetto Beatz) personifica a cultura
Hip Hop em Portugal. Algumas das suas vivências
conservaram-se em fotografias antigas, registos
documentais ou edições discográficas. Mantém uma
fascinante curiosidade natural, procurando expandir o
conhecimento. E acima de tudo é simples.

The standout moments of the year. Shout out to all the fans on Spotify.

18/11/2021
NOVO SOM LINK FREE DOWNLOAD: https://rb.gy/pxhbaj__________________Apple Music: https://rb.gy/iuyowgiTunes: https://rb.g...
07/11/2021

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Letra: Souza MentisAfro
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Produção: Lvin Beats
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Artista
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Colmeia
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Novo Somhttps:musicajornalomapa.bandcamp.com/track/boss-kual-streetCompilação "Música sem filtros vol.1", benefit para o...
11/09/2021

Novo Som
https:musicajornalomapa.bandcamp.com/track/boss-kual-street

Compilação "Música sem filtros vol.1", benefit para o Jornal Mapa, onde participo com a malha "Kual Street".

O Mapa é, desde 2012, um jornal trimestral de informação crítica feito por um colectivo voluntário e suportado pelos seus assinantes. Uma ferramenta de informação a ser usada enquanto alimento do pensamento e de práticas de autonomia e liberdade em todos os aspetos da vida. Não está, portanto, contido na zona de influência de grupos económicos ou partidos políticos de qualquer cor ou sabor.

from the album MUSICA SEM FILTROS VOL.1

27/08/2021

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