21/04/2021
"O livro
Regra: a busca da perfeição não é nada se não for inseparávelda necessidade de difundir todo o bem que se possui."
Louis Lavelle
Temos aqui mais uma apresentação que se inicia com a frase de Louis navelle, e sabe-se lá o que a frase tem a ver com tudo o que o livro do olavo argumenta.
"Este livro é fruto espontâneo dos meus estudos da obra de Olavo de Carvalho e da
necessidade incontornável de divulgá-la aos amigos, parentes, leitores e
brasileiros em geral, da maneira que julgo mais objetiva, educativa e
contundente para despertar suas inteligências e orientá-los em questões
fundamentais da existência e da convivência humanas, sem deixar de mostrar
como o ambiente cultural do país e a canalhice global interferem em cada uma."
Ora, ora, as ações humanas interferem na existência e convivência da sociedade, sério ?. O apresentador do livro tá meio atrasado, isso já foi dito muito antes dele pelas ciências sociais, esperava mais de um autor que segundo ele quer "despertar" nossas inteligências, e "orientar " as pessoas para questões fundamentais da existência e convivência da sociedade. Ele até agora só falo o já conhecido das ciências sociais.
"Dado o abismo cada vez maior entre o universo midiático-educacional e a
realidade,e portanto entre o povo exposto às classes falantes e os verdadeiros
sábios, as recomendações de leituras esparsas via e-mail ou link nas redes sociais,
muito embora importantes, não me pareciam suficientes para cumprir estes
objetivos, de modo que tratei de montar um material ao mesmo tempo
consistente e abrangente que eu pudesse atirar no colo das pessoas ao meu redor,
sobretudo as mais dispostas a discutir o que não estudaram, e dizer:“Toma. Sem isto aqui, não dá nem para começar a conversar.”Sim. É verdade que Olavo de Carvalho publicou outros livros extraordinários,
que também devem ser lidos por quem queira avançar na vida intelectual, mas
nenhum deles facilita tanto a vida do leitor comum — leigo ou iniciante em
assuntos políticos e técnicas filosóf**as — quanto este, do qual só não se pode
dizer que o pega pela mão porque seria mais correto dizer que o pega pela
orelha, não sem lhe dar umas boas e merecidas palmadas por ter vivido tanto
tempo como um bichinho, sem saber que diabos está acontecendo.
Será que o este livro é isso tudo mesmo ?. Vamos continuar lendo quem sabe dessa vez está afirmação esteja correta
"Se “a suprema alegria de um professor (...) é a de poder abrir a seus alunos
um horizonte bem maior que a circunferência de um prato de lentilhas”,***** a
do organizador de sua obra é torná-la ainda mais atraente e acessível ao grande
público, em prol da formação de uma elite pensante não apenas capaz de distinguir um prato de lentilhas de todo o legado da cultura universal, mas
também de perceber que a absorção deste último pode ser bem mais nutritiva."
Ué, os professores segundo Olavo são doutrinadores e agora são pessoas que "abrem horizontes" para o aluno, afinal qual é a a tese verdadeira sobre os professores, a do apresentador que aqui escreveu este trecho ou a tese do Olavo ?
"Em busca deste resultado, nada mais natural do que recorrer aos artigos
jornalísticos de Olavo de Carvalho, chamarizes instigantes de uma obra quase
inabarcável e sob o impacto dos quais muitos de seus leitores — os menos
frouxos, modéstia à parte — saem em busca de suas aulas, descobrindo, então, as
dimensões infinitamente maiores da sabedoria do filósofo — para muito além, é
claro, da caricatura que dele fazem seus adversários políticos e do próprio rótulo
de “polemista”, quase sempre usado no Brasil para rebaixar quem exibe provas,
documentos e análises lógicas irrefutáveis a um nível igual ou inferior ao
daqueles que fazem discurso histérico-militante."
discurso histérico-militante, que o Olavo também faz. Reparem que sempre que não se segue o que Olavo prega é sempre diminuído, é frouxo, militante, histérico, etc etc, como se o Olavo fosse a verdade absoluta.
"Na maior parte dos casos, a
polêmica está nos olhos de quem não lê.
Este livro, no entanto, não é uma simples compilação de artigos, mas sim uma
compilação de temas essenciais — todos eles renegados à obscuridade no país
—, sobre os quais os artigos vêm lançar luz, importando para a seleção menos a
data e o veículo em que foram publicados do que o potencial de cada um em
iluminar esses temas, ainda que, em favor da abrangência, eu tenha priorizado os
mais sintéticos entre os milhares que reli ou descobri durante este trabalho,
enquanto me perdia, como tantos leitores, ouvintes e alunos, nas páginas virtuais
do site de Olavo de Carvalho.
Tratei, pois, não apenas de organizar aquele empilhamento sem fim de textos,
mas de resgatar na obra jornalística recente e antiga do autor o que ela tem de
atemporal, de ferramenta útil à compreensão da realidade em outras
circunstâncias para além daquelas das quais cada texto emergiu, não sem a
intenção de exemplif**ar o quanto o jornal também é, ou deveria ser, um espaço
para análises capazes de sobreviver ao tempo — e até de prever, com acerto,
uma infinidade de acontecimentos —, sendo bem mais do que o simples
comentário das notícias da semana. Não é porque a notícia envelhece, afinal, que
a reflexão correspondente deve envelhecer junto.
Se há (e garanto: como há!) uma dificuldade em agrupar textos de Olavo de
Carvalho por temas para fins editorais, isto se deve não à obsolescência deles,
mas, pelo contrário, ao fato de o autor buscar sempre a unidade por trás das
manifestações isoladas e os fundamentos por trás das discussões públicas, o que
torna cada texto seu um amálgama (duradouro) dos elementos mais díspares,
entre os quais só um organizador irresponsável (ou obsessivo) como eu ousaria
procurar um fio condutor interno e comum a outros textos, capaz de justif**ar o
nome e a composição de capítulos e seções — uma raridade compreensível, aliás, em seus livros, cujas seleções costumam ser justif**adas apenas pelo título
geral da obra e limitadas aos artigos recentes.
De todo modo, como os textos de Olavo de Carvalho são sobre tudo e mais
alguma coisa, cada capítulo deste livro contém um tanto dos temas de outros; e,
portanto, nenhum se esgota em si mesmo, mas sim fornece a base mínima para
a compreensão dos demais. Por exemplo: como falar de Cultura sem falar de
Conhecimento? Pior: como falar de Obama sem falar de Mídia, Ocultação e
Manipulação? No entanto, há seções ou capítulos isolados com cada um (ou dois)
desses nomes, podendo o leitor recorrer às suas especificidades para entender
melhor o todo, sem deixar de ter alguma visão do todo dentro de cada um.
Se seguir a ordem é importante? Sim e não. Ela tem decerto um propósito,
qual seja, o de guiar o leitor a partir das questões individuais de formação da
personalidade, de busca da sinceridade, do sentido da vida e do conhecimento, de
obtenção enfim das ferramentas mentais e morais necessárias para não ser um
id**ta, para depois introduzi-lo gradativamente (ou violentamente, dependendo do
caso) em problemas culturais, sociais, políticos e intelectuais, cujos efeitos sobre
a sua visão de mundo, a sua psique e as suas ações são bem maiores do que ele
(você?) talvez imaginasse antes."
Por enquanto só mais do mesmo, continuemos
"Por viver no Rio de Janeiro (e no Facebook), entre inúmeras pessoas que só de
ouvir a palavra “política” saem correndo desinteressadas do que quer que se diga
depois, quisera eu ter empurrado para o fim — ou para fora — deste livro as
partes referentes a ela, mas a culpa não é minha nem de Olavo de Carvalho se a
politização de tudo, da linguagem à vida humana, foi e é instrumento e causa da
idiotização geral, da qual já não se pode escapar sem entender minimamente a
atuação dos grupos que disputam ou monopolizam o poder, manipulando e
demolindo as consciências. "
Alto lá, Olavo tem parcela de culpa na "idiotização geral", principalmente quando ele propaga sua teorias conspiratórias, a afirmação de que Olavo seria ausente de tal culpa não condiz com a realidade.
"Se o capítulo Revolução, portanto, vem antes de
Educação, Religião e Linguagem, por exemplo, é porque já não se pode
compreender o estado destas sem compreender o estágio daquela."
Ironia isto ser escrito pela, a ala que é contra uma revolução na área da educação, religião e linguagem, f**ar falando que educação, religião e linguagem deve ser prioridade apenas no discurso é fácil, quero ver a ala conservadora lutar por isso na prática, coisa que não acontece e dificilmente irá acontecer. O que acontece é oposto eles lutam para essas áreas continue do jeito que estão fazendo jús a ideologia que eles aderem.
"Contudo, convém ressaltar: este é um livro educativo; não.O leitor
seguramente encontrará pelo caminho referências a questões que só serão
examinadas em detalhe mais adiante — ou mesmo fora do livro, posto que seu
objetivo também é servir de convite à obra do autor —, de modo que pode usar e
abusar da liberdade de escolher a sua própria ordem de leitura e até os temas de
sua predileção, como se estivesse diante de uma minienciclopédia carvalheana,
eterna fonte de consultas para esclarecimentos variados.
Se, em vez de encher o índice de descrições, usei apenas uma palavra
(Vocação; Inveja; Democracia) para nomear os capítulos, e uma ou duas — ora em par (como Analfabetismo & glória; História & embuste), ora em oposição
(como Sociedade x culpa; Revolucionários x mundo melhor) — para as seções,
não é (só) porque sofro de TOC literário (e você não imagina com que dor me
rendi ao famigerado “mundo melhor”, composto por abomináveis duas
palavrinhas em vez de uma), nem (só) porque quero atrair o maior número de
leitores, mas pelo simples fato de que, salvo algum novo padrão revolucionário
de conduta, ninguém vai a um restaurante (nem a um bo**el, soprou-me o diabo)
para comer o cardápio. Quanto mais preciso e visual ele for, creio, mais
favorecerá o apetite — agora e para sempre."
Novamente mais do mesmo, sigamos.
"De resto, só a assimilação do conteúdo fará o leitor notar que Gayzismo, por
exemplo, não é, no mundo real, um capítulo isolado como é no livro; mas se
alguns temas não vêm dentro de outros que o englobam ou que lhe deram
origem, é justamente pelo motivo citado, isto é: eu não quis transformar o índice
em uma árvore genealógica mais complexa do que já é, incluindo itens como o
3.7.4.2 da seção 5.6.1 do capítulo 8 parte B; muito menos deixar metade do livro
dentro do capítulo Revolução. Ou seria Criminalidade?
Jorge Luis Borges escreveu em O Aleph: “O que viram meus olhos foi
simultâneo; o que transcreverei, sucessivo, pois a linguagem o é. Algo, entretanto,
registrarei.” Olavo de Carvalho, como Borges, vê tudo simultaneamente na
realidade, transcreve de forma sucessiva em cada texto — embora muitos
pareçam em 3-D —, e eu, contando que o leitor vai tirar conclusões menos do
índice do que da leitura do livro, organizo-os de forma sucessiva, também, por
seções e capítulos. Algo, entretanto, registraremos.
Neste “algo”, estará decerto o analfabetismo funcional e moral das classes
falantes, tema recorrente na obra do autor e no presente livro, ainda que este não
seja uma documentação, como o best seller O imbecil coletivo,****** da
“redução da vida intelectual a megafone de interesses partidários”*******
através da análise do discurso de seus representantes."
A classe falantes que segundo vocês são analfabetos , inclui os conservadores ou será que esse argumento é seletivo ?. F**a a pergunta.
"Digo isto para o caso de
leitores desconfiados ou mal-intencionados não encontrarem nesta compilação
— temática, repito — prova suficiente de que o sistema de ensino e os meios de
comunicação brasileiros foram quase inteiramente ocupados pela
pseudointelectualidade esquerdista, já que aqui a prioridade é, além de descrever
o quadro geral, oferecer, em doses homeopáticas, os meios de descontaminação
moral e linguística de seus venenos idiotizantes."
Então Olavo tem os meios de descontaminação contaminando seus leitores é isto ?
"Da juventude à maturidade, do fingimento à sinceridade, da economia à
cultura, da ciência à religião, da linguagem à discussão, da militância à vocação,
do regime militar ao petismo de Lula e Dilma, do governo de George W. Bush ao de Barack Hussein Obama (passando pela Guerra do Iraque e pela crise
financeira americana), da democracia à ditadura mundial, do capitalismo ao
socialismo — de tudo a mais um pouco, enfim, não há tema obscuro que os
donos do microfone não obscureçam ainda mais. E não há melhor antídoto para
o provincianismo mental brasileiro do que ler Olavo de Carvalho.
Este livro, cuja gestação também me serviu de automedicação, é, portanto,
uma tentativa dupla: a de organizar o saber — “condição mais óbvia para o
desenvolvimento da inteligência”, segundo Olavo — e a de compartilhá-lo, a fim
de “levar para fora” o leitor e consolidar aquilo que o nosso maior filósofo e
educador definiu em “Espírito e cultura: o Brasil ante o sentido da
vida”:********"
Novamente mais do mesmo
"Acontece que a esse impulso fundamental [para o conhecimento]
corresponde um outro, derivado mas não menos forte: aquele que leva o
homem que entreviu a ordem e o sentido a desejar repartir com os outros
homens um pouco daquilo que viu. Não há certamente maior benefício
que se possa fazer a um semelhante: mostrar-lhe o caminho do espírito e
da liberdade, pelo qual ele pode se elevar a uma condição que, dizia o
salmista, é apenas um pouco inferior à dos anjos. "
Que ordem?, Existe tal ordem ?, E se existe, como posso ter certeza que é a ordem apresentada por você ?.pergunta que nosso apresentador poderia responder antes de tecer essa linha de argumento.
Em seguida o apresentador escreve "Não há certamente maior benefício
que se possa fazer a um semelhante: mostrar-lhe o caminho do espírito e
da liberdade",certo então primeiro não sério provar que tal espirito existe, e mesmo que ele exista quem nos dá a certeza que é o espírito que supostamente o apresentador está afirmando que quer nos mostrar ?, outra pergunta que poderia ser respondida antes de afazer tal afirmação. Ele também fala de liberdade mas não fala em que sentido. Enfim prossiganos na leitura.
Tal é, substancialmente ,a forma concreta do amor ao próximo: dar ao outro o melhor e o mais alto
do que um homem obteve para si mesmo."
É mesmo?. Bom quando vocês conservadores irão dar aos outros o melhor é mais alto do que as pessoas obtiveram, pois na realidade que vivemos vocês nunca fizeram isso, pelo contrário sempre optaram por tirar ao invés de dar alguma coisa.
"Amamos o nosso próximo na
medida em que o elevamos à altura dos anjos"
Estamos esperando os conservadores elevar a população as alturas do anjos, quando irão começar a fazer isso ? A realidade desmente o discurso de vocês.
" Fazemos-lhe o mal quando
o rebaixamos à condição de bichinho, seja com maus-tratos, seja com
afagos.
Nessas duas exigências está contida, dizia Cristo, toda a lei e os
profetas."
Vocês não seguem o que Cristo disse, o usam apenas como enfeite pro discurso ideológico de vocês
"Neste livro está contido, digo eu, um pouco do melhor e do mais alto que obtive
para mim mesmo.
Eu vi Olavo de Carvalho. E agora o reparto com você, leitor, na esperança de
que também se afaste da condição de bichinho e se eleve à altura dos anjos.
Se eu acho que você deve agradecer a mim, à Editora Record e a quem lhe
indicou ou deu de presente este livro por tamanho gesto de amor?
“Ora porra!”, como diria Olavo.
Sem dúvida que sim.
Felipe Moura Brasil
www.felipemourabrasil.com.br
Mais uma vez, mais do mesmo. Enfim vamos finalmente iniciar o tão grandiosos escritos do Olavo de Carvalho
Páginas 19,20,21,22,23 e 24 na versão pdf