28/05/2024
O intelectual e o artista, em geral, só são dignos quando actuam à margem do poder estabelecido, especialmente numa época como esta. Senão não passam de versejadores da corte.
A globalização não é mais do que uma miserabilização organizada através da tecnologia e do imperialismo. A globalização e o capitalismo do controle e da vigilância levam a que o potencial do indivíduo seja transformado num conjunto de desejos reprimidos, acompanhado de condições deploráveis de vida e de trabalho.
Os principais partidos são orientados para e pelos negócios e pelo mercado, bem como para a corrupção, para a máfia e para o compadrio. No local de trabalho não há democracia. Aliás, no mundo capitalista não há verdadeira democracia, existe apenas uma democracia burguesa, de fachada, onde o indivíduo, alienado pelos media, pela internet, pelas redes sociais, pelos smartphones, agora pela Inteligência Artificial, pela escola, pelo trabalho, pela família, se limita a depositar o seu boletim de voto para que ganhem os de sempre ou, pior, os n***s ou os fascistas.
A criação artística, o conhecimento, a razão, a beleza, o prazer, o aperfeiçoamento da vida são sacrificados no altar do consumo e da produção pela acção das classes dirigentes.
"Qualquer tentativa da vossa parte de remover os vossos opressores pela força é uma ameaça à sociedade civilizada e ao processo democrático." (Noam Chomsky)
Ou seja, à sagrada "democracia" e à sacrossanta "civilização". No entanto, camaradas, acreditemos. Acreditemos, que isto vai estoirar. Os gajos andam a destruir o Mundo e a Humanidade. Revolução ou Morte! Podemos seguir Jesus, Sócrates ou Platão. Mas também podemos seguir Marx, Che Guevara, Fidel ou Bakunine. Eles não passam de um bando de imbecis, a masturbarem-se com o dinheiro e com o poder, como diz Jim Morrison, como diz Nietzsche, como diz Shakespeare. Deixemos de ser cegos. We want the world and we want it NOW! Ocupemos o Mundo, que é Nosso! Ocupemos o Universo! Ocupemos os Céus!