Babalaô Prof. Dr. Ivanir dos Santos pré-candidatura ao Senado pelo Rio de Janeiro
Expoente no combate ao racismo e na defesa de direitos humanos, com destaque para as religiões de matriz africana, é morador da Mangueira, na Zona Norte, construiu sua trajetória em ações de destaque no estado, como a implantação da primeira Secretaria de Direitos Humanos, a interlocução da Anistia Internacional e a articulação do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas / CEAP.
Há 40 anos atuando em prol das liberdades, dos direitos humanos, das pluralidades contra o racismo e a intolerância religiosa, o sacerdote recebeu o prêmio International Religious Freedom (IRF), em julho de 2019. Entregue pelo Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos, em Washington
Pós-doutor em História Comparada, Ivanir também acumula marcantes contribuições, como na implementação da Lei Caó (7.716/89), que levou o nome do autor: o deputado federal pedetista Carlos Alberto Caó. Considerada um marco, incluiu, na Constituição, o inciso que estabelece que racismo é crime inafiançável e imprescritível.
Aguerrido, venceu todas as barreiras, estudou e fundou, com um amigo de internato, a Associação dos Ex-Alunos da Funabem, em 1979. A ideia surgiu após observarem que os alunos que saíam dos internato eram discriminados pela sociedade. A iniciativa fez com que Ivanir levantasse a voz pela primeira vez para denunciar a ação crescente dos grupos de extermínio, um prenúncio sobre casos que posteriormente ganharam dimensões alarmantes, entre eles a Chacina da Candelária, em julho de 1993, e a Chacina de Vigário Geral
Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentou a tese sobre “Marchar Não é Caminhar - interfaces políticas e sociais das religiões de matrizes africanas, no Rio de Janeiro, contra os processos de intolerância religiosa”.
Essas e muitas outras lutas fazem dele uma referência nacional e internacional
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