Airballs

Airballs Airballs é uma parceria entre o ilustrador Lucas Viotto e o blogueirinho Pedro Pinhel, ambos entusiastas da bola laranja. No bom sentido.

E aí, quem vai ser o MVP das finais?
05/10/2020

E aí, quem vai ser o MVP das finais?

E aí, quem leva o caneco?
29/09/2020

E aí, quem leva o caneco?

World B. Free nasceu Lloyd Bernard Free, no Brooklyn, lá no distante ano de 1953. Mas desde moleque, os chegados desta v...
14/09/2020

World B. Free nasceu Lloyd Bernard Free, no Brooklyn, lá no distante ano de 1953. Mas desde moleque, os chegados desta verdadeira lenda da NBA o chamavam de "World", em função da impressionante impulsão e das cravadas em 360º. Dono de um estilo de jogo exuberante, cheio de firulas, e de um dos mais celebrados jump shots da história da liga - definido por muita gente da época como "arco perfeito", ou "arremesso arco-íris", World teve 13 produtivos anos entre 1975 e 88, atuando pelas seguintes equipes: Philadelphia 76ers, San Diego Clippers (liga o uniforme clássico!), Golden State Warriors, Cleveland Cavaliers e Houston Rockets. Sua melhor temporada foi a de 1979-80, por San Diego, quando registrou a impressionante média de 30 pontos por jogo, sendo também selecionado para o respectivo All Star Game. Carismático, o armador era um favorito das torcidas. Em San Diego, por exemplo, era possível ouvir os gritos de "shoot!" literalmente toda vez que Free pegava na bola. No bom sentido, obviamente. Em 1981, aos 29 anos, o atleta mudou seu nome oficialmente para World B. Free, aumentando mais ainda o folclore que cercava seu estilo peculiar. Aposentado das quadras desde 1988, ele atua hoje como um "embaixador da comunidade" pelo Sixers, além de coordenar o programa de desenvolvimento de atletas oferecido pela franquia. É bem comum, portanto, vê-lo tocando o sino no meio da quadra do Wells Fargo Center, como parte do tradicional ritual pré-jogo do 76ers. Sempre com seus ternos coloridos, e um sorrisão na cara. Saúde, World B. Free!

19/08/2020

Glen Rice é um daqueles típicos jogadores subestimados; ao longo quinze anos na NBA, no entanto, ele escreveu seu nome c...
09/08/2020

Glen Rice é um daqueles típicos jogadores subestimados; ao longo quinze anos na NBA, no entanto, ele escreveu seu nome como um dos cinquenta maiores pontuadores da história da liga, registrando mais de 18 mil pontos entre 1989 e 2004, ano em que pendurou os canos altos. Discutivelmente o maior jogador da história da Universidade de Michigan, ele levantou um caneco por lá em 1989 – mesmo ano em que foi recrutado pelo Miami Heat como a quarta escolha daquele draft. A novíssima equipe de Miami vivia então sua primeira temporada pós-expansion draft, e Glen Rice rapidamente assumiu a responsa ofensiva da molecada – seus tiros de três pontos o tornaram uma referência na liga entre 89 e 95, ano em que trocou Miami por Charlotte; os anos em que atuou pelo Hornets foram os mais produtivos de sua carreira, avançando com a equipe em um par de séries de playoffs e formando, ao lado de Larry “Grandma” Johnson, um dos ataques mais calibrados da NBA. A passagem por Charlotte também transformou Glen Rice em um All Star – durante a temporada de 1997/98 em particular, o ala cravou uma média de quase 27 pontos por jogo, mas no meio do caminho tinha um Chicago Bulls. Despachado para o Lakers em 1999, ele passou a ser a terceira opção ofensiva da equipe campeã da curta temporada de 1999-2000 (Kobe e Shaq sendo respectivamente a primeira e a segunda, caso vossa excelência não se lembre). Enviado para o New York Knicks para exercer a função de sexto homem do time de Latrell Sprewell e Allan Houston, passou a ver seus números diminuirem a cada temporada. Após passagens sem muito alarde por Houston e LA Clippers e seguidas contusões no joelho, Rice entendeu que o rolê já não era mais pra ele. Pai do limitado Glen Rice Jr, que foi vazado da NBA e joga hoje no MUNDO ÁRABE, Glen Rice ganha seus dólares como o próspero proprietário da G-Force Fights, que promove lutas de MMA nos arredores de Miami. MMA, Glen Rice?!

Quem começou a acompanhar a NBA nos últimos anos, com jogadores que parecem estrelas do atletismo internacional, jamais ...
21/07/2020

Quem começou a acompanhar a NBA nos últimos anos, com jogadores que parecem estrelas do atletismo internacional, jamais poderia imaginar que os anos 90 (e 80, 70, 60...) eram repletos de figuras como o legendário Oliver Miller; janjulões com excelente visão de jogo, algum nível de habilidade ofensiva, ótimos passes, e ferramentas defensivas dignas de um mamute em fuga. Olivão da massa tem em seu curriculum vitae a distinta credencial de JOGADOR MAIS PESADO DA HISTÓRIA DA NBA, uma estatística atingida em 1998, aos CENTO E NOVENTA QUILOGRAMAS – devidamente registrados na listagem oficial daquela temporada do Toronto Raptors. O grandalhão teve passagens curtas e não muito memoráveis por diversos times da liga, como Phoenix Suns, Detroit Pistons, Raptors – nos primeiros anos da franquia, como vossa excelência pode notar aí no icônico uniforme da ilustra -, Dallas Mavericks, Sacramento Kings e Minnesota Timberwolves, além de pelo menos uns 10 outros times em diversos países e continentes. Hoje um vendedor de carros na pacífica cidade de Mesa, no Arizona, o cinquentão passou por maus bocados há cerca de uma década; Oliver Miller FOI EM CANA no ano de 2011, acusado de APONTAR UMA ARMA para um correligionário durante um amistoso CHURRASCO. Condenado e preso, o peso-pesado cumpriu um longo ano no xilindró, e hoje pode curtir seus dois filhos numa relax, numa tranquila, numa boa. Ou pelo menos a gente espera que sim. Afinal de contas, o peso do passado parece ter ficado pra trás.

Uma série de contusões impediu que Anfernee “Penny” Hardaway tivesse uma carreira mais gloriosa na NBA, mas deu pra faze...
15/07/2020

Uma série de contusões impediu que Anfernee “Penny” Hardaway tivesse uma carreira mais gloriosa na NBA, mas deu pra fazer um barulho, hein? O ex-armador é hoje o treinador da Universidade de Memphis, sua terra natal. A escola foi também a casa de Penny por duas temporadas, antes de ser selecionado pelo Golden State Warriors como a terceira escolha do draft de 1993. O lance é que, poucos dias antes, o jogador havia feito seu segundo workout com o Orlando Magic, deixando todo mundo por lá de queixo caído. No dia do draft, foi trocado pela primeira escolha da equipe da Flórida, o badaladíssimo Chris Webber. O Warriors recebeu ainda TRÊS drafts de primeira rodada pela negociação. Com a ajuda do veteraníssimo Scott Skyles, Penny rapidamente se tornou o armador principal do Magic. A dupla Penny/Shaq deu aula durante as três temporadas em que estiveram juntos, chegando às finais de 94-95, quando o Magic foi MASSACRADO pelo Houston Rockets – não antes de eliminar um Chicago Bulls que vivia o hiato pós-primeiro threepeat de Jordan. No ano seguinte, a ressaca: Jordan estava de volta, e o Magic tomou um ca**te nas finais de conferência: 4 a 0. Com a ida de Shaq pro Lakers, ele assumiu a responsa de liderar uma equipe apenas razoável, e a falta de bons resultados o despachou para Phoenix em 1999, numa troca que o conectou com o fenomenal Jason Kidd, e mandou Danny Manning pra Orlando. Lá no Arizona, a dupla Hardaway/Kidd nunca chegou a dar liga. Nos poucos momentos em que brilhou, o duo assombrou a associação. As contusões começaram a vir em sequência (joelho, mão, tornozelo...), Kidd foi ser feliz no New Jersey Nets, e sua moeda de troca, Stephon Marbury não foi exatamente um grande parceiro. Curiosamente, ambos foram despachados pro New York Knicks um tempo depois, mas... adivinha? também não deu muito certo por lá. O fato é que foram 14 anos de NBA, pelo menos 4 deles em altíssimo nível, 4 seleções para o ASG, medalha de ouro nas Olimpíadas de Atlanta, e um contrato pra lá de gordo com a Nike, que lhe rendeu o bonequinho Lil Penny. Você lembra do Lil Penny? E o filme Blue Chips, já assistiu?

Indiscutivelmente um dos maiores especialistas em enterradas da história da NBA, Dominique Wilkins foi também um dos gra...
09/07/2020

Indiscutivelmente um dos maiores especialistas em enterradas da história da NBA, Dominique Wilkins foi também um dos grandes pontuadores da liga. Além de 12 gordas temporadas pelo Atlanta Hawks, o jogador teve breves passagens por Clippers, Celtics, Spurs, e também pelos europeus Panathinaikos e Fortitudo Bologna. Um fenômeno ofensivo desde os tempos de high school, Wilkins defendeu a universidade da Georgia entre os anos de 1979 e 81, quebrando todos os recordes de pontos da escola. Selecionado pelo Utah Jazz como a terceira escolha do draft de 82 (James Worthy foi a primeira, indo para o Lakers), ele simplesmente se recusou a jogar em Utah. Dá pra entender, diz aí? O fato é que o Jazz estava mal de grana, então topou negociar Dominique com o Atlanta Hawks, trocando-o por dois cabeças-de-bagre e uma milhazinha, pra tentar dar aquela organizada no caixa da franquia. Nem precisa dizer quem se deu bem na troca, né? Entre 82 e 94, Wilkins registrou uma média de mais de 25 pontos por jogo, participou de 9 All Star Games, cravou 3 temporadas com 50 (ou mais!) vitórias, foi o maior pontuador da temporada de 85-86 e levantou ainda os canecos dos torneios de enterradas de 1985 e 90 – em 86, perdeu pro seu próprio companheiro, o nanico Spud Webb, e em 88 foi contestadamente derrotado por Michael Jordan num duelo tido como o melhor de todos os tempos. Apelidado “The Human Highlight Film” nos anos 80, Wilkins redefiniu o conceito de cravada; seu estilo agressivo, socando a laranja com uma ou duas mãos (o hoje clássico windmill), era algo completamente novo no miolo da década de 80. Sua conduta claramente individualista, no entanto, acabou impedindo vôos maiores do Atlanta Hawks, que seguiu sendo eliminado dos playoffs ano após ano - até mesmo por adversários inferiores. ‘Nique também foi esnobado pelo primeiro Dream Team, de 92 – aquele em que Michael Jordan escalou o time. Sua chance de morder o ouro veio durante o mundial de 94, em que uma edição genérica do time dos sonhos se sagrou campeã com alguma facilidade. Aposentado em 99, Wilkins teve sua mitológica peita de número 21 aposentada pelo Atlanta Hawks em 2001. Uma verdadeira lenda do basquete.

Discutivelmente o mais icônico jogador da história do Denver Nuggets, e um dos grandes jogadores da NBA ao longo dos ano...
05/07/2020

Discutivelmente o mais icônico jogador da história do Denver Nuggets, e um dos grandes jogadores da NBA ao longo dos anos 80, o ex-ala Alex English vestiu o clássico e multicolorido manto da equipe entre os anos de 1980 e 90 – a equipe se classificou para os playoffs em cada uma de suas 10 temporadas por lá, chegando às finais da conferência oeste em 1985, quando tomou uma surra em forma de 4 a 1 do então campeão Los Angeles Lakers. English se contundiu no jogo 4 e ficou de fora do jogo 5, e alega até hoje que a história poderia ter sido diferente caso ele estivesse 100% saudável. AHÃ. Apenas a vigésima terceira escolha do draft de 1976, ele fez duas temporadas medíocres pelo igualmente medíocre Milwaukee Bucks, sendo despachado para o também fraco Indiana Pacers em 78. Em Indianápolis a coisa começou a ficar séria; English se tornou titular e passou a contribuir significativamente para o poderio ofensivo do Pacers. Trocado (de novo?! Ô, burrice!) pelo então decadente all star George McGinnis em 1980, chegou ao Nuggets como uma promessa que rapidamente passou a render frutos. Ao lado dos eficientes Kiki Vanderweghe e Fat Lever, entre vários outros craques, o jogador se transformou numa arma ofensiva letal, e suas médias de pontos foram subindo a cada temporada, chegando a 29 por partida em 85-86 – atrás apenas de Dominique Wilkins (Hawks) e Adrian Dantley (Jazz). Entre 86 e 90, sua característica ofensiva foi perdendo fôlego. Despachado para o Mavericks em 1990, fechou sua carreira em Dallas ao final da temporada de 91, com a modesta média de pouco menos de 10 pontos por jogo. Indicado para o Hall da Fama já no ano seguinte, em 92, Alex English teve sua emblemática peita de número 2 aposentada pelo Nuggets naquele mesmo ano. Ainda hoje, ele detém a maioria dos recordes estatísticos da franquia. O que não é pouca coisa, se pensarmos que TRINTA ANOS se passaram. E você, já ouviu falar do legendário Alex English?

Um dos mais notórios entusiastas da bola laranja na cidade de Nova York é o diretor, produtor, escritor, ator e professo...
29/06/2020

Um dos mais notórios entusiastas da bola laranja na cidade de Nova York é o diretor, produtor, escritor, ator e professor Shelton Jackson “Spike” Lee, ou simplesmente Spike Lee. Praticamente um embaixador do New York Knicks, ele é presença garantida em todos os jogos da equipe no Madison Square Garden desde o fim dos anos 80. De acordo com o jornalista Stephen A. Smith, o valor anual pago pelo cineasta para garantir os melhores assentos da arena é de DUZENTOS E NOVENTA E NOVE MIL DÓLARES. Ôloco, bicho! Por esta quantia, daria pra passar um pano pro fato de que Spike costumava entrar no MSG por um acesso restrito de funcionários, certo? Aparentemente não, pelo menos pro big kahuna da franquia, o presidente-picareta James Dolan, que resolveu transformar a questão num assunto praticamente diplomático – o que causou o afastamento voluntário (temporário, é preciso dizer) de Spike dos jogos do time. Curiosamente, algumas semanas depois do quiprocó, ocorrido em março, a temporada foi cancelada – assim como a vida no planeta Terra. A pandemia parece ter esfriado o assunto, mas uma coisa é certa; ninguém tem um caso de amor tão abertamente documentado com uma equipe profissional norte-americana como Lee e o Knicks. Discutivelmente, há uma relação parecida, e possivelmente mais longeva, entre Jach Nicholson e o Lakers. Mas Nicholson nunca chamou um atleta adversário pro pau, certo? Já Spike Lee arrumou confusão com metade da liga nos últimos vinte e tantos anos. O mais célebre desses causos pode ser conferido no documentário “Reggie Miller Versus The New York Knicks”, da série 30 For 30, da ESPN, que se dedica a esmiuçar a treta entre nosso herói e o jogador do Indiana Pacers (cujo apelido era The Knick Killer”). Um clássico, quase tão bom quanto alguns de seus melhores filmes. Aliás, você já viu os ótimos Do The Right Thing (89), Malcolm X (92), ou o icônico He Got Game (98), em que Ray Allen interpreta o mitológico Jesus Shuttlesworth? Não? Pois estes são apenas alguns dos grandes filmes criados por este ícone do cinema e da cultura pop desde 1986, ano em que fundou sua própria produtora, a 40 Acres And A Mule. O Airballs recomenda que você veja todos.

O Airballs homenageia o legendário Wes Unseld, morto no início de junho, e principal jogador do escrete do Washington Bu...
27/06/2020

O Airballs homenageia o legendário Wes Unseld, morto no início de junho, e principal jogador do escrete do Washington Bullets em 1977-78, temporada em que a franquia hoje conhecida como Wizards levantou o único caneco de sua história. O parrudo pivozão atuou pela equipe (Baltimore/Washington) durante toda a sua carreira, de 1968 – ano em que foi a segunda escolha do draft – a 1981. Unseld foi eleito o MVP em sua temporada de estreia, feito realizado apenas por ele e pelo mitológico Wilt Chamberlain. Não é pouca coisa. Além disso, conduziu o Washington Bullets a 4 finais, e foi eleito o MVP de 1978, ano em que subiu ao primeiro lugar do pódio. Membro do Hall da Fama desde 1988, foi também técnico, GM e vice-presidente(!) da franquia Bullets/Wizards entre os anos de 81 e 2003. Um curriculum bastante impressionante, que demonstra o respeito da franquia e da capital norte-americana ao legado do ex-atleta. Defensor nato e dono de um excelente faro pros rebotes, ele conseguiu ser um pivô dominante em sua era, mesmo sendo consideravelmente menor que os grandalhões daqueles tempos – sua altura, cerca de 2 metros, sempre foi alvo de surpresa e questionamentos. Sua habilidade pra passar a bola e seus (por vezes violentos) corta-luzes e pick and rolls devem ser registrados também; o conjunto da obra garantiu que a clássica peita 41 de listras e estrelas espalhafatosas fosse aposentada e pendurada acima das populares da Capital One Arena, onde o time do Wizards manda seus jogos nos dias atuais. Eleito um dos 50 maiores jogadores da NBA em 1996, Wes Unseld é indiscutivelmente o maior ídolo da história da franquia Bullets/Wizards. Uma verdadeira lenda da liga!

Shawn “The Reign Man” Kemp foi jogador da NBA por 14 temporadas, e pelo menos sete delas foram em altíssimo nível. Contr...
27/06/2020

Shawn “The Reign Man” Kemp foi jogador da NBA por 14 temporadas, e pelo menos sete delas foram em altíssimo nível. Controverso desde os tempos de Concord High, a escola que o revelou para o mundo do basquete, em 1987, o atlético ala se comprometeu com a universidade de Kentucky para a temporada de 88, mas não atingiu a nota mínima no exame de ingresso à instituição - fato que o impossibilitou de jogar em seu primeiro ano. De bobeira no campus, meteu o primeiro de seus notórios loucos ao longo das próximas décadas, afanando duas correntes de ouro do... filho do seu técnico e companheiro de time(!), Sean Sutton. Dispensado por Kentucky, foi convencido a se candidatar ao draft de 1989 da NBA. Décima sétima escolha daquele ano, Kemp foi parar no Seattle Supersonics, e não precisou de muito tempo pra explodir por lá; sob a tutela do veterano Xavier McDaniel, num time que contava com Gary Payton, Ricky Pierce e Nate McMillan, precisou de apenas uma temporada pra se tornar uma estrela. Seu auge veio durante a temporada de 95/96, ano em chegou às finais, e foi brutalmente vencido pelo favoritaço Chicago Bulls. Kemp não amarelou, metendo uma média de 22 pontos por jogo durante a série. Frustrado com seu contrato, foi envolvido em uma troca que o despachou pra Cleveland, onde... bom, aí a coisa meio que começa a degringolar. Apesar de um par de temporadas razoáveis pela equipe, ele passou a enfrentar uma realidade dura a partir da virada da década. Já lidando com os problemas de peso que o atormentariam pro resto da carreira, foi enviado para o Trailblazers em 2000. Sua pesagem oficial na apresentação pra equipe foi algo em torno de 150 quilos. A decadência física parecia uma decorrência óbvia de problemas com o álcool e a co***na – a essa altura problemas notórios do astro -, e uma última temporada como free agent pelo Magic, em 2002/03, encerrou sua carreira de forma melancólica. Seis vezes All Star entre 1989 e 2003, ele foi também medalhista de ouro pela seleção americana no mundial de 94. Possivelmente a mais emblemática das lembranças do ídolo em seu auge, a cravada contra o Golden State durante os playoffs de 92, em cima de Alston Lister, segue ilustrando os vídeos de highliths da modalidade.

Dono de um dos crossovers mais matadores da história do basquete, Tim Hardaway não teve uma carreira tão vitoriosa quant...
27/06/2020

Dono de um dos crossovers mais matadores da história do basquete, Tim Hardaway não teve uma carreira tão vitoriosa quanto gostaria. Com apenas 1,83 de altura, o armador de características ofensivas e passes açucarados começou sua carreira na NBA pelo Golden State Warriors em 1989, após uma passagem de destaque pela Universidade do Texas El Paso. Draftado como a décima quarta escolha daquele ano, o jogador já chegou ao time como titular; ao lado de Mitch Ritchmond e Chris Mullin, formou o badalado trio que ficaria conhecido como Run-TMC (Tim, Mitch e Chris, numa alusão ao legendário grupo de rap Run-DMC). Apesar do barulho, a trinca não obteve muito sucesso em Oakland. Um punhado de contusões, eliminações precoces nos playoffs e até mesmo na primeira fase acabaram separando o trio. Enviado ao Miami Heat numa troca por Kevin Willis e Bimbo Coles, Timmy teve seu melhor ano como profissional em 96-97. O Miami, no entanto, seguiu a sina do Golden State, seguidamente eliminado por equipes inferiores – e em especial o New York Knicks, que derrotou o Heat em 3 ocasiões durante a era Tim Hardaway na Flórida. O jogador seguiu na equipe até 2001, e depois capengou por diversos times até se aposentar, em 2003. Entre 89 e 2001, o pai do esforçado Tim Hardaway Jr disputou 5 All Star Games, estabeleceu o recorde de assistências da história do Heat (quebrado apenas recentemente por Dwyane Wade), e registrou médias consideráveis de pontos e assistências. Pela seleção dos EUA, participou ainda das Olimpíadas de Atenas, em 2000, mordendo o ouro. Aí surge a pergunta: e o Hall da Fama? Talvez se o ex-jogador não tivesse feito, em 2007, aquele monte de comentários idiotas e preconceituosos sobre homossexualismo no esporte, o desfecho poderia ter sido outro. Mas o posicionamento claramente inflexível, o ódio no teor das declarações e a aparente falta de empatia o fizeram pagar um preço caro. Nós aqui do Airballz condenamos posicionamentos como o de Tim Hardaway. O esporte precisa conseguir ser livre! Será que um dia os jogadores profissionais vão poder assumir suas escolhas em paz?

Artis “The A-Train” Gilmore foi um verdadeiro ícone da NBA (e também da ABA) durante os anos 70 e 80. Introspectivo, o a...
27/06/2020

Artis “The A-Train” Gilmore foi um verdadeiro ícone da NBA (e também da ABA) durante os anos 70 e 80. Introspectivo, o atlético pivozão fez história pelo Kentucky Colonels, da extinta ABA e, já na NBA, por Chicago Bulls e San Antonio Spurs. Cheio de estilo, Gilmore manteve por vários anos um imponente afro, usava correntes e todo tipo de adereço, e era considerado um dos atletas mais FASHION daquela época. No hall da fama desde 2011, o Gentle Giant – outro de seus famosos apelidos – também fez história pela Universidade de Jacksonville; além de ter levado o escrete ao Final Four e às finais da NCAA durante a temporada de 69-70, ele é dono do recorde de rebotes por jogo da instituição até os dias de hoje. Draftado pelo Colonels da ABA em 1970, o jogador teve cinco sólidas temporadas por lá. Participou da fusão entre a ABA e a NBA em 1976, e – pasme – foi a primeira escolha entre os jogadores dos times “descartados” (vale lembrar que apenas Denver Nuggets, Indiana Pacers, San Antonio Spurs e New York Nets foram absorvidos pela NBA). Selecionado pelo então sofrível Chicago Bulls, Gilmore teve outras seis ótimas temporadas, participando de 4 All Star Games no período. A combinação de seu tamanho (2,18m) e atleticismo o tornou uma espécie de máquina defensiva, e suas médias de pontos e rebotes por jogo eram impressionantes, se mantendo em quase 20/20 durante seu auge. Em 1982 o grandalhão foi envolvido em uma troca com o San Antonio Spurs, onde jogou até 87. Lá, ele e o fenomenal George “Iceman” Gervin (não conhece? Volte algumas casas!) fizeram barulho, e o San Antonio se transformou num dos times mais temidos da liga. Pelo Spurs, Artis botou mais 2 All Star Games na conta. Já meio cansado, foi oferecido de volta ao Bulls para a temporada 87-88, mas não deu muito certo. O A-Train pendurou os Chuck Taylors ainda em 1988, em um punhado de jogos disputados pelo Boston Celtics. Ah! Entre o fim dos anos 70 e o início dos 80, ele chegou a disputar SEISCENTOS E SETENTA JOGOS SEGUIDOS, número que deixaria AC Green ruborizado. Um salve a essa lenda do basquetebol!

O Indiana Pacers do ex-ala/armador Reggie Miller foi definido por Michael Jordan como seu pior adversário, mas o jogador...
27/06/2020

O Indiana Pacers do ex-ala/armador Reggie Miller foi definido por Michael Jordan como seu pior adversário, mas o jogador também assombra os torcedores do New York Knicks até os dias de hoje. Apelidado “The Knick Killer” em função de um punhado de performances históricas contra o sempre azarado time, Miller foi, de fato, um finalizador frio e calculista. Em 18 temporadas, todas elas disputadas pelo Pacers, escreveu seu nome na história como o maior jogador da história da franquia. O número 31 usado por ele segue imortalizado, pendurado acima das populares do Bankers Life Field House, e também no ginásio da UCLA, universidade em que jogou e fez história; em 4 temporadas pela escola, Reggie registrou números que o catapultaram a um justíssimo segundo lugar na história da instituição – atrás, de um certo Kareem Abdul-Jabbar. Selecionado como a décima primeira escolha do draft de 1987, o jovem magrelo não caiu nas graças da torcida imediatamente. É que a turba queria que o time selecionasse um local, o ilustre desconhecido Steve Alford. Pois é. Teve até vaia no momento do anúncio. Em 3 anos, durante a temporada de 89-90, Miller faria sua primeira aparição num All Star Game. Ele participou ainda de 4 edições do jogo: 95, 96, 98 e 2000. Durante este período, o exímio arremessador e ótimo defensor se tornaria o maior pesadelo de Jordan, tendo inclusive uma chance considerável de vencer as finais de conferência de 97-98, mas... bom, esse desdobramento aí a gente conhece. Miller participou também da equipe americana que ganhou o campeonato mundial de 1994 e a medalha de ouro nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996. Entre suas várias estatísticas impressionantes, a maioria delas envolvendo cestas de três pontos, arremessos livres, arremessos de quadra, porcentagens e coisas do gênero, uma delas chama a atenção: em NOVE ocasiões, ele marcou trinta OU MAIS pontos em jogos de playoffs contra o... New York Knicks. Que dureza, hein, Spike Lee?! Aposentado desde 2005, Miller é hoje um bem-sucedido comentarista da NBA pela TNT, além de ser irmão daquela que é discutivelmente a maior jogadora de basquete de todos os tempos, a incrível Cheryl Miller.

Hostilizado por Michael Jordan em seu documentário “The Last Dance”, o legendário Clyde “The Glide” Drexler devolveu na ...
27/06/2020

Hostilizado por Michael Jordan em seu documentário “The Last Dance”, o legendário Clyde “The Glide” Drexler devolveu na mesma moeda; no doc, Jordan afirma que se sentiu ofendido com as comparações entre ambos feitas pela mídia em 1992, época em que os dois jogadores se enfrentaram nas finais da NBA. Sempre um gentleman, Drexler afirmou, em entrevista à NBC Sports de Houston, que tem muito respeito pelos jogadores que enfrentou ao longo de sua carreira, e “até mesmo dos que não gostava”. Segundo ele, após quase 30 anos, não há motivos para que esses ímpetos de competitividade ainda existam. E ainda provocou, afirmando que não arremessava 40 bolas ou fazia 50 pontos por jogo, porque seus times jogavam coletivamente.
Vamos aos fatos: um dos grandes jogadores da história da Universidade de Houston, Drexler formou, ao lado de (H)Akeem Olajuwon, um dos maiores duos universitários de todos os tempos, participando de 2 Final Four em 3 anos. Selecionado pelo Portland Trailblazers como a décima quarta escolha do draft de 83, Clyde precisou de 2 temporadas pra explodir como o all star que de fato veio a ser. Em 10 temporadas pelo Blazers, ele chegou a duas finais, quando foi derrotado pelo Pistons, em 90, e pelo Bulls, em 92 – ano em que levantou o caneco pelo legendário Dream Team, em Barcelona. Três anos depois, em 95, Drexler solicitou uma troca à diretoria do Portland, e foi atendido: enviado para o Rockets em troca de Otis Thorpe, dos direitos de um ilustre desconhecido (isso sempre acontece!) e de um draft de primeira rodada, o jogador foi fundamental, especialmente ao longo dos playoffs, para a conquista do improvável bi-campeonato do Rockets. Uma década e meia depois, a dupla Drexler-Olajuwon finalmente erguia a taça! Eleito um dos 50 maiores jogadores da NBA em 1996, o hall of famer acumula hoje as funções de comissário da Big3, liga 3x3 idealizada por Ice Cube, além de comentar os jogos do Houston pela NBC. Vossa excelência está na cidade? Aproveite pra visitar uma das franquias do restaurante Drexler’s World Famous BBQ & Grill, administrado pelos irmãos do astro. Ao que dizem, é um clássico da região!

Uma verdadeira lenda da NBA, George “Iceman” Gervin é também o criador de uma das armas ofensivas mais letais do basquet...
27/06/2020

Uma verdadeira lenda da NBA, George “Iceman” Gervin é também o criador de uma das armas ofensivas mais letais do basquete: o finger roll. Mas é o seguinte, amigo: ele metia finger roll até da linha de arremesso livre! Bastante associado ao San Antonio Spurs, time em que atuou entre os anos de 1974 e 85, o homem de gelo jogou ainda pelo Virginia Squires (72-74), da ABA, e pelo então capenga Chicago Bulls (85-86). Pelo Spurs, Gervin viveu, ao longo do ano de 1976, o processo de fusão da ABA e da NBA. Também pela equipe, teve seu auge como atleta profissional. Dividindo as funções de ala e armador arremessador, Ice computou médias impressionantes de pontos durante suas 14 temporadas em ligas profissionais norte-americanas – 4 pela ABA, outras 10 pela NBA. Jogando ao lado do também agressivo Larry Kenon, ele transformou o ataque do Spurs num dos mais temidos da liga, chegando a um par de finais de conferência, e registrando médias astronômicas de pontos. Em 1996, foi eleito um dos 50 maiores jogadores da NBA. Sua clássica camisa de número 44 foi aposentada pela equipe do Texas, e segue pendurada bem acima das populares do AT&T Center. Embora nunca tenha chegado às finais, o atleta foi o líder estatístico de diversas categorias da franquia até a chegada dos monstruosos David Robinson e Tim Duncan à equipe, a partir dos anos 90. Na década em questão, fundou o George Gervin Youth Center, uma instituição voltada para a formação de crianças e jovens carentes, que atua até os dias de hoje, recebendo a molecada de toda a região metropolitana de San Antonio. Entre sua saída do Chicago Bulls e a aposentadoria, Ice fez também aquela clássica tour da decadência vivida por muitos atletas, passando por equipes europeias de pequena expressão, como Banco di Roma e Baxi Manresa, além do Quad City Thunder, da hoje extinta CBA. Pendurou o Nike em 1990, e foi curtir a aposentadoria.

Um dos personagens mais carismáticos da história da NBA, o falecido Darryl Dawkins ficou bastante conhecido por duas ent...
27/06/2020

Um dos personagens mais carismáticos da história da NBA, o falecido Darryl Dawkins ficou bastante conhecido por duas enterradas específicas, ambas durante a temporada de 78-79. Nas ocasiões, ele trincou e literalmente estilhaçou o vidro das tabelas. A qualidade das imagens da época não é um primor, mas os feitos impressionam. Como consequência, a liga teve que mudar a estrutura do aro (hoje hidráulico) e da própria tabela, além de criar regras cada vez mais restritas para evitar que os jogadores se pendurassem no aro com afinco. Dono de algumas das cravadas mais poderosas e agressivas do final dos anos 70 e início dos 80, o atlético Dawkins ganhou o icônico apelido de “Chocolate Thunder” de ninguém menos do que Stevie Wonder – que certamente nunca o viu dar uma de suas legendárias marretadas, mas definitivamente ouviu falar. Primeiro jogador a sair diretamente da high school para uma equipe profissional da NBA, Double D foi selecionado pelo Philadelphia 76ers como a quinta escolha do draft de 1975, e ajudou o time a chegar a três finais entre 75 e 82, ano em que foi despachado para o New Jersey Nets numa troca tripla que enviou o então MVP Moses Malone para o Sixers – o resto é história. Pelo Nets, Dawkins teve mais 5 boas temporadas, mantendo médias de 14 pontos e 8 rebotes por jogo. Ele jogou ainda pelo Detroit Pistons entre 87 e 89, mas uma sequência de lesões inviabilizou sua permanência na liga. Fanfarrão, DD costumava dizer que era um alien do planeta Lovetron, onde ele e sua namorada Juicy Lucy costumavam praticar o intraduzível “interplanetary funkmanship”. Além disso, Dawkins tinha um apelido para cada uma de suas enterradas: Rim Wrecker, Go-Rilla, Look Out Below, In-Your-Face Disgrace, Cover Your Head, Yo-Mama, Spine-Chiller Supreme, e Greyhound Special eram algumas delas. Quer saber mais a respeito dessa lenda? Procure os vídeos das tabelas destruídas no Youtube, e divirta-se.

Dentro da NBA, Russell Westbrook é a moda. Brodie, como é conhecido, é um dos atletas mais agressivos da atual geração, ...
27/06/2020

Dentro da NBA, Russell Westbrook é a moda. Brodie, como é conhecido, é um dos atletas mais agressivos da atual geração, e de acordo com uma fonte que preferir não ser revelada, é o melhor jogador com o menor QI de basquete da história da liga. MVP da temporada de 2016-17, Russ já participou de 9 All Star Games, e realizou a façanha de ter um triple double DE MÉDIA durante três temporadas seguidas (16-17, 17-18 e 18-19), feito igualado apenas pelo lendário Oscar Robertson lá em 1962. Quarta escolha do draft de 2008 pelo Seattle Supersonics – que se tornou Oklahoma City Thunder uma semana depois, Westbrook já mordeu também duas medalhas de ouro pela seleção dos EUA, no mundial de 2010 e nas Olimpíadas de 2012. O jogador disputou suas 11 primeiras temporadas pelo Oklahoma City Thunder, e em julho de 2019 foi envolvido em uma troca com o Houston Rockets, time que defente atualmente. Point guard dos mais atléticos eum jogador cujo nível de intensidade é muito acima da média, Russ é como um trem sem freios. O que pode ser ótimo, bom, ou absolutamente trágico em momentos decisivos. Eleito pela revista GQ como o jogador mais... hum... estiloso da NBA, Russell curte fazer combinações de gosto bastante discutível. Basta acessar seu instagram e conferir com seus próprios olhos.

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