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Delta Q – A Energia que Nos Inspira.“Do Sol que Madruga.Aos pequenos feitos… às grandes viagens…A Energia que Cria.Aos o...
24/03/2021

Delta Q – A Energia que Nos Inspira.

“Do Sol que Madruga.
Aos pequenos feitos… às grandes viagens…
A Energia que Cria.
Aos outros e a Nós.
O café que foi. Que é. Que há de ser.
Delta Q. A Energia que nos inspira.”



Delta Cafés
Delta Q

Delta Q – A Energia que Nos Inspira.Tudo na vida precisa de algo que o antecede, uma relação causa-efeito que faz o mundo funcionar e que foi representado at...

MATILDE.“1 em cada 5 crianças, é, foi ou será vítima de algum tipo de violência sexual.”Abuso sexual de crianças: Situaç...
29/12/2020

MATILDE.

“1 em cada 5 crianças, é, foi ou será vítima de algum tipo de violência sexual.”

Abuso sexual de crianças: Situação em que uma criança ou adolescente é vítima de uma invasão da sua sexualidade e usado para prazer de um adulto ou até mesmo de um adolescente mais velho. Pode incluir toques íntimos, contacto com genitais ou â**s, voyeurismo, grooming, exibicionismo ou ainda o ato sexual com ou sem penetração. “O abuso sexual deturpa as relações socio-afetivas e culturais entre adultos e crianças ou adolescentes” ao transformá-las em relações “genitalizadas”, erotizadas, comerciais, violentas e criminosas. Deixa na criança vitimada, mais tarde no adulto sobrevivente, mazelas e traumas que mesmo não visíveis a olho nu, ocultos no silêncio, perpetuam a angústia do abuso.

Segundo o artigo 171 do código penal Português, qualquer “ato sexual de relevo com/em menor de 14 anos” ou tentativa é punido por lei. Praticar atos de natureza sexual com crianças é crime.

“Entre 2016 e 2018, foram registados 2752 crimes de abuso sexual de menores nas autoridades policiais portuguesas”.

A maioria dos casos reportados refere-se a atos violentos perpetrados por pessoas da família ou próximas do seio familiar. “Cerca de 90% dos casos, os abusadores são conhecidos das crianças”.

Para além da generalizada reincidência dos casos de abuso, muitas vezes a vítima não consegue compreender que está a ser vitimada. Não tem capacidade de nomear o abuso sexual e não se encontra estruturalmente preparada para enfrentar a vitimação. As crianças são um sistema em aberto e alvos de manipulação e aliciamento por parte dos agressores. Uma criança não se encontra capaz de dar o seu consentimento livre e esclarecido. É importante consciencializar as crianças, para que saibam que ninguém tem o direito de as forçar a qualquer tipo de contacto sexual, para que saibam que a culpa nunca é delas, mas sim do agressor. É também importante consciencializar os pais para que saibam ouvir e apoiar os filhos.

Shhh… Guarda o silêncio ensurdecedor em troca desta eterna lembrança.

O agressor agradece.

APAV | Associação Portuguesa de Apoio à Vítima

A Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia – FRA estima que uma em cada duas mulheres tenha sido ou esteja a ...
21/12/2020

A Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia – FRA estima que uma em cada duas mulheres tenha sido ou esteja a ser vítima de assédio sexual.

A vítima fugiu, silenciada. Deixou de andar naquela rua, deixou de frequentar aquele café, deixou de vestir aqueles calções. “O medo do crime e da iminência da violência limita de várias maneiras a vida das mulheres, desde o aparentemente inofensivo ritual de não andar sozinha à noite, até formas mais restritivas, como não aceitar certos trabalhos, não frequentar aulas noturnas, evitar totalmente as ruas, ou ignorar os piropos”.

Este sistema patriarcal continua a compactuar com esta opressão da mulher, continua a vender uma educação de estereótipos, de rótulos e ao mesmo tempo uma incapacidade de conviver com a diferença. O assédio sexual nos espaços públicos sofre de uma carência de atenção na agenda política e predomina ainda a constante negligência no que toca a abordagens estruturais e sistémicas. Segue-se a normalização, ba**lização e desprezo…

A mudança é ainda um embrião que rema contra a maré de argumentos “absolutamente destituídos de sentido (…), dessa ideia de que os impulsos se***is do homem dependem da forma como a mulher se apresenta”. As mulheres são culpabilizadas desde o tempo de Adão e Eva. Não fosse esta constante desresponsabilização do agressor e culpabilização da vítima, chegam ainda outras tantas razões mirabolantes para justificar o crime. São rótulos e mais rótulos que catalogam e afetam o modo de vestir, o modo de andar, o modo de viver das mulheres. “A diferença de corpos justifica a diferença de direitos?”

A ausência de um não, não implica um sim. Não existe um dress code para o assédio sexual. O corpo, a roupa ou o que quer que seja, não pode afetar o direito das mulheres. Quer com decote ou gola, quer com leggings ou calças, quer nua ou vestida.

Cabe a nós erradicar esta cultura de misoginia, de violência e desvalorização em relação à mulher. Em silêncio, as nossas vozes não são ouvidas. O machismo agradece. O sexismo agradece. O patriarcado agradece. O agressor agradece.

APAV | Associação Portuguesa de Apoio à Vítima
Centro de Cultura e Intervenção Feminista (CCIF/UMAR)
HeForShe

A Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia – FRA estima que uma em cada duas mulheres tenha sido ou esteja a ser vítima de assédio sexual.A vítima...

“Aos machos cabe a iniciativa sexual e contar as proezas aos amigos.”A violência sexual contra homens e rapazes continua...
14/12/2020

“Aos machos cabe a iniciativa sexual e contar as proezas aos amigos.”

A violência sexual contra homens e rapazes continua a ser um assunto tabu. O universo de mitos, estigmas e de ideias estereotipadas enraizadas numa sociedade sexista e machista, que ainda associa a violência sexual do homem a s**o, a sexualidade e orientação sexual, reforçam e contribuem para a manutenção do silêncio dos sobreviventes.

Estudos indicam que 1 em cada 6 homens é vítima de alguma forma de violência sexual antes dos 18 anos, embora o abuso sexual possa acontecer em qualquer idade. De forma geral estes sobreviventes sofreram de violências se***is quando eram ainda menores e, portanto, quando apoiamos o homem, estamos também a apoiar a criança que foi vítima e cresceu amordaçada. “Na maioria dos casos, as vítimas só denunciam os crimes 20 a 30 anos após o abuso.”

Os agressores tendem a usar estratégias de manipulação para garantir o silêncio da vítima. É importante enfatizar que violência sexual não é s**o, é crime. “Quando se fala de violência sexual é importante deixar claro que violação e penetração forçada não são as únicas formas de abuso. Violência sexual pode ocorrer sem contacto físico, e não é isso que a torna menos grave” Muitos dos agressores são homens, no entanto ser praticado por uma mulher ou rapariga não muda a crueldade do crime.

“Um rapaz ou homem sobreviventes de violência sexual não deixa de o ser porque teve uma ereção ou ejaculou durante o abuso.” O único responsável continua a ser o abusador ou abusadora.

Um homem ser vítima de violência sexual nada está relacionado com sexualidade, nem orientação sexual, nem tão pouco com a sua masculinidade ou virilidade.

É verdade que o homem tem um comportamento mais silenciado que a mulher. E quanto menos se falar disto, mais espaço damos aos abusadores para operar. Temos de ser mais recetivos aos sobreviventes que partilham o seu caso. É um ato de coragem. É um ato de força.

Está na altura de quebrar o silêncio que perdura há anos. Pelo homem, pelo rapaz, pela criança que foi silenciada.

APAV | Associação Portuguesa de Apoio à Vítima
Quebrar o Silêncio

“Aos machos cabe a iniciativa sexual e contar as proezas aos amigos.”A violência sexual contra homens e rapazes continua a ser um assunto tabu. O universo de...

Stalking: É um padrão de comportamentos de assédio persistente, que se traduz em formas diversas de comunicação, contact...
10/12/2020

Stalking: É um padrão de comportamentos de assédio persistente, que se traduz em formas diversas de comunicação, contacto, vigilância e monitorização da vítima. É uma forma de violência que integra comportamentos rotineiros, intimidatórios e perigosos contra uma pessoa.

Segundo dados da APAV, no ano de 2019, 580 pessoas fizeram denúncias de stalking, um crime associado à liberdade pessoal, criminalizado em Portugal desde 2015, que apresenta não só risco de violência, bem como risco de persistência e de reincidência.

Em regra, estes comportamentos começam com ações benignas, atos subtis e de certa forma inofensivos. Então, qual é o limite entre a legítima expressão de afetos e uma conduta inapropriada e intrusiva?

A verdade é que “Isto é um jogo que vai subindo de nível”, não existe natureza romantizada no cariz cíclico que se torna intrusivo, perturbando, atemorizando e alarmando assim a vítima que não deseja nem consente estes atos. A estratégia da desvalorização, ou do silêncio inerte para ver se tudo passa, não funciona. É preciso adequar e reforçar uma legislação rigorosa “Anti-Stalking”. Este tipo de assédio persistente leva a potencial opressão, medo, inquietação, violência tanto física como psicológica e homicídio. O perigo pode estar mesmo ao nosso lado, e para tal é fundamental a vítima não responder aos meios de contacto do autor das condutas de perseguição, anotar incidentes suspeitos e apresentar queixa. O risco é real e não deve ser, de forma alguma, subestimado nem menosprezado.

Quantas mais rotinas diárias serão alteradas? Quantos mais estilos de vida serão forrados por uma hipervigilância e uma constante sensação de perigo iminente? Quantos mais ataques à individualidade e liberdade serão emudecidos? Hoje mudamos de caminho para marchar em prol dos silenciados.

“Quantos ramos de flores bastam para ser crime?”

APAV | Associação Portuguesa de Apoio à Vítima





SOFIA.Stalking: É um padrão de comportamentos de assédio persistente, que se traduz em formas diversas de comunicação, contacto, vigilância e monitorização d...

Violação Sexual: “Relação sexual forçada, incluindo penetração vaginal, a**l ou oral, não consentida, do corpo de outra ...
06/12/2020

Violação Sexual: “Relação sexual forçada, incluindo penetração vaginal, a**l ou oral, não consentida, do corpo de outra pessoa com qualquer parte do corpo ou com objetos. Outros atos de caráter sexual, não consentidos, com uma pessoa. Obrigar outra pessoa a praticar atos de carácter sexual, não consentidos, com uma terceira pessoa.”

Crime, silêncio e preconceito. Os crimes se***is estão ocultos por um silêncio ensurdecedor, estamos perante o medo da vítima em ser desacreditada pelo sistema judicial, pelas estruturas de apoio ou até pela família e amigos, com receio da culpabilização, dos juízos de valor, e a insegurança em relação à desresponsabilização do agressor. Estes fatores explicam a renitência da vítima em denunciar um crime sexual.

Para muitas jovens isto é a sua primeira experiência sexual. Vítimas de um sistema patriarcal que é intolerável ao “NÃO” de uma mulher. “O número de queixas é ap***s a ponta de um iceberg cuja dimensão desconhecemos.”

O sistema penal pensa mais no arguido do que na vítima, enquanto o agressor tem o direito imediato a ser assistido por um advogado, o processo da vítima é mais complexo. O número de p***s suspensas e agressores ilibados no que toca a casos de crime sexual conduz à desvalorização das pessoas vitimadas e concede a liberdade aos agressores de andarem pela rua sem serem julgados e condenados. É preciso que o código penal seja rigoroso na criminalização em qualquer ato não consentido. Não é por falta de marcas físicas que não é violação. Não é por estar sob o efeito de álcool, psicotrópicos ou estupefacientes que não é violação. Não é por estar vestida ou despida que não é violação. A ausência de consentimento basta. As premissas carecem de uma consciencialização da verdade, não existe comportamento algum que provoque a violação. Nunca, em momento algum, existiu alguém que se “meteu a jeito” para ser violada ou violado. Jamais será culpa da vítima.

O agressor conta com o nosso silêncio.

Violação Sexual: “Relação sexual forçada, incluindo penetração vaginal, a**l ou oral, não consentida, do corpo de outra pessoa com qualquer parte do corpo ou...

06/12/2020
06/12/2020

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