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Aqui você irá encontrar as melhores dicas e informações sobre a nossa querida maravilhosa Caeté-MG.

06/12/2024

06/12/2024

03/12/2024

O link para assistir à entrevista completa está na bio 👍🏽

22/11/2024

Atenção produtores que tiveram projetos aprovados.

14/11/2024

Todo cuidado ainda é pouco 👍🏽

23/05/2024

CAMPO DO FERRO BRASILEIRO DÁ ADEUS OU ATÉ LOGO?

PENAFORTE

O estádio Gaston Maigné, conhecido como campo do Ferro Brasileiro, é sem dúvidas um dos locais mais emblemáticos de Caeté. Não apenas por simbolizar a paixão pelo futebol e refletir a herança industrial da cidade, mas também pelo descaso com a memória e a história caeteense é tratada. De tempos em tempos, circulam rumores sobre a venda do estádio e projetos em andamento para transformar o local em um condomínio residencial. Boatos esses desmentidos pelo dono do local, Luiz Novais, que afirmou não ter vendido o local, mas não descarta a possibilidade de venda: "Se surgir alguma proposta, podemos sim, receber e avaliar" (declaração do empresário ao Jornal Opinião).

Felizmente, vivemos em uma democracia capitalista onde a propriedade privada ainda é respeitada, logo um proprietário faz da sua propriedade o que bem entender. Se existe um local de importância histórica para a maioria dos caeteenses, cabe aos governantes identificarem a demanda e elaborare um plano em comum acordo com o dono ou propor a compra ou simplesmente ignorar e deixar os tratores fazerem o serviço a mando do proprietário. A realidade fria é que já existe um estádio municipal pouco explorado e vários campos de futebol pela cidade e municípios que lutam para resistir ao tempo. A prefeitura não consegue nem tornar usáveis as quadras de futsal e futebol de campo no terreno que abrigava a antiga UNSP, imagine dar manutenção ao imenso campo do Ferro Brasileiro e suas instalações.

Infelizmente, no momento, o que resta para os caeteenses é contar com a sorte e torcer para que um empresário invista no local sem precisar demolir as instalações e cobrar do poder público mais apoio aos times locais e ajuda para melhoria nas estruturas dos campos de futebol que mais parecem pasto.

É compriencivel o amor que muitos caeteenses tem pelo local. Construído pela Companhia Ferro Brasileiro, o estádio Gaston Maigné surgiu em meio aos altos-fornos da empresa, nas margens da linha férrea. Esse local não foi escolhido por acaso: a companhia buscava proporcionar infraestrutura adequada para seus funcionários, incluindo o lazer e o esporte.

No inicio, o time de futebol que representava o estádio chamava-se Cadetes de Ferro, fundado em 29 de agosto de 1935 por funcionários da Companhia Ferro Brasileiro. Este clube rapidamente se destacou, especialmente após sua sequência de vitórias em 1943. Naquele ano, o Cadetes de Ferro derrotou cinco grandes equipes de futebol mineiras: Esperança (Itabirito), Flamengo (Nova Lima), Atlético Mineiro, Siderúrgica (Sabará) e o América Mineiro, que liderava o Campeonato Mineiro na época.

No entanto, o grande destaque do Ferro Brasileiro veio em 1945, quando o time conquistou uma vitória histórica contra o S.C. Siderúrgica, campeão mineiro de 1937. Esse memorável jogo ocorreu em 24 de junho, e o Ferro Brasileiro triunfou com um placar de 3 a 2. O treinador José Sérgio, antigo companheiro de Chico Preto na zaga tricampeã mineira pelo Villa Nova de Nova Lima, foi uma figura central nesse sucesso.

Essas conquistas não apenas elevaram o time à glória, mas também consolidaram o estádio Gaston Maigné como um palco de grandes feitos esportivos. O estádio tornou-se um ponto de encontro para a comunidade, unindo os moradores de Caeté em torno de uma paixão comum pelo futebol.

Além de seu significado esportivo, o estádio carrega consigo a memória da era industrial de Caeté, uma época em que a Companhia Ferro Brasileiro desempenhava um papel central na economia local. O campo do Ferro Brasileiro é, portanto, um testemunho vivo da história da cidade, integrando passado e presente.

Em resumo, o estádio Gaston Maigné, ou campo do Ferro Brasileiro, foi muito mais do que um simples local de jogos. Ele é um patrimônio histórico e cultural, um símbolo de orgulho e identidade para os habitantes de Caeté. Apesar dos rumores sobre sua venda, algo que se continuar nesse ritimo uma hora acontecerá, enquanto isso o estádio permanece firme e forte como uma linda pastagem para boi e cavalos.

23/05/2024

CAMPO DO FERRO BRASILEIRO DÁ ADEUS OU ATÉ LOGO?

PENAFORTE

O estádio Gaston Maigné, conhecido como campo do Ferro Brasileiro, é sem dúvidas um dos locais mais emblemáticos de Caeté. Não apenas por simbolizar a paixão pelo futebol e refletir a herança industrial da cidade, mas também pelo descaso com a memória e a história caeteense é tratada. De tempos em tempos, circulam rumores sobre a venda do estádio e projetos em andamento para transformar o local em um condomínio residencial. Boatos esses desmentidos pelo dono do local, Luiz Novais, que afirmou não ter vendido o local, mas não descarta a possibilidade de venda: "Se surgir alguma proposta, podemos sim, receber e avaliar" (declaração do empresário ao Jornal Opinião).

Felizmente, vivemos em uma democracia capitalista onde a propriedade privada ainda é respeitada, logo um proprietário faz da sua propriedade o que bem entender. Se existe um local de importância histórica para a maioria dos caeteenses, cabe aos governantes identificarem a demanda e elaborarem um plano em comum acordo com o dono ou propor a compra ou simplesmente ignorar e deixar os tratores fazerem o serviço a mando do proprietário. A realidade fria é que já existe um estádio municipal pouco explorado e vários campos de futebol pela cidade e municípios que lutam para resistir ao tempo. A prefeitura não consegue nem tornar usáveis as quadras de futsal e futebol de campo no terreno que abrigava a antiga UNSP, imagine dar manutenção ao imenso campo do Ferro Brasileiro e suas instalações.

Infelizmente, no momento, o que resta para os caeteenses é contar com a sorte e torcer para que um empresário invista no local sem precisar demolir as instalações e cobrar do poder público mais apoio aos times locais e ajuda para melhoria nas estruturas dos campos de futebol que mais parecem pasto.

É compreensível o amor que muitos caeteenses tem pelo local. Construído pela Companhia Ferro Brasileiro, o estádio Gaston Maigné surgiu em meio aos altos-fornos da empresa, nas margens da linha férrea. Esse local não foi escolhido por acaso: a companhia buscava proporcionar infraestrutura adequada para seus funcionários, incluindo o lazer e o esporte.

No inicio, o time de futebol que representava o estádio chamava-se Cadetes de Ferro, fundado em 29 de agosto de 1935 por funcionários da Companhia Ferro Brasileiro. Este clube rapidamente se destacou, especialmente após sua sequência de vitórias em 1943. Naquele ano, o Cadetes de Ferro derrotou cinco grandes equipes de futebol mineiras: Esperança (Itabirito), Flamengo (Nova Lima), Atlético Mineiro, Siderúrgica (Sabará) e o América Mineiro, que liderava o Campeonato Mineiro na época.

No entanto, o grande destaque do Ferro Brasileiro veio em 1945, quando o time conquistou uma vitória histórica contra o S.C. Siderúrgica, campeão mineiro de 1937. Esse memorável jogo ocorreu em 24 de junho, e o Ferro Brasileiro triunfou com um placar de 3 a 2. O treinador José Sérgio, antigo companheiro de Chico Preto na zaga tricampeã mineira pelo Villa Nova de Nova Lima, foi uma figura central nesse sucesso.

Essas conquistas não apenas elevaram o time à glória, mas também consolidaram o estádio Gaston Maigné como um palco de grandes feitos esportivos. O estádio tornou-se um ponto de encontro para a comunidade, unindo os moradores de Caeté em torno de uma paixão comum pelo futebol.

Além de seu significado esportivo, o estádio carrega consigo a memória da era industrial de Caeté, uma época em que a Companhia Ferro Brasileiro desempenhava um papel central na economia local. O campo do Ferro Brasileiro é, portanto, um testemunho vivo da história da cidade, integrando passado e presente.

Em resumo, o estádio Gaston Maigné, ou campo do Ferro Brasileiro, foi muito mais do que um simples local de jogos. Ele é um patrimônio histórico e cultural, um símbolo de orgulho e identidade para os habitantes de Caeté. Apesar dos rumores sobre sua venda, algo que se continuar nesse ritmo uma hora acontecerá, enquanto isso o estádio permanece firme e forte como uma linda pastagem para boi e cavalos.