04/11/2021
Após uma série de adiamentos em razão da pandemia, finalmente aconteceu em outubro, o Campeonato Mundial de Baristas em Milão, na Itália, dos dias 23 a 26.
Devido a minha agenda de cursos e tudo que envolve uma viagem nesse momento, eu preferi nao arriscar a ir (mas a vontade era tão grande que chegava a doer)
E foram várias madrugadas assistindo pela internet…
Esse ano, quem faturou o prêmio foi o colombiano de 31 anos, Diego Campos.
Barista há 13 anos, ele tem se dedicado integralmente a estudar e a participar de campeonatos internos, na Colombia, onde foi consagrado campeão em 2014, 2016 e 2019.
O esforço e a disciplina adquiridos durante esse tempo, o levou ao grande prêmio.
É o que insisto em falar em sala de aula: que somente o estudo e a disciplina podem transforma-los em bons profissionais.
Nao basta apenas saber fazer cappuccinos e colocar chantilly na bebida. Tudo que é docinho agrada mas nao é o que vai contar pontos em um evento desse porte: o que importa aqui, é o grão e o conhecimento do barista.
O paulistano Boram Um, de 31 anos, chegou à semifinal e ficou entre os 15 melhores do mundo.
Boram é de origem coreana e comanda a rede Um Coffee Co. ao lado da família.
O resultado foi comemorado já que o Brasil não tem conquistado boas posições nos mundiais desde 2007 onde a brasileira Silvia Magalhães conquistou o sexto lugar em Tóquio - meu primeiro mundial - e tive a oportunidade de entrevista-la.
Me deu saudades dos mundiais: de trabalhar no evento, do backstage, das amizades que fazemos e acima de tudo, do aprendizado que isso tudo traz para a vida.
Os países que já tiveram seus talentosos baristas premiados:
Noruega (2000 e 2004),
Dinamarca (2001,2002, 2005, 2006, 2008),
Austrália (2003, 2015),
Reino Unido (2007, 2009, 2017),
EUA (2010, 2013),
El Salvador (2011),
Guatemala (2012),
Japão (2014),
Taiwan (2016),
Polônia (2018) e
Coréia do Sul (2019).
Colombia (2021)
E que venha 2022 🤜☕️🤛