Debates Populares

  • Home
  • Debates Populares

Debates Populares Contact information, map and directions, contact form, opening hours, services, ratings, photos, videos and announcements from Debates Populares, Newspaper, .

20/04/2021
Ao mestre Gilmar de Carvalho- Prepara-te para a guerra.- Como fazê-lo, senhor?Já que eu, diante da fera,De armas não pos...
19/04/2021

Ao mestre Gilmar de Carvalho

- Prepara-te para a guerra.
- Como fazê-lo, senhor?
Já que eu, diante da fera,
De armas não posso dispor?
Só trago flores e rendas
E rimas de um trovador
Que as areias encobriram
E o vento desenterrou.
Trago contas de um rosário
Que uma beata me deu,
Que, embora desmantelado
Quando seu fio rompeu,
Já estava por mim guardado,
Seguro, na pretensão
De algum dia resgatá-lo
Junto à nova tradição.
Nem sequer setas ou arcos
Que sirvam para a refrega,
Salvo as crinas retesadas
Que ornaram outras pelejas.
Trago, sim, a cor não nega,
A tez das raças andejas
E microtons aboiados,
Ecos de vetustas eras.
Como, então, opor-me à fúria
De tão sangrenta pantera?
- Si vis pacem, para bellum.
- Parabelum, eis o mito,
Eis o herói, o anti herói moço,
Eis um tributo a quem sirvo
Incondicional: meu povo.
Lutei, lutava de novo,
Para livrá-lo do estorvo,
Dar-lhe anum invés de corvo,
Dar-lhe o timbre do seu canto,
Dar-lhe o riso invés de pranto,
Dar-lhe o velho feito novo;
Dar-lhe a borduna tapuia,
Dar-lhe os braços dos bantus,
Dar-lhe a luz de claras luas
E o mel doce dos cajus.
Saciar sua fome, sede,
Dar-lhe o macio dos beijus,
Dar-lhe o repouso nas redes
De algodões e de tucuns.
Repousar cabe a quem luta.
- Si vis pacem, requiescat.

Eduardo de Menezes Macedo
18 de abril de 2021

|| VACINA PARA TODOS, JÁ! E IMPEACHMENT PARA BOLSONARO ||
04/01/2021

|| VACINA PARA TODOS, JÁ! E IMPEACHMENT PARA BOLSONARO ||

|| 123 anos de Luís Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança ||O legado político de Prestes ficou pra história das lutas...
03/01/2021

|| 123 anos de Luís Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança ||

O legado político de Prestes ficou pra história das lutas sociais no Brasil e em todo o mundo. A estratégia adotada na famosa Coluna Prestes inspirou movimentos revolucionários, como a "Longa Marcha", na China. Uma líderança que nunca deixou de ser fiel aos seus princípios e foi protagonista nos mais diferentes momentos políticos no Brasil durante o século XX. Neste dia, resgatemos o exemplo de Luiz Carlos Prestes, o cavaleiro da esperança, ou, como se apresentava, um comunista revolucionário!

|| REVOLUÇÃO DE TODOS OS POVOS ||Hoje, completa-se 62 anos da Revolução Cubana.  A herança libertária do povo cubano, qu...
01/01/2021

|| REVOLUÇÃO DE TODOS OS POVOS ||

Hoje, completa-se 62 anos da Revolução Cubana. A herança libertária do povo cubano, que tem em José Martí o arquiteto do socialismo cubano, humanista e revolucionário, culminou no vitorioso movimento de homens e mulheres que, sob a liderança de Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Che Guevara, trouxe paz e dignidade para a ilha caribenha, exemplo para toda América Latina.

Em um momento histórico ameaçado pela pandemia do Covid-19 e pela iminência de pobreza extrema, rememoremos o histórico discurso de Fidel Castro na ONU, no qual expressava que 'não se pode falar de paz em nome de dezenas de milhões de seres humanos que morrem todos os anos de fome e doenças curáveis em todo o mundo'.

O exemplo cubano demonstrou que somente o espírito de coletividade é capaz de combater as desigualdades sociai e as nefastas consequências do Covid-19. “Não se pode falar de paz em nome de milhões de analfabetos. A exploração dos países pobres pelos países ricos deve cessar. Dirijo-me às nações ricas para que contribuam, dirijo-me aos países pobres para que distribuam”, disse Fidel na ONU.

Os 62 anos da vitoriosa Revolução Cubana é motivo de júbilo para homens e mulheres que lutam por um mundo mais fraterno, de paz e solidariedade, materializada na consigna de José Martí, “Pátria é Humanidade”.

Sebastião Matias/Debates Populares

Fidel Alejandro Castro Ruz nasceu em 13 de agosto de 1926 em Birán, antiga província cubana de Oriente. Seu pai, Ángel C...
13/08/2020

Fidel Alejandro Castro Ruz nasceu em 13 de agosto de 1926 em Birán, antiga província cubana de Oriente. Seu pai, Ángel Castro Argiz, filho de camponeses pobres de Galiza, era proprietário de terras e colono canavieiro. Sua mãe, Lina Ruz González, provinha de uma família camponesa da província de Pinar del Río.

Aprendeu a ler e escrever na escola pública rural de Birán e continuou o ensino primário nos colégios católicos privados de La Salle e Dolores, na cidade de Santiago de Cuba. Iniciou os estudos de Bacharelado no próprio Colégio de Dolores e os concluiu no Colégio de Belém, da Companhia de Jesus, em Havana, onde se graduou como Bacharel em Letras em junho de 1945.

Os jesuítas de Belém disseram: “Fidel Castro se distinguiu sempre em todas as matérias relacionadas com as letras… Foi um verdadeiro atleta, soube ganhar a admiração e o carinho de todos. Cursará a carreira de Direito e não duvidamos que encherá com páginas brilhantes o livro de sua vida. Fidel tem madeira e não faltará o artista”.

Em setembro de 1945 se matriculou nos cursos de Direito e de Ciências Sociais e Direito Diplomático na Universidade de Havana. Ali vinculou-se de imediato às lutas políticas no seio do estudantado universitário e ocupou diferentes cargos na Federação Estudantil Universitária. Foi membro destacado de diversas organizações estudantis progressistas e anti-imperialistas como o Comitê Pró-Independência de Porto Rico, o Comitê 30 de Setembro - do qual foi fundador - e o Comitê Pró-Democracia Dominicana, no qual ocupou a presidência.

Como parte de sua atividade política nesses anos, organizou e participou em inumeráveis atos de protesto e denúncia contra a situação política e social no país. Mais de uma vez foi golpeado ou preso pelas forças repressivas.

Entre julho e setembro de 1947, quando cursava o terceiro ano da carreira, se envolveu no contingente expedicionário organizado para lutar contra o regime do ditador dominicano Rafael Leónidas Trujillo. A expedição treinou em Cayo Confites. Foi elevado a tenente, chefe de pelotão, e depois a chefe de uma companhia de batalhão. A expedição, que se transportava em barco, foi interceptada por uma fragata da Marinha cubana. Fidel saltou para a água com sua arma para não se deixar capturar. Considerou uma vergonha que a expedição terminasse presa sem lutar.

Entrou em contato com as ideias marxistas quando já era estudante universitário. Simpatizante do Partido do Povo Cubano (Ortodoxo), de tendência progressista, participou de maneira ativa a partir de 1948 nas campanhas políticas desse partido e, em particular, de seu principal dirigente, Eduardo R. Chibás. Dentro de sua organização política trabalhou por cultivar entre a militância jovem as posições mais radicais e combativas. Depois da morte de Chibás, redobrou seus esforços para desmascarar a corrupção do governo de Carlos Prío.

Após sua participação na expedição contra Trujillo, viajou em 1948 à Venezuela, Panamá e Colômbia como dirigente estudantil, com o objetivo de organizar um Congresso Latino-Americano de Estudantes, que devia ser efetuado nesse último país. Encontrava-se em Bogotá quando se produziu a rebelião popular provocada pelo assassinato do líder colombiano, em abril desse ano. Incorpora-se determinadamente a essa luta. Sobreviveu por pura casualidade.

Em março de 1949 liderou um protesto em frente à missão diplomática dos Estados Unidos em Havana, para expressar a indignação popular ante o desrespeito ao monumento do Herói Nacional de Cuba, José Martí, por parte de marines norte-americanos.

Fidel se graduou como Doutor em Direito Civil e Licenciado em Direito Diplomático em 1950. A partir de seu escritório de advocacia, dedicou-se fundamentalmente à defesa de pessoas e setores humildes.

Ao ocorrer o golpe de Estado de Fulgêncio Batista, em 10 de março de 1952, foi dos primeiros a denunciar o caráter reacionário e ilegítimo do regime instaurado e convocar sua derrubada.

Organizou e treinou um numeroso contingente de mais de mil jovens operários, empregados e estudantes, que provinham fundamentalmente das fileiras ortodoxas. Com 160 deles, em 26 de julho de 1953, comandou o assalto ao quartel Moncada em Santiago de Cuba e ao quartel de Bayamo, em uma ação concebida como detonante da luta armada contra o regime de Batista.

Ao falhar o fator surpresa, não puderam alcançar o objetivo. Foi feito prisioneiro pelas forças repressivas da tirania poucos dias após o revés militar e o mantiveram incomunicável durante 76 dias. Foi submetido posteriormente a julgamento e condenado a 15 anos de prisão. Em um ambiente reservado e vigiado, assumiu sua autodefesa ante o tribunal que o julgou, e pronunciou sua argumentação conhecida como A história me absolverá, na qual esboçava o programa da futura Revolução em Cuba.

“Nenhuma arma, nenhuma força é capaz de vencer um povo que decide lutar por seus direitos. Exemplos históricos passados e presentes são inúmeros. Está bem recente o caso da Bolívia, onde os mineiros, com cartuchos de dinamite, derrotaram e esmagaram os regimentos do exército regular”, afirmou nessa ocasião.

Da prisão, prosseguiu seu trabalho de denúncia do regime opressor, ao mesmo tempo em que amadureceu seus planos revolucionários e aprofundou a preparação teórica e ideológica de seus companheiros.

Como resultado de uma forte pressão e campanhas populares, foi liberto em maio de 1955. Nas semanas subsequentes empreendeu um intenso trabalho de agitação e denúncia, e fundou o Movimento 26 de Julho para prosseguir a luta revolucionária.

Em julho de 1955, constatada a impossibilidade de prosseguir a luta antibatistiana por meios legais, Fidel partiu para o México para organizar do exílio a insurreição armada. Em condições econômicas precárias e submetido à extrema vigilância e perseguição dos agentes batistianos, empreendeu um esforçado trabalho organizativo e preparatório, ao mesmo tempo em que prosseguiu com uma intensa campanha de difusão das ideias e propósitos do movimento insurrecional. Viajou aos Estados Unidos, onde criou junto a seus compatriotas exilados “clubes patrióticos”, com o fim de conseguir apoio político e econômico para a luta revolucionária. Esteve em Filadélfia, Nova Iorque, Tampa, Union City, Bridgeport e Miami.

Com o lema: “Em 1956 seremos livres ou seremos mártires”, Fidel, Raúl, Juan Manuel Márquez, Ernesto Che Guevara, Camilo Cienfuegos e outros destacados revolucionários estiveram treinando com longas caminhadas pelas ruas da cidade do México, escalamento de montanhas, defesa pessoal, táticas de guerrilhas e práticas de tiro.

Em 20 de junho de 1956, o chefe do Movimento 26 de Julho, o Che e outros combatentes foram detidos, as “casas acampamentos” foram descobertas e parte importante das armas foram apreendidas.

Depois da saída dos estabelecimentos da polícia mexicana acelerou-se a conspiração revolucionária. Compraram o iate Granma, no qual zarparam para Cuba na madrugada de 25 de novembro de 1956, partindo do Rio Tuxpan, com 82 combatentes a bordo, cuja idade média era de 27 anos.

Após 7 dias de navegação, desembarcaram em 2 de dezembro em Coloradas, costa sul ocidental da antiga província de Oriente. As forças batistianas localizaram o desembarque e hostilizaram os expedicionários. Em 5 de dezembro, o exército da tirania surpreendeu, em Alegría de Pío, Fidel e seus combatentes. Os revolucionários foram dizimados, vários caem detidos durante a perseguição e muitos são assassinados na ação.

Com a valiosa colaboração dos camponeses, Fidel encontra-se com Raúl em Cinco Palmas e reagrupa a força revolucionária. Parte então para Sierra Maestra para continuar dali a luta revolucionária.

No dia 17 de janeiro de 1957, dirigiu a primeira ação armada contra o exército de Batista no quartel de La Plata e obteve sua primeira vitória. O Exército Rebelde começou a crescer e se fortalecer.

Na sua condição de Comandante em Chefe, dirigiu a ação militar e a luta revolucionária das forças rebeldes e do Movimento 26 de Julho durante os 25 meses de guerra. Teve sob seu comando direto a Coluna Um “José Martí” e participou pessoalmente em quase todas as operações, combates e batalhas mais importantes que tiveram efeito durante a guerra no território da Primeira Frente Rebelde.

Após contundente derrota das tropas de elite da tirania, estas, através de seus principais chefes, decidiram reconhecer a vitória rebelde no próprio teatro de operações da província de Oriente, em 28 de dezembro. Ao amanhecer do dia 1º de janeiro de 1959, Fidel enfrentou, com uma greve geral revolucionária, acatada por todos os trabalhadores, o golpe de Estado na capital da República promovido pelo governo dos EUA. Entrou vitorioso nesse mesmo dia em Santiago de Cuba e chegou a Havana em 8 de janeiro.

Ao concluir a luta insurrecional, manteve suas funções como Comandante em Chefe. Em 13 de fevereiro de 1959 foi nomeado Primeiro-ministro do Governo Revolucionário.

Dirigiu e participou em todas as ações empreendidas em defesa do país e da Revolução nos casos de agressões militares procedentes do exterior ou atividades de grupos contrarrevolucionários dentro do país, em especial a derrota da invasão organizada pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, levada a cabo por Praia Girón em abril de 1961.

Conduziu o povo cubano nos dias da dramática Crise de Outubro de 1962.

Em nome do poder revolucionário, proclamou em 16 de abril de 1961 o caráter socialista da Revolução Cubana.

Ocupou o cargo de Secretário Geral das Organizações Revolucionárias Integradas, e mais adiante o de Secretário Geral do Partido Unido da Revolução Socialista de Cuba. A partir da Constituição do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba em outubro de 1965, seu cargo foi o de Primeiro Secretário e Membro do Bureau Político, no qual foi ratificado pelos cinco Congressos do Partido efetuados desde então.

Foi eleito Deputado à Assembléia Nacional do Poder Popular, representando o município de Santiago de Cuba, em seus sucessivos períodos de sessões desde a criação daquela em 1976, e desde então e até 2008 ocupou os cargos de Presidente do Conselho de Estado e Presidente do Conselho de Ministros.

Presidiu missões oficiais cubanas em mais de 50 países.

Recebeu mais de uma centena de altas condecorações estrangeiras e cubanas, assim como numerosas distinções acadêmicas honorárias de centros de ensino superior em Cuba, América Latina e Europa.

Dirigiu estrategicamente a participação de centenas de milhares de combatentes cubanos em missões internacionalistas na Argélia, Síria, Angola, Etiópia e outros países, e impulsionou e organizou a colaboração de dezenas de milhares de médicos, professores e técnicos cubanos que têm prestado serviços em mais de 40 países do Terceiro Mundo, assim como a realização de estudos em Cuba por parte de dezenas de milhares de estudantes desses países. Mais recentemente, impulsionou os programas integrais de assistência e colaboração cubana em matéria de saúde em numerosos países da África, América Latina e Caribe, e a criação em Cuba de escolas internacionais de Ciências Médicas, Esporte, e Educação Física e outras disciplinas para estudantes do Terceiro Mundo.

Promoveu em escala mundial a batalha do Terceiro Mundo contra a ordem econômica internacional vigente, em particular contra a dívida externa, o desperdício de recursos como consequência das despesas militares e da globalização neoliberal, bem como os esforços pela unidade e a integração da América Latina e do Caribe.

Encabeçou a ação decidida do povo cubano para enfrentar os efeitos do bloqueio econômico imposto a Cuba pelos Estados Unidos há mais de quarenta anos e as consequências no plano econômico da derrubada da comunidade socialista europeia, e promoveu o esforço tenaz dos cubanos para superar as graves dificuldades resultantes destes fatores, sua resistência durante o chamado Período Especial e o reinício do crescimento e desenvolvimento econômico do país.

Ao longo dos anos da Revolução impulsionou e dirigiu a luta do povo cubano pela consolidação do processo revolucionário, seu avanço para o socialismo, a unidade das forças revolucionárias e de todo o povo, as transformações econômicas e sociais do país, o desenvolvimento da educação, da saúde, do esporte, cultura e ciência, da defesa, o enfrentamento das agressões externas, a condução de uma ativa política exterior de princípios, as ações de solidariedade com os povos que lutam pela independência e o progresso, e o aprofundamento da consciência revolucionária, internacionalista e comunista do povo.

Renunciou a cargos oficiais por problemas de saúde, e ultimamente escrevia. Por sua autoridade moral, influiu em importantes e estratégicas decisões da Revolução.

A vida de Fidel não pode ser reduzida a algumas poucas linhas. Seu vínculo permanente e indissolúvel com o povo, sua brilhante oratória, seu magistério constante, enfim, sua entrega sem limites à causa da Revolução deixou uma marca indestrutível no povo cubano e têm servido de inspiração para milhões de homens e mulheres de todos os continentes. As futuras gerações de cubanos terão nele, como em Martí, um paradigma e uma motivação profunda para dar continuidade a sua obra.

Extraído de CUBADEBATE

Sabiaguaba, meu amor! Manifesto pela preservação da vidaFortaleza está ouvindo Da mata um grande clamor, Sabiaguaba grit...
02/08/2020

Sabiaguaba, meu amor! Manifesto pela preservação da vida

Fortaleza está ouvindo
Da mata um grande clamor,
Sabiaguaba gritando:
"Alguém pare esse trator!”
Enquanto o clarim da morte
Anuncia a sua sorte,
Sob a sombra dovalor.

Disseum sábio do passado
Num adágio verdadeiro
Que ao secar o últimorio
Como caos no planetainteiro
E o último peixe morrer
O homem vai entender
Que não se come dinheiro.

E a cada árvore tombada
Vemos o caos terinício.
Por interesses escusos
Se faz, com vil artifício,
Desmatamentos insanos
Deixando bichos e humanos
À beira do precipício!

Sehimemehe mm recanto
De encantamento e beleza.
Sua biodiversidade
De incontestável riqueza
Está pedindo pra gente
Se mobilizar urgente
E fazer sua defesa.

A reserva vem sofrendo
Impactos ambientais;
E vítima das ambições
Dos donosdos capitais
Que devoram sem limites
Com medonhos apetites
As reservas naturais.

Salvemos Sabiaguaba
E a vida naregião,
Salvemos a sua fauna
E sua vegetação;
Cuidemos de sua imagem,
Do seu clima, da paisagem,
Da sua população.

A nossa Sabiaguaba
Merece ser preservada.
A suabeleza infinda
Jamais deve ser trocada
Pelo concreto sem vida,
Tendo a mata destruída
Não lhe sobrará mais nada.

Lutemos enquanto há tempo
Contra o capital perverso
Que destrói tudo que é belo,
Vilão na ganância imerso
Tornando o mundo mais pobre
E nao tem nada de nobre,
Eu asseguro em meu verso.

Ceará, Terra da Luz,
Palco do grande progresso
De abolir a escravatura
Antecipada, um sucesso
Que até hoje nos dá fama,
Não será lançado à lama
Podre desse retrocesso.

Aqui não aceitaremos
Despreziveis coprocratas
Que na calada da noite
Tramam contra nossas matas.
Vilões que “passam boiada”
Por sobre a gente arrasada,
Brandindo suas chibatas.

Enquanto a COVID assola,
Especialmente os mais pobres,
E de todos os jornais
Ocupa os horários nobres,
Os servos do capital
(Políticos vis, sem moral)
Tratam de ganhar seus cobres.

Sabiaguaba é do povo,
Não é de um dono só,
É o rim de Fortaleza
Junto ao Parque do Cocó
Que é o nosso pulmão,
E os dois juntos, então,
São os alvos do “mocó”.

O pedaço encomendado
Pra fazer loteamento
É um ponto mui sensível
Qualquer empreendimento
Feito ali na região
É uma devastação,
Não nexiste fundamento.

São uns cinquenta hectares
Equivalente a cinquenta
“Campinhos”de futebol -
Cento e vinte por noventa
— Medidas do Castelão.
Essa vil aberração,
O bioma não aguenta.

A história foi assim:
No fim do ano passado
A câmara vota o projeto
Que lhe foi apresentado
Tentando mexer no mapa
Tirando de fora da APA
O pedaço encomendado.

Roberto Cláudio, o prefeito,
Aquele da motoserra.
Assina a toque de caixa
Em sua crença se aferra
De que isso é um progresso.
Contra vida, réu confesso,
Faz declaração de guerra.

E agora, espertamente,
Dá uma de joão-sem-braço.
Aprovou no tal conselho,
Sem o menor embaraço,
Escancarando a porteira
Nessa tola “brincadeira”
No povo quer dar um traço.

De quem é a encomenda?
Todo mundo quer saber!
Quem está por trás de tudo,
Quem foi que mandou fazer?
Revelamos essa trama,
Não é fake, nem é drama,
E não é "ouvi dizer”.

A empresa que iria
Fazer o loteamento
Ecocida é uma tal
BLD empreendimento
Representante
É Angela Barros Leal,
Como informa o documento!

Já no setor de urbanismo

Na SEUMA, da Prafeitura,
A Dona Marina Hissa
Aprovou "na caradura”
O seu setor deu o aval,
E a Câmara Municipal
A empreitada assegura.

E essa Hissa é parceira
Doutra empresa do setor
Da tal Dibra Dias Branco
Que tem um outro vetor
Com BLD citada
No Cocó foi derrotada
Com a turma do trator.

Essa turminha é aquela
Que tentara construir
Sobre a dunas do Cocó,
Sem ligar em destruir
O nosso meio ambiente,
Sendo necessário, urgente,
O IBAMA interferir.

Pois é, se juntam de novo
Na nossa Sabiaguaba.
Não gostam de sabiá,
o dinheiro é sua aba,
Essa loucura sem cura,
Junto com a prefeitura
Nossa natureza acaba.

Dessa vez elas contavam
Com a tal da pandemia.
Não estavam esperando
Era essa gritaria
Contra esse ecocídio,
Um verdadeiro suicídio
Que a todos levaria.

Tivemos várias vitórias,
Mas ainda parciais.
Lá no ministério público
E nos órgãos federais:
No IPHAN e no IBAMA,
Temos que manter a chama
Para as batalhas finais.

Vamos exigir justiça,
Mas não vamos esperar
Pela justiça parados;
Temos que agilizar
Outras mobilizações
Pra aumentar as pressões
E a esse crime barrar.

Via redes sociais
Nos mantermos informados
E com a população
Muito bem articulados.
A batalha é minha e sua,
Sabemos que é da “rua”
Que virão os resultados.

Eis a oportunidade
Para ser, então,criado
O conselho da cidade, Quiçá também doestado,
Pra fazer o contraponto
Com essa ruma de tonto
No poder encastelado.

Venha se juntar a nós
Salvemos a humanidade,
Pois toda a vida depende
Da biodiversidade.
Abaixo a especulação,
À indústria da construção
Que arrasa nossa cidade.

Luta que se inicia
Na dimensão regional
Logo ganha envergadura
E abrangência nacional.
Salvemos Sabiaguaba
Da sanha que tudo acaba
Em nome vil metal.

Poetas do povo unidos
Ao povo que vencerá
Sabiaguaba,esse parque
Tesouro do Ceará
Jamais será devastado,
Lá será sempre ecoado
O canto do Sabiá!

FIM

Arte de capa: Eduardo Macedo

31/07/2020

A canção foi composta para integrar a campanha pelo Premio Nobel da Paz à Brigada Henry Reeve, coordenada pela Rede de I...
26/07/2020

A canção foi composta para integrar a campanha pelo Premio Nobel da Paz à Brigada Henry Reeve, coordenada pela Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade Brasil.

Leornardo Boff - Teólogo
Adolfo Perez Esquivel - Premio Nobel da Paz 1980
Marilia Guimaraes - Presidente da RedhBrasil
Fernando Moraes - Vice-Presidente da RedhBrasil, escritor
Marcia Miranda - Educadora Popular
Eduardo Ebendinger - Conselho da RedhBrasil

Elogio da Brigada Henry Reeve
(Alabanza de la Brigada Henry Reeve)
Música de Felipe Radicetti
Letra de Marcelo Biar

Artistas (por ordem de entrada)

Aurea Martins (Brasil)
Nilze Carvalho (Brasil)
Claudio Jorge (Brasil)
Sérgio Santos (Brasil)
Marianna Leporace (Brasil)
Ná Ozetti (Brasil)
Ana de Hollanda (Brasil)
Ilessi Silva (Brasil)
Felipe Radicetti (Brasil)
Betho Wilson (Brasil)
Patricio Anabalon (Chile)
Marcos Sacramento (Brasil)
Alice Passos (Brasil)
Simone Guimarães (Brasil)
Zé Renato (Brasil)
Claudio Nucci (Brasil)
Raul Torres (Cuba)
Annie Garcés (Cuba)
e o Coletivo Meu Caro Amigo Chico Buarque:
Ana Martins, Cacala Carvalho, Cecília Rangel, Danny Reis, Eliane Tassis, Felipe Caneca, Guilherme Hermolin, Ivan Azevedo, Karla Boechat, Kika Tristão, Lucia Menezes, Marcio Thadeu, Martha Peixoto, Mauricio Detoni, Ninah Jo, Solange Pelegrini, Simone Lial, Rubinho Jacob e Tato Fischer.

Músicos
Fabio Nin - violão 7 cordas
Luisinho Sobral - pandeiro
Felipe Radicetti - arranjo, piano elétrico e programação eletrônica de baixo, bateria e flautas.

https://youtu.be/kMJ8EP4185U

Elogio da Brigada Henry Reeve (Alabanza de la Brigada Henry Reeve) Música de Felipe Radicetti Letra de Marcelo Biar Artistas (por ordem de entrada): Aurea Ma...

O assalto aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes marcaram a rota para a construção de Cuba Revolucionária , qu...
26/07/2020

O assalto aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes marcaram a rota para a construção de Cuba Revolucionária , que hoje, a poucos dias de comemorar o 67º aniversário desses sucessos gloriosos, sustenta com integridade a sua soberania.

Esse exemplo esmagador é o que serviu de impulso ao país perante cada provocação externa, perante cada obstáculo imposto, perante cada «cada aperto na porca» para tentar asfixiar-nos, para respondermos do lado de cá com alternativas próprias e até inventivas que nos permitem manter-nos em pé, nunca de joelhos perante a ameaça ianque.

Exemplos tem demais. Aqui se deu impulso à produção de alimentos desempoeirando, inclusive, velhas técnicas agrícolas a fim de atenuar a falta de insumos e de combustível; manteve-se a vitalidade dos serviços básicos para a população; deu-se um papel de protagonistas aos jovens em diferentes tarefas e se defende a vida, acima de tudo.

Não existe, portanto, melhor maneira de enaltecer o espírito rebelde que nos legou para todo o tempo aquele dia 26 de Julho, que vencermos com responsabilidade esta batalha perante a Covid-19, que é, afinal, a nova vitória que nos cabe conquistar agora.

Extraído de Granma Internacional

25/07/2020

RESOLUÇÃO SOBRE AS DIRETRIZES PROGRAMÁTICAS DO PT PARA AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2020"O correr da vida embrulha tudo.A v...
05/07/2020

RESOLUÇÃO SOBRE AS DIRETRIZES PROGRAMÁTICAS DO PT PARA AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2020

"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem”
Guimarães Rosa

1. A próxima gestão municipal de Fortaleza vai se defrontar com um quadro radicalmente diferente em que se encontrava o município em janeiro de 2005, início da última gestão petista.

2. Em 2005 havia um caos administrativo e financeiro ao final da gestão Juraci, com servidores com um mês de salários atrasados e meses de falta de pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços. Mas, por outro lado, o país estava entrando numa era de grande crescimento econômico com os Governos Lula e Dilma. E a própria administração municipal tinha ainda grande capacidade de endividamento e havia grande espaço para o crescimento da arrecadação própria.

3. Agora o quadro é bem diferente e os desafios, certamente imensos. A crise econômica aprofundada pela pandemia, indicam um quadro que alguns avaliam como sendo da maior crise econômica no mundo desde 1929. Uma crise profunda, devastadora para setores inteiros da economia, que terão seu funcionamento futuro condicionado à evolução de soluções para a prevenção ao Covid 19, com o aparecimento de vacinas ou para a convivência com ele.

4. Setores que lidam com o contato entre pessoas e com aglomerações, sofrerão ainda mais com esse quadro, como é o caso do comércio, de bares, restaurantes, a cadeia do turismo, o setor de entretimento, a cultura, o esporte, entre outros.
5. A queda geral da renda, seja em função do desemprego, seja pela precarização das condições e dos direitos do trabalho, já está sendo brutal. E, no caso de Fortaleza, uma cidade sustentada economicamente pelo comércio e pelo setor de serviços em geral, a realidade tende a ser mais dura ainda.

6. Esse quadro de tragédia social, em que se combinam crise sanitária e políticas ultra-neoliberais de desprezo à vida, destruição de direitos e desmonte de redes de proteção social, vai exigir que a próxima gestão municipal seja marcada pela solidariedade, com um conjunto vigoroso de políticas de assistência social e de geração de emprego e renda. Políticas essas, que terão de ser necessariamente massivas. Que poderão e deverão se desdobrar também para públicos específicos como mulheres, jovens, negros e lgbts no acesso a projetos de economia solidária, microcrédito, compras governamentais e formação de cooperativas.

7. Outro grande desafio é o de por um freio à violência que amedronta e mata a juventude das nossas periferias e gera intranquilidade às suas famílias. Hoje temos um contingente enorme de nossa população que simplesmente não tem o direito de viver em paz. Um governo municipal comprometido com as demandas populares e com os direitos humanos não pode se eximir de tentar enfrentar essa realidade, mesmo levando em conta que a segurança pública é responsabilidade do Governo do Estado. O desafio aqui é o de formular políticas estruturadas no respeito aos direitos humanos - onde arte, cultura, esporte e lazer tenham um papel de destaque e que confrontem e rompam com o "populismo policial” que alimenta o bolsonarismo e o neo-fascismo brasileiro. Políticas que contraponham uma cultura de paz à cultura da violência, que valorizem a vida ao invés do culto à marte e à tortura e que sejam efetivas na proteção à vida e à segurança de quem vive na periferia.

8. Saúde, educação, moradia popular, certamente contam na ordem do dia como alguns do maiores desafios. Na saúde se impõe a necessidade de recuperar políticas importantes que foram negligenciadas pela atual gestão, como é o caso, exemplo, dos PSFs. A de se levar em conta especialmente a forte possibilidade de que o enfrentamento à pandemia do Covid 19 deverá se prorrogar ainda por algum tempo.

9. No campo da Moradia Popular vamos lidar com a inexistência hoje de qualquer politica federal voltada para o atendimento da população de mais baixa renda à partir da paralização completa do Programa Minha Casa, Minha Vida voltado para esse público.

10. A educação, para além dos seus desafios históricos de melhoria de qualidade e de retrocessos, como o fechamento pela atual gestão de bibliotecas e laboratórios de informática, temos a possibilidade de, à partir da rede municipal, acessar e dialogar com grande parte da população mais pobre da cidade. Justamente boa parte das pessoas que mais estão sofrendo com a tragédia social que estamos vivendo.

11. Na área do transporte matérias publicadas na imprensa dão conta da perda de passageiros dos ônibus por conta do avanço do transporte por aplicativos e pelo empobrecimento da população. Com a pandemia do Covid se impôs uma nova realidade, com a necessidade dos veículos andarem com bem menos passageiros para resguardo de sua saúde. Essa duas realidades somadas colocam em cheque a sustentabilidade de um sistema hoje financiado exclusivamente com os valores arrecadados com a venda de passagens. Algumas cidades estão subsidiando os valores das tarifas para reduzi-las e/ou ampliar os beneficiários de gratuidades. Desempregados, por exemplo, poderiam ser objeto de politicas como essas.

12. Mas o que distinguirá a radicalidade de uma experiência de administração popular não será apenas a priorização dos gastos públicos para o interesse das maiorias. Mas também como serão decididos esses gastos. Como se dará a participação efetiva de cidadãos e cidadãs na construção e execução dessas políticas publicas.

13. A participação popular, seja de através do mais diversos conselhos regionais ou municipais e de programas como o Orçamento Participativo (O.P.), deve ser o eixo estruturador de nosso programa de governo desde a campanha eleitoral, inclusive.

14. A garantia de que nossas políticas sejam decididas conjuntamente entre população e governo servirá também como importante reforço à construção de uma cidade ecologicamente sustentável. Já tivemos um exemplo disso durante a última gestão do PT, onde através do Plano Diretor Participativo, construíram-se marcos legais de defesa do meio ambiente e do patrimônio histórico.

15. Numa época em que a barbárie nos ronda. Em que o ódio, a intolerância e o desprezo à vida se tornou natural para muitos, não será fácil dar conta desse conjunto de desafios e de outros que aqui não foram citados. Mas nos move um sentido de responsabilidade com a luta pela vida. E não apenas a vida como sinônimo de sobrevivência sofrida e doída. Mas vida plena para o presente e para o futuro de nossa cidade, de nosso país e do planeta.

16. É com esse sentido de responsabilidade que o PT de Fortaleza decide pela apresentação de uma candidatura própria para as eleições municipais desse ano, apresentando para discussão junto às demais forças anti-bolsonaristas e ao Governador Camilo Santana o nome da companheira Deputada Federal e ex-Prefeita Luizianne Lins, um nome símbolo da coragem que o momento exige de todos nós.

17. Luizianne governou nossa cidade de forma exitosa e suas duas gestões tiveram a marca do cuidado e da sensibilidade para com os que mais precisam. Ela, sem dúvida, tem todas as credenciais para continuar o projeto petista iniciado em 2005.

18. O Encontro Municipal do PT remete à Executiva Municipal do Partido a definição do arco de alianças e confirmação das candidaturas proporcionais.

Address


Website

Alerts

Be the first to know and let us send you an email when Debates Populares posts news and promotions. Your email address will not be used for any other purpose, and you can unsubscribe at any time.

Videos

Shortcuts

  • Address
  • Alerts
  • Videos
  • Claim ownership or report listing
  • Want your business to be the top-listed Media Company?

Share