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Geração perdidaJornal da Tarde, São Paulo, 3 de agosto de 2000"Hy ppolite Taine conta que, aos 21 anos, vendo-se eleitor...
03/06/2021

Geração perdida

Jornal da Tarde, São Paulo, 3 de agosto de 2000

"Hy ppolite Taine conta que, aos 21 anos, vendo-se eleitor, percebeu que nada
sabia do que era bom ou mau para a França, nem das ideologias em disputa na
eleição. Absteve-se de votar e começou a estudar o país. Décadas depois, vieram
à luz os cinco volumes das Origines de la France Contemporaine (1875), um
monumento da ciência histórica e um dos livros mais esclarecedores de todos os
tempos. O jovem Taine não votou, mas o Taine maduro ajudou muitas gerações,
na França e fora dela, a votar com mais seriedade e conhecimento de causa,
sem deixar-se iludir pelas falsas alternativas da propaganda imediata. "

Ok, e daí ?

"Saberprimeiro para julgar depois é o dever número um do homem responsável —"

Os conservadores e inclusive o próprio olavo, está precisando aprender isto

dever que o voto obrigatório, sob a escusa de ensinar, força a desaprender.

Voto obrigatório existe com finalidade de ensinar ?. Tal tese merecia fontes que nosso Olavo não as apresenta. E como algo pode ser dever e ao mesmo tempo obrigatório.

"Taine foi muito lido no Brasil, e seu exemplo deu alguns frutos. Entre os que
tiveram seu caminho de vida decidido pela influência dele contou-se o jovem
Affonso Henriques de Lima Barreto. Ele aprendeu com Taine que as coisas
podem não ser o que parecem. Como romancista, ele fixou a imagem da
ambiguidade constitutiva das atitudes humanas no duelo de personalidades do
major Quaresma com Floriano Peixoto, onde o passadista se revela um profeta e
o progressista um ditador tacanho e cego.

Novamente, e dai ?

" Mas a mensagem dessa história, ainda
que consagrada pelo cinema, não se impregnou na mente das novas gerações.

Certo, e dai ?.

"Talvez não venha a fazê-lo nunca, precisamente porque, amputada da ética
taineana da prioridade do saber, que lhe serve de moldura, ela se reduz a uma
observação casual que pode ser dissolvida numa enxurrada de lugares-comuns."

Novamente, e dai ?

", de fato, raramente se encontra um jovem que não queira, antes de tudo,
“transformar o mundo" e que, em função desse parti pris, não adie para as
calendas gregas o dever de perguntar o que é o mundo."

Mais uma vez neste livro a subjetividades dos indivíduos é jogada na lata do lixo.

"Sim, no Brasil, cultura e inteligência são coisas para depois da aposentadoria."

Certo, então uma grande maioria dos conservadores são b***os, é isso ?, então o público alvo deste livro são gente que o próprio autor considera ser b***o ?.

Quando todas as decisões estiverem tomadas, quando a massa de seus efeitos
tiver se adensado numa torrente irreversível e a existência entrar decisivamente
na sua etapa final de declínio, aí o cidadão pensará em adquirir conhecimento - um conhecimento que, a essa altura, só poderá servir para lhe informar o que
deveria ter feito e não fez. Antevendo as dores inúteis do arrependimento tardio,
ele então fugirá instintivamente do confronto, abstendo-se de julgar sua vida à luz
do que agora sabe."

Mais uma vez neste livro temos palavras vazias que não explicam nada.

"Embalsamado num nicho de diletantismo estético, o conhecimento perderá
toda a sua força iluminante e transfiguradora, reduzindo-se a um penduricalho inócuo, adorno inofensivo de uma velhice calhorda. Eis onde termina a vida
daquele que, na juventude, em vez de esperar até compreender, cedeu à
tentação lisonjeira do primeiro convite e se tornou um “participante”, um
“transformador do mundo”."

Novamente as subjetividades aqui é tratada como algo inexistente

"Eu também caí nessa, mas tive a sorte de minha carreira de transformador do
mundo ser detida, logo no início, por uma chuva de perplexidades paralisantes
que me forçaram a largar tudo e a ir para casa pensar. "

E tudo isso pra hoje ser um adepto de conspiração e teses falsas.

"Acossado de perguntas
que ultrapassavam minha capacidade de resposta, fui privado, pelo bom Deus, da
oportunidade de tentar moldar o mundo à imagem da minha própria idiotice."

Tudo isso para em seguida tentar moldar o mundo do modo que na juventude se negou a fazer. Nosso autor descartou 6 pra em seguida aceitar meia dúzia.

"Mas essa sorte é rara. O Brasil é o país do gênio prematuro, degradado em
bobalhão senil logo na primeira curva da maturidade. Quando contemplo esse
circo decrépito da revista Bundas,1 onde cômicos enferrujados se esforçam para
repetir as performances de trinta anos atrás, que na sua imaginação esclerosada
se petrif**aram em emblemas estereotipados de “vida” e “juventude”; quando,
lendo Caros Amigos, vejo homens de cabelos brancos se esfalfando para
recuperar sua imagem idealizada de patota juvenil dos “Anos Dourados”, não
posso deixar de notar que em todas essas pessoas que falam em nome do futuro o
sentimento dominante é a saudade de si mesmas. "

Nosso autor novamente critica aquilo que ele mesmo faz

"Não falta a esses indivíduos a
consciência de que suas vidas falharam. Mas atribuem a culpa aos outros, ao
governo militar que impediu sua geração de “chegar ao poder”. No entanto, a
desculpa é falsa, porque, mal ou bem, eles estão no poder. "

Supondo que seja isso mesmo, e dai ?. Nosso autor se arroga defensor das liberdades individuais mas quando os indivíduos põe em prática sua liberdade individual ele os critica.

"Eram jovens
militantes, hoje são deputados, são catedráticos, são escritores de sucesso, são
formadores de opinião."

Ok e dai ?, Olavo,é isso que você tem como filosofia ?, escrever palavras vazias, negando subjetividades e f**ar cobrando postura das pessoas, com sua métrica do que do que é uma boa postura ou uma má postura, isso é filosofia para você ?. Para quem cobra intelectualidade dos outros eu esperava mais.

"Por que, então, lambem com tanta nostalgia e
ressentimento as feridas da sua juventude perdida? É porque foi perdida num
sentido muito mais profundo e irremediável que o da mera derrota política. E
agora é tarde para voltar atrás."

As subjetividades seguem em falta como sempre

Pag - 29,30 na versão pdf

"JUVENTUDEO imbecil juvenilJornal da Tarde, São Paulo, 3 de abril de 1998Já acreditei em muitas mentiras, mas há uma à q...
16/05/2021

"JUVENTUDE

O imbecil juvenil
Jornal da Tarde, São Paulo, 3 de abril de 1998

Já acreditei em muitas mentiras, mas há uma à qual sempre fui imune: aquela
que celebra a juventude como uma época de rebeldia, de independência, de
amor à liberdade. Não dei crédito a essa patacoada nem mesmo quando, jovem
eu próprio, ela me lisonjeava. Bem ao contrário, desde cedo me impressionaram
muito fundo, na conduta de meus companheiros de geração, o espírito de
rebanho, o temor do isolamento, a subserviência à voz corrente, a ânsia de sentir-
se iguais e aceitos pela maioria cínica e autoritária, a disposição de tudo ceder, de
tudo prostituir em troca de uma vaguinha de neófito no grupo dos sujeitos
bacanas."

Aqui nosso caro "filosofo", traz a visão subjetiva dele, ao mesmo que tira as subjetividades dos grupos ele cita neste trecho. Dizendo que eles crêem objetivamente em uma mentira, as subjetividades dos indivíduos ele aqui deixou de lado.

"O jovem, é verdade, rebela-se muitas vezes contra pais e professores, mas é
porque sabe que no fundo estão do seu lado e jamais revidarão suas agressões
com força total. A luta contra os pais é um teatrinho, um jogo de cartas
marcadas no qual um dos contendores luta para vencer e o outro para ajudá-lo a
vencer."

Mais uma vez, as subjetividades dos indivíduos aqui é descartadas, da maneira que ele expõe a argumentação sobre jovens, dá a entender que todos os jovens agem objetivamente de um determinado modo, que nesse caso seria se revoltar contra pais ou professores.

"Muito diferente é a situação do jovem ante os da sua geração, que não têm
para com ele as complacências do paternalismo."

O interessante é que a ideologia do olavo, defende a ideia de individualismo, mas quando os jovens agem de acordo com a ideologia dele, ele os acusa de falta de paternalismo.

" Longe de protegê-lo, essa
massa barulhenta e cínica recebe o novato com desprezo e hostilidade que lhe
mostram, desde logo, a necessidade de obedecer para não sucumbir. "

Coisa que a ideologia do Olavo defende, será que o individualismo só serve quando convém ao autor ?.

"É dos
companheiros de geração que ele obtém a primeira experiência de um confronto
com o poder, sem a mediação daquela diferença de idade que dá direito a
descontos e atenuações. É o reino dos mais fortes, dos mais descarados, que se
afirma com toda a sua crueza sobre a fragilidade do recém-chegado, impondo-
lhe provações e exigências antes de aceitá-lo como membro da horda."

A subjetividade ainda segue em falta.

"A quantosritos, a quantos protocolos, a quantas humilhações não se submete o postulante,
para escapar à perspectiva aterrorizante da rejeição, do isolamento. Para não ser
devolvido, impotente e humilhado, aos braços da mãe, ele tem de ser aprovado
num exame que lhe exige menos coragem do que flexibilidade, capacidade de
amoldar-se aos caprichos da maioria — a supressão, em suma, da personalidade.

Isso acontece !. más isso não é uma exclusividade dos jovens, qualquer pessoa de qualquer idade, pode estar inclusa nesses exemplos do Olavo, inclusive o próprio Olavo.

"É verdade que ele se submete a isso com prazer, com ânsia de apaixonado
que tudo fará em troca de um sorriso condescendente. A massa de companheiros
de geração representa, afinal, o mundo, o mundo grande no qual o adolescente,
emergindo do pequeno mundo doméstico, pede ingresso. E o ingresso custa caro.
O candidato deve, desde logo, aprender todo um vocabulário de palavras, de gestos, de olhares, todo um código de senhas e símbolos: a mínima falha expõe
ao ridículo, e a regra do jogo é em geral implícita, devendo ser adivinhada antes
de conhecida, macaqueada antes de adivinhada. O modo de aprendizado é
sempre a imitação — literal, servil e sem questionamentos. O ingresso no mundo
juvenil dispara a toda velocidade o motor de todos os desvarios humanos: o
desejo mimético de que fala René Girard, onde o objeto não atrai por suas
qualidades intrínsecas, mas por ser simultaneamente desejado por um outro, que
Girard denomina o mediador.
Não é de espantar que o rito de ingresso no grupo, custando tão alto
investimento psicológico, termine por levar o jovem à completa exasperação,
impedindo-o, simultaneamente, de despejar seu ressentimento de volta sobre o
grupo mesmo, objeto de amor que se sonega e por isto tem o dom de transfigurar
cada impulso de rancor em novo investimento amoroso. Para onde, então, se
voltará o rancor, senão para a direção menos perigosa? A família surge como o
bode expiatório providencial de todos os fracassos do jovem no seu rito de
passagem. "

Novamente isso não é exclusividade dos jovens, assim como os jovens pode se submeter a grupos para ser aceito, qualquer pessoa mais velha, pode se submeter da mesma maneira, e fazer da família um "bode expiatório". Por que Olavo atribui tal ação de submissão apenas a uma faixa etária, quando isso não é uma exclusividade da idade jovem ?. F**a Aqui a pergunta.

"Se ele não logra ser aceito no grupo, a última coisa que lhe há de
ocorrer será atribuir a culpa de sua situação à fatuidade e ao cinismo dos que o
rejeitam. "

As subjetividades mais uma vez f**a de lado.

"Numa cruel inversão, a culpa de suas humilhações não será atribuída
àqueles que se recusam a aceitá-lo como homem, mas àqueles que o aceitam
como criança. A família, que tudo lhe deu, pagará pelas maldades da horda que
tudo lhe exige.
Eis a que se resume a famosa rebeldia do adolescente: amor ao mais forte
que o despreza, desprezo pelo mais fraco que o ama."

Olavo tem vários episódios relatado por membros da sua família que se encaixa no argumentação dele neste trecho, será que ele usou a família de bode expiatório?

"Todas as mutações se dão na penumbra, na zona indistinta entre o ser e o não-
ser: o jovem, em trânsito entre o que já não é e o que não é ainda, é, por
fatalidade, inconsciente de si, de sua situação, das autorias e das culpas de quanto
se passa dentro e em torno dele. Seus julgamentos são quase sempre a inversão
completa da realidade."

Denovo, por que o Olavo atribui tais ações apenas a juventude, quando o próprio que já passou da idade jovial tece argumentos que são quase sempre a inversãocompleta da realidade. ?.

"Eis o motivo pelo qual a juventude, desde que a covardia
dos adultos lhe deu autoridade para mandar e desmandar"

A parágrafos atrás os jovem se submetiam a grupos (que com certeza tem adultos no meio).agora o jovem não se submete mais a adultos e ainda por cima recebeu autoridade dos adultos (sabe-se lá quando),para fazer o que bem entender.

"esteve sempre na
vanguarda de todos os erros e perversidades do século: nazismo, fascismo,
comunismo, seitas pseudorreligiosas, consumo de dr**as."

Aqui vemos o tal argumento que não condiz com a realidade que o próprio Olavo citou a parágrafos atrás, não sabia que nazismo, racismo, comunismo, seitas pseudoreligiosa tinha tudo sido feita por jovens. Realmente é uma tese que poderia dar uma reviravolta na história, quando será que o Olavo vai trazer as fontes é provar a tese dele academicente ?. Ele esta perdendo tempo, ele poderia ganhar fama internacional, fora dinheiro com palestras e coisa semelhante, o que será que ele está esperando para apresentar tal tese ao mundo ?.

"São sempre os jovens
que estão um passo à frente na direção do pior."

Mas como assim um passo a frente ?. Não era a covardia dos pais e adultos, que faziam eles irem em direção ao pior. Se eles sempre estão um passo a frente como são os pais que covardemente os colocam em tal caminho. Qual argumento do Olavo está certo, ele tem que se decidir ou é um ou é outro.

"Um mundo que confia seu futuro ao discernimento dos jovens é um mundo
velho e cansado, que já não tem futuro algum."

Aqui vemos que o autor aparenta crer em um determinismo, ele já sabe como a história irá acontecer e caso ele saiba mesmo para que então ele escreve livro com o intuito de influênciar os conservadores do Brasil ?. Ou será que ele não acredita em um determinismo e está inventando argumento ?

Pag. 26, 27 e 28 na versão pdf

"O livroRegra: a busca da perfeição não é nada se não for inseparávelda necessidade de difundir todo o bem que se possui...
21/04/2021

"O livro
Regra: a busca da perfeição não é nada se não for inseparávelda necessidade de difundir todo o bem que se possui."

Louis Lavelle

Temos aqui mais uma apresentação que se inicia com a frase de Louis navelle, e sabe-se lá o que a frase tem a ver com tudo o que o livro do olavo argumenta.

"Este livro é fruto espontâneo dos meus estudos da obra de Olavo de Carvalho e da
necessidade incontornável de divulgá-la aos amigos, parentes, leitores e
brasileiros em geral, da maneira que julgo mais objetiva, educativa e
contundente para despertar suas inteligências e orientá-los em questões
fundamentais da existência e da convivência humanas, sem deixar de mostrar
como o ambiente cultural do país e a canalhice global interferem em cada uma."

Ora, ora, as ações humanas interferem na existência e convivência da sociedade, sério ?. O apresentador do livro tá meio atrasado, isso já foi dito muito antes dele pelas ciências sociais, esperava mais de um autor que segundo ele quer "despertar" nossas inteligências, e "orientar " as pessoas para questões fundamentais da existência e convivência da sociedade. Ele até agora só falo o já conhecido das ciências sociais.

"Dado o abismo cada vez maior entre o universo midiático-educacional e a
realidade,e portanto entre o povo exposto às classes falantes e os verdadeiros
sábios, as recomendações de leituras esparsas via e-mail ou link nas redes sociais,
muito embora importantes, não me pareciam suficientes para cumprir estes
objetivos, de modo que tratei de montar um material ao mesmo tempo
consistente e abrangente que eu pudesse atirar no colo das pessoas ao meu redor,
sobretudo as mais dispostas a discutir o que não estudaram, e dizer:“Toma. Sem isto aqui, não dá nem para começar a conversar.”Sim. É verdade que Olavo de Carvalho publicou outros livros extraordinários,
que também devem ser lidos por quem queira avançar na vida intelectual, mas
nenhum deles facilita tanto a vida do leitor comum — leigo ou iniciante em
assuntos políticos e técnicas filosóf**as — quanto este, do qual só não se pode
dizer que o pega pela mão porque seria mais correto dizer que o pega pela
orelha, não sem lhe dar umas boas e merecidas palmadas por ter vivido tanto
tempo como um bichinho, sem saber que diabos está acontecendo.

Será que o este livro é isso tudo mesmo ?. Vamos continuar lendo quem sabe dessa vez está afirmação esteja correta

"Se “a suprema alegria de um professor (...) é a de poder abrir a seus alunos
um horizonte bem maior que a circunferência de um prato de lentilhas”,***** a
do organizador de sua obra é torná-la ainda mais atraente e acessível ao grande
público, em prol da formação de uma elite pensante não apenas capaz de distinguir um prato de lentilhas de todo o legado da cultura universal, mas
também de perceber que a absorção deste último pode ser bem mais nutritiva."

Ué, os professores segundo Olavo são doutrinadores e agora são pessoas que "abrem horizontes" para o aluno, afinal qual é a a tese verdadeira sobre os professores, a do apresentador que aqui escreveu este trecho ou a tese do Olavo ?

"Em busca deste resultado, nada mais natural do que recorrer aos artigos
jornalísticos de Olavo de Carvalho, chamarizes instigantes de uma obra quase
inabarcável e sob o impacto dos quais muitos de seus leitores — os menos
frouxos, modéstia à parte — saem em busca de suas aulas, descobrindo, então, as
dimensões infinitamente maiores da sabedoria do filósofo — para muito além, é
claro, da caricatura que dele fazem seus adversários políticos e do próprio rótulo
de “polemista”, quase sempre usado no Brasil para rebaixar quem exibe provas,
documentos e análises lógicas irrefutáveis a um nível igual ou inferior ao
daqueles que fazem discurso histérico-militante."


discurso histérico-militante, que o Olavo também faz. Reparem que sempre que não se segue o que Olavo prega é sempre diminuído, é frouxo, militante, histérico, etc etc, como se o Olavo fosse a verdade absoluta.

"Na maior parte dos casos, a
polêmica está nos olhos de quem não lê.
Este livro, no entanto, não é uma simples compilação de artigos, mas sim uma
compilação de temas essenciais — todos eles renegados à obscuridade no país
—, sobre os quais os artigos vêm lançar luz, importando para a seleção menos a
data e o veículo em que foram publicados do que o potencial de cada um em
iluminar esses temas, ainda que, em favor da abrangência, eu tenha priorizado os
mais sintéticos entre os milhares que reli ou descobri durante este trabalho,
enquanto me perdia, como tantos leitores, ouvintes e alunos, nas páginas virtuais
do site de Olavo de Carvalho.
Tratei, pois, não apenas de organizar aquele empilhamento sem fim de textos,
mas de resgatar na obra jornalística recente e antiga do autor o que ela tem de
atemporal, de ferramenta útil à compreensão da realidade em outras
circunstâncias para além daquelas das quais cada texto emergiu, não sem a
intenção de exemplif**ar o quanto o jornal também é, ou deveria ser, um espaço
para análises capazes de sobreviver ao tempo — e até de prever, com acerto,
uma infinidade de acontecimentos —, sendo bem mais do que o simples
comentário das notícias da semana. Não é porque a notícia envelhece, afinal, que
a reflexão correspondente deve envelhecer junto.
Se há (e garanto: como há!) uma dificuldade em agrupar textos de Olavo de
Carvalho por temas para fins editorais, isto se deve não à obsolescência deles,
mas, pelo contrário, ao fato de o autor buscar sempre a unidade por trás das
manifestações isoladas e os fundamentos por trás das discussões públicas, o que
torna cada texto seu um amálgama (duradouro) dos elementos mais díspares,
entre os quais só um organizador irresponsável (ou obsessivo) como eu ousaria
procurar um fio condutor interno e comum a outros textos, capaz de justif**ar o
nome e a composição de capítulos e seções — uma raridade compreensível, aliás, em seus livros, cujas seleções costumam ser justif**adas apenas pelo título
geral da obra e limitadas aos artigos recentes.
De todo modo, como os textos de Olavo de Carvalho são sobre tudo e mais
alguma coisa, cada capítulo deste livro contém um tanto dos temas de outros; e,
portanto, nenhum se esgota em si mesmo, mas sim fornece a base mínima para
a compreensão dos demais. Por exemplo: como falar de Cultura sem falar de
Conhecimento? Pior: como falar de Obama sem falar de Mídia, Ocultação e
Manipulação? No entanto, há seções ou capítulos isolados com cada um (ou dois)
desses nomes, podendo o leitor recorrer às suas especificidades para entender
melhor o todo, sem deixar de ter alguma visão do todo dentro de cada um.
Se seguir a ordem é importante? Sim e não. Ela tem decerto um propósito,
qual seja, o de guiar o leitor a partir das questões individuais de formação da
personalidade, de busca da sinceridade, do sentido da vida e do conhecimento, de
obtenção enfim das ferramentas mentais e morais necessárias para não ser um
id**ta, para depois introduzi-lo gradativamente (ou violentamente, dependendo do
caso) em problemas culturais, sociais, políticos e intelectuais, cujos efeitos sobre
a sua visão de mundo, a sua psique e as suas ações são bem maiores do que ele
(você?) talvez imaginasse antes."

Por enquanto só mais do mesmo, continuemos

"Por viver no Rio de Janeiro (e no Facebook), entre inúmeras pessoas que só de
ouvir a palavra “política” saem correndo desinteressadas do que quer que se diga
depois, quisera eu ter empurrado para o fim — ou para fora — deste livro as
partes referentes a ela, mas a culpa não é minha nem de Olavo de Carvalho se a
politização de tudo, da linguagem à vida humana, foi e é instrumento e causa da
idiotização geral, da qual já não se pode escapar sem entender minimamente a
atuação dos grupos que disputam ou monopolizam o poder, manipulando e
demolindo as consciências. "

Alto lá, Olavo tem parcela de culpa na "idiotização geral", principalmente quando ele propaga sua teorias conspiratórias, a afirmação de que Olavo seria ausente de tal culpa não condiz com a realidade.

"Se o capítulo Revolução, portanto, vem antes de
Educação, Religião e Linguagem, por exemplo, é porque já não se pode
compreender o estado destas sem compreender o estágio daquela."

Ironia isto ser escrito pela, a ala que é contra uma revolução na área da educação, religião e linguagem, f**ar falando que educação, religião e linguagem deve ser prioridade apenas no discurso é fácil, quero ver a ala conservadora lutar por isso na prática, coisa que não acontece e dificilmente irá acontecer. O que acontece é oposto eles lutam para essas áreas continue do jeito que estão fazendo jús a ideologia que eles aderem.

"Contudo, convém ressaltar: este é um livro educativo; não.O leitor
seguramente encontrará pelo caminho referências a questões que só serão
examinadas em detalhe mais adiante — ou mesmo fora do livro, posto que seu
objetivo também é servir de convite à obra do autor —, de modo que pode usar e
abusar da liberdade de escolher a sua própria ordem de leitura e até os temas de
sua predileção, como se estivesse diante de uma minienciclopédia carvalheana,
eterna fonte de consultas para esclarecimentos variados.
Se, em vez de encher o índice de descrições, usei apenas uma palavra
(Vocação; Inveja; Democracia) para nomear os capítulos, e uma ou duas — ora em par (como Analfabetismo & glória; História & embuste), ora em oposição
(como Sociedade x culpa; Revolucionários x mundo melhor) — para as seções,
não é (só) porque sofro de TOC literário (e você não imagina com que dor me
rendi ao famigerado “mundo melhor”, composto por abomináveis duas
palavrinhas em vez de uma), nem (só) porque quero atrair o maior número de
leitores, mas pelo simples fato de que, salvo algum novo padrão revolucionário
de conduta, ninguém vai a um restaurante (nem a um bo**el, soprou-me o diabo)
para comer o cardápio. Quanto mais preciso e visual ele for, creio, mais
favorecerá o apetite — agora e para sempre."

Novamente mais do mesmo, sigamos.


"De resto, só a assimilação do conteúdo fará o leitor notar que Gayzismo, por
exemplo, não é, no mundo real, um capítulo isolado como é no livro; mas se
alguns temas não vêm dentro de outros que o englobam ou que lhe deram
origem, é justamente pelo motivo citado, isto é: eu não quis transformar o índice
em uma árvore genealógica mais complexa do que já é, incluindo itens como o
3.7.4.2 da seção 5.6.1 do capítulo 8 parte B; muito menos deixar metade do livro
dentro do capítulo Revolução. Ou seria Criminalidade?
Jorge Luis Borges escreveu em O Aleph: “O que viram meus olhos foi
simultâneo; o que transcreverei, sucessivo, pois a linguagem o é. Algo, entretanto,
registrarei.” Olavo de Carvalho, como Borges, vê tudo simultaneamente na
realidade, transcreve de forma sucessiva em cada texto — embora muitos
pareçam em 3-D —, e eu, contando que o leitor vai tirar conclusões menos do
índice do que da leitura do livro, organizo-os de forma sucessiva, também, por
seções e capítulos. Algo, entretanto, registraremos.
Neste “algo”, estará decerto o analfabetismo funcional e moral das classes
falantes, tema recorrente na obra do autor e no presente livro, ainda que este não
seja uma documentação, como o best seller O imbecil coletivo,****** da
“redução da vida intelectual a megafone de interesses partidários”*******
através da análise do discurso de seus representantes."

A classe falantes que segundo vocês são analfabetos , inclui os conservadores ou será que esse argumento é seletivo ?. F**a a pergunta.

"Digo isto para o caso de
leitores desconfiados ou mal-intencionados não encontrarem nesta compilação
— temática, repito — prova suficiente de que o sistema de ensino e os meios de
comunicação brasileiros foram quase inteiramente ocupados pela
pseudointelectualidade esquerdista, já que aqui a prioridade é, além de descrever
o quadro geral, oferecer, em doses homeopáticas, os meios de descontaminação
moral e linguística de seus venenos idiotizantes."

Então Olavo tem os meios de descontaminação contaminando seus leitores é isto ?

"Da juventude à maturidade, do fingimento à sinceridade, da economia à
cultura, da ciência à religião, da linguagem à discussão, da militância à vocação,
do regime militar ao petismo de Lula e Dilma, do governo de George W. Bush ao de Barack Hussein Obama (passando pela Guerra do Iraque e pela crise
financeira americana), da democracia à ditadura mundial, do capitalismo ao
socialismo — de tudo a mais um pouco, enfim, não há tema obscuro que os
donos do microfone não obscureçam ainda mais. E não há melhor antídoto para
o provincianismo mental brasileiro do que ler Olavo de Carvalho.
Este livro, cuja gestação também me serviu de automedicação, é, portanto,
uma tentativa dupla: a de organizar o saber — “condição mais óbvia para o
desenvolvimento da inteligência”, segundo Olavo — e a de compartilhá-lo, a fim
de “levar para fora” o leitor e consolidar aquilo que o nosso maior filósofo e
educador definiu em “Espírito e cultura: o Brasil ante o sentido da
vida”:********"

Novamente mais do mesmo

"Acontece que a esse impulso fundamental [para o conhecimento]
corresponde um outro, derivado mas não menos forte: aquele que leva o
homem que entreviu a ordem e o sentido a desejar repartir com os outros
homens um pouco daquilo que viu. Não há certamente maior benefício
que se possa fazer a um semelhante: mostrar-lhe o caminho do espírito e
da liberdade, pelo qual ele pode se elevar a uma condição que, dizia o
salmista, é apenas um pouco inferior à dos anjos. "

Que ordem?, Existe tal ordem ?, E se existe, como posso ter certeza que é a ordem apresentada por você ?.pergunta que nosso apresentador poderia responder antes de tecer essa linha de argumento.
Em seguida o apresentador escreve "Não há certamente maior benefício
que se possa fazer a um semelhante: mostrar-lhe o caminho do espírito e
da liberdade",certo então primeiro não sério provar que tal espirito existe, e mesmo que ele exista quem nos dá a certeza que é o espírito que supostamente o apresentador está afirmando que quer nos mostrar ?, outra pergunta que poderia ser respondida antes de afazer tal afirmação. Ele também fala de liberdade mas não fala em que sentido. Enfim prossiganos na leitura.

Tal é, substancialmente ,a forma concreta do amor ao próximo: dar ao outro o melhor e o mais alto
do que um homem obteve para si mesmo."

É mesmo?. Bom quando vocês conservadores irão dar aos outros o melhor é mais alto do que as pessoas obtiveram, pois na realidade que vivemos vocês nunca fizeram isso, pelo contrário sempre optaram por tirar ao invés de dar alguma coisa.

"Amamos o nosso próximo na
medida em que o elevamos à altura dos anjos"

Estamos esperando os conservadores elevar a população as alturas do anjos, quando irão começar a fazer isso ? A realidade desmente o discurso de vocês.

" Fazemos-lhe o mal quando
o rebaixamos à condição de bichinho, seja com maus-tratos, seja com
afagos.
Nessas duas exigências está contida, dizia Cristo, toda a lei e os
profetas."

Vocês não seguem o que Cristo disse, o usam apenas como enfeite pro discurso ideológico de vocês

"Neste livro está contido, digo eu, um pouco do melhor e do mais alto que obtive
para mim mesmo.
Eu vi Olavo de Carvalho. E agora o reparto com você, leitor, na esperança de
que também se afaste da condição de bichinho e se eleve à altura dos anjos.
Se eu acho que você deve agradecer a mim, à Editora Record e a quem lhe
indicou ou deu de presente este livro por tamanho gesto de amor?
“Ora porra!”, como diria Olavo.
Sem dúvida que sim.

Felipe Moura Brasil
www.felipemourabrasil.com.br

Mais uma vez, mais do mesmo. Enfim vamos finalmente iniciar o tão grandiosos escritos do Olavo de Carvalho

Páginas 19,20,21,22,23 e 24 na versão pdf

O autorÉ um grande sinal de mediocridade elogiar sempre moderadamente. Leibniz"Olavo de Carvalho é uma inteligência demo...
21/04/2021

O autor

É um grande sinal de mediocridade elogiar sempre moderadamente.
Leibniz

"Olavo de Carvalho é uma inteligência demolidora.
Você vem com a frase feita, ele vem com a britadeira. Você vem com o
reflexo condicionado, ele vem com o tratamento de choque. Você vem com o
senso comum, ele vem com a história universal.
Para cada ideia compactada em slogan, ele tem um unzip terapêutico. Para
cada cretinice repetida pelo processo inconsciente de copy and paste, ele tem um
arsenal de rastreadores que localizam a fraude na origem, não sem revelar o seu
percurso.
Como um educador de verdade, Olavo dinamita o mal que paralisa a sua
inteligência e oferece as ferramentas com as quais você pode erguê-la, deixando
claro que não fará isso por você, porque a educação é uma conquista pessoal."

Este trecho se inicia com uma frase de Leibniz dizendi que é um sinal de mediocridade elogiar sempre moderadamente em seguida o apresentador faz elogios ao autor do livro,contradizendo a frase de Leibniz.

“Educação”, ensina ele, “vem de ex ducere, que signif**a levar para fora”,
exatamente o contrário do que se costuma fazer no Brasil, onde o simples diálogo
entre pessoas de áreas profissionais ou “tribos” distintas tornou-se, senão
impossível, no mínimo deprimente."

A direita brasileira que o diga.

"Se as universidades formam habitantes de cada departamento, Olavo orienta
você a ser um habitante da cultura. "

Não somos habitantes da cultura ?. Tanto a Universidade quanto a cultura são algo que está introjetado na sociedade, ela faz parte da realidade social, não são coisas que para ser Um " habitante da cultura" ou ser formado em departamento pela Universidade precise de um Olavo de Carvalho para ter contato com essas coisas que já estão na sociedade.

"Se as escolas fabricam um exército de
militantes, Olavo indica o caminho para voltar a ser gente, de preferência
madura. "

Escolas fabricam exército de militantes e Olavo indica o caminho para ser gente. Com essa fala vemos que militante é uma coisa é gente é outra. Aqui vemos que o apresentador do livro esquece ou ignora que o Olavo de Carvalho é um militante.
Voltemos ao argumento de militante é uma coisa e gente é outra, e Olavo é um militante (o apresentador deste livro querendo ou não ) chegamos ao seguinte raciocínio, Olavo de Carvalho que é um militante está ensinando a sociedade a voltar ser gente mesmo o argumento deste trecho separando militante de gente, ou seja pra não fazer o que ele faz você precisa aprender com ele o que ele faz para não fazer onque ele faz. A coerencia passou longe tanto do Olavo quanto do apresentador desta introdução

"Se a mídia encobre a realidade com eufemismos, Olavo alfabetiza você
de novo, chamando as coisas pelo nome, doa a quem doer. Se o empresariado dá
provas de ódio ao conhecimento, Olavo dá receitas de como alcançá-lo,
incutindo ao mesmo tempo este desejo. Se o ambiente visual urbano torna o
essencial indiscernível do irrelevante, Olavo conduz você pela selva, enquanto vai
ordenando o caos. Se o acesso a lazeres e prazeres ilimitados infunde nas pessoas
um sentimento de culpa traiçoeiro, Olavo mostra com quantos sacrifícios se
restitui a sanidade, em prol de uma felicidade duradoura."

Não é o que a trajetória do Olavo diz, essas informados não condizem com a realidade

"Tudo com o mais autêntico bom humor. Tudo com o mais envolvente dos
estilos.
Seja em livros, artigos de jornal, apostilas de curso, aulas, vídeos ou
programas de rádio, Olavo une a linguagem popular à alta cultura, no todo e nas
partes, variando apenas, de acordo com o formato, a intensidade de cada uma,
mas sempre com o poder de educar e divertir ao mesmo tempo os seus milhares
de leitores, ouvintes e alunos, e com a coragem de expor ao ridículo a quadrilha
de “intelectuais” que corrompe o país."

Acuse-os do que você mesmo faz

"É um homem de fé, sem dúvida."

Tá e dai ?

“A fé”, dizia José Ingenieros, “se confirma
no choque com as opiniões contrárias; o fanatismo teme vacilar diante delas e
intenta afogá-las, enquanto agonizam suas velhas crenças”.****
Incapazes de manter suas ideias de pé no choque com as opiniões e
argumentações demolidoras de Olavo, seus adversários tentam afogá-las,
marginalizá-las e xingá-las — não raro fingindo-se alvos de insultos injustif**ados
ou afetando superioridade à base de risadinhas — no intuito de afastar o público do mais breve contato com o autor.
Se você quiser obedecer ao comando e maldizê-lo sem ler ou fugir, fique à
vontade.
Olavo de Carvalho não é para frouxos."

A apresentação aqui se encerra com mais do mesmo

Pag- 17,18,19 na versão pdf

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