Medo

Medo Onde acaba o amor têm início o poder, a violência e o terror
Carl Gustav Jung

22/04/2018

Fatos Sobrenaturais

Masterchef Inferno

30/09/2014

Pela Escada

Não que estivesse atrasado, porém se esperasse por mais alguns minutos certamente f**aria.
Ajeitou a mochila sobre o ombro e apertou novamente o botão do elevador mas, por mais que ouvisse os cabos se movendo e o motor funcionando, nunca chegava até o seu andar.
Eram apenas três andares. Preferiu usar as escadas.
Abriu a porta do corredor que conduzia ao primeiro lance e o sensor de movimento imediatamente acendeu a luz, revelando o caminho até uma porta no lado oposto, que dava na outra metade do andar.
Hesitou por alguns momentos, de ouvido em pé, para ver se o elevador já estava chegando. Apenas o som do motor continuou ecoando pelo fosso que atravessava os andares, mas nem sinal dele chegar.
Então entrou e fechou a porta atrás de si, bem no momento que ouviu um "clique" e o sensor apagou a luz. O tempo de espera não era muito longo.
A escuridão caiu maciça à sua volta, negra e quase sufocante. Um indício de claustrofobia o fez agitar os braços ansiosamente, se sentindo um id**ta assim que a luz tornou a acender.
Achou melhor se apressar. Se a luz do andar acima apagasse antes que chegasse no perímetro do sensor abaixo, poderia acabar rolando alguns degraus com aquela escuridão tão intensa.
Cada andar era separado por três lances de seis a sete degraus, virando sempre à direita. Desceu o primeiro e deu de cara com a escuridão do segundo andar invadindo o segundo lance de escada. Sentiu um leve arrepio e começou a descer mais rápido, preocupado com a hora que a luz acima apagasse.
A luz abaixo levou um segundo a mais para acender, quando atingiu o último degrau do terceiro lance. No instante seguinte ouviu o "clique" da luz acima se apagando.
"Melhor descer um pouco mais rápido", pensou. Como da outra vez o lance do meio estava escuro até a metade. Acelerou o passo, começando a f**ar mais nervoso do que imaginou que f**aria.
Curiosamente, dessa vez a luz superior apagou antes que terminasse o terceiro lance e a escuridão o envolveu por dois segundos.
Nesses dois segundos sentiu algo que o apavorou: algo o espreitava através da escuridão. Podia sentir e quase ouvia sua respiração. A luz superior continuava apagada.
A luz do andar que estava acendeu. Não havia ninguém.
Agora começou a descer as escadas correndo, sentindo um suor frio escorrer pela suas costas. Não fazia sentido algum, mas quanto mais rápido ia, mais rápido as luzes apagavam e mais tempo demoravam a acender.
Já não fazia ideia de em qual andar se encontrava, nem quantos lances ainda haveria de descer, mas a presença que o perseguia era uma certeza constante e cada vez mais próxima. Ouvia passos, mas não conseguia identif**ar se eram os seus que ecoavam escada acima.
Tropeçou e deixou a mochila cair. Ouviu o "clique" da luz superior apagando e nada da próxima luz acender. Abaixou-se e tateou o chão atrás da mochila, notando que por mais ruidosa que sua respiração estivesse, não encobria o pavor de sentir que algo se aproximava inexorável e lentamente pelas suas costas, como se tivesse a certeza de que o alcançaria por mais que corresse.
A luz acendeu e viu o "T" pintado na parede. Finalmente o térreo. Pegou a mochila a tempo de sentir um leve movimento cálido em sua nuca.
Correu em direção à porta de saída sem coragem de checar se tinha mesmo alguém atrás de si e quanto mais corria, mais longe a porta f**ava. Desesperou-se. Algo escorreu pelo seu rosto. Poderia ser suor ou lágrimas, mas não lembrava de ter começado a chorar. Faltava pouco e estendeu a mão para segurar a maçaneta. Um último impulso e soltou um gemido que foi quase um grito de terror. Se demorasse mais um segundo para alcançar a maçaneta a luz poderia…
"Clique."

12/03/2014

A Tenebrosa Noite de Tempestade

Era uma noite chuvosa quando um pai e sua filha voltavam do hospital onde f**aram o dia inteira na espera que a esposa e mãe estava internada. Uma grave doença desconhecida consumia sua vida e os médicos não sabiam o que fazer.

Como o hospital era longe, eles tinham que cruzar uma longa estrada escura que cortava um grande bosque. O som da chuva batendo no teto do carro , fazia um barulho relaxante e a garota começou a cochilar.

Repentinamente um grande estrondo fez-se ouvir. O trovão veio forte e um relâmpago iluminou a noite. O pai segurou firme o volante e o carro derrapou na estrada molhando até bater em um barranco.

Após verif**ar se sua filha não estava machucada o homem decidiu sair do carro para ver os estragos que o veículo havia sofrido. Os dois pneus dianteiros estavam furados e uma das rodas amassada.

- Parece que passamos por cima de algo grande na estada. – disse o homem.

A filha, debruçada na janela, perguntou receosa:

- Mas você pode consertar pai?

- Não – disse o homem balançando a cabeça. – Eu só tenho um estepe e vou ter que voltar a pé até a cidade para encontrar alguém que possa nos rebocar, não é longe daqui. Você pode esperar no carro até eu voltar.

- Tudo bem. – disse ela . – Mas não demore muito tempo.

O pai percebeu o medo nos olhos de sua filha e afirmou que iria o mais rápido possível.

A filha olhou pelo vidro de trás até ver o pai desaparecer , andando pela estrada no meio da noite.

Havia passado mais de uma hora e o homem ainda não tinha retornado. A garota começou a f**ar preocupada, qual seria o motivo de tanta demora? Será que seu pai não havia encontrando nenhum reboque? O medo de f**ar naquela estrada escura aumentava cada vez mais até que ela viu um vulto ao longe, vindo pela estrada.

Inicialmente ela ficou alegre, pois pensou que fosse seu pai, porém a alegria inicial foi virando medo quando ela pode perceber que era um homem estranho que vinha andando pela estrada. Agora, mais perto e iluminado pelos eventuais relâmpagos podia ver que se tratava de um homem alto, vestindo macacão e com uma barba em torno do rosto. Notou que algo grande estava sendo carregado em sua mão esquerda.

A garota começou a f**ar nervosa e rapidamente trancou todas as portas do carro, após fazer isto e se sentir mais segura olhou para fora: o homem havia parado e olhava fixamente para ela a uma distância alguns metros.

De repente ele levantou o braço e a menina soltou um grito horripilante. Seu corpo todo tremia, as lágrimas invadiram seus olhos e apavorada viu que na mão esquerda o homem segurava a cabeça decepada de seu pai.

Seu coração batia aceleradamente e ela gritava sem parar. A expressão grotesca deu seu pai era horrível. A boca estava entreaberta com a língua de fora e os olhos estavam todos brancos.

Do lado de fora, colado em sua janela o homem olhava com raiva para ela. Seus olhos estavam injetados de sangue e seu rosto era coberto de cicatrizes. . Por um breve momento ele ficou sorrindo para ela como se fosse um louco, então lentamente ele colocou a mão no bolso e tirou algo e agitou para que ela visse.

Na sua mão estava as chaves do carro do seu pai...

'Gaby'

13/01/2014
Billie Holiday - Gloomy Sunday (Tradução Português Brasil)

A canção suicida...

Sabe aquela música triste que você ouve e, antes mesmo de chegar ao refrão, já f**a deprimido? Uma música da Hungria, chamada “Gloomy Sunday”, algo como “Domingo Sombrio”, foi tida como responsável por uma série de suicídios em várias partes do mundo.

A canção acabou f**ando conhecida como “música húngara suicida” pelo fato de estar relacionada a pelo menos 100 casos de suicídio, incluindo o do próprio compositor, Rezso Seress.

Seress era um compositor que lutava para viver de sua música. Em 1933, ele acabou levando um fora de sua namorada na época, situação que o deixou completamente depressivo. “Gloomy Sunday” foi escrita como uma forma de desabafo. O compositor contou também com a ajuda de amigos artistas para deixar a letra mais poética e a melodia mais triste....

http://www.youtube.com/watch?v=xHpYyKqgzks

~Gaby~

Tradução da música "Gloomy Sunday", interpretada por Billie Holiday e conhecida como a "canção do suicídio". Música: Rezsö Seress Letra: Sam M. Lewis

28/10/2013

É Estranho Não É ?

Tenho certeza que quando você leu essa primeira frase pensou em algo, muito provavelmente, o que eu estou pensando no momento também. E você está certo meu caro, é realmente estranho! Estranho como posso dizer o que você esta pensando sem sequer te conhecer, ou será que conheço? Devo conhecer, afinal conheço todo mundo. E um dia, todo mundo me conhece.

Você já deve estar adivinhando quem sou, porém, isso não importa de verdade. Um dia você me conhecerá, ponto. Estamos aqui para falar de outra coisa, o mundo. Você já deve ter percebido certas... “nuances” diferentes nos últimos meses não foi? Algumas situações que não se encaixam totalmente nessa que é chamada por vocês de “realidade”. Bem, minha jovem criança, a realidade é algo engraçado. Pois, se vocês definem o seu mundo de “Realidade”, o que não é realidade?

“Algo de fora do meu mundo oras” ou “algo que não existe”, você me responde. Concordo com a sua resposta, mas, e se algo que não faça parte da sua “realidade” aparecer na sua frente? Será que você entenderia isso? Ou apenas passaria por esse evento fora da sua realidade e se esqueceria dele, deixando apenas um leve desconforto na parte de trás de sua cabeça? Isso mesmo, se lembra daquele dia? Na qual você estava andando e achou que tinha visto algo estranho no canto do seu olho?

Finalmente chegamos ao ponto que eu queria chegar. Muitas pessoas passam a vida procurando por respostas, sejam cientif**as ou filosóf**as. Todos pelo menos uma vez já se pegou com um olhar vago, se perguntando qual é o sentido de tudo. O problema, é que nenhum ser humano conseguiria compreender, na sua totalidade, o que é o mundo. Muitos tentaram, muitos enlouqueceram. Poucos chegaram ao fundo e viram o mundo do jeito que ele é. Nenhum destes poucos homens conseguiu realizar isso sozinho, eu sempre estava lá para ajudar. Infelizmente, nenhum deles recuperou a sua total sanidade, tenho que confessar.
Por isso estou escrevendo tudo isso para você. É, você mesmo! Sei o quanto anseia pela verdade universal. Assim como praticamente todos os humanos. “Qual é o sentido da vida?”, “Da onde viemos?”, “Deus realmente existe?”, “Estamos sozinhos no universo?”, etc.

Mas, antes você tinha que saber todo o processo e os riscos. Estranho né? O quanto uma verdade absoluta, apenas a verdade, pode chocar tanto e acabar com a vida de tantas pessoas. Se você realmente quiser saber, lhe encontrarei. Não pergunte como, mas te encontrarei. Isso é estranho não é? Eu sei, mas não se preocupe. Sabe o que também é mais estranho ainda? O fato de eu estar te vendo, e se você esticar um pouco no canto do seu olho, poderá me ver. Porém, agora você está pensando se realmente quer isso. Mudou de opinião? Estranho não é?

~Gaby~

28/10/2013

Seed Eater

O Seed Eater (Devorador de Sementes) também conhecido como "Rag Face" (Cara de Trapo), é uma criatura originada a partir de relatos postados no blog " Seed Eater Experiences ", e tem um modo de agir muito semelhante ao do The Rake e do Slender Man. É descrito como um ser humanoide, não inteligente; com pelo na cor café verdoso, cabelo escuro e largo, e usando uma máscara com abertura no olho e na boca. E ainda existe um rumor de que ele também tem um odor muito desagradável.
A história foi originalmente publicada por Cliff Howry, um bloggeiro canadense que se tornou a única fonte de informação sobre o Devorador de Sementes no blog de experiencias ( citado no primeiro páragrafo ). Muitos usuários lhe enviaram cartas com teorias e relatos de encontros com a criatura.

De acordo com os relatos enviados, a criatura se baseia em caçadas que acontecem em um tempo determinado. Durante a caçada, o Devorador de Sementes observa e captura crianças ( crianças são suas principais vítimas, mas em um caso particular é um homem adulto[percebemos aqui a semelhança com o The Rake na parte da observação e semelhança com o Slender Man quanto ao fato de capturar crianças]) nas zonas rurais, e logo prossegue em comê-las veja que até na parte pedófila, o bicho se assemelha ao Slender Man. O Seed Eater é muito conhecido por cidades pequenas e isoladas ao longo dos Estados Unidos e possivelmente na fronteira com o Canadá também, aos quais ele de vez em quando "mete o terror" sacomé né!. Os encontros com o Seed Eater ocorrem usualmente fora da caçada, quando a criatura já não se mostra ameaçadora e meramente observa o indivíduo, movendo seus braços ou fazendo ruídos estranhos antes de fugir ou se retirar.


Algo intrigante, foi que Cliff deixou de postar no blog em setembro de 2010, após queixar-se de ter demasiados sonhos com o Seed Eater, porém voltou a postar em 5 de abril de 2011, embora caso tentasse entrar no blog dele, se era direcionado a uma página dizendo que o blog estava bloqueado por tempo indeterminado, e que estão coletando informações dos visitantes dessa página, inclusive na parte inferior era possível ver seu endereço de IP, e uma mensagem dizendo que você está sendo registrado.
(Atualmente, o blog já pode ser acessado normalmente).

Regras de caçada do Seed Eater

Uma organização desconhecida estudou e observou o método do Devorador de Sementes e assim criou uma guia com sete passos em relação à caçada da criatura.

Abaixo, seguem os passos:

*Não cace o Seed Eater durante a caçada dele, isso servirá como fonte de provocação para este;
*Não interrompa sua caça, de outro modo este intruso (você, se ousar interromper) será o caçado;
*Não haverá tentativas de fugir de sua caça;
*Não haverá testemunhas sobre as vítimas ou sobre seus desaparecimentos;
*Não haverá representações gráf**as de sua aparência ou de suas intenções;
*Não haverá evidências de suas intenções, exceto por esta guia;
*Não haverá um confronto intencional, ou seja, ele não irá atacar a não ser que você fume maconha e vá atrás dele.

A organização, em correlação com uma cidade pequena, se mantém cuidando do único sobrevivente à caçada do Devorador. O sobrevivente se encontra preso em um sótão de um asilo. Lugar este, que por motivo desconhecido, o Devorador de Sementes não se aproxima.

O nome "Seed Eater" se dá ao fato de que em um dos depoimentos enviados, no qual uma testemunha narrava o ataque feito contra sua irmã, pela criatura. De acordo com ela, a última coisa que sua irmã disse, era similar a "Seed Eater (Devorador de Sementes)", deste modo, a criatura passou a ser nomeada assim.
O post final do blog de experiencias foi uma teoria quanto a natureza e a reprodução do Devorador. James, um usuário, sugeriu que talvez o sequestro de humanos adultos, possa ser para transformá-los ou forçá-los a virar "companheiros", para poder produzir novos Devoradores (Ou seja, seria para os humanos se reproduzirem como os Devoradores... Tenso!).

Em algumas ocasiões, as pessoas se juntaram para procurar pessoas possivelmente sequestradas pelo Devorador de Sementes. Segundo estes, não foram usados cachorros, porém foram usadas bengalas para marcar posições, cartazes, etc. Todas as entrevistas e videos foram destruídos, assim que a busca foi prematuramente dita como encerrada. Fato que talvez se deva a "Guía de 7 Regras" perante à caçada do Devorador. Eles realmente não queriam chamar a atenção da criatura para eles...

Os últimos relatos asseguram fortemente que o Seed Eater tem influencia psicológica, mental e sobre os sonhos das vítimas, onde podemos perceber mais uma semelhança com o Slender Man.

"As últimas fotos de Todd Cade (traduzido)", é o último relato escrito por Cliff, onde se fala de Todd Cade e do vídeo e áudio, em que Todd e seus amigos desaparecem pouco a pouco (um pouco parecido com Marble Hornets, porém ainda não confirmado). Cliff deixou o arquivo para download em seu blog.

Em maio, Cliff foi à cidade de Brighmount Downs, para visitar Brady, o rapaz que sobreviveu ao Devorador de Sementes. Brady possui um ferimento notável em sua garganta, provavelmente ganhada no seu encontro com a criatura.

Brady deu a Cliff um livro vermelho com ideias filosóf**as e informações sobre uma criatura idêntica ao Seed Eater.

As informações contidas no livro vermelho, são denominadas por Cliff de "Rituais Puros", os acontecimentos que Cliff suspeita, que tenham acontecido com Brady em sua infância e fazem com que ele não se lembre de seu encontro com o Devorador.

~Gaby~

28/10/2013
Spongebob's Bootleg Episode ''Dumped'

Episodio Bootleg de Bob Esponja

Esta imagem foi tirada de um frame em um bootleg corrompido do episódio de Bob Esponja ''despejado''. diferente da imagem , o resto do vídeo é composta por sons incompreensíveis cores estáticas, ou telas apenas negras. O áudio parece ser uma versão muito distorcida do áudio do episódio original, com altos, sons ocasionalmente interrompidos . A própria fita bootleg foi encontrada em dezembro de 2004 por um grupo de cinco adolescentes da cidade remexendo em uma lata de lixo dentro de uma instituição mental abandonada . destes cinco indivíduos , dois cometeram suicídio , um desapareceu , um se recusa a comentar sobre a fita , e o última concordou às pressas deu a fita a investigadores paranormais , após ter sido entrevistado sobre o suicídio e desaparecimento de outras 3 pessoas.O paradeiro atual da fita é desconhecido,e muitos dizem que se você olhar para a imagem por um certo periodo de tempo você verá o Bob Esponja piscar

~Gaby~

o video pra quem quiser ver e.e

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=zIZA_2M5-w4

28/10/2013

A Visita

Estou com medo de escrever isso e acabar acontecendo novamente.

Aquele era apenas mais um fim de tarde para mim, estava tudo igual aos outros dias, fiz o jantar, meu irmão foi se arrumar para ir a escola, por volta de 21h00 da noite eu fui dormir já que no dia seguinte eu teria aula, não consegui pegar no sono, então resolvi f**ar deitada escrevendo.

Comecei a ouvir ruídos, barulhos no telhado e um vento soprando bem forte, com o tempo acabei cochilando. Por volta das 22h20 escutei alguém bater na porta e chamar em voz baixa e abafada, como de costume fui abrir pensando ser meu irmão, já que ele sempre volta da escola a essa hora, estava com tanto sono que nem me preocupei em acender as luzes, quando abri a porta não vi ninguém ali, mas pude sentir como se algo tivesse passado por mim e me tocado, senti calafrios profundos e fiquei ali paralisada, então esperei meu irmão chegar para perguntar se ele não tinha voltado para casa mais cedo e pregado uma peça em mim já que ele estava sempre tentando me assustar, ele disse que não e me olhou como se eu estivesse louca ou algo do tipo.

No dia seguinte por volta das 16h00 da tarde eu estava em casa com uma amiga e então ela me chamou para tirar fotos, fui pegar a câmera fotográf**a do meu pai, a gente colocou a câmera em cima da minha mesa do computador, colocamos no modo automático e começamos a tirar fotos, atrás da gente tinha outra porta que levava ao quarto dos meus pais. Alguns dias depois eu resolvi postar as fotos em uma das minhas redes sociais, e então, uma das fotos chamou a atenção de alguns amigos, fui ler os comentários, tinha alguns tipo “olha um fantasma na porta ” – “olha, uma mão”, e então li o comentário de um amigo meu “Drica, um fantasma está abrindo sua porta”, eu morri de medo, meu coração acelerou quando vi que havia mesmo uma mão ali, fiquei tão em choque que imediatamente apaguei aquela foto da minha rede social, fiz isso sem precisar pensar duas vezes.

Então, procure saber quem está atrás da porta antes de abri-la, espero não ter aberto minha porta para aquela coisa.

~Gaby~

28/10/2013

LONGA , MAS VALE A PENA
WAVERLY HILLS SANATORIUM

Waverly Hills Sanitarium foi aberto em 1926 para o tratamento da tuberculose, conhecida também como “Morte Branca (White Death)”, durante a epidemia que vinha se espalhando com força total pelos Estados Unidos. Estima-se que mais de sessenta e quatro mil pessoas morreram nesse hospital, não somente de tuberculose, vários suicídios ocorreram por médicos, enfermeiras bem como os enfermos que não agüentavam o sofrimento (ou culpa). Mas isso é somente o começo da tragédia, Waverly Hills Sanitarium foi lugar para experiências terríveis e dolorosas na busca da cura da tuberculose, milhares de pessoas morreram durante essas experiências. Entre os procedimentos estavam a Pneumothorax que consiste in desinflar o pulmão para ajudar na cura ou Thoracoplasty, um procedimento muito doloroso que remove algumas costelas para que o pulmão tenha mais espaço para expandir, o problema era que com a grande demanda por anestésicos alguns pacientes eram operados às pressas sem o uso dos mesmos. Desses dois procedimentos somente 4% dos pacientes sobreviveram, porém dizem que houveram outras experiências não documentadas. Vestígios foram encontrados mas pela falta de interesse da policia tais experiências nunca foram comprovadas. Já nos anos 50 a tuberculose foi quase completamente erradicada e o sanatório foi fechado em 1961 para ser reaberto em 1962 como asilo para idosos com problemas mentais. Em 1982 o asilo foi fechado por abuso aos idosos.Varias pessoas que visitaram o lugar estavam seguras de que tinham visto fantasmas e presenciaram portas batendo e gritos pelos corredores e quartos. O vigia que trabalhou no local durante seis meses depois do fechamento do asilo afirma que durante esse tempo sempre teve vontade de se matar:

“Eu fazia rondas pelo asilo e me sentia triste, olhava as janelas e queria saltar. Somente coisas ruins passavam pela minha cabeça e eu tinha vontade de fazer o mal.” – relatou.A depressão tomou sua mente até que ele decidiu demitir-se, retomando o controle e a felicidade de sua vida logo após.

Sara Johnson, enfermeira do asilo presa em 1984 por torturar pacientes relatou que “as vozes me mandavam fazer”. Ela dizia que não queria machucar ninguém, mas tinha medo porque os supostos espíritos diziam que iriam matar ela e sua família se ela não obedecesse.

E 1993 um grupo de quatro médiuns e dois estudantes da paranormalidade foram até o Waverly Hills Sanitarium para estudar os fenômenos que vinham acontecendo no lugar. Tom Ashe, Billie Mason, Charlie Stanley e Scott Mark eram os médiuns e David Price e Spencer Jackson os estudantes. Decidiram passar a noite somente com algumas lanternas, gravadores de voz e um pouco comida. Chegaram ao local às sete da noite e começaram a planif**ar a jornada noturna.Acho que deveríamos fazer grupos de dois e cada grupo f**a em um andar diferente.” – disse David Price com voz excitada.

“Olha, eu e o Dr. Tom somos médiuns experientes e não precisamos de companhia. Eu pelo menos me concentro melhor quando estou só.” – respondeu Billie Mason.

“Concordo com você Billie, eu prefiro ir sozinho por que eu acho que a energia de outras pessoas atrapalha a minha conexão com os espíritos.” – confirmou Tom Ashe aos companheiros.

“Vamos fazer assim, Tom e Billie vão sozinhos, eu vou com David e Spencer vai com o Charlie. Estamos de acordo?” – disse Scott.

“Parece um bom plano, eu não quero ir sozinho.” - concordou Charlie.

“Eu coloquei as áreas do prédio mais interessantes no papel e picotei, cada grupo pega um papel dizendo a ala que vai passar a noite, achei que seria bom deixar o destino escolher a área que cada grupo vai.” – disse David.

Tom foi o primeiro a escolher um papel.“Túnel dos mortos, interessante.” – disse Tom com ar desapontado, ele queria ir para o quinto andar pois sabia que era o lugar mais assombrado.

“Wow, estou com sorte Tom, tirei o quinto andar.” – disse Billie sorrindo para Tom.

“Minha vez.” – disse Spencer pegando um papel. “Ficamos com o quarto andar Charlie.” – completou lendo o papel.

“Então nos restou o térreo e o refeitório Scott.” – disse David mostrando o papel aos demais. “Vamos começar para não perder tempo, eu preciso de muito material para escrever a reportagem para a revista onde trabalho e fazer jus aos gastos da pesquisa.” – completou.

“Certo, mas antes de começar devemos fazer uma oração. Dêem as mãos e vamos formar um circulo.” – disse Tom pegando a mão de Billie.

Tom era o médium mais poderoso entre eles e vinha estudando espíritos desde os dez anos quando começou a ver e conversar com espíritos, dizia que ele vivia nos dois mundos ao mesmo tempo.

04/10/2013

All the good girls
Você pode não se lembrar, mas crianças de doze ou treze anos são mais cruéis do que qualquer outro tipo ser existente nesse mundo. Elas estão entre aquele estágio em que a pureza da infância vai se quebrando, e a inocência vai se esvaziando todos os dias um pouco mais. Mas o pior são aquelas que nem tiveram a oportunidade de ser inocentes. Meninos são ruins, mas meninas são bem piores. Do lado esquerdo do diabo, você pode ter certeza que terá uma legião de meninas de treze anos com veneno escorrendo pelos seus lábios, orelhas e olhos. São o puro mal.

Eu não tinha um cabelo legal. Não era bonita o suficiente, nem tão magra. Eu não gostava de falar com ninguém pois achava todos tremendos id**tas. Eu preferia os personagens dos meus livros. Mas nunca falei isso. Mas eles sentiam o cheiro do desprezo, e do medo também. Eu não usava roupas legais, e todos eles me odiavam.

- Ela é estranha.
- Ela é horrível.
- Ew!

Era esse tipo de comentário que eu costumava a ouvir nos corredores, no refeitório e nas salas de aula. Não fazia mais de duas semanas que eu tinha mudado de colégio, justamente pelo excesso desses tipos de conversas sobre mim. Enquanto f**ava entre os insultos e olhares malvados eu não ligava muito. Não acreditava que aquelas pequenas, magricelas e sem peitos poderiam fazer algo realmente contra mim. Eu estava certa e errada ao mesmo tempo. Uma só não conseguiria, mas quatro, cinco, ou talvez oito meninas sim.

No final de semana eu tinha o costume de ir a biblioteca pegar ou devolver alguns livros que tinha pegado na semana. Desde os 10 anos de idade eu tinha pegado o costume de ler, e aos treze eu tinha me tornado uma rata de biblioteca. Eu estava com uns seis livros em uma sacola enquanto voltava pra casa a pé por uma estrada não muito movimentada. O frio cortava meu rosto, mas era bom andar um pouco e sair de casa pra não f**ar ouvindo a minha mãe reclamar da minha faltas de amigos, da minha falta de vontade de parecer uma vadia em miniatura como todas as outras.
Engoli a seco quando ao longe vi algumas pessoas de bicicleta vindo em minha direção. Ao perceber que era um grupo do braço esquerdo do diabo, eu fiquei relutante se voltava e corria, entrava na mata que cercava a estrada ou apenas andava sem ligar pra elas. Optei pela última alternativa, mas parecia que elas já tinham planejado aquilo.
Ao se aproximarem, mudaram o curso, me cercando com suas bicicletas e com sorrisos malignos no rosto. Me fitavam com os olhos maquiados e riam sem parar. Eram sete ou oito garotas, todas bem vestidas com suas saias curtas, meias de lã, boinas, babados, cores e tudo mais. Uma baixinha andava bem do meu lado, como se farejasse meu medo, e Deus sabe como eu estava com medo.

- ABERRAÇÃO!

Ela gritou estridente bem no meu ouvido, que por alguns segundos tinha pensado f**ar surda. Franzi o cenho e cerrei os olhos. Um grande erro mostrar fraqueza naquele momento. Em segundos todas gritavam "Aberração! Aberração!" sem parar enquanto rodeavam-me com suas bicicletas. Três garotas mais a frente pararam de pedalar e colocar as bicicletas no chão bloqueando meu caminho, e eu não tinha pra onde correr. A baixinha do meu lado sorriu,parou a bicicleta e me empurrou com força e me fez cair no chão espalhando meus livros.

Todas saíram de suas bicicletas e formaram uma roda em volta de mim, caída, fraca no chão. Ficaram me olhando com os olhos bem abertos. A baixinha olhou para uma morena um pouco mais alta que carregava uma mochila, e a mesma sorriu. Botou a mochila no chão, e abriu ela. Antes que eu pudesse ver o que tinha dentro, a baixinha (que provavelmente lidera o grupo) se colocou à frente dela, se abaixando e pegando um dos meus livros.

- O que você está lendo, aberração? Um livro sobre amores que você nunca vai ter? - E deu uma gargalhada alta, enquanto as outras acompanhavam em coro. Jogou o livro contra mim, batendo em minhas pernas com força. - Você devia ler um livro de como ser normal. Mas acho que isso nunca ia ajudar, não é verdade?

Pegou mais três livros e jogou contra mim, um deles acertando direto no meu rosto e me fazendo f**ar um pouco tonta por alguns segundos. A risada delas entravam por meus ouvidos como espíritos malignos me atormentando. A garota baixa saiu da frente da morena, que eu tinha certeza que estudava comigo provavelmente, e a mesma tinha ovos na mão. Sem pensar ela pegou um e tacou contra mim, acertando meu peito, sujando meu casaco. As outras começaram a pegar mais ovos e fazer uma chuva de ovos em mim. O cheiro de podre começou a entrar pelas minhas narinas. Elas até tinham se esforçado pra conseguir os ovos mais fedorentos, podres e horríveis que existiam na cidade, provavelmente.

- Não vai falar nada? É bom mesmo que não fale. Mas se eu fosse você, correria!
Eu não devia ter, mas minhas pernas agiram por contra própria e quando vi já estava correndo o mais rápido que eu podia entrando a mata, tropeçando em pedras e raízes de arvores. Atrás de mim as oito garotas corriam atrás de mim gritando, e uivando feito loucas. Azar meu ninguém estar passando por lá naquele momento. Ou talvez, se estivesse passando alguém se juntaria ao grupinho para ver minha crucif**ação.
Uma garota loira e alta pra idade, mas magra feito uma tábua me alcançou e me empurrou de cara no chão lamacento e cheio de folhas. Me deu um chute no estomago só pra garantir que eu não me moveria até as outras chegassem. Quando todas, bufando, chegaram a mesma loira me levantou e me empurrou contra elas, e elas me empurram de volta, uma contra a outra, como se eu fosse um brinquedinho. Pra finalizar o momento ganhei um cotovelada no nariz que começou a sangrar sem parar, consegui um brecha e corri mais um pouco, com a visão turva das lagrimas. Corri para um lado onde tinha um riacho de ponta a ponta, e quando espiei pra trás a loira já estava na minha cola Me empurrou e eu cai na beira do riacho. Algumas outras chegaram e começaram a me bater, emburrar no chão, chutar, e cada vez mais o gosto de ferro do meu próprio sangue era quente na minha boca. Uma garota me empurrou aos chutes mais perto do riacho, rindo, se ajoelhou me pegou pelos cabelos e afundou meu rosto na água lamacenta. Engasguei e me afoguei sentindo o gosto da lama misturando-se ao sangue. Me puxou de volta para a beira, e fiquei deitada de barriga pra cima, tossindo, e chorando, e gospindo lama e sangue.

Mais uma sequência de chutes e socos, e tudo que fizesse elas esvaziarem a raiva da vida que tinham e odiavam, dos limites que as mães impunham a elas. Senti uma pontada na cabeça, um chute provavelmente, e eu não conseguia sentir minhas pernas ou braços. Ela gritavam e riam, mas algumas tinham expressões quase apavoradas no rosto. Uma ruiva de boina rosa e sardas no rosto chegou perto do meu corpo imóvel, e me deu um chute nas pernas moles.

- Vocês sabem o que eles fazem com cavalos quando eles não podem mais andar? Eles matam pra acabar com o sofrimento.

Todas f**aram em silencio se olhando, vendo até o ponto que tinham chegado. Eu não me mexia, estava com o rosto inchado, e tinha certeza que pelo menos 30% dos meus ossos estavam quebrados. Uma garota maior, corpulenta chegou detrás segurando uma pedra enorme, que pelo jeito que ela carregava, parecia ser extremamente pesada.

- Então acabemos com o sofrimento desse animal.

E eu lembro da pedra caindo contra meu crânio. Por incrível que pareça, não foi pelo impacto da pedra que morri, pois me lembro de acordar com o céu todo escurecido, mas ainda não conseguia andar. Tudo doía tanto, que eu não tinha certeza se sentia alguma dor na verdade. Fui morrendo aos poucos, com o sangue saindo do meu corpo, e descendo pelo rio, acompanhando o fluxo. Morrer devia ser uma paz tremenda segundo algumas crenças, mas foi bem longe disso.

As mesmas garotas que me mataram num momento de insanidade grupal, foram as mesmas que disseram ser minhas amigas no colégio quando à policia veio fazer perguntas. Dizer que eu era legal, e que não sabiam quem teria feito algo daquele tipo. Mentir era muito fácil quando se era o braço esquerdo do Diabo.

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