Tecnologia & Inovação

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Tecnologia & Inovação Página de opinião sobre tecnologia e inovação. Opiniões sobre o que melhor se faz cá dentro e

24/03/2016
Space Recruit – Because space is our future

http://www.spacerecruit.net

We are part of a group that strongly believe that mankind true future is in space. We want to gather information about people that has the same strong belief and that somewhere on the near future wants to join the ranks of a future colonization of any given foreign world. Help us build a strong comm…

10/09/2014

Cá está ele... Era o que vocês esperavam? Por aqui ficou o bichinho do display redondo, como o do Moto 360 ou do LG G Watch R...

10/09/2014

iPhone 5S 599€
iPhone 6 699€
iPhone 6 Plus 799€
Apple Watch 350€ (Carece de Confirmação). Em Portugal disponiveis para encomenda na loja online da Apple a partir de 29 Setembro.

E vocês que acham dos novos smart phones da Apple?

03/09/2014
IFA 2014: Samsung apresenta o Galaxy Note 4 e Note Edge

Novidades quentinhas a sair do forno...

http://pplware.sapo.pt/smartphones-tablets/android/ifa-2014-samsung-apresenta-o-galaxy-note-4-e-note-edge/

Num evento surpreendente, a Samsung acabou de apresentar o sucessor daquele que é considerado o melhor phablet do mercado. O Galaxy Note 4 parece ser um digno sucessor. Mas as novidades no mundo dos phablets não se ficou por aqui e apresentou também o Galaxy Note Edge, Edge graças à extremidade dire…

28/08/2014

Por aqui estamos ansiosos! O que será que vem por ai? iPhone 6 ou um novo Gadget? E vocês o que acham?

09.09.2014 A Apple vai apresentar algo...

11/03/2014

Smart eye Glasses. Os novos óculos da Sony que irão rivalizar com os da Google (Glass).

O futuro dos wearable está aqui!

15/10/2013

Dia 22 de Outubro

10/10/2013

Corrida à Lua

Em pleno século 20, entre 1957 e 1975, deu-se uma das mais famosas competições de sempre. A corrida à lua! Os protagonistas, Estados Unidos e a antiga União Soviética lutaram pela supremacia na exploração do espaço e por um lugar nos livros de história. Desde satélites artificiais (sendo o Sputnik 1, o primeiro) até à primeira pessoa no espaço - o cosmonauta Yuri Gagarin, esta “guerra” de tecnologia e investigação resultou em grandes avanços para o conhecimento da Humanidade. Isto, no que diz respeito a novas tecnologias e inovações. E culminou na aterrizagem da Apollo 11 na lua em 20 Julho de 1969. Um marco na história da humanidade. Esta competição saudável, gerou um enorme resultado operacional, com avanços na indústria aeroespacial, na indústria do hardware e software e ainda no conhecimento das limitações tecnológicas da altura. Com percalços e atritos pelo caminho, mas com um resultado final estrondoso: A conquista do espaço pelo Homem. Decorridos 44 anos, a corrida é outra. Vi aparecer nestes últimos tempos uma competição muito interessante pela obtenção da tecnologia de ecrãs flexíveis. Apple (Americana) de um lado, LG (Sul Coreana) e Samsung (Sul Coreana) por outro. Com contratações da multinacional americana de ex-engenheiros da LG para desenvolver tal tecnologia. Nesta linha, A Samsung apresentou este ano o seu Smart Watch, o Samsung Gear, que ao contrário das expectativas de alguns analistas, ainda apresentou um ecrã “normal” ou tradicional. A Samsung quis chegar primeiro a este mercado “novo”. Ser o primeiro… (estratégia?) Fez ainda o primeiro teste com um ecrã côncavo no seu Galaxy Round (apenas à venda na Coreia do Sul) e, com este, apresenta o primeiro ecrã ligeiramente curvo da história dos telemóveis. A LG está presente nesta guerra também e os rumores apontam para o início da produção em massa do primeiro painel OLED flexível (e inquebrável) para smartphones já a partir do mês que vem. Três jogadores, um novo mercado e muita concorrência à mistura a abrir horizontes de aplicação em automóveis, tablets, computadores, e mais importante ainda, os dispositivos “usáveis”. Do tipo dos relógios inteligentes. Assistimos à adaptação da tecnologia às formas curvilíneas da natureza. Da mesma forma que aconteceu com os automóveis, com a criação de materiais cujas possibilidades de criar formas mais aerodinâmicas, transformou a indústria automóvel de algo quadrado, com formas muito pouco aerodinâmicas para algo bem mais eficiente e perto das linhas naturais. As aplicações são infinitas e veremos decerto, em breve, a efectiva aplicação da tecnologia em imensos locais. Mas não só de curvas se fazem as estratégias e qualquer um destes players, terá decerto algo a acrescentar aos seus próprios produtos, nestes próximos tempos. Como diria Sun Tzu, “Quando capaz, finja ser incapaz; quando pronto, finja estar despreparado; quando próximo, finja estar longe; quando longe, façam acreditar que está próximo...”… Arte da Guerra ou estratégia do negócio, estou curioso para saber os próximos desenvolvimentos. Quem será o primeiro?

Ricardo Carrola

04/07/2013

Que horas são?

Rumores. É tudo o que existe sobre a possibilidade de estar em processo de produção um novo tipo de relógios inteligentes por parte da Apple. Apelidado de iWatch este “suposto” novo produto tem gerado na comunidade digital, um conjunto elevado de rumores. Não sendo mais que o conceito de Smart phone aplicado a uma tira de borracha, na maior parte dos casos, não se trata de um conceito inovador. É apenas mais uma forma (reduzida, é certo) de usarmos perto de nós a tecnologia já disponível no mercado. Mas será mesmo assim? Na minha opinião os diversos produtos deste tipo como o Pebble (Android), que estará disponível no próximo dia 7 de Julho para os Estados Unidos da América, são limitados em tamanho de ecrã e em funcionalidades disponíveis. Entre a lista de possibilidades existe a integração com o iPhone, iPad e ainda com telemóveis Android. Isto para receber avisos de mensagens, chamadas e outras notificações. Com uma bateria que dura 7 dias e recarregável por cabo micro USB (como alguns Smart phones actuais), este modelo de relógio inteligente tem ainda ao seu dispor um conjunto de aplicações específicas para o seu tamanho de ecrã. Nada de muito emocionante, na minha opinião. A Sony, no ano passado e aproveitando a onda de rumores sobre este tipo de produtos, lançou um Smart watch, que agora vê na sua versão 2.0 algumas melhorias. Com um display de aproximadamente 4 cm por 4 cm sobre uma banda inerte de borracha, esta segunda versão, recebeu um novo corpo em alumínio, resistência à água e um novo ecrã com maior capacidade de visibilidade em plena luz do dia. Mas, é este o caminho a seguir? Eu penso que não. Estamos a assistir neste momento ao aparecimento dos chamados ecrãs flexíveis, já disponíveis faz algum tempo no mercado, para outro tipo de aplicações e com outro tipo de tecnologia. Estes ecrãs, ditos flexíveis, podem usar em parte tecnologia OLED, que entre camadas de polímeros, mais flexíveis que o tradicional vidro, podem revolucionar o mercado dos dispositivos que nos acompanham no dia-a-dia. Marcas que já lançaram os seus próprios relógios inteligentes no mercado, revelam uma grande flexibilidade em auscultar o mercado e em colocar junto deste os seus produtos. Um passo na direcção certa! Mas falta agora conjugar a apetência do mercado para estes gadgets, com a verdadeira interactividade e usabilidade que se pretende ver alcançada. Com a tecnologia utilizada actualmente, o posicionamento actual dos Smart watches não é mais do que “um acessório para o seu Smart phone”. Errado. Com a tecnologia e usabilidade certa, talvez não existam Smart phones em breve. Pelo menos, esta é a minha visão sobre o assunto. Vi e li sobre alguns exemplos de aplicação desta tecnologia de OLEDs entre camadas de polímeros, completamente transparentes, aplicados ao vidro exterior de lojas, em tectos de automóveis, autocarros… As aplicações são inúmeras e o verdadeiro potencial desta tecnologia ainda está decerto por clarificar. Um outro ponto crítico nos Smart Watches é a sua bateria. O outro calcanhar de Aquiles dos dispositivos móveis. Para já, seria interessante ver nestes modelos actuais, a introdução de tecnologia de carregamento sem fios. Ou quem sabe de uma nova tecnologia de baterias…
Por aqui, fico a aguardar as notícias sobre o que certos players irão fazer (ou não) sobre estes produtos, e que tipos de inovações irão introduzir para que deixem de ser meros acessórios e passem ao lugar de destaque que merecem.

20/06/2013

Quinze anos atrás vivíamos uma vida diferente. Encontrávamos os nossos amigos na rua, combinávamos sítio e hora com antecedência, ninguém sabia onde estávamos nem o que estávamos a fazer a não ser que o disséssemos antes. Os tempos mudaram, vieram os telemóveis e coisas revolucionárias e inovadoras como as mensagens de texto (sms), de imagem e vídeo (mms), e-mails e as redes sociais. E tudo mudou. A vida tradicional já era. Tudo é digital. Hoje, decidimos e mudamos a nossa vida e a dos outros numa pequena fracção de um segundo. Temos quantidades astronómicas de informação ao nosso dispor na palma da mão e em dispositivos cada vez mais pequenos e portáveis....

Leiam o artigo aqui:

http://www.carrola.com/newone/wordpress/?p=210

12/06/2013

Aviões movidos por dejectos de vaca?

Impossível? Uma equipa do Royal Melbourne Institute of Technology na Australia , acredita que através dos dejectos de vacas, na forma de biometano liquidificado, junto com gás natural liquidificado, poderá ser uma alternativa muito "natural", ecológica e eficiente ao combustível actual dos jactos.

O projecto é já finalista na "Fly Your Ideas campaign" da Air Bus.

12/06/2013

"When all think alike, then no one is thinking."

10/06/2013

Esta a chegar o novo sistema operativo da Apple para iPads e iPhones.
Por aqui, estamos em pulgas para ver o novo sistema operativo em funcionamento!

E vocês? Ansiosos?

Tens um iPhone ou um iPad? Partilha!

06/06/2013

“O que lhe vai na cabeça?”

Tecnologia e Inovação. Duas palavras. Mas que se podem escrever em apenas uma: Futuro. Posto de outra forma, são apenas novas formas de encarar (e resolver) problemas que existem e que ainda virão a existir. Nesta óptica, colocando a tecnologia como uma forma de resolver problemas, veremos que um dos maiores empecilhos na arte de resolver problemas se chama âmbito. O âmbito diz respeito ao domínio do problema, ou seja, ao contexto e conhecimento do problema que queremos resolver. Imaginemos um “problema” na área da saúde ou medicina, como por exemplo a necessidade de construção de um qualquer sistema informático para suporte de uma actividade. Quem constrói esse sistema tem conhecimento nessa área da saúde ou medicina, especificamente? Na grande maioria dos casos não. As pessoas que resolvem determinados “problemas”, são em larga escala, de outra área de formação, como é o caso dos programadores que constroem aplicações para instituições como a ESA (European Space Agency) e para outros organismos ou empresas. Tenho observado e lido que em certas áreas, esta promiscuidade de conhecimento torna vital o processo de inovação e sendo assim é bastante vulgar a presença de equipas multidisciplinares nestes processos. Como por exemplo, num Instituto Politécnico em Itália onde está a construir-se um robot para levar a cabo neurocirurgias. A construção deste Robot é orientada por um Engenheiro electrónico. Um técnico a construir um sistema que envolve o domínio complexo da medicina, e mais propriamente da neurocirurgia. Para ajudar neste processo, existem médicos especialistas que ajudam no desenvolvimento da tecnologia e permitem perceber e entender melhor os conceitos base do problema. Este sistema está a ser construído para que um cirurgião possa operá-lo de forma muito precisa.
Do feedback obtido dos médicos especialistas, um dos aspectos importantes nestas cirurgias, prende-se com o facto de ser de extrema importância receber feedback das sensações ao longo da cirurgia, como se o próprio cirurgião estivesse a operar e não a máquina. Isto é inovação, não só conseguimos precisão na cirurgia, como obtemos real feedback sobre o todo o processo. A colaboração de médicos e outros especialistas é vital para o sucesso na construção e utilização destas tecnologias. Vejamos o caso da telemedicina, área já com alguma idade, mas ainda não completamente imbuída no nosso dia-a-dia. Mecanismos simples como monitorizar a nossa pressão arterial, batimento cardíaco, níveis de colesterol e outros, são já uma realidade, mas que aliados a este conceito da telemedicina permitem elevar a fasquia no aumento da qualidade de vida de certos pacientes. Uma ligação directa 24 horas por dia, 7 dias por semana com o seu médico ou especialista. Maior velocidade em perceber o problema e agir! Várias empresas já têm soluções que permitem enviar em tempo real, dados, medidos por sensores no nosso corpo, directamente para um Smartphone ou outro qualquer dispositivo, permitindo aos médicos, definir valores e parâmetros a partir dos quais estes podem ser avisados e alertados. Sistemas como o Body Guardian, que medem o ritmo cardíaco, a actividade, a respiração e ainda fazem electrocardiogramas em tempo real, estão lentamente a fazer a sua entrada neste mundo e serão com certeza uma presença efectiva num futuro muito próximo, quer seja pela tendência de manter as pessoas nos hospitais por menos tempo, quer seja por uma perspectiva de diminuição com os custos inerentes a estas estadias. O futuro é amanhã, ou talvez seja já hoje.

09/05/2013

Fascínio ou Miopia?

Vivemos numa economia digital. Não sendo a minha área de formação base mas tentando entender um pouco o conceito, digamos que o tangível passou a intangível e novos mercados digitais, negócios e oportunidades estão perante nós e as nossas empresas. Com tanta tecnologia disponível e com negócios e produtos a aparecerem como cogumelos na Internet, vemos tendências como blogs e outros negócios digitais, aparecerem, crescerem ou definharem de uma forma incrivelmente rápida! Empresas que produzem produtos de sucesso e inovadores partilham entre si uma característica: auscultar e perceber o seu mercado. Não chega o produto ser inovador, tem de responder a uma necessidade patente nos seus (potenciais) clientes. E responder ainda, de uma forma mais eficaz e eficiente que os outros que já lá estão. Perceber o mercado, os clientes, mas também acompanhar as tendências deste. Pensemos no mundo da moda têxtil, se a tendência da estação, um padrão, é por exemplo, preto com bolinhas brancas, uma grande parte das empresas que os produzem, produzem este padrão. Uma grande parte. Provavelmente teremos outras a produzir outros padrões para alcançar as restantes pessoas, que não se revêm na tendência actual. Sem fazer qualquer juízo de valor, sobre a estratégia mais acertada (e até mais rentável), podemos dizer que empresas numa ou noutra vertente, terão a sua própria quota de mercado e razão de ser. Olhando para estas empresas que produzem fora da tendência, a Nintendo, empresa que vende consolas de jogos, complicou a sua vida ao ter simplificado. A empresa tem tido uma estratégia de consolidação do seu mercado actual, onde a interactividade com o jogador, através do movimento, atraiu no início, um conjunto de utilizadores domésticos muito apetecível. A inovação apresentada pelos seus produtos, aquando da apresentação da sua consola Wii, levou a uma mudança de regras no mercado das consolas domésticas. E depois? Depois, faltou à Nintendo perceber a tendência do seu mercado. A vertente social dos jogos, a integração com as redes sociais, os modos de jogador online, a partilha de conteúdos e todo o conjunto de novas tendências que apareceram apenas mais tarde na consola de jogos da Nintendo. Mais tarde… quando as suas principais concorrentes, a Sony e a Microsoft, já tinham lançado a sua própria versão de consola de jogos e a sua própria rede de jogadores... Com o aparecimento do Kinect, da Microsoft, jogar sem qualquer comando físico, apenas pelos movimentos do corpo, levou a uma nova dimensão todo este mercado de jogos. E não só, o Kinect foi e é ainda usado em outros contextos, onde a interactividade sem toque é importante. Salas de cirurgia, montras de lojas, carrinhos de compras que seguem as pessoas no supermercado… A Nintendo lançou há pouco tempo uma versão melhorada da Wii a que chamou Wii U disponível em 2 versões. E por melhorada, entenda-se, melhores características técnicas, Hardware mais rápido e um comando com ecrã sensível ao toque, como o dos nossos smart phones…. E o preço já baixou 2 vezes desde o lançamento! Fascínio pela tecnologia e pelas funcionalidades. Miopia pelo que o mercado quer ou precisa. Empresas fascinadas pelos seus próprios produtos, mas incapazes de perceber realmente o que seu mercado lhes pede. E já não chega a notoriedade, nem a nostalgia que certas marcas alcançam. É preciso efectivamente trabalhar para acompanhar a concorrência. Dito isto a Microsoft irá lançar a sua nova consola em breve, e ao que parece, equipou-a com projectores de vídeo para projectar o jogo fora da televisão, pelas paredes, criando um novo ambiente imersivo a 3 dimensões de jogo. F**a a pergunta no ar, será que a Microsoft se deixou levar pelo fascínio do seu produto e tecnologia ou percebeu o que seu mercado queria? O futuro dirá! Até daqui a quinze dias.

29/04/2013

O iTunes fez 10 anos ontem! O que acham que vão ser os próximos 10 anos da Apple no domínio da musica digital?

29/04/2013
Correio do Minho - Opinião

http://www.correiodominho.pt/cronicas.php?id=5064

25 Abril de 2013, dia da revolução dos cravos em Portugal. Vindos de um regime tradicionalmente marcado pela censura de ideias, ideais e conceitos, vivemos durante algumas décadas sobre o pesado fardo da imposição de um percurso único. Percurso, a fazer lembrar um comboio em movimento pelos carris q...

25/04/2013

Fim à vista (da inovação)?
25 Abril de 2013, dia da revolução dos cravos em Portugal. Vindos de um regime tradicionalmente marcado pela censura de ideias, ideais e conceitos, vivemos durante algumas décadas sobre o pesado fardo da imposição de um percurso único. Percurso, a fazer lembrar um comboio em movimento pelos carris que alguém construiu. Uma direcção, um sentido, o das linhas impostas pela censura e pelo regime. Se tradicionalmente não somos um povo ligado à inovação e a nossa cultura e história passada aumentaram e funcionaram como desculpa para a (falta) de capacidade para a inovação, nos dias que vivemos, toda essa (má) educação está presente e deve ser reformulada. Vivemos numa cultura em que o fracasso é penalizado. Falhar é mau. Péssimo. Visto sobre o ponto de vista da inovação, este conceito da falha é tentar, imaginar e percorrer um caminho que está por trilhar e por explorar.
Tradicionalmente países com capacidade de produção de bens e serviços pecam na origem. O que é valioso, precioso e irreverente é mesmo a ideia a inovação. O conceito, a junção de um conjunto de características que visam a inovação de um produto ou serviço! Isso vale mais do que qualquer produção, linha de montagem, assemblagem, que, por muito que contribua para o PIB do nosso Pais, tem um grande problema temporal. Enorme. O tempo. Quanto tempo, até encontrar, um outro local onde se faça melhor e mais barato? Em Portugal, as coisas começaram a mudar, temos “ninhos” de empresas, empresas a 1 euro, universidades empenhadas em ajudar e em produzir grandes ideias de negócio, em conceber e ajudar a construir ideias e conceitos. Estamos no caminho certo. E se tradicionalmente outros países, possuem esta cultura já embebida na sua educação, nos precisamos de incluir mais um valor na nossa educação pessoal e profissional: Falhar é bom. Falhar implica tentar e construir algo novo, algo não tentado, não experimentado. Mais que isso, tentar pode significar o sucesso! Estamos no bom caminho com toda a certeza. Vejamos a figura do estagiário que entra em empresa com vontade de inovar, trabalhar muito e mostrar a sua mais-valia para a empresa. Nós somos esse estagiário, e a empresa, é o conjunto de países que tradicionalmente e por história têm a capacidade de inovar e construir coisas novas desde muito cedo! Li esta semana que um analista famoso dizia que a economia iria abrandar em breve pela falta de ideias e inovação tecnológica, que estaríamos perto de um ponto de estagnação, da economia, das ideias e dos conteúdos. Deixem-me descansar o resto do mundo, porque nós aqui em Portugal, estamos apenas a aquecer os motores da inovação. Ainda agora começámos, 39 anos após a revolução dos cravos. Temos muito que aprender, muito que divulgar e dar espaço à crítica para tudo o que se faz de novo em Portugal. Um exemplo fantástico, que não podia deixar de referir é o caso da empresa recém criada, IS2You, que inovou e criou um carrinho de compras que segue o utilizador dentro de um supermercado, ou em outro qualquer lugar. Imaginem que estão numa cadeira de rodas, a dificuldade que teriam em empurrar carrinhos de compras. O Wi-go é um carrinho inovador e que venceu o concurso - Altran Internacional. É disto que precisamos, venham as ideias. Peguem no vosso livro de notas, no vosso computador, tablet ou outro e escrevam as vossas ideias. Inovem e criem coisas novas. Usem e abusem da liberdade que conquistámos há 39 anos. Esqueçam os carris e trilhem o vosso próprio caminho.

11/04/2013

“Cheirar é acreditar”

Foi com este slogan que a Google trouxe até nós, utilizadores, no dia 1 de Abril, um novo serviço “Olfactivo”. O Google Nose (nariz). Baseando-se na sua enorme base de conhecimento sobre tudo o que nos rodeia, este novo serviço propunha-se trazer até aos nossos equipamentos (tablets, pcs, smartphones) um conjunto de cheiros sobre diversos objectos do nosso quotidiano e não só. Durante este dia e para qualquer pesquisa efectuada, um novo botão com o título “Cheirar” estava disponível ao lado de cada resultado encontrado. Ou seja, quem pesquisasse por “morangos”, ao lado dos resultados, estaria um botão com o título “Cheirar”.
Muitos foram os que carregaram no botão e aproximaram a face do ecrã do seu Tablet e/ou dos seus computadores no intuito de cheirar uma qualquer fragrância emanada pelo mesmo. A decepção foi imediata dado que se tratava de uma partida preparada especialmente para o dia das mentiras. Para além das impossibilidades técnicas do material actual, nem os Tablets nem nenhum equipamento no mercado se encontra preparado para lidar com este tipo de tecnologia que supostamente não existe. Ficção Cientifica! Ou talvez não... Pelo menos não como foi apresentada. A Google, transmitiu a ideia de que seria possível simular qualquer tipo de fragrância, seja ela qual seja, o que no domínio actual da tecnologia é completamente inviável. Investigadores em Tokyo, estão a experimentar uma nova tecnologia de ecrãs olfactivos. Compostos por um conjunto de ventoinhas que permitem ao utilizador, associar determinados pontos do ecrã com determinadas fragrâncias. Posto de forma simples e imaginando um simples difusor de perfume, esta tecnologia consiste num conjunto de ventoinhas, colocadas em sítios estratégicos e que propagam um conjunto de fragrâncias que se encontravam previamente embutidas nos ecrãs. Ou seja, trata-se um recurso finito. Podemos imaginar as aplicações desta tecnologia, como por exemplo, locais de venda de perfumes, lojas de venda de cafés, lojas de flores… resumindo, tudo o que envolva o olfacto enquanto sentido principal para a decisão de compra ou aquisição.
Se a tecnologia vai evoluir ao ponto de podermos ter esta capacidade em casa? Sinceramente, penso que não. Mercado existe, e falando de um ponto de vista do processo de compra, um anúncio de televisão que transmitisse o cheiro de uma nova fragrância iria com certeza provocar uma reacção de compra em alguns consumidores. Para já e nesta forma mais vaga, a tecnologia não existe, pelo menos não no sentido que a Google lhe deu.
Impressionante para mim, é a quantidade de pessoas que conseguiu cheirar certas fragrâncias nos seus equipamentos… Isto diz-nos muito sobre a capacidade de influência que certas empresas, ditas gigantes, assumem na vida dos seus utilizadores. Esta capacidade de (des)informação pode e deve preocupar-nos e levar-nos a repensar a forma como aceitamos toda e qualquer informação que nos é vinculada na Internet. Afinal foi só uma brincadeira sem consequências e que foi desmentida em questão de horas pela própria empresa. Citando William Shakespeare, “Com o engodo de uma mentira, pesca-se uma carpa de verdade…”.
Até daqui a quinze dias.
Ricardo Carrola

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