10/03/2022
Distante do jardim encontramos uma euphoria que alimenta nossa carne e adoece a nossa alma. Ela nos faz trabalhar para, no fim,
recebermos um salário que é uma sentença de morte sobre nós, na verdade.
Levanto as mãos, bato palmas, meu corpo dança, mas ao som de qual euphoria? Muitos de nós podem não perceber o quanto a euphoria passageira da vida pode entorpecer nosso propósito e, pior, nos roubar do alvo real do nosso deleite. Sim, esse deleite estava lá, lá no jardim.
Então, levantemos nossas mãos, batamos palmas e deixemos que nosso corpo dance orquestrado pela música do retorno. E, assim, um passo após outro voltamos para a sala onde há um Trono que jamais se abala. E olha só quem está sentado nele: a verdadeira e feliz euphoria.