30/12/2019
Vovô e Leão fecham década em alta e com suas maiores glórias
De momentos sofridos à conquistas históricas e inéditas, no âmbito estadual, regional e também nacional, os torcedores de Ceará e Fortaleza têm motivos de sobra para que as memórias acumuladas desde 2010 jamais sejam esquecidas, na década que se encerra em 2019.
Do lado Alvinegro, uma década que f**a marcada como das mais importantes nos 105 anos do clube. Não somente pelos títulos e conquistas inéditas dentro de campo, mas, sobretudo, pelos avanços que a instituição teve fora das quatro linhas. Se historicamente foi um time que sempre enfrentou problemas financeiros, com gestões controversas e diversos fatores extra-campo que deixavam os torcedores aflitos, os últimos dez anos foram, no geral, positivos.
Foram seis títulos de Campeonato Cearense, com direito a um tetracampeonato (2011, 2012, 2013 e 2014) e um bicampeonato (2017 e 2018), estabelecendo hegemonia local sobre o maior rival, o Fortaleza. Além disso, a conquista da Copa do Nordeste (2015) estabeleceu um dos maiores feitos do clube e também do Estado. O Vovô foi o primeiro time cearense a levantar o troféu da maior competição regional e ainda mais de forma invicta, algo inédito até hoje no atual formato.
O Vovô retornou à Série A do Campeonato Brasileiro após 16 anos termina ainda a década como o time cearense com mais participações na Primeira Divisão. Foram quatro (2010, 2011, 2018 e 2019), e em que pese o rebaixamento de 2011, o clube se manteve para 2020 e vai para o terceiro ano seguido na elite do futebol nacional, tornando-se o primeiro time do Estado a atingir tal marca.
As campanhas marcantes também tiveram momentos claudicantes, e neles, o Ceará fez valer o hino, provando que a glória alvinegra está em lutar. Em cenários catastróficos e com rebaixamentos praticamente certos em 2015 (para a Série C) e 2018 (para a Série B), o Vovô conseguiu reações homéricas e poder de reação surpreendente para evitar as quedas de divisões. Os resultados valeram como títulos e têm, também, impacto direto em tudo que o clube vive hoje.
Além disso, foi nesta década que o Vovô se consolidou como clube estruturado, adquirindo seu centro de treinamento (Cidade Vozão), formando e vendendo bons jogadores (como Arthur, Felipe Jonatan, Everson, Richardson e Valdo) e mostrando imensa evolução econômica, registrando quatro superávits nos últimos anos.
O resultado é que o Ceará chega para 2020 como o clube menos endividado entre o G-7 do Nordeste e consolidado como uma das equipes emergentes no cenário nacional, com uma perspectiva de crescimento ainda maior nos próximos anos.