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COMO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE AJUDAR A DETECTAR VIDA EM OUTROS PLANETAS - E A NOSSA ORIGEMCientistas desenvolveram...
28/09/2023

COMO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE AJUDAR A DETECTAR VIDA EM OUTROS PLANETAS - E A NOSSA ORIGEM

Cientistas desenvolveram um conjunto de métodos utilizando inteligência artificial para identif**ar se uma amostra coletada é biológica ou não, com 90% de precisão.

O "Santo Graal da Astrobiologia". Assim ficou conhecido o novo teste desenvolvido por cientistas do Instituto Carnegie (Washington DC., EUA) para verif**ar a presença de vida em amostras coletadas dentro e fora do nosso planeta.

Um dos líderes da pesquisa, o professor Robert M. Hazen, do Instituto Carnegie e da Universidade George Mason (Estados Unidos), comentou que “este é um avanço signif**ativo em nossas habilidades de reconhecer sinais bioquímicos de vida em outros mundos. Isso abre caminho para o uso de sensores inteligentes em espaçonaves não-tripuladas, sondas e rovers para procurar sinais de vida antes que as amostras retornem à Terra”.

Num primeiro momento, o novo teste poderá revelar mistérios envolvendo rochas muito antigas já conhecidas na Terra e, possivelmente, a de amostras já recolhidas pelo instrumento Sample Analysis at Mars (SAM), do rover Curiosity, da NASA (agência espacial norte-americana), que explora o planeta Marte desde 2011.

O trabalho foi apresentado aos demais colegas da área pela primeira vez em 14 de julho deste ano, na Conferência de Geoquímica Goldschmidt (Lyon, França), mas os detalhes só foram publicados no último dia 25, na "Proceedings of the National Academy of Sciences", a publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Cientistas desenvolveram um conjunto de métodos utilizando inteligência artificial para identif**ar se uma amostra coletada é biológica ou não, com 90% de precisão O "Santo Graal da Astrobiologia". Assim ficou conhecido o novo teste desenvolvido por cientistas do Instituto Carnegie (Washington...

Além do Telescópio Espacial James Webb, outros telescópios espaciais da NASA, a agência espacial norte-americana, inclui...
22/11/2022

Além do Telescópio Espacial James Webb, outros telescópios espaciais da NASA, a agência espacial norte-americana, incluindo o Hubble e o Spitzer, já haviam revelado componentes isolados da atmosfera deste exoplaneta, que é tão massivo quanto Saturno e orbita uma estrela a cerca de 700 anos-luz de distância de nós – conhecido como WASP-39 b. Porém, as novas leituras do JWST fornecem dados completos de átomos, moléculas e até sinais de química ativa e nuvens.

As descobertas foram detalhadas em um conjunto de cinco novos artigos científicos. Um dos destaques é a detecção de dióxido de enxofre (SO2) pela primeira vez na atmosfera de um exoplaneta, uma molécula produzida a partir de reações químicas desencadeadas pela luz de alta energia da estrela-mãe do planeta. Segundo o comunicado da agência espacial norte-americana, “na Terra, a camada protetora de ozônio na atmosfera superior é criada de maneira semelhante.”

Uma condição que torna o exoplaneta uma fonte interessante de estudos é a sua proximidade com a estrela hospedeira: ele está oito vezes mais perto dela do que Mercúrio está do nosso Sol. Desse modo, é possível estudar os efeitos da radiação de estrelas hospedeiras em exoplanetas.

Também foram detectados pelo JWST: sódio (Na), potássio (K), v***r d'água (H2O) e impressões digitais adicionais de água, nesses comprimentos de onda mais longos, que não foram vistos antes.

Para ler a matéria completa gratuitamente, acesse o site!

Créditos Imagem 1: NASA, ESA, CSA, J. Olmsted (STScI).
Créditos Imagem 2: Melissa Weiss/Centro de Astrofísica | Harvard e Smithsonian.

https://www.astrojornalismo.com.br/post/james-webb-revela-a-atmosfera-de-um-saturno-quente-situado-a-700-anos-luz-de-distância-da-terra

Além do Telescópio Espacial James Webb, outros telescópios espaciais da NASA, a agência espacial norte-americana, incluindo o Hubble e o Spitzer, já haviam revelado componentes isolados da atmosfera deste exoplaneta, que é tão massivo quanto Saturno e orbita uma estrela a cerca de 700 anos-lu...

🌎 Em primeiro lugar: o nosso planeta é ESFÉRICO. Pode não ser uma esfera perfeita (os polos são um pouco achatados, o qu...
13/11/2022

🌎 Em primeiro lugar: o nosso planeta é ESFÉRICO. Pode não ser uma esfera perfeita (os polos são um pouco achatados, o que causa a diferença entre as circunferências polar e equatorial e cria um “bojo” no centro), mas é redondo. Se todas as imagens feitas por diversas agências espaciais do mundo não convencem, há evidências que podem ser percebidas daqui do chão mesmo.

Uma delas é a curvatura do mar: se você está em um barco ou navio e avista um objeto grande que está no continente, primeiro você verá a ponta e, só depois de se aproximar, verá o chão. Se a Terra fosse plana, você veria a imagem toda de uma vez, mesmo estando muito longe.

Outra evidência cotidiana muito comum são os eclipses lunares: a sombra que você vê projetada na Lua é a sombra da TERRA. E essa sombra SEMPRE é arredondada. 

A terceira e última evidência deste post é o cálculo de Eratóstenes sobre a circunferência do nosso planeta (já existe um post falando especif**amente sobre isso neste perfil). Em 240 a.C., o grego calculou o raio da Terra observando as sombras ao meio-dia. Estando o Sol muito distante de nós, os raios solares que chegam até aqui são paralelos entre si. Mas, mesmo assim, a sombra em duas cidades distantes, no mesmo dia e na mesma hora, são diferentes. A distância entre as cidades e os ângulos das sombras podem nos dizer quanto mede o raio do planeta e a sua circunferência (R = 6378 km; circunferência equatorial = 40.075 km e polar = 39.940,6 km).

Existe um motivo para os planetas (todos) serem esféricos: devido à gravidade, todas as partes de um corpo são “puxadas” para o seu centro. Quanto maior a massa, maior a força da gravidade. Ao observarmos outros objetos pelo universo, conclui-se que aqueles com pouca massa são mais “deformados”, enquanto os de maior massa são mais esféricos. Sempre. Tanto que, para ser considerado um planeta, um corpo precisa ter massa suficiente para ser esférico. 🌎

Um breve resumo! 🌌
11/11/2022

Um breve resumo! 🌌

Astrônomos identif**aram a estrela mais antiga da nossa galáxia que está acumulando detritos em órbita, tornando-a um do...
08/11/2022

Astrônomos identif**aram a estrela mais antiga da nossa galáxia que está acumulando detritos em órbita, tornando-a um dos mais antigos sistemas planetários rochosos e gelados descobertos na Via Láctea.

Tornar-se uma anã branca é o destino da maioria das estrelas - inclusive do nosso Sol. Nesse estágio, a estrela já queimou todo o seu combustível, perdeu suas camadas externas e está passando por um processo de encolhimento e resfriamento. Enquanto isso ocorre, os planetas próximos que estão em órbita serão interrompidos e, muito provavelmente, destruídos. Seus detritos, então, irão se acumular na superfície da anã branca. Recentemente, pesquisadores descobriram uma fraca anã branca - com os restos de seu sistema planetário em órbita -, localizada a 90 anos-luz da Terra, que possui mais de dez bilhões de anos! Este pode ser um dos casos mais antigos já descobertos, que pode trazer muitas informações sobre o universo primitivo. A descoberta foi publicada em 5 de novembro de 2022, no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

No total, foram duas estrelas anãs brancas descobertas, sendo uma delas incomumente azul, enquanto a outra é a mais fraca e mais vermelha encontrada até hoje na nossa vizinhança da Via Láctea. A autora principal da pesquisa, Abbigail Elms, estudante de doutorado no Departamento de Física da Universidade de Warwick, observou que “essas estrelas poluídas por metais mostram que a Terra não é única, que existem outros sistemas planetários por aí com corpos planetários semelhantes à Terra”. Ainda, a doutoranda afirmou: “Estamos encontrando os remanescentes estelares mais antigos da Via Láctea que estão poluídos por planetas parecidos com a Terra. É incrível pensar que isso aconteceu na escala de dez bilhões de anos e que esses planetas morreram muito antes da Terra ser formada.”

Para continuar lendo esta matéria gratuitamente, acesse o link abaixo!

https://www.astrojornalismo.com.br/post/os-detritos-planetários-mais-antigos-de-nossa-galáxia

Astrônomos identif**aram a estrela mais antiga da nossa galáxia que está acumulando detritos em órbita, tornando-a um dos mais antigos sistemas planetários rochosos e gelados descobertos na Via Láctea. Tornar-se uma anã branca é o destino da maioria das estrelas - inclusive do nosso Sol. Nes...

Uma imagem foi capturada pelo VLT Survey Telescope (VST), instalado no Observatório do Paranal do Observatório Europeu d...
31/10/2022

Uma imagem foi capturada pelo VLT Survey Telescope (VST), instalado no Observatório do Paranal do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile, e mostra os restos fantasmagóricos de uma estrela gigantesca - ou, em outras palavras, os restos remanescentes de uma supernova.

Segundo o ESO, "caberiam nove luas cheias nesta imagem e a nuvem completa é ainda maior. Situado a apenas 800 anos-luz de distância da Terra, este remanescente de supernova é um dos mais próximos que conhecemos". A supernova pertence à constelação austral de Vela.

Acesse o link e leia a matéria completa, que também mostra as etapas de processamento de uma imagem do VST!

https://www.astrojornalismo.com.br/post/halloween-das-estrelas-telescópio-captura-o-fantasma-de-uma-estrela-gigante

A imagem foi capturada pelo VLT Survey Telescope (VST), instalado no Observatório do Paranal do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile, e mostra os restos fantasmagóricos de uma estrela gigantesca - ou, em outras palavras, os restos remanescentes de uma supernova. Segundo o ESO, "caberiam no...

[PARTE 02] A Terra possui um campo gravitacional e todos os objetos que estão “ao alcance dele” são atraídos para o cent...
28/07/2022

[PARTE 02] A Terra possui um campo gravitacional e todos os objetos que estão “ao alcance dele” são atraídos para o centro do planeta pela atuação da força exercida por ele. Todos os corpos sobre a Terra são puxados para baixo, em direção ao centro do planeta. E quando um objeto está caindo, sua velocidade aumenta: isso é causado pela aceleração gravitacional, que varia de acordo com a latitude e a altitude locais, entre outros fatores. A aceleração gravitacional média da Terra é de 9,8 m/s, aproximadamente. 
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Tá, mas e a Lua? A força que mantém os corpos celestes em órbita é centrípeta (puxa o corpo para dentro da trajetória em um movimento curvilíneo ou circular) e depende das massas e da distância entre dois corpos: "a força atrativa entre pares de objetos em qualquer região do universo deve ser proporcional a suas massas e inversamente proporcional ao quadrado de suas distâncias". Ou seja: a força aumenta quanto maior forem as massas dos objetos e diminui quanto maior for a distância entre eles.
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Sendo assim, Newton percebeu que aquela força que atrai objetos na superfície do nosso planeta para o seu centro deveria se estender até a Lua, mantendo-a em órbita. De acordo com a Terceira Lei de Newton, o Sol e os planetas exercem uma força de mesma intensidade e direção contrária. A força é a mesma para todos; isso é essencial para que permaneçam em órbita. No entanto, o Sol f**a no centro do Sistema Solar por causa de sua massa, que é, aproximadamente, mil vezes maior que a massa de TODOS os planetas SOMADOS!
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Acompanhe o próximo post da série Curiosidades, que vai trazer mais algumas informações sobre a força gravitacional. Até lá!

[PARTE 01] É o resultado da combinação das Leis da Mecânica com as Leis de Kepler e abrange o movimento de todos os corp...
28/07/2022

[PARTE 01] É o resultado da combinação das Leis da Mecânica com as Leis de Kepler e abrange o movimento de todos os corpos celestes, independente do tipo de órbita percorrida por eles. Em resumo: dois corpos no espaço vão se atrair devido à força gravitacional existente entre eles.
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Newton trabalhou com a ideia de que toda massa, de cada corpo celeste, concentra-se em um ponto central, que é o seu centro de massa. E como ele chegou nisso? Bom, há aquela velha história da maçã caindo sobre a cabeça de Newton, que o fez se perguntar o que fazia os corpos serem atraídos para o chão. Conforme a maçã caía em movimento acelerado, deveria haver uma força resultante com a mesma direção da aceleração. Essa força foi chamada de “gravitacional” porque “grave” era o nome que se dava à massa, portanto, a aceleração ocorria “devido à gravidade” (devido à quantidade de massa/inércia da matéria).
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E se essa força agia sobre a maçã, será que alcançaria também a Lua? Será que todo corpo é atraído para o centro de alguma coisa? E se for, por que a Lua não cai na Terra? Aí depende de outro detalhe: a velocidade orbital. Existe uma velocidade chamada “de escape”, que seria o valor mínimo necessário para um corpo sair de sua órbita e escapar da atração gravitacional. A velocidade mínima para escapar da órbita da Terra, por exemplo, é 11,2 km/s. Já para sair de um buraco negro, precisa ser superior à da luz (por isso não sai luz nenhuma de lá e ele possui esse nome!).
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A Terra possui um campo gravitacional e todos os objetos que estão “ao alcance dele” são atraídos para o centro do planeta pela atuação da força exercida por ele. Todos os corpos sobre a Terra são puxados para baixo, em direção ao centro do planeta. E quando um objeto está caindo, sua velocidade aumenta: isso é causado pela aceleração gravitacional, que varia de acordo com a latitude e a altitude locais, entre outros fatores. A aceleração gravitacional média da Terra é de 9,8 m/s, aproximadamente. 
[continua na parte 02]

Uma equipe europeia de astrônomos mediu a pressão do gás em nuvens interestelares por meio de dados do Atacama Large Mil...
25/07/2022

Uma equipe europeia de astrônomos mediu a pressão do gás em nuvens interestelares por meio de dados do Atacama Large Millimeter Array (ALMA) e do Very Large Telescope (VLT), ambos telescópios do Observatório Europeu do Sul (ESO), e descobriu que jatos poderosos de um buraco negro supermassivo alteram as condições de formação estelar nessas nuvens.

https://www.astrojornalismo.com.br/post/buracos-negros-supermassivos-influenciam-a-forma%C3%A7%C3%A3o-das-estrelas

Uma equipe europeia de astrônomos mediu a pressão do gás em nuvens interestelares por meio de dados do Atacama Large Millimeter Array (ALMA) e do Very Large Telescope (VLT), ambos telescópios do Observatório Europeu do Sul (ESO), e descobriu que jatos poderosos de um buraco negro supermassivo a...

Os “batimentos cardíacos” do universo: astrônomos detectam rajadas rápidas de rádio (FRBs) a bilhões de anos-luz da Terr...
13/07/2022

Os “batimentos cardíacos” do universo: astrônomos detectam rajadas rápidas de rádio (FRBs) a bilhões de anos-luz da Terra

Rajadas rápidas de rádio (ou fast radio bursts) são uma explosão intensamente forte de ondas de rádio de origem astrofísica desconhecida, que normalmente dura alguns milissegundos, no máximo. Porém, esse novo sinal, detectado por astrônomos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, persiste por até três segundos, cerca de mil vezes mais que o FRB médio.
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“Dentro dessa janela, a equipe detectou rajadas de ondas de rádio que se repetem a cada 0,2 segundo em um padrão periódico claro, semelhante a um coração batendo”, comunicou Jennifer Chu, do MIT News Office. Os pesquisadores rotularam o sinal como FRB 20191221A e, atualmente, é o FRB mais duradouro - e com o padrão periódico mais claro - detectado até o momento.
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“Não há muitas coisas no universo que emitem sinais estritamente periódicos”, diz Daniele Michilli, pós-doutorando no Instituto Kavli de Astrofísica e Pesquisa Espacial do MIT. “Exemplos que conhecemos em nossa própria galáxia são pulsares de rádio e magnetares, que giram e produzem uma emissão irradiada, semelhante a um farol. E achamos que esse novo sinal pode ser um magnetar ou pulsar em asteroides."
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Apesar das suspeitas, a fonte do sinal ainda é um mistério. O que se sabe até agora é que ela está em uma galáxia distante, a vários bilhões de anos-luz da Terra. Uma curiosidade é que a frequência das explosões e como elas mudam à medida que a fonte se afasta da Terra poderiam ser usadas para medir a taxa na qual o universo está se expandindo, funcionando como um tipo de “relógio astrofísico”.
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A descoberta foi publicada nesta quarta-feira (13/07/2022) na Revista Nature. Na imagem, está o grande radiotelescópio CHIME, que captou o FRB // CRÉDITOS: Cortesia do CHIME, com fundo editado pelo MIT News.

https://www.astrojornalismo.com.br/post/os-batimentos-cardíacos-do-universo-astrônomos-detectam-rajadas-rápidas-de-rádio-frbs-a-bilhões

A origem das FRBs - do inglês “Fast Radio Bursts” - é incerta, mas pode ser uma estrela de nêutrons distante. Rajadas rápidas de rádio (ou fast radio bursts) são uma explosão intensamente forte de ondas de rádio de origem astrofísica desconhecida, que normalmente dura alguns milissegund...

Percebida apenas por sua atração gravitacional sobre a matéria comum, a detecção da matéria escura é um objetivo almejad...
07/07/2022

Percebida apenas por sua atração gravitacional sobre a matéria comum, a detecção da matéria escura é um objetivo almejado por diversos cientistas há bastante tempo. Agora, uma equipe de físicos da Universidade de Nova York (EUA) desenvolveu um novo método para prever a sua composição.
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Publicada na Physical Review Letters, a pesquisa foca na previsão de “assinaturas cosmológicas” para modelos de matéria escura com massa entre a do elétron e a do próton. Segundo a equipe de pesquisadores, métodos anteriores previam assinaturas semelhantes para modelos mais simples de matéria escura. Já o atual artigo estabelece novas maneiras de encontrar essas assinaturas em modelos mais complexos.
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Além dos experimentos que procuram pela matéria escura, a estudante Ph.D. do Departamento de Física da Universidade de Nova York e principal autora do artigo, Cara Giovanetti, explica que há outras formas de detectá-la, como “medidas de precisão de diferentes parâmetros do universo – por exemplo, a quantidade de hélio no universo ou as temperaturas de diferentes partículas no universo primitivo”, descrevendo, assim, o método apresentado na revista científ**a.

Leia a matéria completa no site: https://astrojornalismo.com.br

A Lei da Gravitação Universal dá sentido ao movimento de todos os corpos celestes, independente do tipo de órbita percor...
12/04/2022

A Lei da Gravitação Universal dá sentido ao movimento de todos os corpos celestes, independente do tipo de órbita percorrida. Seu autor foi ninguém menos que um dos principais físicos da história: Sir Isaac Newton. Em sua obra intitulada “Philosophiae Naturalis Principia Mathematica” (“Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”), de 1687, descreveu as Leis da Mecânica e da Gravitação e as deduções das Leis de Kepler, concluindo que poderia haver outras formas orbitais além da elipse, como a parabólica e a hiperbólica. Esse livro é considerado um dos mais importantes da história da Ciência e a base de toda a mecânica dos 200 anos seguintes. Mas, antes de compreender a Gravitação, é necessário recordar as três leis do movimento de Newton:
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1a – O Princípio da Inércia: “Um corpo em repouso permanece em repouso, a não ser que uma força externa atue sobre ele”, da mesma forma que “um corpo em movimento, com velocidade constante e em linha reta, continua em movimento, a não ser que uma força externa atue sobre ele”. Sentimos perfeitamente este efeito quando estamos dentro de um veículo em movimento e ele freia bruscamente: nós continuamos em movimento, portanto, tendemos a nos projetar para a frente. Quando estamos em pé dentro de um ônibus parado e ele começa a se movimentar, somos projetados para o lado oposto, pois nossa tendência é de permanecer em repouso em relação à Terra. Na área da astronáutica e propulsão de foguetes, os profissionais sempre devem considerar o princípio da inércia, pois quando uma nave em movimento é colocada no espaço, tudo se mantém em movimento retilíneo, sem a necessidade de algum dispositivo de propulsão. Qualquer movimentação deve ser planejada com cuidado, pois um impulso não desejado pode resultar em acidente.
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2a – O Princípio Fundamental da Dinâmica: Quando uma força é aplicada a um corpo, ele muda de velocidade. A taxa de mudança dessa velocidade é a aceleração, que equivale à força aplicada dividida pela inércia desse corpo (ou seja, sua massa). A massa inercial, ou a própria massa de um corpo, representa a medida de sua resistência em relação à aceleração aplicada sobre ele. Por exemplo, um corpo de maior massa precisará que uma força maior seja aplicada a ele do que um corpo de menor massa. Essa lei é expressa pela fórmula: Σ F = m.a, onde F é a força resultante representada em N (“newtons”), m é a massa inercial representada em kg (quilograma) e a é a aceleração, representada em m/s² (metro por segundo ao quadrado).
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3a – O Princípio de Ação e Reação: Quando dois corpos interagem entre si (p. ex., corpo A aplicando uma força sobre o corpo B), existe uma força correspondente. E a força exercida pelo corpo B sobre o corpo A tem a mesma magnitude, porém, sentido oposto. Resumindo: sempre que um corpo aplicar uma força sobre outro, seja de contato ou de campo (à distância), este outro corpo também vai aplicar uma força de mesma intensidade e no sentido oposto. É por isso que sentimos dor quando batemos em uma mobília da casa, por exemplo: nós aplicamos uma força a ela e ela nos aplicou de volta, provocando dor.
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Para formular a Lei da Gravitação Universal, Newton combinou essas três leis com as Leis de Kepler, vistas no post anterior a este. No próximo, veremos o resultado!

▪︎1a Lei de Kepler: a Lei das Órbitas estabelece que a trajetória das órbitas dos planetas em torno do Sol é elíptica (e...
22/02/2022

▪︎1a Lei de Kepler: a Lei das Órbitas estabelece que a trajetória das órbitas dos planetas em torno do Sol é elíptica (e não circular), com a estrela em um dos focos da elipse. Isso signif**a que a velocidade de translação dos planetas não é constante (não é sempre a mesma), cuja explicação vem na segunda lei.
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▪︎2a Lei de Kepler: a Lei das Áreas Iguais em Tempos Iguais estabelece que uma linha imaginária, ligando qualquer planeta ao Sol, percorre áreas proporcionais aos intervalos de tempo de sua translação. Uma consequência disso é que os planetas acabam se movimentando com maior lentidão quando estão mais distantes do Sol e mais rapidamente quando estão mais perto do Sol - por isso a velocidade não é constante. Se a trajetória fosse circular, essa velocidade seria sempre a mesma, pois a distância do planeta ao Sol seria sempre igual durante todo o percurso. Por causa da gravidade, o Sol f**aria no centro desse círculo.
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▪︎3a Lei de Kepler: a Lei dos Períodos estabelece que, para dois planetas que orbitam ao redor do Sol, os quadrados dos períodos de translação são proporcionais aos cubos dos respectivos raios médios (ou semi-eixos) de suas órbitas. Simplif**ando: quanto maior a órbita do planeta, maior será o tempo que ele vai levar para percorrê-la. Essa relação/equação possibilita descobrir quanto tempo um corpo leva para completar sua órbita, sem considerar as massas ou as forças de interação entre eles.
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A órbita de Júpiter é maior do que a órbita da Terra, por isso ele leva quase 11,86 anos terrestres para completar sua volta ao redor do Sol, enquanto que a órbita de Mercúrio é menor, o que o faz completar sua volta em apenas quatro meses, aproximadamente. Por esse motivo, os planetas parecem "andar para trás" em nosso céu terrestre, num fenômeno conhecido como "movimento retrógrado". No entanto, isso ocorre porque eles levam tempos diferentes da Terra e entre si para seguirem seus percursos - e não estão realmente "andando para trás".
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As três Leis de Kepler foram a base para que Isaac Newton pudesse formular a Lei da Gravitação Universal, que começa a ser apresentada no próximo post!

Johannes Kepler foi um matemático que contribuiu para o nascimento da Astrofísica com as suas famosas leis que descrevem...
16/02/2022

Johannes Kepler foi um matemático que contribuiu para o nascimento da Astrofísica com as suas famosas leis que descrevem o movimento planetário. Ele foi o primeiro a fornecer respostas relevantes para a área, além de defender o heliocentrismo (Terra e outros planetas girando ao redor do Sol) de Copérnico em uma época na qual o modelo mais aceito era do geocentrismo (Sol e todos os outros corpos girando ao redor da Terra).
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O ano de 1600 lhe rendeu o começo de uma carreira promissora, ao ser contratado pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe para comprovar matematicamente seus dados, colhidos ao longo de 20 anos, mas que eram apenas observacionais. Brahe teve grande importância na Astronomia por mapear e catalogar com precisão as posições dos astros, no entanto, ele não conseguia explicar suas observações por meio de cálculos e precisou chamou Kepler para essa tarefa.
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Em 1609, Kepler apresentou suas duas primeiras leis na obra “Astronomia Nova”. A terceira só foi publicada dez anos depois no livro “Harmonices Mundi”. Ele também foi contemporâneo de Galileu e Descartes, apesar de ter sido ignorado por ambos.
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Acreditava-se, até aquela época, que o Universo deveria ser perfeito. E o círculo era a figura mais perfeita de todas, um conceito baseado na ideia de Aristóteles. No entanto, a partir dos dados registrados por Tycho Brahe, Kepler percebeu que precisava abrir mão da ideia “perfeita” do círculo ao descrever as órbitas e adotar a figura da elipse. Isso tudo porque ninguém conseguia explicar com perfeição o motivo do movimento "retrógrado" dos outros planetas em nosso céu. A partir de Kepler, foi possível definir que o fenômeno ocorre em razão dos diferentes tamanhos das órbitas e respectivos períodos que os planetas levam em suas translações, o que faz parecer, do nosso ponto de vista, que os planetas estão "andando para trás" em seus percursos (mas não estão, ok?).
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Detalhe curioso: entre os anos 476 a 550 d.C. viveu um indiano chamado Aryabhata I, que já havia escrito que as órbitas dos planetas em torno do Sol deveriam ser elipses. Um gênio ignorado pela História!
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Suas três leis do movimento planetário se referiam, como o nome já diz, às órbitas dos planetas, mas hoje já se sabe que elas são gerais, valendo tanto para as órbitas dos satélites naturais e artificiais ao redor de planetas como para quaisquer astros girando em órbitas fechadas.
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Bom, e quais são essas leis? F**a ligado no próximo post! ;)

Magnetismo é um fenômeno físico responsável pela atração e repulsão entre certos metais; campo magnético é a região em t...
12/02/2022

Magnetismo é um fenômeno físico responsável pela atração e repulsão entre certos metais; campo magnético é a região em torno do corpo que exerce essas ações magnéticas. O campo magnético terrestre é resultado da interação entre as porções externa (fluida, homogênea) e interna (sólida e extremamente quente) do núcleo da Terra, que é essencialmente composto por dois metais: ferro e níquel.
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Na realidade, o Polo Sul Magnético da Terra f**a próximo do Polo Norte Geográfico, assim como o Polo Norte Magnético f**a próximo ao Polo Sul Geográfico. Porém, por convenção, é admitido que o PNM (polo positivo) f**a também no PNG e o PSM (polo negativo) no PSG.
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A magnetosfera é a estrutura na qual o campo magnético envolve o nosso planeta. Ela é repleta de partículas eletricamente carregadas, como prótons, elétrons e íons, formando um escudo protetor contra o vento solar, dispersando-o à sua volta e resultando nas auroras polares. As auroras só aparecem em regiões próximas aos polos magnéticos.
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As partículas eletrizadas da magnetosfera, quando interagem com os ventos solares, são aceleradas em direção aos polos magnéticos e acabam se chocando com átomos de oxigênio (produzindo as cores esverdeadas no céu) e nitrogênio (que produz tons avermelhados).
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O Canadá é um ótimo local para a observação das auroras boreais (norte) e a Tasmânia e a Nova Zelândia possuem pontos excelentes para as auroras austrais (sul).
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Os polos magnéticos não são exatamente alinhados com os polos geográficos, são apenas próximos.
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PICAZZIO, Enos. O céu que nos envolve: introdução à Astronomia para educadores e iniciantes. [S.l: s.n.], 2011.

O que faz os planetas e satélites naturais serem redondos? Segundo a Teoria da Gravitação de Newton, devido à distribuiç...
10/02/2022

O que faz os planetas e satélites naturais serem redondos? Segundo a Teoria da Gravitação de Newton, devido à distribuição das forças gravitacionais, num corpo de grande massa, todos os pontos da superfície devem estar à mesma distância do centro, o que resulta numa forma esférica.

A massa da Terra é estimada em 5,972 x 10²⁴kg e sua densidade em 5,48 g/cm³.

O Cinturão de Fogo é uma faixa estreita que circunda o litoral do Oceano Pacífico, onde se situa a maioria dos vulcões ativos e submersos do mundo. Existem cerca de 500 vulcões ativos em todo o planeta e grande parte está submersa.

O gás mais presente na atmosfera terrestre é o nitrogênio (78%), seguido do oxigênio (21%) e argônio (1%), além de gases diversos e demais partículas.

É possível que asteroides da região mais externa do cinturão principal (próxima de Júpiter), cometas e astros que estão além de Netuno tenham trazido a água para o nosso planeta, num bombardeio que se estendeu há até 3,9 bilhões de anos. A água e a atmosfera ajudam a regular a temperatura do planeta por meio do efeito estufa natural.

Fonte: PICAZZIO, Enos. O céu que nos envolve: introdução à Astronomia para educadores e iniciantes. [S.l: s.n.], 2011.

O satélite natural da Terra é o quinto em tamanho do sistema solar e três vezes maior que o maior dos asteroides. Possui...
07/02/2022

O satélite natural da Terra é o quinto em tamanho do sistema solar e três vezes maior que o maior dos asteroides. Possui mais de dois terços do tamanho de Mercúrio, mas apenas ¼ do nosso planeta. Reflete somente 7% da luz que recebe do Sol e é o objeto mais brilhante do nosso céu depois dele.
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Encontra-se a 384.403km de distância da Terra. O ponto de sua trajetória mais próximo do nosso planeta (perigeu) chega a 356.800km; o mais distante (apogeu), a 406.400km. A cada ano, afasta-se cerca de 4 cm de nós. Possui três movimentos principais: a rotação em torno de seu próprio eixo, a revolução em torno da Terra e a translação ao redor do Sol, junto com a Terra. Não possui um plano de órbita fixo.
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O que determina os meses do nosso ano é a órbita da Lua. O mês sinódico, adotado em nosso dia a dia, considera a posição da Lua em relação à Terra, que dura 29 dias e 12h44min3s.
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A fase da Lua nos diz onde ela está posicionada: na fase Nova, a Lua e o Sol se encontram na mesma direção, quando observados a partir da Terra. Ela nasce no céu às 6h e se põe às 18h. Cerca de sete dias depois, na fase Quarto-Crescente, a Lua e o Sol estão separados a 90º; ela nasce ao meio-dia e se põe à meia-noite. Passa-se uma semana e ela chega em sua fase Cheia: Lua e Sol estão em direções opostas e separados a 180º. Ela nasce às 18h e se põe às 6h (isso mesmo, somente nessa fase o nosso satélite natural pode ser visto durante toda a noite!). E, então, após mais sete dias, a Lua chega em sua fase Quarto-Minguante e está novamente separada a 90º do Sol. Nasce apenas à meia-noite e se põe ao meio-dia.
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A Lua se desloca 13º por dia em relação às estrelas, nascendo cerca de 48 minutos mais tarde a cada dia. Sua rotação é sincronizada com a Terra, o que signif**a que sempre vemos a mesma face voltada para nós. Uma possível explicação para isso é que as grandes forças de maré exercidas pela Terra na Lua, quando esta última era mais jovem e mais elástica, tenham causado deformações tipo bojo na superfície lunar, o que frearam sua rotação até ela começar a f**ar sempre com o mesmo lado voltado para nós. É também isso que causa o seu afastamento do planeta.

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