19/04/2021
A extinção oficial do império soviético não diminuiu em nada o poder da KGB, apenas a renomeou pela enésima vez. As menções freqüentes da mídia ocidental à "máfia russa" só servem para encobrir dois fatos que os estudiosos da área conhecem perfeitamente bem:
1) A máfia russa é o próprio governo russo, e não outra coisa, e o governo russo é a KGB e nada mais.
2) Desde o começo da década de 90 não há mais máfias nacionais em competição sangrenta, mas uma aprazível divisão de trabalho entre organizações criminosas de todos os países, uma autêntica "pax mafiosa" que, por meio do narcotráfico, do contrabando de armas, da indústria dos seqüestros etc., gerou um poder econômico mundial sem similares ou concorrentes imagináveis.
Conforme mostrou a repórter Claire Sterling no seu livro "Thieves" World" ("O Mundo dos Ladrões"), Nova York, Simon & Schuster, 1994, a constituição desse império do crime deu-se sob o comando da "máfia russa", que continua regendo o espetáculo. Muito antes disso, a KGB já tinha uma atuação intensa no narcotráfico, prevendo a possibilidade de o usar um dia como fonte alternativa de financiamento para os movimentos revolucionários locais, como veio mesmo a acontecer (v. Joseph D. Douglass, "Red Co***ne. The Drugging of America and the West", Londres, Harle, 1999).
O leitor não deve estranhar a menção a organizações religiosas. Nos EUA, o Conselho Nacional das Igrejas é notoriamente uma entidade pró-comunista (v. Gregg Singer, "The Unholy Alliance", Arlington House Books, 1975), e o mesmo se deve dizer de seus equivalentes em outros países.
Livro: “A KGB e a Desinformação Soviética”
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