03/05/2020
Tenho mais de meio século de anos e não me deparei com a defesa do nosso país em uma guerra por poderes ou terra.
Em compensação, já se vão 05 epidemias, uma pandemia e a convicção que daqui para frente, vamos precisar de um exército de médicos e profissionais da saúde para defender a vida , muito mais que a pátria.
Nossa guerra passou a ser outra, não são mais com tanques e porta aviões, são de aviões e navios transformados em UTIs e hospitais móveis visando o enfrentamento destas novas armas, fabricadas ou não, mas que fazem parte deste novo mundo que não esperava conhecer.
No aspecto global, a China e a India concentram poder em todas as cadeias produtivas, e não há como prescindir da revisão desta alta taxa de concentração.
Esta crise mostrou que não há mundo globalizado, cada um defendeu o seu território e muitas vezes, se apoderou das armas compradas por outros países, mostrando ser um mundo extremamente, nacionalizado.
O momento é também de rever o papel do estado, pois a concentração de forças e recursos, leva ao grau máximo de responsabilidade, muitas vezes, inerentes ao cidadão, mas este, sem estrutura e condições prevista na constituição, se coloca a margem deste contexto, e perambula perifericamente no mundo que intitula, seu.
São reflexos e reflexões que imagino ser a bola da vez!
Renato Tourinho