Arquivo Lab (2024)

19/01/2021

Janeiro é o mês oficial de pensar nas metas, desejos e planos pro resto do ano. Para o esse ano será diferente, dois de nossos colaboradores decidiram trilhar novos caminhos. Nessa breve despedida eles decidiram deixar seus votos para todos os arquivistas que nos acompanham. Arraste pro lado para conferir.

F**a a certeza de que escolhemos os melhores parceiros pra tocar esse projeto e a gratidão por essa parceria maravilhosa que rendeu frutos incríveis. Que o melhor esteja por vir! (piada interna, rs)

Com carinho, Natasha e Miro.

#2021

30/12/2020

Esse ano foi muito especial, sobretudo porque percebemos (e comprovamos) que conexões independem da distância.

Nossa iniciativa nasceu em meio a pandemia e se consolidou ao longo desse ano por conta do apoio de vocês. Obrigada por nos acompanharem! 🥰

Nada mais a cara do fim de um ciclo do que uma retrospectiva, né? Não podíamos ficar de fora dessa iniciativa feita em conjunto com outros que foram muito especiais pra nós ao longo desse ano.

Deslize para conferir a retrospectiva de 2020 do ❤️

05/12/2020

De forma genérica um documento arquivístico pode ser considerado uma unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte.

Após a análise de um conceito genérico de documento em publicações arquivísticas, foram identificados os seguintes pontos em comum:

• A existência de um suporte no qual signos são registados, sendo este conjunto a unidade “documento”;

• O tipo de suporte não influencia na definição de algo como sendo ou não “documento”;

• O signo/linguagem utilizado para registar/representar algo é normalmente confundido com dado ou informação, mais voltados para a interpretação do conteúdo do documento.

O suporte de um registro de informação é um requisito tradicional que comprova a fixidez do documento e mostra a presunção de que o documento não foi alterado, já que se encontra no mesmo suporte que foi produzido.

Já nos documentos digitais a preservação do suporte não é mais um requisito para a manutenção do documento, tendo em vista que é necessária a mudança constante e periódica do suporte para manter o conteúdo do documento preservado e acessível.

Segundo Vanderlei Batista, documento arquivístico é um conjunto de dados estruturados, apresentados em forma fixa representando um conteúdo estável, produzido ou recebido por pessoa física ou jurídica (pública ou privada), no exercício de uma atividade, observando os requisitos normativos a atividade à qual está relacionado, e preservando como evidência da realização dessa atividade.

Fonte: A Arquivística como disciplina científica: princípios, objetivos e objetos de Vanderlei Batista dos Santos.
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30/11/2020

Inspirados pela última maratona de , hoje trazemos 5 dicas básicas para você fazer um bom trabalho como Consultor.

• Crie um portifólio para divulgar seu trabalho.
Divulgue seus cases, projetos dos quais participou e experiências prévias. Caso você não tenha experiências prévias tente definir bem quais serviços e produtos você vai oferecer e faça uma “carta de serviços”. Ter modelos de orçamento e de contratos pode ser útil e vai agilizar sua vida.

• Alinhe as expectativas. Procure entender bem as expectativas e necessidades do seu cliente e deixe claro quais serão os entregáveis e, principalmente, quais não serão os entregáveis.

• Entenda a complexidade do projeto, os recursos e as horas necessárias para produção dos entregáveis antes de precificar. Considere ajustes que podem ser solicitados pelo cliente. Um bom briefing e um bom alinhamento de expectativas economizarão recursos aqui.

• Seja pontual. Defina prazos factíveis e os cumpra. Caso perceba que não será possível cumprir algum prazo avise com antecedência e deixe tudo bem alinhado.

• Seja cuidadoso com os detalhes. Todo mundo pode aprender a fazer o que você faz, mas ninguém fará exatamente como você. Por isso, a medida que você for adquirindo confiança, pense em melhorias e valorize os detalhes nas entregas, na apresentação e na condução da Consultoria como um todo.

Desejamos muitos jobs a todos que escolherem esse caminho. Caso queiram falar mais sobre esse assunto, conta pra gente. 🤓📋

17/11/2020

Olá, !

No dia 20/11 celebraremos o Dia da Consciência Negra e não podíamos deixar passar batida essa data tão importante. Ao longo dessa semana faremos várias nas quais convidaremos colegas de profissão para compartilharem conosco (e com vocês) um pouco sobre o que eles pensam sobre a arquivologia. Vai ser muito especial!

No post de hoje temos um pequeno relato sobre o que é ser arquivista na opinião de Layene Marques, arquivista e criadora da página que tem o intuito de contribuir com arquivistas para que tenham um melhor desempenho pessoal e profissional.

Arquivar também é sobre servir, resguardar direitos, a memória e a história.

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05/11/2020

O Dia Mundial da Preservação Digital será celebrado hoje, dia 5 de novembro, em todo o mundo. Em homenagem a essa data comemorativa, a Rede Cariniana (Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital- Ibict) e o Grupo de Pesquisa Dríade vão realizar um evento online e gratuito, com uma ampla programação de palestras com especialistas do Brasil e da América Latina. O a todos que acompanhem a programação.

Com o tema "Digits: for Good", o Dia Mundial da Preservação Digital 2020 é uma oportunidade de conectar a comunidade de preservação digital e celebrar o impacto positivo que a preservação digital teve em um ano de pandemia, que viu uma dependência repentina e global de informações e infraestrutura digital.

O evento acontece no dia 5 de novembro e será transmitido ao vivo pelo canal da Rede Cariniana no Youtube.

Para mais informações, acesse o site da Rede Cariniana.

Fonte: site do IBCTI e da

04/11/2020

Dica boa é dia compartilhada, por essa razão o indica o site ⁣
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www.futurodotrabalho.co ⁣
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O site é fruto de um estudo da e do que olha para o futuro do trabalho visando trazer respostas confiáveis para o presente.⁣
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Será o fim dos trabalhos tradicionais?⁣
Como a educação se adequa em uma realidade onde as definições de trabalho já não são mais as mesmas?⁣
Onde ficam as competências humanas no futuro?⁣
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Apesar do pessimismo que ronda o imaginário sobre o futuro do trabalho, onde a automação poderia tornar as habilidades humanas obsoletas, o comportamento das novas gerações e o próprio excesso de tecnologia estão atraindo valores humanos para os negócios, a educação e as escolhas profissionais. As prioridades humanas mudaram: vamos entender para onde elas estão indo e como isso afeta o futuro do trabalho.⁣
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Fonte: www.futurodotrabalho.co⁣
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28/10/2020

Já ouviu falar em futuro do trabalho?

Antes mesmo de se cogitar a existência de uma pandemia capaz de desacelerar pessoas, países e economias já se previa o futuro do trabalho em ambientes remotos. Já se falava em home office produtivo e em teletrabalho, previsões que se tornaram realidade de muitos como um susto em decorrência novo coronavírus.

Há quem associe o título desse post a um futuro bem hollywoodiano, no qual máquinas e robôs substituem humanos no mercado de trabalho quando na verdade “o mundo corporativo precisará de pessoas que ensinem os sistemas de inteligência artificial a operar certas sutilezas da comunicação humana”. Ou seja, não é fim. Nós podemos ser essas pessoas.

Um artigo escrito pela e pelo afirma que o futuro é híbrido, que a humanidade floresceu graças à colaboração e que “com tantas transformações tecnológicas, os desafios serão muitas vezes mais humanos do que técnicos.”

Ao que tudo indica o quociente emocional (QE) terá tanto ou mais relevância do que o consciente de inteligência (QI), por essa razão faz muito sentido falarmos em skills. Skills são capacidades, habilidades ou competências e nesse contexto se dividem em soft ou hard skills.

Soft skills são habilidades comportamentais enquanto hard skills são habilidades técnicas. A combinação dessas habilidades pode nos tornar mais ou menos relevantes e interessantes para o mercado e a parte boa é que podemos desenvolver algumas dessas skills, por essa razão incluímos no carrossel as 10 competências mais recorrentes nas pesquisas realizadas pela WGSN, autoridade global em tendências de consumo e design.

“À medida que os humanos se tornam mais digitais, a tecnologia se tornará mais humana.”

Esperamos que gostem do post e que nunca se esqueçam: no fim, é tudo sobre (e para) pessoas.

Fonte: www.futurodotrabalho.co, e .
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arquivolab

27/10/2020

Hoje o Luis Carlos Lopes e sua reflexão acerca da informação registrada em bytes. Um dos principais atores responsáveis pela gestão de documentos e informações é, justamente, o arquivista.

26/10/2020

De acordo com Nick Balding “inovação é a exploração com sucesso de novas ideias.”
A inovação pode acontecer de várias formas e em vários níveis, podendo ser aplicada a produtos, serviços e ao mercado, de forma geral. Uma coisa é certa: para inovar é preciso estarmos atentos ao futuro.

É importante saber que existem tipos de inovação, dentre os quais destacam-se:
💡 Inovação incremental: é sutil e se dá por meio da contínua melhoria ou otimização de produtos e serviços.
💡 Inovação radical: é complexa e impactante, nela a inovação gera um resultado tão incomum que pode implicar na ausência de concorrência.
💡 Inovação disruptiva: impacta todo um mercado e geralmente se dá pela inclusão da acessibilidade, da conveniência e da mais sofisticada das qualidades, a simplicidade aos produtos e serviços.

Mas afinal, como podemos inovar na arquivologia?
1) Observe. É importante compreender o cenário, as técnicas e os princípios atuais para então melhorá-los.
2) Identifique pontos de melhoria para produtos e serviços que já existem.
3) Seja visionário e curioso. Conheça o mercado, pesquise sobre tendências e se prepare para atender novas demandas.

Por fim, o conhecimento multidisciplinar e a criatividade te ajudarão a ampliar seu repertório. Para te dar uma forcinha elencamos alguns temas que tem tudo a ver com o futuro, podem se relacionar com a arquivologia e te ajudar a pensar fora da caixa:
• Inteligência Artificial
• Machine Learning
• Blockchain
• Big Data
• Internet das Coisas
• Nanotecnologia
• Tecnologias Sustentáveis
• User Experience

Bora sair da caixinha? 🤓

Fontes: MJV Innovation e ABGI Group.
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24/10/2020

Em nossa 4ª live e convidam o professor, consultor e escritor para falar sobre “O futuro da arquivologia - inovação e novas possibilidades”.

Save the date!
Dia: 30/10/20
Horário: 19h
Aqui no perfil do 🤓

20/10/2020

Registramos aqui nosso mais profundo respeito e admiração a todos que escolheram e honram essa profissão tão importante para a sociedade.

Feliz dia à todos os arquivistas! 🤓

Visibilidade, união, protagonismo e valorização são os nossos votos.

19/10/2020

Com a crescente valorização da informação como um dos recursos mais importantes para as organizações, a demanda por profissionais da informação, como nós arquivistas, tornou-se urgente no mercado de trabalho.⁣
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Ao reconhecer que a gestão da informação é fundamental, os profissionais vinculados à estas atividades passam a ganhar importância dentro das instituições (ainda que de forma lenta e como resultado de muita luta profissional).⁣
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Em contrapartida, o mercado de trabalho passa a exigir qualificações que vão além da formação acadêmica. Começa a demandar habilidades e qualificações que acrescentem valor ao diploma no desenvolvimento de soluções em situações reais de trabalho.⁣
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Desta forma, é necessário que o perfil profissional do arquivista recém-formado esteja de acordo com o perfil demandado pelas organizações. Em parte, a causa das dificuldades de inserção no mercado de trabalho está na incompatibilidade do modelo de formação, devido a desatualização dos cursos de graduação.⁣
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Porém, registra-se que a Academia não deve estar sujeita a oscilações conforme as demandas do mercado de trabalho, mas é necessária a harmonia com tais expectativas. Uma vez que a técnica e o conhecimento não permanecem estáticos diante das mudanças tecnológicas e político-econômicas.⁣
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Estas mudanças tem apresentado um novo caminho para o campo arquivístico. Resultado disto é a constante transformação do profissional arquivista em atendimento às expectativas e demandas sociais. A sua identidade profissional está em constante construção.⁣
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Destacamos algumas das principais habilidades exigidas aos arquivistas:⁣
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(1) Conhecimento do ambiente de negócios da informação;⁣
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(2) Habilidades gerenciais e de liderança em projetos de gestão documental;⁣
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(3) Capacidade de autoaprendizagem e atualização frequente dos conhecimentos adquiridos e das práticas profissionais.⁣
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E para você, quais outras habilidades são necessárias para o arquivista? Conte para nós nos comentários.⁣
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Fontes: OLIVEIRA. F. H. A formação do arquivista na UnB frente às demandas profissionais e de mercado da Capital Federal.⁣
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Texto por .b.f⁣
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09/10/2020

A arquivologia pode ser considerada uma área do conhecimento relativamente recente no Brasil.

Ao longo do tempo percebemos que a arquivologia tem passado por mudanças no país, antes podia ser entendida como uma área para atender as necessidades da administração pública, e hoje com os novos desafios da tecnologia a arquivologia busca alcançar mais abrangência e visibilidade.

Para apresentarmos de forma mais leve um pouco da história da arquivologia no Brasil, selecionamos alguns pontos que consideramos marcos na história da arquivistíca no país, confira nas imagens.

Percebemos que a arquivologia está em fase de adaptação e mudanças, mas mesmo dentro desse cenário vemos um grande potencial de ampliação e desenvolvimento, tanto como uma área do conhecimento como no mercado de trabalho.

Fonte: A História da Arquivologia No Brasil (1838-2012) de Renato Crivelli e Maria Leandra Bizello.
Imagem: Prédio do Arquivo Nacional
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08/10/2020

Desde o início dos tempos o homem sempre sentiu a necessidade de criar registros, reuni-los, e divulgar sua história nos mais variados suportes, como primeiramente em papiros, pergaminhos, couro, placas de argila, e posteriormente no papel que existe até hoje, apesar de já estar sendo em muitas oportunidades substituído pela versão digital, que vale lembrar também é um documento.

A percepção de arquivo remonta ao início da escrita, a medida que a informação era criada, o homem pensava em formas de registra-la e guarda-la, portanto os arquivos foram sendo construídos ao longo dos anos pela humanidade.

As pessoas e instituições vão naturalmente produzindo e reunindo os documentos do seu cotidiano e das atividades que geram, sendo assim o arquivo é fruto dos registros gerados e custodiados de uma entidade ou pessoa a partir de suas respectivas atividades, independente dos seus suportes ou locais.

“Podemos dizer que aquilo que somos hoje é provavelmente em função do que existiu “ontem”, e, para podermos afirmá-lo porque existem provas de “ontem”, para que formemos os nossos dias de “hoje” e os de “amanhã”.
Daniela Miguéns Porto

Referência: Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Ciências Documentais História e evolução do Arquivo, A exemplaridade da Torre do Tombo de Daniela Miguéns Porto
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03/10/2020

Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística, vocabulário controlado representa um conjunto normalizado de termos que serve à indexação e à recuperação da informação. Portanto, trata-se de uma ferramenta de categorização de termos em estruturas hierárquicas, associativas e/ou de equivalência, a fim de padronizar a entrada e saída de dados: os chamados descritores, ou ainda, pontos de acesso.⁣
⁣
Para que a pesquisa e a recuperação da informação sejam precisas, os descritores devem identificar características que possam individualizar os documentos ou os conjuntos documentais. Como resultado, o vocabulário controlado busca garantir uma comunicação efetiva entre o acervo e seus respectivos usuários.⁣
⁣
Em grande parte, os vocabulários controlados são organizados de forma hierárquica e alfabética, que representam, respectivamente, as suas macroestrutura e microestrutura:⁣
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(1) Macroestrutura corresponde a hierarquia de temas globais do vocabulário, com a apresentação ampla das categorias dos campos do conhecimento ali representados.⁣
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(2) Microestrutura diz respeito às unidades do vocabulário (descritores), apresentados em ordem alfabética.⁣
⁣
O processo de construção do vocabulário controlado deve ser colaborativo, com participação tanto dos profissionais da informação quanto dos usuários do acervo. E ainda, exige a atualização periódica para acompanhar a dinâmica da linguagem utilizada nas áreas do conhecimento.⁣
⁣
Os tipos mais comuns de vocabulários controlados são: cabeçalhos de assunto; listas controladas; listas de autoridade; sistemas de classificação; taxonomias; e tesauros. Cada tipo permite diferentes graus de complexidade de controle e de uso pelos arquivistas e usuários (temas para próximos posts).⁣
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E você, já construiu algum vocabulário controlado? Conte para nós sua experiência nos comentários.⁣
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Fontes: Dic. Bras. de Term. Arquivística / Como Elaborar Voc. Controlado para Aplicação em Arquivos / Voc. Controlado: Estrutura e Utilização / Os Voc. Controlados na Organização e Gestão de Informação sobre Patrimônio Cultural⁣
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Texto por .b.f⁣
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28/09/2020

Hoje é o Dia Internacional do acesso Universal à informação 🥳

No brasil a Constituição de 1988 foi um marco para o reconhecimento dos direitos dos cidadãos, dentre eles o direito de acesso à informação. Outro grande marco é, indubitavelmente, a LAI, Lei de Acesso a Informação, regulamentada pelo Decreto 7.724/2012, que inverteu a lógica do sigilo como regra tornando-o exceção.

O impacto da LAI na Administração Pública foi gigantesco, não só pela subversão de um padrão existente, mas, sobretudo, pela intensificação da necessidade de organização para posterior recuperação da informação. Nesse ponto a LAI representou para muitos uma oportunidade de protagonismo para o profissional arquivista e para profissionais da informação de forma geral.

Os pedidos de acesso dos cidadãos geralmente se dão por canais específicos de atendimento que foram criados para essa finalidade, como é o exemplo do SIC - Serviço de Informação ao Cidadão e sua versão eletrônica, o e-SIC e do Fala-BR, que é uma plataforma integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação. No painel da LAI disponível no portal da CGU é possível observar que desde a promulgação da lei foram recebidos 943.591 mil pedidos de acesso à informação até a data de hoje. Destes 99,28% dos pedidos foram respondidos, 0,70% estão em tramitação e 0,03% representam omissões.

O acesso à informação é a finalidade precípua dos arquivos e contribui diretamente para promoção dos direitos dos cidadãos. Ao contribuir com a organização, o tratamento e até mesmo diretamente com respostas às solicitações estamos atuando como agentes ativos na promoção da democracia, palavrinha tão importante e essencial nos dias de hoje.

Fontes: , e .df
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26/09/2020

Diagnóstico Arquivístico - Como fazer?

O diagnóstico arquivístico é o primeiro produto a ser feito pelo arquivista na implementação de um projeto de gestão de documentos.

Esse instrumento vai avaliar e registrar as condições que se encontram os documentos arquivísticos e vai direcionar ações que deverão ser tomadas futuramente.

É um instrumento fundamental para a tomada de decisões e auxilia no planejamento dos recursos humanos, materiais e de equipamentos que serão necessários para o projeto.

O diagnóstico visa coletar e analisar dados para apresentar propostas de melhorias e soluções para os problemas encontrados.

Nas imagens abaixo separamos algumas etapas necessárias para fazer o diagnóstico de um acervo arquivístico, confira!

Realizando um bom diagnóstico previamente você tem mais chances de sugerir soluções mais assertivas com base nas boas práticas da gestão documental e pode evitar problemas futuros.

E você, já fez um diagnóstico arquivístico? Como foi sua experiência? Conta pra gente nos comentários.

Referência: Diagnóstico do Acervo arquivístico do Tribunal Superior Eleitoral de 2008
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19/09/2020

A Inteligência Artificial (IA) é uma das principais tecnologias da atualidade, e tem ganhado destaque em diversos setores produtivos da sociedade. Com base nessa tecnologia é possível que sistemas computacionais possam “aprender” e se adaptar ao contexto no qual se encontram.⁣
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Ou seja, soluções em IA desenvolvem não apenas tarefas repetitivas, em grande quantidade ou estritamente manuais. Possuem capacidade de aprendizado para demandas analíticas e, inclusive, tomadas de decisão.⁣
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Por este motivo sua aplicação tende a causar transformações profundas no funcionamento das organizações, com utilização de redes neurais artificias, algoritmos e sistemas de aprendizado.⁣
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E na Arquivologia não seria diferente, com grande potencial de uso para arquivistas e instituições de arquivo. Uma vez que os softwares de gerenciamento de acervos possuem grande volume de dados armazenados, a aplicação de AI pode elevar a gestão documental a um novo nível de qualidade e precisão.⁣
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Separamos algumas possíveis aplicações da Inteligência Artificial (AI):⁣
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- Classificação arquivística: por meio da coleta e processamento de dados sobre espécies e tipos documentais, junto aos seus respectivos códigos de classificação, o sistema de aprendizado pode realizar a classificação de documentos recém capturados e/ou produzidos, através do reconhecimento de metadados e contextos de produção;⁣
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- Arquivamento automático: após a definição das hierarquias dos repositórios e regras de negócio do sistema, as soluções de IA podem atribuir automaticamente os registros às suas unidades de arquivamento em estruturas complexas, preservando a relação orgânica entre os registros.⁣
⁣
E você, conhece mais alguma aplicação? Conte para nós nos comentários.⁣
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Se quiser complementar o tema, temos um post sobre Machine Learning no feed, acesse!⁣
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Fontes: Arquivo Nacional / Conselho Internacional de Arquivos – ICA.⁣
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Texto por .b.f⁣
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14/09/2020

A Gestão de Documentos tem objetivos bem definidos e precisa ser valorizada pois é por meio de suas etapas que a finalidade precípua dos arquivos é alcançada: o acesso a informação.

Várias atividades compõe esse processo macro, dentre as quais se destacam a classificação arquivística e a avaliação de documentos, que dependem da utilização do Plano de Classificação e da Tabela de Temporalidade e contribuem para a racionalização da produção documental.

A Gestão Documental pode ser considerada efetiva quando:

• uma vez necessários os documentos e informações podem ser localizados com rapidez e sem transtorno;
• os documentos são conservados a um custo mínimo de espaço e manutenção e enquanto sejam indispensáveis às atividades correntes;
• nenhum documento é preservado por tempo maior que o necessário ao cumprimento de sua finalidade, a menos que tenha valor para pesquisa e outros fins.

É importante ressaltar que a Gestão Documental é fundamental para a implementação de uma Transformação Digital efetiva e econômica.

Fonte: SIGA/Arquivo Nacional - Curso Gestão de Documentos (2019)
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11/09/2020

O tratamento documental pode ser entendido como procedimentos e processos de avaliação, classificação, higienização, identificação, acondicionamento e arquivamento e deve ser pensado como uma etapa de trabalho dentro de um plano de gestão de documentos da instituição.

Após os instrumentos de gestão arquivística como o plano de classificação, a tabela temporalidade e o manual de gestão de documentos estarem prontos e aprovados é hora de tratar a documentação.

Essa fase do trabalho deve ser planejada e organizada para que flua da melhor maneira possível, pois é nessa etapa em que os documentos serão higienizados e organizados, para posteriormente seguirem para outras fases da gestão documental para e própria preservação do documento em si.

Lembrando sempre que para realização deste tipo de trabalho é necessário utilizar equipamentos de proteção individual adequados, tanto para preservar os documentos como para preservar a saúde dos profissionais que estão trabalhando, ressaltando também que cada suporte documental tem um tratamento diferenciado.

O objetivo do tratamento documental é ter um acervo avaliado, classificado, higienizado, identificado, e em corretas condições para a preservação.

Sabemos que muitas vezes essa é uma parte do trabalho que pode ser massante e cansativa mas é de suma importância para a preservação dos acervos.

Além disso o correto tratamento da documentação nos auxilia a ter um acervo organizado e acessível futuramente.

E você o que acha desta parte do trabalho de ser arquivista? Comenta aqui embaixo ;)

Referência: Curso de tratamento de acervos arquivísticos da escola de governo do Distrito Federal

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08/09/2020

Não há como fazer história sem os documentos. Como diz Le Goff o documento é uma construção, um produto da sociedade que o gerou, uma releitura de um momento que é tida como a versão oficial dos fatos.⁣
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O dia 7 de setembro faz parte dessa construção e a eleição desta data para celebrar este momento histórico pode-se fazer diversos questionamentos. Mas vamos deixar essa brecha para nossos amigos historiadores.⁣
⁣
O fato é que é a partir dos documentos que podemos abrir caminho para essas inflexões e é onde o historiador pode trabalhar sua pesquisa e interpretar o tempo passado. O arquivo é o laboratório do historiador (Barbatho, Aguiar, 2010). Bruno Delmas (apud Barbatho; Aguiar, 2010) identifica a prova, a lembrança, a compreensão e a identificação como qualidades dos arquivos. A prova no sentido de prova jurídica; a lembrança como ter conhecimento do ocorreu para saber que ação tomar; compreensão como acompanhar a ocorrência dos fatos; e a identificação como identidade parte de uma memória social.⁣
⁣
Tendo como pano de fundo estas e outras qualidades dos arquivos são eles as fontes primárias da História. O 7 de setembro, uma das datas mais reconhecidas pelos brasileiros talvez não fosse tão famosa caso não houvessem elementos que a fortalecessem tanto os que constam nas instituições de memória.⁣
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Na imagem, uma indicação proposta na Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil em 5 de setembro de 1823 por Pedro José da Costa Barros que propõe ser escolhido o dia 7 de setembro como aniversário da independência brasileira e que os representantes de cada província fossem agradecer ao Imperador pelo grito dado as margens do Ipiranga.

Fonte: Os arquivos e a história de Renata Barbatho e
Leandro Aguiar;
Imagem: Atom

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05/09/2020

Orgulho de ser Arquivista

A todo momento surgem novos aspectos na produção, acesso, conservação e uso dos documentos arquivísticos nas organizações, gerados principalmente pelo avanço da tecnologia. Como resultado dessa realidade, o profissional arquivista tem alcançado cada vez mais visibilidade e relevância no mercado.⁣
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Surgem também novos desafios e paradigmas informacionais que demandam a atuação, questionamento e discussão por parte dos arquivistas. Em consequência, a Arquivologia cresce (e passa a ser reconhecida) como campo científico independente, não mais como auxiliar da História ou demais campos das Ciências da Administração.⁣
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Nós, arquivistas, somos responsáveis pela gestão e difusão de arquivos em qualquer tempo, formato, suporte ou meio. Nossa função vai além de “guardar papel velho” ou “arquivo morto” (isso não existe!). Somos guardiões de um dos ativos mais valiosos para qualquer organização: a informação.⁣
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Por isso nós do somos apaixonados pela profissão que escolhemos. Entendemos que o reconhecimento e a visibilidade são lutas diárias e constantes, que quando somadas ao potencial do nosso trabalho, tornam-se mais fortes.⁣
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Temos orgulho da nossa profissão!
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E você? Nos conte os motivos de sentir orgulho de ser arquivista.
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Fontes: UNIRIO – A profissão de Arquivista.⁣
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Arte:
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Texto por .b.f
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Arquivo Lab