16/12/2023
Desde fevereiro desse ano (separação) meu menino passou por muitas emoções e sei lá se um dia eu vou falar disso na Internet.
Ele é um empata emocional, uma sensibilidade gigante.
E por mais bonito que isso pareça ser, há um preço caro em sentir a dor do outro e ter uma consciência do sofrimento tão grande.
Meu menino tem repetido com frequência "desculpa mãe".
Ele tem se cobrado, se preocupado, se culpado por todo o estresse desse último ano.
Tanto ele, quanto Apollo não podem me ver triste. E esse ano eu fui fraca e sofri muitas vezes, não escondi meus sentimentos, chorei muitas vezes.
E Apollo dizia: "f**a feíz mamãe"
Gian dizia: você tá bem mãe? Desculpa mãe.
- Desculpa pelo que filho, tu não fez nada de errado.
- Sei lá, desculpa por algo que eu não fiz pra te ajudar.
Sintam a profundidade disso.
EMPATA EMOCIONAL.... Quase espiritual... transcendental...
É a mesma profundidade que fez com que ele escondesse o bullying que sofria na escola.
A mesma empatia de evitar me contar as represálias que sofreu de professores.
A mesma sensibilidade que fazia ele se compadecer dos valentões na escola e jamais revidar qualquer agressão.
Meu menino sensível.
Afetuoso.
Esse ano meu mestre sábio que me lembrou dos conselhos filosóficos mais profundos foi ele. Meu Gi.
Segundo ele, isso tudo é apenas o comportamento minimamente moral de um ser humano, não uma empatia acima do normal.
Ahhh meu doce Gian, tu és o sumo da empatia emocional. Tá no brilho dos teus olhos e no canto da tua voz.
Meu velho sábio. Não precisa se desculpar tanto assim.