Literacidades

Literacidades 📘 Entre livros e viagens.

Um pouco como quando os velhotes sentem nos ossos quando o tempo vai mudar, a mim começam-me a brilhar os olhos quando m...
30/08/2024

Um pouco como quando os velhotes sentem nos ossos quando o tempo vai mudar, a mim começam-me a brilhar os olhos quando me parece que vem aí um novo escritor português.

Aconteceu-me com vários autores, recentemente, o que é bom sinal para a Novíssima Literatura Portuguesa, termo cunhado pelo Professor Jorge Valentim ( ) e que eu acho muito bem fisgado para definir uma leva de nomes que apareceram nos últimos anos e que escrevem texto literário.

Foi o que me sucedeu com Afonso Curval e o seu “Porto à Noite.” Ao vê-lo por aí, ganhei aquele brilhozinho nos olhos e tinha de lhe deitar a mão. Ao livro, claro.

Livro cuja leitura gostei muito e que me apresentou as deambulações de um jovem estudante de Filosofia pelo Porto à noite, de bar em bar, onde vão surgindo as mais inusitadas situações. O Porto, a Nápoles portuguesa, tem esta coisa de nos trocar as voltas aos planos e de repente vermo-nos, no raiar da aurora, em sítios “onde os sonhos vão morrer”. E qual é o portuense da gema que nunca perdeu a noção da vida no, usemos o alias, “24/7”?

A escrita é ousada, dá voltas à gramática e à ortografia, sem que pensemos que são erros e não estilo. O que é algo muito difícil de se fazer. O autor também não teve medo de dar um grande biqueiro à hiper-correção formal que vivemos hoje em dia, que amiúde liga muito mais ao “como é dito” em vez de “o que é dito”. Neste livro, as situações e as personagens são tratadas sem receio de ferir os leitores ou facilitar a compreensão. Pessoalmente, gosto muito disso.

Sei que ainda vamos ouvir falar muito de Afonso Curval, por isso sugiro que aproveitem e lhe comprem diretamente este seu primeiro livro, para uma viagem pelo Porto à noite onde vão f**ar constrangidos e emocionados, muitas vezes em simultâneo.

Estou ansioso por lê-lo num registo mais longo e ficcional, onde possa usar à vontade os imensos recursos que é evidente que o autor tem, seja linguísticos, estilísticos ou conjeturais.



📸 como sempre, do incrível

Setembro vai ser em grande! 🤍 ⚪️ Finalmente vou à Feira do Livro do Porto como autor, um sonho que guardo desde miúdo!⚪️...
28/08/2024

Setembro vai ser em grande! 🤍

⚪️ Finalmente vou à Feira do Livro do Porto como autor, um sonho que guardo desde miúdo!

⚪️ Amigos de Lisboa com quem ainda não me encontrei: a Festa do Livro de Belém vai ser uma boa ocasião!

⚪️ Em Coimbra, a convite da DGLAB, um tema fundamental pelo qual tanto batalho: a democratização da leitura e do acesso ao livro!

⚪️ Finalmente em Leiria, uma conversa numa das mais belas FNAC do país, rodeado de amigos de um clube de leitura muito especial.

⚪️ No dia 24, todos os caminhos vão dar à Biblioteca de Matosinhos, para uma entrevista sobre o meu percurso e o meu trabalho, orientada pelo incrível Sérgio Almeida.

⚪️ Por fim, estarei com o Ludgero numa sessão on-line no Clube do Livro “A Tua Leitura”, da Associação Jovem de Rio Maior.

Onde nos encontramos em setembro? ☀️

“Graças à arte, em vez de contemplar um só mundo, o nosso, vemo-lo multiplicar-se.”Marcel ProustFiquei um longo momento ...
26/08/2024

“Graças à arte, em vez de contemplar um só mundo, o nosso, vemo-lo multiplicar-se.”
Marcel Proust

Fiquei um longo momento a pensar após ler esta frase de Proust.

Quando criei o mundo e as pessoas de “Filhos da Chuva”, e por muito diferentes da (minha) realidade eles sejam, emprestei-lhes uma valente dose de memória (vivida ou não) àquela gente e àqueles lugares.

A essa memória, à medida que escrevia, juntava-lhe o “braço extra”, como diz Sartre, da imaginação, sem o qual não haveria criação. Estendi as personagens ao mais esdrúxulo que consegui, os lugares ao mais inusitado que esse embaralhar entre memória e imaginação me levaram.

Gostava de partilhar convosco um pouco da matéria crua que deu origem a alguns dos recantos de Domínio, em jeito de primeiro esboço desse tal exercício que mais tarde fiz e que é, para mim, o mais assombroso que encontro no ato de escrever literatura.

Conheçam Mértola antes da chuva em rodos, das lonas, dos boleros na pracinha e da paragem do tempo nas cinco da tarde. Domínio antes dessa fusão de memória e criar, a que me parece que devo chamar inspiração.

Queres um livro bom e curto? 🫵🏻 Aqui tens!Em “Solitária”, Eliana Alves Cruz escreve sobre duas mulheres negras, mãe e fi...
22/08/2024

Queres um livro bom e curto? 🫵🏻 Aqui tens!

Em “Solitária”, Eliana Alves Cruz escreve sobre duas mulheres negras, mãe e filha, que vivem num pequeno quarto no condomínio de luxo onde a mãe trabalha como empregada doméstica.

Este é um livro sobre como mulheres negras são exploradas de forma subtil em prol das vontades do branco, fazendo-as crer que sacrif**ar a vida pessoal delas, por vezes, é a melhor opção.

Não é à toa que a autora referencia Conceição Evaristo, “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus e “Cartas a uma negra”, de Françoise Ega. Afinal de contas, «não há paz enquanto se habita o tumultuado quarto de despejo — seja ele real, seja metafórico».

E o que é este quarto de despejo? O lugar dos fazedores das vontades dos brancos, o lugar da consciência que obriga a trabalhar em prol da gratidão.

Por falar em quarto, creio que também é possível fazer um paralelismo com e em oposição a Virgínia Wolf. Se esta última desejava um quarto só para si, que pode ser interpretado como independência económica para se ser livre e criar, em “Solitária”, apesar de as duas personagens principais não dependerem de um homem da família e terem, de certa forma, um quarto para si, elas acabam por passar pouco tempo nesse quarto para viverem e crescerem no quarto de despejo dos seus patrões. Esse quarto, sim, pertence-lhes, mas condicionadas às vontades alheias.

Apesar de ficção, é impossível não nos lembrarmos de algumas situações mediáticas que aconteceram no Brasil. A realidade está presente camuflada de arte.

A pincelada final desta arte é a brincadeira que a autora faz com os títulos dos capítulos, sobretudo na 3ª parte, e com o título do livro.

É uma leitura voraz, não apenas por ser um livro curto, mas porque a autora consegue articular muito bem a história de forma a criar em nós uma ânsia em querer saber mais. Há quase sempre um gancho que nos faz questionar se ainda pode piorar e isso desperta no leitor uma vontade imensa em continuar.

Irei certamente continuar a ler a obra de Eliana Alves Cruz, não fosse o caso de ter na estante à minha espera “O crime do cais do Valongo” e “Nada digo de ti, que em ti não veja”.

É com certeza uma ilustração portuguesa! 🎨🖌️Sabiam que a DGLAB concede incentivos financeiros aos editores que apostem n...
21/08/2024

É com certeza uma ilustração portuguesa! 🎨🖌️

Sabiam que a DGLAB concede incentivos financeiros aos editores que apostem na edição no estrangeiro de livros ilustrados e de banda desenhada de autores portugueses?

Conheçam ao longo deste carrossel os livros que receberão esse apoio. Isabel Minhós Martins, André Letria, Catarina Sobral, Clara Cunha, Natalina Cóias e Bernardo P. Carvalho são os autores e ilustradores que mais se destacam.

Quais as obras que já leram desta publicação? 🤓

Fomos a Azinhaga, terra de Saramago, conversar sobre “Levantado do Chão”. O vento quente abriu caminho a um pátio de pes...
20/08/2024

Fomos a Azinhaga, terra de Saramago, conversar sobre “Levantado do Chão”. O vento quente abriu caminho a um pátio de pessoas da terra, outras de paragens mais distantes, alguns recém adotados pelos campos do Ribatejo. E nós.

Falámos da paisagem, do trabalho, de opressão e de mudança. As formigas e o cão Constante juntaram-se ao gato que por lá passou, numa tarde plena de possibilidade, de fazer, de emoção.

A delegação de Azinhaga da Fundação José Saramago levou-nos a uma viagem pelas suas pequenas, grandes, memórias, emolduradas por um horizonte de campos e rio, a que se juntam as 100 oliveiras plantadas aquando da celebração do centenário do autor e que homenageiam cem das suas personagens.

Foi uma tarde em que depressa se fez família, projetos, gargalhadas e abraços. Uma oportunidade que se repetirá, um lugar onde espalhámos palavras que hão de crescer e de nos pedir presença.

Obrigado à Ana Matos por este convite e a todos os amigos que tornaram possível todo este encanto. Contem sempre connosco para blimundarmos todos juntos!

📸 e

20/08/2024
Recordo-me de ver o filme inspirado na banda desenhada “Dick Tracy” e perceber que estava ali tanto do que eu gosto na f...
19/08/2024

Recordo-me de ver o filme inspirado na banda desenhada “Dick Tracy” e perceber que estava ali tanto do que eu gosto na ficção: uma metrópole corrompida pelo crime, o nightclub que serve de fachada às negociatas dos mafiosos, a noite entre as esquinas, o herói ocasional que se cruza com a loura fatal, que é sempre mais do que aparenta ser, na sua sedução que é como um revólver apontado.

Muitos destes elementos estão presentes em “O Mau Selvagem”, de Álvaro Filho. O romance noir no seu esplendor, tão bem construído, que nos prende e do qual quase nos apetece fazer parte.

Estamos numa livraria de Lisboa, centenária, onde trabalham imigrantes brasileiros com uma habilitação académica muito díspar, mas sempre de elevado nível. Nessa livraria, um misterioso livreiro, o “Mau Selvagem” fazia justiça com as próprias mãos, castigando os portugueses xenófobos. O jovem livreiro que o substitui quando o “Mau Selvagem” desaparece f**a intrigado com a história e parte à descoberta do que aconteceu ao colega.

Além de uma crítica social forte e justa à forma como são tratados os imigrantes brasileiros em Lisboa, há essa parte de policial noir que nos leva num turbilhão de emoções até um final, no mínimo, inesperado.

Gostei imenso, vivi muito este livro. Lembro-me bem daquilo por que passava a minha avó, brasileira, médica imigrante que apenas passados vinte anos de Portugal viu reconhecido o seu diploma, numa altura em que ser-se brasileiro era uma excentricidade. Ou de a minha mãe perder o sotaque brasileiro (que recupera assim que entra no Brasil), fruto de pressão social. Ou eu próprio, quando refiro que sou luso-brasileiro e me dizem “ah, mas tu de brasileiro não tens nada!” como se isso fosse um elogio.

Enfim. Muito haveria para conversar sobre isto. Mas não foi apenas do ponto de vista pessoal que gostei do livro do meu xará: a trama é empolgante, as soluções encontradas são originais, sem nunca deixar de lado a importante referência ao noir e aos seus grandes mestres.

De onde escrevo, o calor despega-se do restolho, formando espirais de vento que parecem chegar até mim trazendo o ouro v...
16/08/2024

De onde escrevo, o calor despega-se do restolho, formando espirais de vento que parecem chegar até mim trazendo o ouro velho da planície alentejana.

Gosto da sensação de me vir estalar o sol no corpo com o troar de cascos de cavalo. Nunca ninguém entendeu este meu encanto com o árido, o seco, o indomável, a terra aberta em frinchas de onde os quarenta e tal graus exalam um som que é ouvido em tom gutural.

Terra que olho e não lhe encontro fim, que não se doma. A contradição entre o chão de palha amassada e o azul impressionante do céu, que deixa o sol à vontade para se estender.

Porém, imagino-me a trabalhar esta terra num tempo que não seja este, sob o jugo de um latifúndio inclemente, dia após dia, geração após geração, tudo igual. Um esforço que se situa no terreno do indizível, a que se juntaria a arbitrariedade da prisão, o sufoco da liberdade, a cama em terra batida. A cabeça baixa de obediência, eu mais rasteiro que as cobras, a esperança a explodir em estalidos de pólvora de espingardas escondidas no mato. O que seria de mim?

Sobre “Levantado do Chão”, disse quem o escreveu: “Isto é um livro sobre o Alentejo (…)”

Entre realidade, imaginação e lenda, a epopeia de uma família do povo, alentejana, desde o início do século XX até ao 25 de abril.

(livro lido e fotografado no Porto, opinião escrita em Serpa e apresentação no Clube de Leitura da FJS na Azinhaga)

O que é nacional é bom! 👌🏼Para quem desconhece, a Linha de Apoio à Tradução e Edição (LATE), promovida conjuntamente pel...
14/08/2024

O que é nacional é bom! 👌🏼

Para quem desconhece, a Linha de Apoio à Tradução e Edição (LATE), promovida conjuntamente pela DGLAB e pelo Camões, I.P., destina-se a editoras estrangeiras e nacionais e apoia a tradução e edição no estrangeiro de obras escritas em língua portuguesa por autores portugueses e por autores dos países africanos de língua portuguesa e de Timor-Leste.

Recentemente divulgaram a lista de obras apoiadas. Podem conhecê-la neste publicação ou no site oficial da DGLAB. ☺️ Resumindo, na edição de 2024 são apoiadas 100 editoras de 42 países, para a publicação de 133 traduções de obras de autores de língua portuguesa em 32 línguas com um apoio financeiro global de cerca de 265 mil euros. O espanhol, o italiano, o francês e o inglês são as línguas mais representadas nesta edição.

🤓 Ficamos curiosos para conhecer a obra que está a mexer com as editoras lá fora: “O Diretor”, de Ana Filomena Amaral. Já leram? Contem-nos tudo!👇🏻

O próximo Clube de Leitura na Azinhaga conta com a participação do Literacidades. 😊 O livro a debater será "Levantado do...
13/08/2024

O próximo Clube de Leitura na Azinhaga conta com a participação do Literacidades. 😊 O livro a debater será "Levantado do Chão", de José Saramago.

📌 Sábado, das 17h00 às 18h00, na Delegação de Azinhaga da Fundação José Saramago (Largo das Divisões, Azinhaga. 2150-008 Golegã). O evento é gratuito.

O próximo Clube de Leitura na Azinhaga é dedicado a Levantado do Chão, e conta com a participação do projecto Literacidades, composto por Álvaro Curia e Ludgero Cardoso. Sobre o Literacidades: O Literacidades é um dos maiores perfis generalistas portugueses no Instagram dedicados à divulgaç...

Esta tem sido uma silly season atípica. Em vez de diretos das praias e dos aeroportos, as televisões estão ao vivo em ce...
13/08/2024

Esta tem sido uma silly season atípica. Em vez de diretos das praias e dos aeroportos, as televisões estão ao vivo em cenários de guerra. A que acontece no Médio Oriente estende-se no tempo. Lemos três livros para tentar compreender o que é viver num território ocupado.

Cenas da vida na Palestina

Quanto da nossa infância levamos para a vida adulta? De que forma é que os nossos tempos de miúdos condicionam as pessoa...
12/08/2024

Quanto da nossa infância levamos para a vida adulta? De que forma é que os nossos tempos de miúdos condicionam as pessoas em que nos tornamos com o passar dos anos?

Para alguns, a infância é o tempo da alegria e da brincadeira. Mas há, porventura mais do que queremos acreditar, infâncias sombrias, marcadas por eventos cuja dimensão nos ofusca o presente.

Ana carrega a mancha de um segredo de criança que a colocou no holofote da culpa. Cresceu numa estrutura de dor, quase como se esse evento lhe afogasse a esperança.

Estamos no momento em que recebe um telefonema de uma vizinha da mãe, com quem não falava ha anos, alertando-a de que esta desaparecera após um incidente no bairro.

A partir do regresso à casa materna, Ana revive a memória da dor, do desprezo, do medo. Na sua mente, cruzam-se as imagens do casarão que servia de orfanato para onde a mãe a levava todos os dias, pois trabalhava lá e não tinha com quem a deixar, com as de um rapaz que conheceu nessa altura e cujo rasto perdeu entre as ruelas de uma vida em conflito.

É um livro que nos oprime enquanto o lemos, escrito de uma forma belíssima e com uma última página onde finalmente a nossa esperança é despedaçada sem piedade.

Uma história onde a violência não nos chega como mera intenção de choque, mas antes para nos envolver num texto que é todo ele a mais frondosa flor de literatura.

O que nos faz feliz nas férias? ⛱️ Mais do que grandes viagens ou enormes aventuras, são estes pequenos detalhes.  🐠 Qua...
11/08/2024

O que nos faz feliz nas férias? ⛱️ Mais do que grandes viagens ou enormes aventuras, são estes pequenos detalhes. 🐠 Qual é o vosso preferido?

Já agora: 7 livros para as férias?

Paris está na boca do mundo, por causa dos Jogos Olímpicos. Mas, de facto, quando é que deixou de estar? A cidade do amo...
07/08/2024

Paris está na boca do mundo, por causa dos Jogos Olímpicos. Mas, de facto, quando é que deixou de estar? A cidade do amor tem sido cenário de muitos livros. Estes são apenas alguns deles. E que tal descobri-los numa próxima viagem à capital francesa?

A cidade em pano de fundo

Será que teremos uma futura leitora? 🥰 Não importa se dobra ou rasga páginas. Isso também faz parte da experiência. O qu...
04/08/2024

Será que teremos uma futura leitora? 🥰 Não importa se dobra ou rasga páginas. Isso também faz parte da experiência. O que realmente importa agora é que a incentivem a manusear os livros e que aprecie os desenhos. Os tios estão a fazer por isso.

Ofereçam livros a crianças 🫶🏻

Livros:
- “A Grande Caça aos Ovos”, de Rachel Piercey e Freya Hartas;
- “Chegou o Dia”, de Maria João Viegas e Rita Correia;
- “Dragão Jemerias”, de Maria João Viegas e Carlo Giovani.

A consciência do fim é algo que, por muito que achemos que estamos preparados para a enfrentar, a nossa condição de huma...
02/08/2024

A consciência do fim é algo que, por muito que achemos que estamos preparados para a enfrentar, a nossa condição de humanos não nos deixa nunca encarar de ânimo leve. Depois do fim, o luto é um lugar a que chegamos sem contar.

Quando f**amos sem chão

02/08/2024

O relato do tempo vivido

26/07/2024
Como conseguimos juntar mais de 30 pessoas no Luxemburgo, numa tarde soalheira de julho, para ouvir falar sobre os “Filh...
25/07/2024

Como conseguimos juntar mais de 30 pessoas no Luxemburgo, numa tarde soalheira de julho, para ouvir falar sobre os “Filhos da Chuva”? 😍
À medida que as pessoas chegavam, cada vez mais, o meu coração ia transbordando, tal como as margens dos rios de Domínio. Não tenho palavras para agradecer e parabenizar o trabalho da Isabel Pascoal na . São incríveis e uma referência incontornável na divulgação da nossa literatura no Luxemburgo. Foi uma tarde de emoções, em que revi amigos de longa data e fiquei com a sensação de ter feito novas e belas amizades. Obrigado pelo desafio!

As crónicas são a narrativa dos tempos. A dos tempos de um país, de uma sociedade, de uma pessoa. Partem da memória do e...
19/07/2024

As crónicas são a narrativa dos tempos. A dos tempos de um país, de uma sociedade, de uma pessoa. Partem da memória do escritor, ou da análise que faz do que o rodeia. São textos curtos, mas nem por isso menos impactantes.

O relato do tempo vivido

Os preferidos do Álvaro da primeira metade do ano. As duas últimas imagens são os melhores entre os melhores 😁🏆 E vocês?...
16/07/2024

Os preferidos do Álvaro da primeira metade do ano. As duas últimas imagens são os melhores entre os melhores 😁🏆 E vocês? Quais foram, até agora, os vossos prediletos de 2024? 🤔

Celebrar o Pride é celebrar a liberdade. 🏳️‍🌈 A liberdade de todos, sem exceção. É celebrar o respeito, o amor, a amizad...
28/06/2024

Celebrar o Pride é celebrar a liberdade. 🏳️‍🌈 A liberdade de todos, sem exceção. É celebrar o respeito, o amor, a amizade e a felicidade. O orgulho pela superação, o orgulho de sermos quem somos sem termos de, por isso, prestar contas a ninguém.

A data faz referência a uma manifestação ocorrida em 1969, em Nova Iorque. Uma manifestação por direitos, por liberdades, que se transformou num movimento mundial que procura a garantia de que ninguém deve ser discriminado tendo por base a sua identidade.

Na família, no trabalho, na sociedade, lutar por um mundo onde haja cada vez mais pessoas felizes, que possam viver a sua vida sem traumas, sem agressões, sem preconceito, parece-nos sempre a melhor atitude a ter.

Feliz Dia do Orgulho LGBTQIAP+! E que esta sigla, para o ano, tenha pelo menos mais seis letras, até ao ponto de lá cabermos todos. 🌈

📸 .lello

Se alguma vez pensei que um dia entrava na Fundação José Saramago para apresentar um livro meu, tendo a meu lado o Rafae...
23/06/2024

Se alguma vez pensei que um dia entrava na Fundação José Saramago para apresentar um livro meu, tendo a meu lado o Rafael Gallo, à minha frente amigos, amados, família e por trás a voz de quem tanto me inspira?

É claro que sim. Só não sabia se um dia esse pensamento passaria a realidade. Mas “sempre chegamos ao sítio onde nos esperam.”

Abraço-vos a todos, vocês olharam-me por dentro.

O miúdo do Porto a quem sempre disseram que não havia sonhos impossíveis. Na livraria mais bonita do mundo, a arte, os l...
17/06/2024

O miúdo do Porto a quem sempre disseram que não havia sonhos impossíveis. Na livraria mais bonita do mundo, a arte, os leitores, a cidade e o amor. Obrigado. 🤍

16/06/2024
1h30 a dar autógrafos na minha primeira vez como autor na  . Não conhecia a sensação de quanto mais cansado estar, mais ...
12/06/2024

1h30 a dar autógrafos na minha primeira vez como autor na .

Não conhecia a sensação de quanto mais cansado estar, mais feliz f**ar.

Dos amigos de sempre aos amáveis leitores, os abraços, os beijinhos, as conversas que viajavam muito para além do livro, fazendo desta uma das tardes mais especiais da minha vida.

“Não sabia que os corações podiam ter bocas que choram.” Neste caso, de alegria.

Obrigado a todos e em especial à equipa da , que, juntamente com o Ludgero, iam apaziguando os ânimos na longa fila de filhos da chuva ao sol. 🌧️

“Como escrever e publicar o primeiro romance” foi a minha primeira conversa, como autor, na . Não sei se disse alguma co...
11/06/2024

“Como escrever e publicar o primeiro romance” foi a minha primeira conversa, como autor, na . Não sei se disse alguma coisa de jeito, tamanha a emoção e a felicidade. Mas a e a disseram, por isso já valeu a pena para as pessoas que foram. E eram tantas, tantas…

Obrigado a todos, a vossa presença aqueceu o coração deste filho da chuva. 🤍

Endereço

Porto

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando Literacidades publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para Literacidades:

Vídeos

Compartilhar