23/11/2022
A DC sempre fez um bom trabalho com as animações, com tons sérios para seus personagens adultos (o que recentemente tem sofrido alterações), focando em seus dilemas enquanto heróis e símbolos de justiça. Porém, em Jovens Titãs (2003) todos eram adolescentes, que buscavam menos essa idealização heróica e mais em lidar com seus sentimentos (o que é comum na adolescência).
É possível citar o Robin e suas questões com identidade, vivendo à sombra do Batman e buscando se encontrar enquanto líder de um grupo, ou a Ravenna e seus problemas com seu pai, um demônio preso em um amuleto que a qualquer momento pode escapar e por em risco não só si como a seus amigos, a fazendo ser a mais afastada.
Há também o Ciborgue e o Mutano, personagens que sofrem por conta de suas aparências físicas, e que consequentemente chamam mais atenção quando em combate, mas que encontram nessas diferenças uma parceria, e por fim, mas não menos importante a Estelar, que tem que se adaptar a um planeta novo com costumes e culturas diferentes da sua, encontrando em seus amigos a sensação de pertencimento.
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