Jornalistas em defesa da TiN. Solidariedade nas redações e nas ruas.
Pelos postos de trabalho, pelas publicações e pelas pessoas.
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O 5.º Congresso dos Jornalistas dedicou uma programação especial aos 50 anos da Revolução. Estes oito camaradas deixam-nos os seus relatos, respondendo à pergunta que Baptista-Bastos sempre fazia: "Onde estavas no 25 de Abril?". Com o apoio do Sindicato dos Jornalistas, partilhamos estas memórias. Para que não nos esqueçamos.
O 5.º Congresso dos Jornalistas dedicou uma programação especial aos 50 anos da Revolução. Estes oito camaradas deixam-nos os seus relatos, respondendo à pergunta que Baptista-Bastos sempre fazia: "Onde estavas no 25 de Abril?". Com o apoio do Sindicato dos Jornalistas, partilhamos estas memórias. Para que não nos esqueçamos.
https://www.youtube.com/watch?v=JICHgyoEuK4&t=46s
Luís Filipe Simões, Presidente do Sindicato dos Jornalistas, no 360 da RTP3, a propósito da moção aprovada em congresso pela greve geral de jornalistas, do próprio 5º Congresso dos Jornalistas, e do estado da profissão e futuro dela!
"Congresso aprova greve geral: “Está na hora de parar”
Após discussão entre os congressistas, a moção que foi aprovada retirou a menção a uma paragem durante o período eleitoral da proposta original. Esta é a redação que foi aprovada de forma unânime.
Há anos que tentam partir a espinha do jornalismo e dos jornalistas. O descalabro e o nível de destruição a que assistimos nos últimos meses pôs a nu, e da pior forma, a gravidade das condições de exercício do jornalismo em Portugal. Mas não começou com a destruição do Global Media Group. A crise está entranhada em todas as redações.
Somos desconsiderados desde o momento em que pomos os pés numa redação. Vivemos eternamente com baixos salários, somos precários, forçados a fazer longos turnos, a grande maioria sem receber horas extra. Somos pressionados por todos os lados, somos agredidos e temos cada vez menos voz. Tentam-nos dividir, mas há um momento em que temos, coletivamente, como classe profissional, de fincar o pé. Esse momento é aqui e agora. Não aguentamos mais, temos cada vez menos a perder.
Camaradas, tentemos salvar o que ainda pode ser salvo.
No momento em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril, ouvimos à boca cheia que o jornalismo é essencial para a democracia. Vários disseram aqui, neste Congresso, que o momento é muito grave para o Jornalismo. Ora, para momentos muito graves, gestos consentâneos. Gestos que começam em cada um de nós. O 25 de Abril não se fez sem valentia, ousadia e grandes doses de risco e sacrifício individual.
Sabemos que é impossível, mas todos os dias, por redações pelo país fora, milhares de jornalistas tentam fazer o impossível. Fazem-no à custa do seu descanso, da sua saúd
Luís Filipe Simões, presidente do Sindicato dos Jornalistas, no jornal da meia-noite da SIC Notícias.
“Há muito que o Sindicato dos Jornalistas diz que o financiamento dos média é fundamental.”
“Em 2019 realizamos uma conferência para debater esse tema, da qual emanaram várias propostas. Desde aí reunimos anualmente com os partidos, e as respostas são escassas ou nenhumas, até que acontece este caso da GMG.”
“As redes sociais amplificam a opinião de uma esmagadora minoria. As pessoas percebem que sem informação a democracia não pode subsistir. A luta por informar e ser informado é fundamental, e acredito que a sociedade, no seu todo, percebe que no dia em que não houver jornalismo independente e livre vai acontecer uma catástrofe, pois os investimentos na desinformação são enormes, e temos várias eleições a acontecer.”
“Ao SJ não parece que a nacionalização seja o caminho, parece-me que é fundamental é encontrar formas de tornar sustentável este grupo (GMG), e já agora de pagar os salários em atraso a trabalhadores e colaboradores, mas a nacionalização não é o caminho, pela importância que a comunicação social tem para a sociedade, e destaco o que o ministro disse no parlamento, que é preciso apoiar transversalmente o jornalismo.”
“A queda, o desaparecimento de um grupo desta dimensão, era uma tragédia para Portugal. A concentração de meios já é grande, e perdermos um grupo desta dimensão com órgãos históricos e determinantes para a saúde do jornalismo era uma catástrofe, e acredito que não vamos deixar que isso aconteça.”
“São muitos, bastantes, os jornalistas a sindicalizarem-se no último ano, o que evidencia o estado do jornalismo atravessa, porque os jornalistas sentiram que é preciso, primeiro unirem-se e depois terem a proteção de um sindicato, quando se aperceberam do que ia acontecer. A ERC só agora assinou o artigo 14, acho que já o devia ter feito antes, porque é a ge
Luis Simões, jornalista d´A Bola (grupo que também passa por tempos muito difíceis, com despedimentos e rescisões, inclusive com o desaparecimento de toda a editoria fotográfica, com o despedimento dos fotojornalistas) e Presidente do Sindicato dos Jornalistas, fala à reportagem da RTP, durante o protesto junto ao local onde a GMG tem as suas instalações em Lisboa.
Augusto Correia, jornalista do JN e dirigente sindical do SJ, durante o protesto em frente à Câmara Municipal do Porto.
Leonor Ferreira, jornalista da TSF há 30 anos e vice-presidente do SJ até 2023, durante o protesto no Porto, para a reportagem da RTP.
Ana Isabel Costa, vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas, durante o protesto em frente à Assembleia da República, para a reportagem da RTP.
