30/07/2024
Na integra o texto sobre uma entrevista que dei ao canal CulturLand, após a inauguração da exposição de fotografia "Lafões é um jardim" em que saiu fraccionada na imprensa local:
"Decorreu no dia 6 de Julho a inauguração da Exposição de Fotografia “Lafões é um Jardim”, da autoria de Aníbal Seraphim, na Casa da Beiras, na Avenida Almirante Reis, 256, em Lisboa, tendo comparecido cerca de 30 pessoas, sendo que mais de dois terços eram originárias do Brasil. Contribuiu para esse facto a colaboração da Professora Sónia da Silva, da Associação de Cuidadores de Lisboa, que fruto da sua divulgação captou a atenção de pessoas que sabem dar o devido valor à cultura e ao valor da solidariedade e amizade, pois a professora Sónia celebrou nessa semana o seu aniversário, sendo que após a inauguração se realizou a festa de aniversário com várias actividades em conjunto com o autor, e, claro, da própria divulgação da casa anfitriã, que foi muito importante, como referiu o autor no acto inaugural, que aproveitou para agradecer todo o apoio ao Presidente da Casa das Beiras, José Couto, não esquecendo o agradecimento ao Manuel Chamusca, Vice-presidente das Casas Regionais pela presença e co-curadoria e ao Manuel Poças pela logística em transferir as imagens da Casa de Lafões para a Casa das Beiras.
Segundo o autor afirmou “o balanço foi positivo e superou todas as expectativas em termos de número de visitantes, pois a Presidente da Casa de Lafões já me havia dito com bastante antecedência que nessa data não estaria em Lisboa, pensei que viria alguém representar a Casa de Lafões, mas à semelhança do que aconteceu no acto inaugural na Casa de Lafões, em que somente esteve a Presidente com mais dois sócios, tendo-se salvado a inauguração pela visita de lisboetas que f**aram curiosos de conhecer a região, e desta vez, como de Lafões só esteve presente uma pessoa, a representar a Quinta da Moitinha, que ofereceu o Lafões de Honra, quem fez as delícias de busca de conhecimento da região de Lafões, foram na sua maioria pessoas do Brasil, que demonstraram uma curiosidade enorme sobre a região e também das técnicas que usei para fotografar”.
Questionado sobre o que o move em continuar a divulgar a região pelo país fora, pois confidenciou-nos que esta exposição poderá rumar para o Alentejo, disse que “o que me continua a mover são as pessoas que comparecem para visitar e o carinho com que o fazem, que me levam a esquecer que faço milhares de quilómetros sem ter um apoio a divulgar uma região que adoro, apesar de não ser de onde sou originário, mas as amizades e afinidades me levam a pensar que me sinto em casa quando estou em Lafões. No entanto, quando me questionam porque não tenho nenhum apoio, pelo menos o logístico, por parte de nenhuma entidade, poderia dar azo a que me questionasse se vale a pena continuar a fazê-lo, mas, quando me lembro do interesse que as pessoas que não conhecem a região demonstram, esqueço essas questões”.