23/06/2021
REPUDIAMOS O COMPORTAMENTO DE INTEGRANTES DO MTST NO 19J
Nós d’ A Outra Campanha SP estávamos presentes no ato em São Paulo deste último sábado convocado pelo chamado do FORA BOLSONARO nas ruas que houve manifestações 427 atos pelo país e 17 pelo mundo a fora.
Agora vamos relatar o que aconteceu em São Paulo onde nos concentramos na Praça do Ciclista na Avenida Paulista como nos organizamos antes por meio do Bloco Combativo da onde ficamos e depois partimos em direção ao Masp encontramos demais organizações e indivíduos a poucas quadras antes, somando forças ao nosso bloco e fazendo a proximidade entre outros blocos ganhando uma dimensão maior. Nos posicionamos ao meio da manifestação ao seu trajeto voltando sentindo a Rua da Consolação e assim se seguiu. Ao meio disso a AOC faz uma análise da importância do ato em si, é extremamente necessário que ocupemos as ruas e mostremos nossa revolta que sentimos contra esse governo genocida, fascista e negacionista que condenou a morte por enquanto mais de 500 mil pessoas, fez o que foi possível tanto não agindo pra combater o vírus e não comprando vacina, mas também a cada oportunidade fazendo discursos e falas que negavam a própria existência da pandemia e fazia chacota com as vidas perdidas pelo covid. Reiteramos que as pessoas participem dos atos mas também fazemos as críticas necessárias, não tratemos o protesto como se fosse uma festa, isso não deveria acontecer sinceramente, não estamos ali nas manifestações no meio da pandemia para soarem desta forma é algo para nos atentarmos quanto nossa postura individual e coletiva, assim fazemos nos entender com a população que vê nossa disposição de ir a rua e protestar, que sejamos contundentes que deve haver a reação do povo contra quem esta nos matando, jogando o Brasil no retrocesso tanto econômico, social e político, passemos a mensagem a população pobre que segue sendo cada vez mais explorada a fazer o debate político e mostrar sua indignação ao governo e todos eles de várias formas possíveis, instiguemos a rebelião, a greve geral, a ação direta, e a cada um perder a paciência e fazer algo.
Voltando ao resumo do ato, outros contornos se criaram, a maioria da manifestação continuou pela via da direita e outros manifestantes entram na via a esquerda já na Rua da Consolação na contramão de forma a orientar quem vinha subindo de carro, moto e ônibus, de forma tranquila foi ocupada a faixa do ônibus, esse todo desvio foi feito por quem tava no ato, logo atrás houve uma quebra do símbolo do capital no Banco Santander, barricada na rua mas o ato seguiu normalmente descendo sentido Praça Roosevelt, mas a passividade e o acordo dos partidos oportunistas foi abalada, seu descontentamento com ação de quebra com a hierarquia como se houvessem donos qualquer manifestação, essa lição a “esquerda” partidária não aprendeu até hoje em dia, depois dos processos das lutas populares dos anos anteriores onde saíram fora da dominação política dos meios institucionais e dos movimentos reformistas que houve um real confronto aos governos e suas forças de repressão, hoje a dita esquerda está cada vez mais conservadora e burocrática, nosso cenário político se regrediu bastante com o bolsonarismo na linha de frente e mentirosa oposição fingindo ser contra o governo mas fazendo conchavos eleitorais e concessões com a própria extrema-direita, a social-democracia pintada de vermelho sendo o que sempre foi, interesseira e traidora do povo, isso não é novidade.
A partir disso dito entendemos muito bem o momento a seguir no ato que foi a tentativa clara dos partidos e as centrais não deixarem nada fugir do seu roteiro programado do ato, em mandar um grupo destacado do MTST para ir a via da esquerda que tava tentando continuar sendo ocupada pelo esforços de poucos manifestantes, então esse grupo de bate-paus (um grupo de pessoas serve para agredir quem está no ato) se prestaram ao favor de defender a rocam (policia militar) e segurar, empurrar, agredir fisicamente as pessoas que estavam rechaçando os policias, não havia preocupação com a repressão que ataca a manifestação, não, não havia policias em volta do ato em si, poucos passaram como esse caso mas esse grupo do MTST não estava preocupado com a segurança dos manifestantes, mas sim impor sua lei a base da violência covarde se portando como fazem há anos, sendo a polícia de movimento que são. Será essa formação política de seu líder faz nas ocupações? Organizar grupos policialescos de intimidação e perseguição... a quem eles julgam como “infiltrados”, mas estão claramente fortalecendo o ato, além de ações, estão fortalecendo blocos, construindo as lutas, mas isso não importa pra polícia política partidária.
Como esses movimentos podem se colocar a esquerda se tem grupos pra servirem de escudo pra policia militar (que mata toda hora na periferia)? E além disso tenta silenciar os próprios manifestantes de esquerda, anarquistas, antifascistas,etc... Temos que nos perguntar a quem serve esse passeio democrático da Avenida Paulista até o Centro de São Paulo, sem nada fugir do que foi pre-determinado por poucos grupos antes, na manifestação. Muitas pessoas vão e temos que compreender a diversidade das ações táticas que podem acontecer no decorrer do protesto.
E este grupo do MTST continuou seguindo ali (trocando a camiseta vermelha pela preta) quem estava fazendo ação, tirando foto, intimidando, encarando as barricadas feitas e as removendo depois, como se essa gente fosse dona da rua. É um desserviço completo ao seu próprio movimento que é visto como truculento e ignorante. As ações, pichações, etc continuaram sendo feitas sem precisar pedir a autorização de ninguém, as ruas são nossas, não é mesmo? Então ocupemos como quisermos ou não!!!
O ato acabou antes de chegar na Praça Rossevelt em sua maioria, houve grande dispersão após o choque reprimir rapidamente o ato descendo, desta vez acabou um pouco diferente da programação oficial.
Por fim prestamos nossa solidariedade aos indígenas que anteriormente se sentiram desrespeitados e colocados em isolamento do ato, novamente por culpa desse comportamento autoritário que não consegue agir de forma que entenda os grupos diversos que vão participar nas manifestações.
Vimos muitas denúncias e textos de solidariedade com nós que compomos o Bloco Combativo, agrademos o apoio e quem se posicionou também, importante que relatemos os ocorridos, falando de fato o que houve e quem está fazendo algo que vimos prejudicial a composição do ato, se não a história é contada por esse tipo de gente que se acha dono das lutas populares e das ruas, ninguém é, denunciemos esse oportunismo covarde que contamina e controla as e os lutadores, fiquemos atentos e nos preparemos para os ataques que vêm de todos os lados.
Como saldo geral o ato cumpriu seu papel, muitas pessoas e coletivos participaram, criticas foram apontadas no texto e outras táticas foram empregadas. A luta continua, nos vemos nas ruas.
REPUDIAMOS O COMPORTAMENTO DE INTEGRANTES DO MTST NO 19J
Nós d’ A Outra Campanha SP estávamos presentes no ato em São Paulo deste último sábado convocado pelo chamado do FORA BOLSONARO nas ruas que houve manifestações 427 atos pelo país e 17 pelo mundo a fora.
Agora vamos relatar o que aconteceu em São Paulo onde nos concentramos na Praça do Ciclista na Avenida Paulista como nos organizamos antes por meio do Bloco Combativo da onde ficamos e depois partimos em direção ao Masp encontramos demais organizações e indivíduos a poucas quadras antes, somando forças ao nosso bloco e fazendo a proximidade entre outros blocos ganhando uma dimensão maior. Nos posicionamos ao meio da manifestação ao seu trajeto voltando sentindo a Rua da Consolação e assim se seguiu. Ao meio disso a AOC faz uma análise da importância do ato em si, é extremamente necessário que ocupemos as ruas e mostremos nossa revolta que sentimos contra esse governo genocida, fascista e negacionista que condenou a morte por enquanto mais de 500 mil pessoas, fez o que foi possível tanto não agindo pra combater o vírus e não comprando vacina, mas também a cada oportunidade fazendo discursos e falas que negavam a própria existência da pandemia e fazia chacota com as vidas perdidas pelo covid. Reiteramos que as pessoas participem dos atos mas também fazemos as críticas necessárias, não tratemos o protesto como se fosse uma festa, isso não deveria acontecer sinceramente, não estamos ali nas manifestações no meio da pandemia para soarem desta forma é algo para nos atentarmos quanto nossa postura individual e coletiva, assim fazemos nos entender com a população que vê nossa disposição de ir a rua e protestar, que sejamos contundentes que deve haver a reação do povo contra quem esta nos matando, jogando o Brasil no retrocesso tanto econômico, social e político, passemos a mensagem a população pobre que segue sendo cada vez mais explorada a fazer o debate político e mostrar sua indignação ao governo e todos eles de várias formas possíveis, instiguemos a rebelião, a greve geral, a ação direta, e a cada um perder a paciência e fazer algo.
Voltando ao resumo do ato, outros contornos se criaram, a maioria da manifestação continuou pela via da direita e outros manifestantes entram na via a esquerda já na Rua da Consolação na contramão de forma a orientar quem vinha subindo de carro, moto e ônibus, de forma tranquila foi ocupada a faixa do ônibus, esse todo desvio foi feito por quem tava no ato, logo atrás houve uma quebra do símbolo do capital no Banco Santander, barricada na rua mas o ato seguiu normalmente descendo sentido Praça Roosevelt, mas a passividade e o acordo dos partidos oportunistas foi abalada, seu descontentamento com ação de quebra com a hierarquia como se houvessem donos qualquer manifestação, essa lição a “esquerda” partidária não aprendeu até hoje em dia, depois dos processos das lutas populares dos anos anteriores onde saíram fora da dominação política dos meios institucionais e dos movimentos reformistas que houve um real confronto aos governos e suas forças de repressão, hoje a dita esquerda está cada vez mais conservadora e burocrática, nosso cenário político se regrediu bastante com o bolsonarismo na linha de frente e mentirosa oposição fingindo ser contra o governo mas fazendo conchavos eleitorais e concessões com a própria extrema-direita, a social-democracia pintada de vermelho sendo o que sempre foi, interesseira e traidora do povo, isso não é novidade.
A partir disso dito entendemos muito bem o momento a seguir no ato que foi a tentativa clara dos partidos e as centrais não deixarem nada fugir do seu roteiro programado do ato, em mandar um grupo destacado do MTST para ir a via da esquerda que tava tentando continuar sendo ocupada pelo esforços de poucos manifestantes, então esse grupo de bate-paus (um grupo de pessoas serve para agredir quem está no ato) se prestaram ao favor de defender a rocam (policia militar) e segurar, empurrar, agredir fisicamente as pessoas que estavam rechaçando os policias, não havia preocupação com a repressão que ataca a manifestação, não, não havia policias em volta do ato em si, poucos passaram como esse caso mas esse grupo do MTST não estava preocupado com a segurança dos manifestantes, mas sim impor sua lei a base da violência covarde se portando como fazem há anos, sendo a polícia de movimento que são. Será essa formação política de seu líder faz nas ocupações? Organizar grupos policialescos de intimidação e perseguição... a quem eles julgam como “infiltrados”, mas estão claramente fortalecendo o ato, além de ações, estão fortalecendo blocos, construindo as lutas, mas isso não importa pra polícia política partidária.
Como esses movimentos podem se colocar a esquerda se tem grupos pra servirem de escudo pra policia militar (que mata toda hora na periferia)? E além disso tenta silenciar os próprios manifestantes de esquerda, anarquistas, antifascistas,etc... Temos que nos perguntar a quem serve esse passeio democrático da Avenida Paulista até o Centro de São Paulo, sem nada fugir do que foi pre-determinado por poucos grupos antes, na manifestação. Muitas pessoas vão e temos que compreender a diversidade das ações táticas que podem acontecer no decorrer do protesto.
E este grupo do MTST continuou seguindo ali (trocando a camiseta vermelha pela preta) quem estava fazendo ação, tirando foto, intimidando, encarando as barricadas feitas e as removendo depois, como se essa gente fosse dona da rua. É um desserviço completo ao seu próprio movimento que é visto como truculento e ignorante. As ações, pichações, etc continuaram sendo feitas sem precisar pedir a autorização de ninguém, as ruas são nossas, não é mesmo? Então ocupemos como quisermos ou não!!!
O ato acabou antes de chegar na Praça Rossevelt em sua maioria, houve grande dispersão após o choque reprimir rapidamente o ato descendo, desta vez acabou um pouco diferente da programação oficial.
Por fim prestamos nossa solidariedade aos indígenas que anteriormente se sentiram desrespeitados e colocados em isolamento do ato, novamente por culpa desse comportamento autoritário que não consegue agir de forma que entenda os grupos diversos que vão participar nas manifestações.
Vimos muitas denúncias e textos de solidariedade com nós que compomos o Bloco Combativo, agrademos o apoio e quem se posicionou também, importante que relatemos os ocorridos, falando de fato o que houve e quem está fazendo algo que vimos prejudicial a composição do ato, se não a história é contada por esse tipo de gente que se acha dono das lutas populares e das ruas, ninguém é, denunciemos esse oportunismo covarde que contamina e controla as e os lutadores, fiquemos atentos e nos preparemos para os ataques que vêm de todos os lados.
Como saldo geral o ato cumpriu seu papel, muitas pessoas e coletivos participaram, criticas foram apontadas no texto e outras táticas foram empregadas. A luta continua, nos vemos nas ruas.