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Grupo agride músico em bar antifa na zona oeste de São PauloSupremacistas estrangeiros estão na cidade reunidos com célu...
23/11/2021

Grupo agride músico em bar antifa na zona oeste de São Paulo

Supremacistas estrangeiros estão na cidade reunidos com célula brasileira. País vive crescimentos de ataques

O final de semana em São Paulo foi marcado por episódios protagonizados por supremacistas de ultra direita. Um homem foi agredido por um grupo de pelo menos 10 homens na frente de um bar no bairro de Pinheiros, zona oeste da cidade. Na região central, foi relatada a presença de neonazistas de fora do Brasil que estariam no país fazendo integração com células locais.

No sábado (20/11), o músico Dennis Sinned, de 38 anos, iria se apresentar no Bomber Pub, bar frequentado por punks e antifascistas. Antes do show, ele estava junto com um amigo em frente ao estabelecimento quando cerca de dez pessoas foram em direção à dupla e os atacaram com socos, pontapés e garrafadas. “Levei chutes na cabeça e no tórax. Ouvi eles dizendo pra chutar na cabeça. Meu amigo recebeu garrafadas, mas conseguiu entrar rapidamente dentro do bar. Eu fiquei na calçada apanhando”, lembra Dennis.

O músico, que teve seu telefone celular quebrado e vários ferimentos pelo corpo, relatou o ocorrido nas redes sociais. Ele revela que prestou queixa no 14º DP (Pinheiros), mas tem medo de dar mais detalhes sobre o episódio. “Ainda estou resolvendo essa parte das medidas legais e estou um pouco assustado. Recebi ameaças”, conta.

Vítima dos ataques, Dennis acredita que o ataque tenha sido premeditado, já que o evento era público, sua banda é abertamente antifascista e dias antes o local do show tinha sido pixado como suásticas. “Infelizmente tem crescido essa onda neonazista no país. O discurso e a ideologia do presidente dão força pra esse tipo de ataque. Estamos vivendo um momento muito triste na nossa história. Regredimos muito”, lamenta o músico.

Os responsáveis pelo Bomber Pub informaram que estão tomando medidas para preservar as pessoas agredidas e relatar às autoridades policiais. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública não se manifestou sobre o caso até o momento.

O crescimento da onda neonazista no Brasil é comprovado em números. Segundo dados da ONG Safernet, em 2019 foram contabilizadas 1.071 denúncias anônimas de neonazismo na internet brasileira, envolvendo 544 páginas. Um ano depois, esse número subiu para 9.004 denúncias anônimas e 3.884 páginas, destas, 1.659 foram removidas.

Combatidos na Alemanha, motoqueiros supremacista estão no Brasil

O Gremium Motorcycle Club é um grupo surgido na Alemanha no início dos anos 1970 e desde 1988 está proibido de manter atividades pelo pelo ministério do interior de Baden-Württemberg sob acusação, dentre outras coisas, de tráfico humano, narcotráfico e prostituição ilegal. O grupo é caracterizado por usar as cores preta e branca, os termos “black seven” e o número “7667”, coletes com o nome do país em que seus integrantes fazem parte, a imagem de um punho subindo por entre as nuvens, além da cruz de ferro, conhecido símbolo nazista.

Uma célula desse grupo existe no Brasil. Mais especificamente na Vila Matilde, bairro da zona leste de São Paulo, o grupo denominado GP/MC São Paulo Brasil costuma se encontrar em um estúdio de tatuagem e em uma barbearia, como mostram as fotos que o grupo publica em suas redes sociais. Cerca de 15 integrantes estrangeiros do Gremium estão em São Paulo hospedados em um hotel na Rua Augusta, depois de terem passado pela Colômbia e pelo México.

“Eu fiquei assustada com a quantidade de células que esse grupo tem espalhado pelo mundo e quantidade de pessoas que participam desses grupos. Eles têm membros desde a Tailândia até o Brasil”, explica a jornalista Letícia Oliveira, que monitora grupos supremacistas e neonazistas no Brasil.
Outros grupos de motociclistas estariam fazendo a recepção e segurança desses estrangeiros em São Paulo. Há relatos de que o grupo teria tentado agredir pessoas na região da Praça Roosevelt, local próximo do hotel onde estão hospedados. Dennis afirma que os seus agressores não eram estrangeiros, pois escutou pessoas falarem em português enquanto batiam nele. “Tinham uns homens armados esperando no carro que não entraram na briga”, relembra.

Especificamente, esse tipo de grupo não se apega tanto ao discurso de raça pura como havia no nazismo pregado por Adolph Hi**er durante a primeira metade do século XX, mas a pauta do supremacismo, por isso tem maior adesão em países periféricos fora da Europa.

“O Brasil tem uma tradição de fascismo. O maior movimento fascista fora do continente europeu foi o integralismo brasileiro. O projeto de Bolsonaro é supremacista e eles vêm isso com bons olhos. Mesmo não sendo, essas pessoas que entram nesses grupos consideram que fazem parte de uma elite branca”, explica Letícia Oliveira.

Supremacistas estrangeiros estão na cidade reunidos com célula brasileira. País vive crescimentos de ataques.

Blocos Autônomos resistem e se somam nos atos Fora Bolsonaro novamenteA presença dos blocos de luta simbolizados pelas b...
03/08/2021

Blocos Autônomos resistem e se somam nos atos Fora Bolsonaro novamente

A presença dos blocos de luta simbolizados pelas bandeiras anarquistas, cantos antifascistas e as faixas com teor revolucionário juntamente com pautas de greve geral, denunciando o genocídio na periferia, desemprego, fome, nos posicionando pela auto-organização popular e a derrubada do Estado e do capital.
As manifestações do último dia 24 novamente colocou muitos setores de luta, categorias, organizações, movimentos e populares em geral pela pauta do fora bolsonaro nas ruas
como vem já acontecendo nessas movimentações sendo chamadas já algumas vezes nesses últimos meses. Mesmo após muito desgaste que vem acontecendo por ventura dos acontecimentos dos últimos atos e pelos seus desdobramentos políticos, é algo precisa ser constantemente debatido processo interno de organização e nossa participação nesses nos atos convocados pelos partidos eleitoreiros e centrais sindicais se mostrou um grande desacordo entre os setores de esquerda no ato principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro a total falta de solidariedade aos companheiros detidos e a repressão direcionada contra os grupos e indivíduos mais radicais,a presença da direita sendo legitimada na manifestação,a criminalização política vinda das analises e cartas abertas servindo como munição e aval para qualquer ação por parte da polícia militar dentro das manifestações. Como ocorreu isso ficou evidente no desenrolar do trajeto na rua em colaboração com truculência de determinados setores da esquerda que tem sua predisposição em agir contra manifestantes adeptos da tática “black bloc” após a repressão do ato em São Paulo membros do MTST agiram desta forma novamente agredindo camaradas, furtando celular de outro companheiro também e no Rio de Janeiro a UJC/PCB agrediu companheiros autônomos e lgbtt’s e ainda impediu a formação do bloco,causando uma situação favorável a chegada da policia militar mais próximo do Bloco Autônomo como relatado pela Casa Nem e Flamengo Antifascista.
A repressão do Estado e das forças de coerção está se beneficiando e tem um amplo espaço para sua atuação de forma direta e indireta como infiltração de P2 no meio dos atos, ainda mais depois da reunião escancarada que aconteceu em São Paulo entre PCB, CSP Conlutas, PCO, UNE, PSDB, UMES, etc juntamente com outros órgãos e PMSP a Policia Militar após a ata se tornar pública, muitas críticas nas redes sociais, essa divulgação que até mesmo contendo informações pessoais e decisões bem detalhadas, mostrando bem o caráter rasteiro desses grupos que se dizem ser contra o governo bolsonaro, mas estão colocando seus interesses na frente de qualquer luta.
Defiram o roteiro completo da última manifestação do dia 24 de Julho definindo pela determinação da PM em coluio com governo Doria, isso mostra que a esquerda partidária prefere a auto-sabotagem e abraçar a criminalização de vez invés de contrariar os interesses políticos da direita e avançar no combate ao bolsonarismo.
Ai estamos nos a extrema-direita cresce pelas escolhas covardes perante a luta nas ruas,a burocracia moral da esquerda oportunista cava a própria cova cada dia mais, colocam que a radicalização dos atos e a revolta popular sem o controle deles é ruim, porque será não?!... estão do outro lado pelo reformismo como política de conciliador com a burguesia e a direita, pela ânsia pelo poder político nos cargos governamentais. Como poderia ser diferente né... já vimos esse filme várias vezes e já é previsível o final novamente oportunismo covarde traí a luta que vai além dos interesses individuais desses partidos vendidos.

21/07/2021

PARE DE CHAMAR MANIFESTANTE DE INFILTRADONo último 3 de julho teve o Ato FORA BOLSONARO essas são algumas fotos passam u...
05/07/2021

PARE DE CHAMAR MANIFESTANTE DE INFILTRADO

No último 3 de julho teve o Ato FORA BOLSONARO essas são algumas fotos passam um pouco do que aconteceu em São Paulo.
Tem muitas coisas sendo ditas nas redes sociais sobre ocorridos na manifestação,quem costuma ir em atos sabe a realidade e que a uma diversidade de lutas,táticas e organizações presentes,temos que nos atentar aos fatos e não propagar mentiras sobre os próprios manifestantes como há grupos e políticos fazendo,acho que isso que a direita quer a criminalização de certas forças e indivíduos,como seria se essa mesma perseguição política já é feita a tempos por partidos e movimentos ligados a velha esquerda oportunista e eleitoreira,se dizer anticapitalista e antifascista não quer dizer para a farsantes que disputando cargos e ganham muito com isso,mas a prática se torna uma manifestação festiva de acordo com João Doria,a Polícia Militar e ainda chamando PSDB e MBL pra entra nesse palanque eleitoral convocado como Fora Bolsonaro.Já conhecemos o jogo de cartas marcadas e do velho discurso para invocar a repressão aos lutadores e lutadoras que estão nas ruas e vão continuar indo,porque vocês não são donos de nada,nem de ato e nem de rua.
Não sejamos coniventes com esses ataques feitos contra quem está nos protestos faz muito tempo.

LUTAR NÃO É CRIME!

AÇÕES DIRETAS JÁ!

VIVA A REVOLUÇÃO!

GREVE GERAL CONTRA O CAPITAL!

30/06/2021

OCUPAÇÃO BURACANÃ: APOIE!

"Se já estava ruim, com a pandemia então, você imagina... Se pessoas que têm uma condição melhor ficaram sem emprego, imagina nós que não temos nada?", lamenta Jeferson, morador da Ocupação Buracanã.

Muitos moradores da favela São Remo, na Zona Oeste de São Paulo, não tiveram escolha diante do cenário de precarização e desemprego que o projeto neoliberal, acentuado pelos escândalos da pandemia, tem imposto ao povo trabalhador. Com a especulação imobiliária brutal e o custo de vida cada vez mais elevado, a solução foi ocupar o terreno abandonado há 30 anos pela USP e fazer por meio da ação direta coletiva e da solidariedade tudo o que o governo e a burguesia se recusam a garantir.

"O terreno abandonado há 30 anos, cheio de lixo, escorpião, e nós espremidos, pagando um aluguel de 700, 800 reais... Aí veio a pandemia, uniu 'o útil ao agradável', nós ocupamos!", nos conta Fabiana, uma das lideranças da ocupação aonde, após quatro tentativas, resistem aproximadamente 300 famílias há seis meses, lado a lado com o incansável trabalho de diversas organizações e militantes de esquerda e do movimento estudantil.

"A maioria da linha de frente são as mulheres, tudo senhora, mulheres que têm filhos e não têm condição de estar trabalhando, não têm uma creche pra deixar seus filhos", diz Jeferson, que entre uma pausa e outra durante o mutirão para construção de rede de esgoto, reflete sobre o apoio mútuo. "A gente viu essa união voltar. Pessoas que nem te cumprimentavam na rua te dão uma assistência pra bater um prego, carregar uma madeira. Se existisse no Brasil essa união que temos no momento, seríamos um país de primeiro mundo".

O povo organizado, conquistando com as próprias mãos seus direitos, abre o caminho para uma nova sociedade, onde a ação direta, apoio-mútuo e a solidariedade norteiam as relações sociais.

Apoie a Ocupação Buracanã, seja compartilhando o vídeo, seja com doações de roupas e alimentos, ou pela transferência de qualquer valor pelo PIX:

Chave CNPJ: 53.286.548/0001-06
ceUPES Isis Dias de Oliveira

29/06/2021
REPUDIAMOS O COMPORTAMENTO DE INTEGRANTES DO MTST NO 19JNós d’ A Outra Campanha SP estávamos presentes no ato em São Pau...
23/06/2021

REPUDIAMOS O COMPORTAMENTO DE INTEGRANTES DO MTST NO 19J

Nós d’ A Outra Campanha SP estávamos presentes no ato em São Paulo deste último sábado convocado pelo chamado do FORA BOLSONARO nas ruas que houve manifestações 427 atos pelo país e 17 pelo mundo a fora.
Agora vamos relatar o que aconteceu em São Paulo onde nos concentramos na Praça do Ciclista na Avenida Paulista como nos organizamos antes por meio do Bloco Combativo da onde ficamos e depois partimos em direção ao Masp encontramos demais organizações e indivíduos a poucas quadras antes, somando forças ao nosso bloco e fazendo a proximidade entre outros blocos ganhando uma dimensão maior. Nos posicionamos ao meio da manifestação ao seu trajeto voltando sentindo a Rua da Consolação e assim se seguiu. Ao meio disso a AOC faz uma análise da importância do ato em si, é extremamente necessário que ocupemos as ruas e mostremos nossa revolta que sentimos contra esse governo genocida, fascista e negacionista que condenou a morte por enquanto mais de 500 mil pessoas, fez o que foi possível tanto não agindo pra combater o vírus e não comprando vacina, mas também a cada oportunidade fazendo discursos e falas que negavam a própria existência da pandemia e fazia chacota com as vidas perdidas pelo covid. Reiteramos que as pessoas participem dos atos mas também fazemos as críticas necessárias, não tratemos o protesto como se fosse uma festa, isso não deveria acontecer sinceramente, não estamos ali nas manifestações no meio da pandemia para soarem desta forma é algo para nos atentarmos quanto nossa postura individual e coletiva, assim fazemos nos entender com a população que vê nossa disposição de ir a rua e protestar, que sejamos contundentes que deve haver a reação do povo contra quem esta nos matando, jogando o Brasil no retrocesso tanto econômico, social e político, passemos a mensagem a população pobre que segue sendo cada vez mais explorada a fazer o debate político e mostrar sua indignação ao governo e todos eles de várias formas possíveis, instiguemos a rebelião, a greve geral, a ação direta, e a cada um perder a paciência e fazer algo.
Voltando ao resumo do ato, outros contornos se criaram, a maioria da manifestação continuou pela via da direita e outros manifestantes entram na via a esquerda já na Rua da Consolação na contramão de forma a orientar quem vinha subindo de carro, moto e ônibus, de forma tranquila foi ocupada a faixa do ônibus, esse todo desvio foi feito por quem tava no ato, logo atrás houve uma quebra do símbolo do capital no Banco Santander, barricada na rua mas o ato seguiu normalmente descendo sentido Praça Roosevelt, mas a passividade e o acordo dos partidos oportunistas foi abalada, seu descontentamento com ação de quebra com a hierarquia como se houvessem donos qualquer manifestação, essa lição a “esquerda” partidária não aprendeu até hoje em dia, depois dos processos das lutas populares dos anos anteriores onde saíram fora da dominação política dos meios institucionais e dos movimentos reformistas que houve um real confronto aos governos e suas forças de repressão, hoje a dita esquerda está cada vez mais conservadora e burocrática, nosso cenário político se regrediu bastante com o bolsonarismo na linha de frente e mentirosa oposição fingindo ser contra o governo mas fazendo conchavos eleitorais e concessões com a própria extrema-direita, a social-democracia pintada de vermelho sendo o que sempre foi, interesseira e traidora do povo, isso não é novidade.
A partir disso dito entendemos muito bem o momento a seguir no ato que foi a tentativa clara dos partidos e as centrais não deixarem nada fugir do seu roteiro programado do ato, em mandar um grupo destacado do MTST para ir a via da esquerda que tava tentando continuar sendo ocupada pelo esforços de poucos manifestantes, então esse grupo de bate-paus (um grupo de pessoas serve para agredir quem está no ato) se prestaram ao favor de defender a rocam (policia militar) e segurar, empurrar, agredir fisicamente as pessoas que estavam rechaçando os policias, não havia preocupação com a repressão que ataca a manifestação, não, não havia policias em volta do ato em si, poucos passaram como esse caso mas esse grupo do MTST não estava preocupado com a segurança dos manifestantes, mas sim impor sua lei a base da violência covarde se portando como fazem há anos, sendo a polícia de movimento que são. Será essa formação política de seu líder faz nas ocupações? Organizar grupos policialescos de intimidação e perseguição... a quem eles julgam como “infiltrados”, mas estão claramente fortalecendo o ato, além de ações, estão fortalecendo blocos, construindo as lutas, mas isso não importa pra polícia política partidária.
Como esses movimentos podem se colocar a esquerda se tem grupos pra servirem de escudo pra policia militar (que mata toda hora na periferia)? E além disso tenta silenciar os próprios manifestantes de esquerda, anarquistas, antifascistas,etc... Temos que nos perguntar a quem serve esse passeio democrático da Avenida Paulista até o Centro de São Paulo, sem nada fugir do que foi pre-determinado por poucos grupos antes, na manifestação. Muitas pessoas vão e temos que compreender a diversidade das ações táticas que podem acontecer no decorrer do protesto.
E este grupo do MTST continuou seguindo ali (trocando a camiseta vermelha pela preta) quem estava fazendo ação, tirando foto, intimidando, encarando as barricadas feitas e as removendo depois, como se essa gente fosse dona da rua. É um desserviço completo ao seu próprio movimento que é visto como truculento e ignorante. As ações, pichações, etc continuaram sendo feitas sem precisar pedir a autorização de ninguém, as ruas são nossas, não é mesmo? Então ocupemos como quisermos ou não!!!

O ato acabou antes de chegar na Praça Rossevelt em sua maioria, houve grande dispersão após o choque reprimir rapidamente o ato descendo, desta vez acabou um pouco diferente da programação oficial.

Por fim prestamos nossa solidariedade aos indígenas que anteriormente se sentiram desrespeitados e colocados em isolamento do ato, novamente por culpa desse comportamento autoritário que não consegue agir de forma que entenda os grupos diversos que vão participar nas manifestações.

Vimos muitas denúncias e textos de solidariedade com nós que compomos o Bloco Combativo, agrademos o apoio e quem se posicionou também, importante que relatemos os ocorridos, falando de fato o que houve e quem está fazendo algo que vimos prejudicial a composição do ato, se não a história é contada por esse tipo de gente que se acha dono das lutas populares e das ruas, ninguém é, denunciemos esse oportunismo covarde que contamina e controla as e os lutadores, fiquemos atentos e nos preparemos para os ataques que vêm de todos os lados.

Como saldo geral o ato cumpriu seu papel, muitas pessoas e coletivos participaram, criticas foram apontadas no texto e outras táticas foram empregadas. A luta continua, nos vemos nas ruas.






REPUDIAMOS O COMPORTAMENTO DE INTEGRANTES DO MTST NO 19J

Nós d’ A Outra Campanha SP estávamos presentes no ato em São Paulo deste último sábado convocado pelo chamado do FORA BOLSONARO nas ruas que houve manifestações 427 atos pelo país e 17 pelo mundo a fora.
Agora vamos relatar o que aconteceu em São Paulo onde nos concentramos na Praça do Ciclista na Avenida Paulista como nos organizamos antes por meio do Bloco Combativo da onde ficamos e depois partimos em direção ao Masp encontramos demais organizações e indivíduos a poucas quadras antes, somando forças ao nosso bloco e fazendo a proximidade entre outros blocos ganhando uma dimensão maior. Nos posicionamos ao meio da manifestação ao seu trajeto voltando sentindo a Rua da Consolação e assim se seguiu. Ao meio disso a AOC faz uma análise da importância do ato em si, é extremamente necessário que ocupemos as ruas e mostremos nossa revolta que sentimos contra esse governo genocida, fascista e negacionista que condenou a morte por enquanto mais de 500 mil pessoas, fez o que foi possível tanto não agindo pra combater o vírus e não comprando vacina, mas também a cada oportunidade fazendo discursos e falas que negavam a própria existência da pandemia e fazia chacota com as vidas perdidas pelo covid. Reiteramos que as pessoas participem dos atos mas também fazemos as críticas necessárias, não tratemos o protesto como se fosse uma festa, isso não deveria acontecer sinceramente, não estamos ali nas manifestações no meio da pandemia para soarem desta forma é algo para nos atentarmos quanto nossa postura individual e coletiva, assim fazemos nos entender com a população que vê nossa disposição de ir a rua e protestar, que sejamos contundentes que deve haver a reação do povo contra quem esta nos matando, jogando o Brasil no retrocesso tanto econômico, social e político, passemos a mensagem a população pobre que segue sendo cada vez mais explorada a fazer o debate político e mostrar sua indignação ao governo e todos eles de várias formas possíveis, instiguemos a rebelião, a greve geral, a ação direta, e a cada um perder a paciência e fazer algo.

Voltando ao resumo do ato, outros contornos se criaram, a maioria da manifestação continuou pela via da direita e outros manifestantes entram na via a esquerda já na Rua da Consolação na contramão de forma a orientar quem vinha subindo de carro, moto e ônibus, de forma tranquila foi ocupada a faixa do ônibus, esse todo desvio foi feito por quem tava no ato, logo atrás houve uma quebra do símbolo do capital no Banco Santander, barricada na rua mas o ato seguiu normalmente descendo sentido Praça Roosevelt, mas a passividade e o acordo dos partidos oportunistas foi abalada, seu descontentamento com ação de quebra com a hierarquia como se houvessem donos qualquer manifestação, essa lição a “esquerda” partidária não aprendeu até hoje em dia, depois dos processos das lutas populares dos anos anteriores onde saíram fora da dominação política dos meios institucionais e dos movimentos reformistas que houve um real confronto aos governos e suas forças de repressão, hoje a dita esquerda está cada vez mais conservadora e burocrática, nosso cenário político se regrediu bastante com o bolsonarismo na linha de frente e mentirosa oposição fingindo ser contra o governo mas fazendo conchavos eleitorais e concessões com a própria extrema-direita, a social-democracia pintada de vermelho sendo o que sempre foi, interesseira e traidora do povo, isso não é novidade.

A partir disso dito entendemos muito bem o momento a seguir no ato que foi a tentativa clara dos partidos e as centrais não deixarem nada fugir do seu roteiro programado do ato, em mandar um grupo destacado do MTST para ir a via da esquerda que tava tentando continuar sendo ocupada pelo esforços de poucos manifestantes, então esse grupo de bate-paus (um grupo de pessoas serve para agredir quem está no ato) se prestaram ao favor de defender a rocam (policia militar) e segurar, empurrar, agredir fisicamente as pessoas que estavam rechaçando os policias, não havia preocupação com a repressão que ataca a manifestação, não, não havia policias em volta do ato em si, poucos passaram como esse caso mas esse grupo do MTST não estava preocupado com a segurança dos manifestantes, mas sim impor sua lei a base da violência covarde se portando como fazem há anos, sendo a polícia de movimento que são. Será essa formação política de seu líder faz nas ocupações? Organizar grupos policialescos de intimidação e perseguição... a quem eles julgam como “infiltrados”, mas estão claramente fortalecendo o ato, além de ações, estão fortalecendo blocos, construindo as lutas, mas isso não importa pra polícia política partidária.
Como esses movimentos podem se colocar a esquerda se tem grupos pra servirem de escudo pra policia militar (que mata toda hora na periferia)? E além disso tenta silenciar os próprios manifestantes de esquerda, anarquistas, antifascistas,etc... Temos que nos perguntar a quem serve esse passeio democrático da Avenida Paulista até o Centro de São Paulo, sem nada fugir do que foi pre-determinado por poucos grupos antes, na manifestação. Muitas pessoas vão e temos que compreender a diversidade das ações táticas que podem acontecer no decorrer do protesto.

E este grupo do MTST continuou seguindo ali (trocando a camiseta vermelha pela preta) quem estava fazendo ação, tirando foto, intimidando, encarando as barricadas feitas e as removendo depois, como se essa gente fosse dona da rua. É um desserviço completo ao seu próprio movimento que é visto como truculento e ignorante. As ações, pichações, etc continuaram sendo feitas sem precisar pedir a autorização de ninguém, as ruas são nossas, não é mesmo? Então ocupemos como quisermos ou não!!!

O ato acabou antes de chegar na Praça Rossevelt em sua maioria, houve grande dispersão após o choque reprimir rapidamente o ato descendo, desta vez acabou um pouco diferente da programação oficial.

Por fim prestamos nossa solidariedade aos indígenas que anteriormente se sentiram desrespeitados e colocados em isolamento do ato, novamente por culpa desse comportamento autoritário que não consegue agir de forma que entenda os grupos diversos que vão participar nas manifestações.
Vimos muitas denúncias e textos de solidariedade com nós que compomos o Bloco Combativo, agrademos o apoio e quem se posicionou também, importante que relatemos os ocorridos, falando de fato o que houve e quem está fazendo algo que vimos prejudicial a composição do ato, se não a história é contada por esse tipo de gente que se acha dono das lutas populares e das ruas, ninguém é, denunciemos esse oportunismo covarde que contamina e controla as e os lutadores, fiquemos atentos e nos preparemos para os ataques que vêm de todos os lados.

Como saldo geral o ato cumpriu seu papel, muitas pessoas e coletivos participaram, criticas foram apontadas no texto e outras táticas foram empregadas. A luta continua, nos vemos nas ruas.






09/06/2021

🔥Campanha: Brigada Indígena Xavante, no Combate à Incêndios Florestais 🔥

Nós ativistas independentes, e membros da Brigada Lucas Eduardo Martins e também indígenas Xavantes da aldeia Abelhinha ,estamos realizando uma campanha de arrecadação de recursos financeiros para ajudar a montar e estruturar uma brigada indígena de combate a incêndios florestais .

Nossa meta é arrecadar o valor de R$ 25.000,00 até o mês de Julho de 2021 (Início do período de seca na região Centro Oeste) para levar uma formação teórica e prática de como se combater incêndios florestais, comprar equipamentos de combate ao fogo, EPIs, levar roupas e mantimentos para atender as necessidades básicas dos Xavantes, especificamente da aldeia Abelhinha.

Então nós da Brigada Lucas Eduardo Martins estamos aqui pedindo sua ajuda e de todas as pessoas que possam contribuir para criarmos esta Brigada Indígena de Combate a Incêndios.

Saiba mais em: https://youtu.be/zpFgSzk3YJc
___________________________
*FORMAS DE CONTRIBUIÇÃO*

Nosso Pix: 433.781.558-92

Banco Bradesco Ag:0121 Conta Poupança: 103.4727-0

Campanha no Catarse:
https://www.vakinha.com.br/vaquinha/brigada-indigena-xavante

📦Ou Adquirindo uma das nossas camisas 👕 através da Loja Avante26:
https://www.avante26.com.br/
___________________________
*ACESSE NOSSAS PÁGINAS*
Instagram: https://instagram.com/brigadalucaseduardo?utm_medium=copy_link
Facebook:

Pessoal que usa Twitter, agora estamos lá tbm... Siga-me os bons!😂😂😂https://twitter.com/QAnarquista/status/1377299070927...
31/03/2021

Pessoal que usa Twitter, agora estamos lá tbm... Siga-me os bons!😂😂😂

https://twitter.com/QAnarquista/status/1377299070927183880

“O falso Estado Democrático de Direito e autoritarismo, duas faces da mesma moeda. Neste 31 de março, data do Golpe Militar de 1964, que instalou uma ditadura no país por 21 anos, relembramos com luto as centenas de pessoas perseguidas, exiladas, presas, torturadas, desaparecidas”

O falso Estado Democrático de Direito e autoritarismo, duas faces da mesma moedaNeste 31 de março, data do Golpe Militar...
31/03/2021

O falso Estado Democrático de Direito e autoritarismo, duas faces da mesma moeda

Neste 31 de março, data do Golpe Militar de 1964, que instalou uma ditadura no país por 21 anos, relembramos com luto as centenas de pessoas perseguidas, exiladas, presas, torturadas, desaparecidas e assassinadas por se oporem ao governo militar. Enquanto anarquistas, vamos além e relembramos também com luto às vítimas da falsa democracia: as vítimas da polícia, da milícia, das Forças Armadas. Os alarmantes números (só no primeiro semestre de 2020, em SP, 442 pessoas foram mortas pela PM) demonstram que o Estado Democrático de Direito e o autoritarismo são duas faces da mesma moeda.

Desde a redemocratização, em 1988, vivemos sob o Estado Democrático de Direito, que é na verdade a democracia burguesa. O Estado assegura, por meio da Constituição de 88, a igualdade, em tese. O Artigo 5º é redigido:
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...”

Porém, no mesmo ano, uma figura que lutou por tudo isso que está em tese assegurado na Constituição foi assassinada: o ativista Chico Mendes, um sindicalista mundialmente famoso por lutar pela preservação da Floresta Amazônica e dos direitos trabalhistas dos seringueiros. Ele foi morto a mando de fazendeiros, que são historicamente figuras que detêm o poder político no Brasil. Ainda hoje temos fazendeiros na política, seja enquanto donos de terras, ou até mesmo donos de fábricas, fazendo leis com o véu democrático do Estado de Direito.

Chamamos a atenção para esse fato para mostrar que mesmo com a tal da Constituição Cidadã de 1988, militantes, ativistas e pessoas que lutam para garantir seus direitos continuaram a ser perseguidas e mortas sob o Estado Democrático de Direito que muitos ainda insistem em defender!

Os exemplos para ilustrar essa aproximação entre Estado Democrático de Direito e práticas autoritárias são muitos. Por exemplo, políticos que compuseram o regime militar e seus descendentes continuam até hoje nos espaços de representatividade como cargos parlamentares e em setores no âmbito federal ou estadual. Após a Anistia juntamente aos militantes, muitos militares torturadores e criminosos foram anistiados, e a movimentação da Comissão da Verdade, a fim de punir os responsáveis, foi vista com maus olhos pelas Forças Armadas.

Além disso, a polícia continua militarizada e mesmo com alguém vindo da classe trabalhadora como o ex-presidente Lula e uma ex-guerrilheira que lutou contra o regime de 64 , Dilma Rousseff,
que continuou o governo do PT e tivemos o aumento do encarceramento em massa da população negra, ataques aos povos indígenas, e a lei anti-terrorismo que criminaliza militantes e movimentos sociais. Esta lei foi assinada no governo de Rousseff, para que esta se mantivesse no poder, e mesmo assim foi retirada do cargo; além disso mesmo depois de beneficiar o empresariado e a elite, Lula foi preso. Tudo isso em um processo viciado e claramente armado pela burguesia, pois o projeto de conciliação de classes petista não servia mais. Temer, vice-presidente de Dilma, assumiu a Presidência e como não tinha nenhuma ligação ou compromisso com o povo, tratou de articular reformas que atacavam o trabalhador de uma maneira que os governos petistas não poderiam fazer, pois tinham bases populares, e essas reformas continuam sendo tocadas pelo atual presidente Jair Messias Bolsonaro.

O Estado Democrático de Direito é uma continuação do Regime Ditatorial sob uma roupagem mais branda. Apesar dos ritos democráticos, como as eleições, o direito à greve, e as pessoas poderem expressar mais abertamente sua indignação contra os governantes, lideranças políticas, movimentos sociais, militantes e até civis comuns continuam sendo perseguidos e mortos. Além disso, um fascista como Bolsonaro foi eleito democraticamente, e o alicerce de seu governo é composto majoritariamente de militares, saudosos do regime de 64: tudo isso aconteceu sob o véu democrático. Bolsonaro articula uma política desastrosa para o povo, mas lucrativa para a burguesia, por isso ele corrompe os ritos republicanos, desdenha do povo e continua com seu mandato firme e forte, pois ele, juntamente com o economista liberal Paulo Guedes, faz o capitalismo continuar funcionando, garantindo os lucros da elite econômica nacional e internacional. Percebam que a oposição de alguns liberais e da mídia de massa é sobre questões morais, na pauta econômica eles concordam em gênero, número e grau.

Portanto, como socialistas libertários, nos opomos veementemente ao Estado burguês e suas políticas, mesmo sendo perseguidos, difamados e até mesmo mortos por seus agentes. E durante mais um aniversário da ditadura militar, vamos reafirmar nossos princípios que são pautados na autogestão popular, ajuda mútua, federalismo, organização de massas visando a emancipação do povo da tutela desses tiranos cruéis e corruptos!

8 bilhões para os militares e miséria para o povo!

Estado Assassino!

Um povo forte não precisa de líderes!

Viva a anarquia!



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