O Pior Acidente da Fórmula 1 | O Dia que Rubinho Morreu por 6 Minutos
Rubinho sofreu o pior acidente de sua trajetória no automobilismo no dia 29 de abril de 1994, durante os treinos de sexta-feira para o GP de San Marino, terceira etapa daquela temporada. Na batida, a Jordan-Hart número 14 decolou após tocar numa zebra, bateu na barreira de pneus e nas telas de proteção antes de capotar.
Rubinho teve "só" uma luxação numa costela e uma pequena fratura no nariz. Pouco pela violência do impacto e pelo que viria a acontecer nos dois dias seguintes, com os acidentes fatais de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna.
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Rubens Barrichello apontou na reta como líder e virtual vencedor do GP da Áustria, naquele 12 de maio de 2002. Seria uma vitória merecida, depois de um fim de semana impecável, talvez o melhor do piloto brasileiro na Fórmula 1. Barrichello fez a pole, a volta mais rápida e liderou 69 das 70 voltas da corrida até então.
Mas uma ordem da Ferrari mudou a história daquela prova e marcou, para sempre, a carreira de Rubens Barrichello. Na reta final, o brasileiro tirou o pé do acelerador, e Michael Schumacher passou por ele, cruzando a linha de chegada para conquistar a menos merecida de suas 91 vitórias na carreira.
Ao longo dos anos, as versões de Barrichello sobre o caso mudaram, muitos rumores foram construídos e destruídos. A “verdade” que o piloto prometeu contar em um aguardado livro de memórias, jamais apareceu. Em vez disso, adotou um discurso misterioso, como nas frases recentes à revista Playboy.
“Foram oito voltas de guerra. É muito raro eu perder a calma, mas, naquele rádio, saiu gritaria. Fui até o final, até a última curva, falando que não ia deixar ele passar. Até que eles falaram algo relacionado a alguma coisa mais ampla. Não era contrato. Era uma situação que deixou no ar. Eu não posso contar o que eles falaram, mas foi uma forma de ameaça que me fez refletir se eu teria de repensar a minha vida, disse.
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