Ela sobreviveu à deportação
Em 18 de maio de 1944, ocorreu um dos mais trágicos eventos na história dos tártaros da Crimeia, um povo indígena que vive na Ucrânia.
Ao despertar do dia, sem quaisquer avisos, soldados soviéticos vieram aos seus lares na Crimeia e ordenaram que fizessem as malas. As pessoas tinham apenas 10 minutos para fazê-lo, sendo, então, levadas para as estações de comboio, de onde eram expulsas da península em vagões destinados a gado e mercadorias. Foram levadas para milhares de quilómetros longe de casa, para as regiões remotas da Ásia Central e da Sibéria.
Estatísticas oficiais mostram que 191.044 tártaros da Crimeia foram deportados, enquanto um autocenso conduzido pelo Movimento Nacional dos Tártaros da Crimeia estima o número em 423.100. Durante os primeiros anos após a deportação, entre um terço e metade da população tártara pereceu.
Os tártaros da Crimeia foram proibidos de voltar para casa praticamente até ao colapso da União Soviética, só podendo regressar à sua terra natal em 1989.
Neste vídeo, Pakise Seitosmanova, uma sobrevivente da deportação, fala sobre o jarro que levou consigo no dia da deportação, quando ainda era criança, o qual conseguiu preservar durante toda a sua vida.
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Anatolii Boiko, de Volyn, faz obras de arte a partir de ovos
Anatolii Boiko, de Volyn, faz obras de arte a partir de ovos. Existem muitas técnicas diferentes para pintar ovos de Páscoa na Ucrânia, utilizando sobretudo cera e tinta. Mas o artista queria criar algo especial, pelo que inventou uma técnica única. “Veste” os ovos com metal, decora-os com pedras preciosas e dá-lhes uma forma invulgar.
Graças a esta técnica, Anatolii tornou-se conhecido em todo o mundo.
Ucrânia hoje. Ataque aéreo contra um edifício residencial
Mais um ataque sangrento da Rússia contra civis ucranianos teve lugar em Chernihiv, uma cidade densamente povoada no norte da Ucrânia, a menos de 70 quilómetros da fronteira russa.
Um míssil de cruzeiro “Iskander” foi lançado contra um edifício residencial, perto do centro da cidade. Um hospital, situado junto ao edifício, foi também danificado.
Até ao momento da publicação deste vídeo, são conhecidos 17 mortos e 60 feridos.
Os militares russos não se cansam de afirmar que apenas atacam alvos militares. Mas a realidade é que atacam civis, e fazem isso propositadamente. Desde o início da invasão russa em grande escala da Ucrânia, foram registados 700 ataques contra infraestruturas civis, incluindo escolas, hospitais e edifícios residenciais.
É impossível assumir que todos estes ataques são acidentais, como o prova não só a sua elevada percentagem no número total de ataques, mas também o facto de os militares russos utilizarem frequentemente mísseis guiados com precisão “Kalibr” ou “Iskander”.
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As extraordinárias Areias de Oleshky: consequências de ato terrorista russo
A explosão da central hidroeléctrica de Kakhovka pelos russos não é apenas um crime de guerra, mas também um ecocídio. Várias áreas protegidas da região, incluindo as Areias de Oleshky, foram afetadas pelas inundações.
Esta é uma reserva natural única - o maior semi-deserto da Europa - uma zona que combina desertos e paisagens com vegetação.
Esta zona é o habitat de espécies raras de animais e plantas. Muitas delas são raras não só na Ucrânia, mas também constam da lista do Livro Vermelho da Europa. Algumas delas não vivem em mais nenhum lugar do mundo e podem desaparecer para sempre.
Para já, é difícil para os cientistas prever a extensão das inundações e a escala dos danos causados, mas é certo que é impossível restaurar o estado original desta área natural única.
Neste vídeo, mostramos como o crime horrível das tropas russas está a destruir uma natureza única.
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Tropas de ocupação russas explodiram a barragem da central hidroeléctrica de Kakhovka
Esta noite, os russos explodiram a central hidroelétrica de Kakhovka. De acordo com a empresa ucraniana de geração hídrica “Ukrhidroenergo”, a estação não está sujeita a restauração. Especialistas dos serviços relevantes continuam a monitorar a situação, analisando a extensão da destruição e danos.
A Administração Militar da Região de Kherson informa que a evacuação dos assentamentos controlados pela Ucrânia na zona crítica foi organizada.
Como resultado de tais ações das tropas russas, a central nuclear de Zaporizhzhia temporariamente ocupada encontra-se na zona de risco, já que usa água da central de Kakhovka para abastecer os condensadores da turbinas e os sistemas de segurança da central de Kakhovka. Na manhã de 6 de junho, a empresa estatal "Energoatom" observou que a situação estava sob controlo.
Além disso, devido à explosão da barragem do reservatório de Kakhovka, alguns assentamentos podem ser completamente inundados, e os moradores de parte da região e da Crimeia temporariamente ocupada ficarão sem água potável.
A Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia tinha informado que os russos começaram a minar a central de Kakhovka imediatamente após a ocupação. Em abril do ano passado, as tropas de ocupação minaram eclusas e suportes, e colocaram camiões com explosivos na própria barragem.
De acordo com o artigo 56 do Protocolo Adicional I à Convenção de Genebra de 1977, a destruição de uma central hídrica é considerada uma arma de destruição em massa e um crime de guerra. Este ataque deve ser qualificado como um crime de guerra pré-planeado, dados os numerosos acidentes no objeto desde a sua ocupação pelo exército russo em fevereiro de 2022. Desde então, a central hidroelétrica de Kakhovka tem operado em capacidade limitada, causando mais de 1 bilhão de UAH em perdas para o setor de energia da Ucrânia.
Todos podem apoiar equipas de resgate ucranianas e or