25/01/2021
A Defesa do Evangelho
(Meu testemunho)
A MASTURBAÇÃO E A LIBERTAÇÃO
Tenho recebido pedidos de como largar o vício da masturbação, e, como eu já fui uma vítima assídua desta prática pecaminosa, achei melhor contar o meu próprio testemunho (até à libertação).
Conheci a masturbação por intermédio de um familiar próximo em cuja casa eu estava de férias. Sem demora, tornou-se um vício tão corrosivo à alma quanto a he***na. Eu me tornei escravo desta prática maligna de autossatisfação sexual. Um conselho: não seja amigo íntimo de quem não é amigo de Cristo (também é um jugo desigual).
Eu sempre fui crente, um crente comum, robotizado pela liturgia enfadonha e monótona que monitorava a minha vida: religião... dogmas denominacionais, ignorância! Há diferença entre crente e cristão. Até demônios são classif**ados como crentes (Tiago 2:19); o cristão é todo o crente nascido de novo (2Co 5:17), todavia.
Eu sabia que Jesus era o Filho de Deus e cria nEle, não o conhecia, entrento. Se O conhecia, era de história, pois o verdadeiro conhecer se dá num verdadeiro encontro.
Sempre preferia a masturbação ao s**o, pois achava-a um "pecadinho", o s**o, porém, um "pecadão". Tinha medo do s**o, mas liberdade na masturbação. Mais tarde, queria me livrar do pecado da masturbação, pois queria consertar a vida com Deus. Sempre que tentava deixar, não conseguia. Às vezes f**ava semanas, mas, depois caía novamente. No final da prática, sempre me arrependia. Eu orava e lamentava diante de Deus. Eu rogava a Deus com lágrimas, mas sempre caía. Os arrependimentos vinham sempre depois de consumar o acto. Foi então que eu percebi que eu era um escravo inconformado cujo arrependimento não passava de uma revolta contra a minha própria imponência, a incapacidade de me livrar das cadeias da masturbação.
Já não orava, já não lia a Bíblia e estava mais seco do que um galho que se encontra um milênio fora da sua árvore. Se eu fizesse uma oração, era só para cumprir formalidades, pois eu sabia que eu estava num caminho sem Deus.
Mais tarde, voltei a orar a Deus pela minha libertação, mas a libertação nunca havia chegado. Às vezes, um dia após orar por libertação, masturbava novamente (já pensei até em queimar as minhas mãos para parar de masturbar. Você não faz ideia do que eu passei!). Eu sempre achava que deixar a masturbação era uma questão de mente, de decisão. Depois de lutar tanto e fracassar tanto foi quando percebi que o problema era mais espiritual do que carnal. Por mais tempo que eu fizesse sem masturbar, eu não estava liberto; voltava a cair e muito mais fundo ainda. Eu estava preso nas garras do diabo. Sonhava muito tendo relações se***is com mulheres conhecidas e desconhecidas. Um dia orei a Deus para me libertar da masturbação, mas para continuar a me dar sonhos fazendo s**o, pois era uma coisa que parecia muito real. Isso acontecia e eu acordava igualmente molhado. (Vê como eu era mundano?) Meus amados, é doloroso para mim contar isso. Eu tinha uma mente totalmente mundana e imunda; totalmente imoral. Amava muito a pornografia. A minha mente era um esgoto, uma fossa de imoralidade e pornografia. Dormia pensando em mulheres. Forças e poderes das trevas dominavam a minha mente e me impulsionavam a fazer o que eu não queria.
Como fui liberto?
Muitos lutam erradamente, assim como eu lutava, para se livrar de vícios pecaminosos. Uma luta errada jamais nos dará uma vitória real e perene.
Qual era o meu erro? É que eu procurava me livrar da masturbação e não procurava me converter ao Senhor Jesus. Dizia sempre a mim mesmo: "se eu vencer a masturbação, eu serei um verdadeiro cristão!" Isto é um engano do diabo! Deus não nos quer libertar parcialmente e nem o fará, Ele quer-nos libertar totalmente desse mundo caído e das suas concupiscências. Eu queria deixar a masturbação, mas ainda amava o mundo e as coisas do mundo, por isso, o amor de Deus não estava em mim (1João 2:15). Eu mentia, eu assistia novelas, filmes e séries cheios de erotismo, imoralidade... Eu amava as coisas do mundo, mas lutava para deixar de masturbar. Que paradoxo! Que contradição louca! Fazia rap, ouvia rap, amava rap... A música também nutria muito do meu espírito imoral.
"Não há libertação sem que se abra mão de TUDO." Eu já fiz coisas que não posso dizer aqui, pois seria torpeza. (Efésios 5:12) Eu era um devasso. Louco. Tremendamente imoral.
Sempre que eu e o meu familiar, o qual me levou à masturbação, fôssemos à igreja, a gente só procurava os assentos onde haviam mulheres. O culto todo se resumia em conversas e trocas de endereços. Era sempre assim. Os sermões eram tão efadonhos e nada falavam sobre o pecado, a santif**ação e a salvação em Jesus. Às vezes o culto todo nos passava fora do templo paquerando as irmãs que também só iam fazer passeata.
Mais tarde, o meu desejo de consertar a vida com Deus passou a ser maior do que o meu amor pelo pecado. Os meus pecados pesavam sobre mim. Eu queria ser salvo. Eu procurei outras igrejas cujos sermões fossem impactantes e transformadores, comprei uma Bíblia, mas não conseguia a libertação dos meus pecados. Todo o crente que vive no pecado da masturbação ou em qualquer outro vício pecaminoso, não conhece Jesus. Jesus disse: "e conhecereis a verdade, e a VERDADE vos LIBERTARÁ" (João 8:32); "Eu sou o caminho, a VERDADE..." (João 14:6). Ou seja, quem conhece Jesus é liberto. Todos aqueles que ainda não alcançaram a libertação dos seus pecados, decerto ainda não tiveram um encontro real com Jesus (Eu não estou dizendo que o cristão não peca). Conhecer Jesus é o mesmo que nascer de novo. Esse foi o segredo da minha libertação: Conhecer Jesus!
Eu não tinha amigos cristãos de verdade que me poderiam influenciar e ajudar. Eu procurava mensagens bíblicas; ia à internet e procuva qualquer mensagem que pudesse me transformar... debalde, em vão eu procurava, todavia.
Quando realmente entendi que só Jesus salva, quando entendi que ninguém poderia ser liberto sem Ele, eu parei de lutar e pedi que Jesus entrasse em minha vida, e isso implicava deixar o meu velho homem para trás. Eu havia lido o livro "Arrependimento Para Vida" de David Dyer, que me ajudou bastante e outros sermões...
Eu comecei amar o Senhor Jesus e fui até Ele com os meus pecados: em busca de conversão. EU JÁ NÃO QUERIA DEIXAR A MASTURBAÇÃO, EU QUERIA ME CONVERTER; eu estava disposto a deixar tudo. Eu estava realmente apaixonado e só queria estar com Jesus. Lia a Bíblia com frequência e estudos bíblicos da internet. Eu só queria Jesus.
Eu havia decidido nunca mais mentir (e a mentira me dava dinheiro); eu havia perdido todo o interesse em continuar a escrever rap, que até me dava lucro. Num único dia, eliminei as músicas mundanas, todo o conteúdo pornográfico... Eu amava tanto o rap, mas naquele momento eu não via mais valor nele (os meus ídolos lancei-os fora do meu coração). Novelas e séries perderam a graça e via que não tinham diferença com pornografia. Nem televisão eu assistia, excepto as notícias, e poucas vezes; além das novelas e séries, eu, antes, também era um fanático do futebol e outras modalidades desportivas; Gastava até dinheiro para ir assistir ao jogo no estádio. Agora eu já não tinha mais prazer em assistir aos jogos e tudo me parecia lixo e tempo perdido... até hoje. É pecado assistir ao jogo? Não! Mas eu não tenho mais prazer. Ainda que eu quisesse, eu não conseguiria. Pareceria uma eternidade f**ar 90 minutos defronte de uma tela. Se era alegria e emoção que buscava, agora eu tinha uma alegria e emoção muito infinita e real.
Deveras, havia acontecido algo diferente dentro de mim, que eu não sabia o que era. Nos primeiros dias da minha conversão, quando me converti verdadeiramente, eu orava a Deus - em pensamentos - no nome de Jesus, dizendo: "Senhor, eu quero seguir você, mas como f**a a minha mente? Eu sou muito imoral e não consigo parar de cobiçar as mulheres nos meus pensamentos. Como vou andar no ônibus e ver mulheres mal vestidas e resistir, se eu sempre as não resisto? É quase impossível eu ser cristão assim!".
Meus amados, eu não sei o que Deus fez comigo. Todos os meus pensamentos imorais haviam sumido. O estranho é que, por um bom tempo, eu havia parado de sentir atração por mulheres; ainda que elas chegassem a f**ar nuas, eu teria pena e nojo e não as desejaria. Eu sentia nojo de mulheres malvestidas e imorais... Até hoje. Eu já não conseguia sentir paixão. Seria mais fácil me apaixonar e casar uma cristã idosa de 70 anos do que uma linda jovem IMORAL. (Até hoje).
Quanto a masturbação, evidentemente, já não tinha poder nenhum sobre mim. Jesus havia vencido por mim; havia-me libertado sem que eu me tivesse apercebido. Minha mente havia sido transformada; minha conversão pareceu instantânea, no entanto, havia sido fruto de lutas internas, até eu descobrir O Senhor Jesus (o Caminho, a Verdade e a Vida).
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Para quem está neste pecado da masturbação, eu apelo: "pára de lutar em deixar a masturbação, pois você precisa se converter. Sem conversão, ainda que vença a masturbação, será inútil. Olhe para Cristo e peça que Ele entre em seu coração. Se desfaça de todos os ídolos (pornografia, novela, televisão sem programação, músicas mundanas... e afins). Tome uma decisão. Perca tudo e ganhe a Jesus. A paz e felicidade em Cristo são incomparáveis".
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Assim como Cristo me libertou das garras do diabo, Ele também pode libertar todos aqueles que estão cativos no cativeiro do maligno, caso decidam se achegar a Ele em arrependimento, amor e coração sincero.