07/02/2023
Christiane Gerardo (Chris Gerardo) figura conhecida na politica de Itaguaí, chegou na cidade na época do governo do ex prefeito Luciano Mota, sendo uma grande oposicionista, com o afastamento do de Luciano Mota, se aliou ao governo do ex prefeito Weslei Pereira e logo em seguida declarou oposição ao Governo de Carlo Busatto (Charlinho). Hoje é uma grande aliada do atual governo do Prefeito Rubão. Nas eleições Municipais de 2020 Christiane Gerardo abre mão de sua candidatura para apoiar a candidatura de Karine Brandão hoje atual subsecretária de Assistência Social.
Condenação a 2 anos de Reclusão:
Christiane Gerardo foi chefe de Gabinete da ex-deputada do Psol, Janira Rocha, foi condenada a 03 (três) anos e 04 (quatro) meses de reclusão por concussão e crime organizado após ser acusada de apropriar-se de parte dos salários de servidores na época em que exerceu mandato parlamentar, entre 2010 e 2014. E CHRISTIANE GERARDO NEVES à pena final de 02 (dois) anos de reclusão.
As denúncias surgiram depois que um dossiê foi preparado por dois ex-assessores da deputada estadual. O documento apontava supostas irregularidades na prestação de contas na última eleição da deputada, como a cotização do salário dos funcionários.
De acordo com a denúncia os servidores lotados no gabinete da Deputada Janira Rocha eram obrigados a entregar parte de suas remunerações, recebidas da Alerj, à chefe do gabinete, a acusada Christiane Gerardo, que por sua vez repassava tais valores para a parlamentar.
Testemunhas:
- A testemunha Leandro dos Santos Vabo, declarou em juízo, passados seis meses da posse da deputada, foi nomeado para trabalhar em seu gabinete passando a receber remuneração no valor de R$ 1.400,00 (hum mil e quatrocentos reais) além do valor que já recebia do SINDSPREV. Disse que, após a contratação, foi confrontado pela então chefe do gabinete, Christiane Gerardo, no sentido de que teria de devolver parte do salário recebido, contudo, argumentou que seu salário era muito baixo…
- A testemunha Anibal de Almeida, ouvido por carta precatória, informou que conheceu a acusada Janira quando era funcionário do SINDSPREV e que quando a mesma foi eleita Deputada Estadual foi contratado para trabalhar em seu gabinete como motorista. Afirmou que, no gabinete, os funcionários comissionados, com exceção dos motoristas (o declarante e Marcelo), devolviam parte do salário mensalmente à Christiane. Aduziu que começou a ter consciência da cotização quando passou a conduzir a chefe do gabinete, a acusada Christiane Gerardo, a determinados locais para recolher o dinheiro. Asseverou que a cotização era mensal, que o recolhimento do dinheiro era feito no dia do pagamento e que um dia antes Christiane Gerardo já começava a cobrar a todos.