Procura-se O Eros Na Alemanha

Procura-se O Eros Na Alemanha Descrição da história do Eros nas publicações da página. Desde 2016 em busca do seu paradeiro,
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04/05/2021

Ora bem, passo a apresentar este menino. É o Ravi, um cão super meigo que tive o privilégio de conhecer no CRO de Guimarães.

O destino do Ravi foi traçado directamente para a Dinamarca, supostamente para um país 5*, muito melhor que Portugal. Um país onde tratam muito melhor os animais e onde não são devolvidos!

Pois é, o Ravi atacou outro cão e, num país supostamente desenvolvido, os cães que atacam outros animais são automaticamente ABATIDOS!! Surreal não é? Pois, leis retrógradas em países super desenvolvidos??

Tanto gostam de dizerem que, por cá, se despacham animais sem saber ou conhecer quem os adota! Tanto gostam de atirar areia para os olhos mostrando o “antes” e o “depois” dos cães enviados para fora! Tanto gostam de dizer que o perfil dos cães é devidamente estudado e são adotados por família 5*, sendo devidamente acompanhados ao longo da sua vida!

Pois pois!! Mas a minha pergunta é: onde está o Ravi?? Sim, o Ravi em concreto. Foi devolvido?? Eutanasiado??? Colocado noutra família? Desapareceu??

Pergunta para queijinho ❓⁉️❓⁉️‼️‼️

26/03/2021

O meu nome é Rita e sou a legítima tutora do Eros.
O Eros é um cão que foi encontrado a 5 de Maio de 2016 a vaguear pelas ruas de Esmoriz. Foi recolhido, levado para uma clínica veterinária onde se concluiu que aparentava g***r de boa saúde. Verificou-se a inexistência de identificação eletrónica, estava desnutrido e coxeava da pata traseira esquerda.
Face às circunstâncias, ofereci-me prontamente a acolhê-lo até que fosse reclamado, tendo assumido todas as responsabilidades e despesas inerentes, mesmo já tendo uma outra cadela a meu cargo.
No dia seguinte, foi criado um anúncio no site “Encontra-me.org” a fim de se tentar localizar o eventual dono do Eros, não fosse ter uma família à sua procura. Através das redes sociais, foi também feita a sua divulgação, informando que se encontraria aos cuidados de uma Família de Acolhimento Temporário.
O Eros nunca foi reclamado e a 19 de Maio de 2016, desloquei-me ao Canil Municipal de Santa Maria da Feira para o vacinar e colocar o microchip. A partir deste momento, passei a ser a tutora do Eros.
A 29 de Maio, no decorrer de um passeio cujo intuito passaria por trabalhar a socialização de alguns cães, a meio de uma brincadeira, o Eros acaba por morder uma cadela.
Neste momento, o medo apoderou-se de mim, pois fiquei com receio de que tal comportamento se pudesse vir a repetir em casa, com a outra cadela que tinha à minha responsabilidade.
Por esta altura, tentei encontrar alguém de confiança que pudesse assegurar a sua estadia, tendo acabado por ser convencida por uma amiga a manter o Eros. Convenci-me de que teria sido uma situação pontual e assim foi. No dia seguinte, por prevenção, inscrevi-o numa Escola de Treino (CECAFE) onde começou a ter aulas de obediência.
Tendo em conta que não existiram famílias interessadas na adoção do Eros, um amigo que gere uma associação de Proteção e Bem-Estar Animal, sugeriu o envio para a Alemanha, a fim de ser adotado por uma família. Informou que poderia contactar a D. Lurdes Smouts que possui conhecimentos com associações Alemãs, tendo posteriormente sido informada de que o processo poderia ocorrer de duas formas: por via terrestre, com ou sem adotante, enviado por uma Associação para outra no estrangeiro ou por via aérea já com adotante. Para mim ficou claro que a segunda opção seria a mais viável.
Fui mantendo o Eros comigo, cuidei-o, tratei-o, afeiçoei-me. Acabei também por assumir a sua esterilização.
Nisto, fui informada que o Eros poderia ser enviado via terrestre uma vez que o processo seria mais célere.
Assim sendo e confiando sempre nas pessoas envolvidas, no dia 21 de Junho de 2016 fui ao canil tratar dos reforços das vacinas e comprei o passaporte. Fui entretanto notificada de que a viagem do Eros para a Alemanha estaria marcada para 21 de Julho de 2016.
Na altura não tinha qualquer consciência do que implicava todo este processo. Estava muito ligada ao Eros, algo me dizia que não deveria deixá-lo ir, mas ainda assim, iludida com as maravilhas que me contavam acerca das adoções na Alemanha e da forma como me pintaram todo o cenário, achei que seria benéfico confiar e deixá-lo viajar. O meu marido também não estava convencido quanto à ideia de manter outro cão em casa.
Foi-me solicitada toda a documentação do Eros. Entreguei a mesma.
A D. Constança da Associação Plátanos do Vouga, tratou de todo o processo para realizar o envio. O local de entrega ficou acordado – Parque de estacionamento do Pingo Doce em Santa Maria da Feira, pelas 15h.
Nesse mesmo dia (21 Julho 2016) e à hora marcada, compareço no local e o Eros é retirado do meu carro por um homem que se encontrava com a D. Constança, tendo de imediato sido colocado numa carrinha. Neste preciso momento abate-se sobre mim o arrependimento, a incerteza, a culpa. Peço de imediato que o Eros me seja devolvido, mas não foi. Implorei, chorei, supliquei para que o fizessem. Informei que pagaria todas as despesas que teriam tido até então, mas não me devolveram o meu Eros.
Liguei a amigos, ao meu marido, mas ninguém conseguiu interceder.
O Eros foi enfiado à pressa numa carrinha de matrícula inglesa, não tendo sido assinado qualquer documento de cedência de propriedade. Entrei em desespero. Queria o Eros de volta. Toda a gente tem o direito de errar, de se arrepender.
O Eros foi cuidado e tratado por mim. Nunca lhe faltei com nada. Acabei por ceder à pressão e concordei com a viagem, mas quem nunca errou que atire a primeira pedra!
Completamente desesperada, fui aconselhada a contactar a D. Lurdes. Não foi possível estabelecer a ligação e dia 23 de Julho sou informada de que o Eros teria chegado à Alemanha.
Tendo em conta o estado em que me encontrava, peço ao meu marido para entrar em contacto com a D. Lurdes. É informado de que o Eros estaria bem, que já tinha chegado e que na semana seguinte enviaria fotografias, entre outras informações. Encontro-me até à data (2021) a aguardar as ditas.
Queria reaver o Eros. Pedi que me informassem onde estava e sempre recusaram fornecer essa informação. Estaria disposta a ir à Alemanha busca-lo se necessário fosse.
Eu não quis despachar o Eros, mas estava a ser pressionada e deixei-me levar na conversa de quem me quis convencer a permitir a viagem. Só eu sei o peso que carrego na consciência, até hoje.
Na tentativa de obter informações acerca do meu cão, o meu marido recebe um telefonema da D. Lurdes, durante o qual me ameaça caso avance com alguma queixa contra a D. Constança, pela forma abrupta como me retirou o Eros. Nunca difamei esta senhora, só queria entender o porquê de fazerem tanta questão de o levar, daquela forma!
Para que os animais possam viajar entre países que fazem parte da Comunidade Europeia, é necessário a emissão de um Certificado de Embarque – TRACES – emitido pela DGAV.
A 29 de Julho de 2016 envio um requerimento a esta mesma entidade a solicitar uma segunda via do TRACES, como legítima proprietária do Eros. Todo o processo foi moroso, apesar dos recorrentes contactos que fui fazendo.
Foi proposta uma reunião com a D. Constança, a fim de conseguir obter notícias do Eros. Mas mais uma vez, existiam condições: teria que assinar um termo de cedência de propriedade e só assim me informariam do seu paradeiro. A reunião, obviamente, não aconteceu.
Em Setembro de 2016 fui confrontada com a possibilidade de transferir a propriedade do Eros para a associação Amigos de 4 Patas em Torres Vedras, da D. Olinda Dias. Mais uma vez fui coagida a assinar um papel para conseguir obter notícias do meu cão. Debilitada psicologicamente, assinei o documento, na esperança de que me dessem notícias. Nesta fase só queria saber se estaria vivo e se tinha encontrado uma família, tal como me haviam prometido.
Dias depois, recebo indicação de que o partido político PAN – Pessoas, Animais, Natureza, estaria disposto a ajudar nesta situação.
Consegui saber qual a associação para a qual o Eros foi transportado – TIERHEIM GELNHAUSEN – www.tierheim-gelnhausen.org
Descubro que no site dessa mesma associação surge a indicação de que o Eros já teria sido adotado.
Em Junho de 2017 descubro que tenho mais uma taxa de licença a pagar na Junta de Freguesia, relativa ao Eros, logo continuava a ser eu a sua tutora legal.
Insisti junto da DGAV para obtenção da segunda via do TRACES que apenas me foi enviado já em 2017.
Todos os contactos estabelecidos com a Associação Alemã foram em vão. Apenas respondem que o Eros foi adotado e as fotografias que enviam datam de 2016, na altura em que chegou à Alemanha.
Fui ameaçada, fui coagida, fui insultada e tentaram silenciar-me até hoje, apenas por questionar toda a falta de transparência associada a este processo. Tudo o que se passou foi lamentável, escusado e apenas faz com que sejam levantadas desconfianças relativamente ao intuito destes envios constantes para países estrangeiros.
Tive medo. Perdi muitas noites de sono. Perdi amigos. Mas hoje decidi que não vou mais esconder o sofrimento que me acompanha há 5 anos. Pelo Eros, por todos os Eros que foram subtraídos aos seus tutores, por todos os milhares de animais que são enviados diariamente para associações Estrangeiras, é hora de perceber o que se passa, o porquê de tanto sigilo. Onde estão os nossos animais?
Neste momento apenas peço encarecidamente ajuda. Só quero saber que o meu cão está bem e feliz.
Desculpa Eros...

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Avenida 29 De Março, 1021
Esmoriz
3885-517

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