Curiosidades da Maçonaria

Curiosidades da Maçonaria Maçonaria & História
✒ Autor: Luciano J. Urpia | Historiador - Mestre Maçom
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O "Curiosidades da Maçonaria" é o resultado de pesquisas particulares de um Mestre Maçom Historiador, ao longo de alguns anos, daí a página ser uma mescla de Maçonaria e História. É produzida a cada dia com muito cuidado, para aqueles que pertencem ou simpatizam com a Ordem Maçônica.

oão Inácio Francisco de Paula de Noronha (Rio de Janeiro, Brasil, 1820 — Lisboa, Palácio Paraty, 1884). Foi o 2.º Conde ...
05/12/2025

oão Inácio Francisco de Paula de Noronha (Rio de Janeiro, Brasil, 1820 — Lisboa, Palácio Paraty, 1884). Foi o 2.º Conde de Parati, foi um aristocrata e grande proprietário fundiário, que exerceu as funções de governador civil do Distrito de Lisboa e de Par do Reino.
Foi 17.º (ou 1.º e único depois da sua reunificação) Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano entre 1859 e 1869 e 12.º Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho afeto ao Grande Oriente Lusitano e 1.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano Unido entre 1869 e 1881.
Imagem: c. 1862, paramentado.
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✒️ A figura de Aleister Crowley, é frequentemente associada à sua auto-proclamada autoridade em diversas tradições esoté...
04/12/2025

✒️ A figura de Aleister Crowley, é frequentemente associada à sua auto-proclamada autoridade em diversas tradições esotéricas. No entanto, sua relação com a Maçonaria regular foi marcada por uma busca constante e, no fim, frustrada, por legitimação dentro das Obediências estabelecidas. Crowley ansiava pelo reconhecimento formal destas instituições, vendo-o como um selo indispensável de prestígio e validade para os seus próprios projetos espirituais. Todas as suas tentativas seguiram um padrão claro: procurava credenciais maçônicas não por adesão genuína aos seus princípios, mas como ferramenta para consolidar a sua própria autoridade no meio ocultista.
Sua trajetória maçônica começou de forma irregular, com uma iniciação no México por um grupo não reconhecido, e prosseguiu sempre pelas margens das Obediências regulares. Recebeu os 33 Graus de um corpo maçônico igualmente irregular. As suas associações posteriores, seja com uma Loja vinculada à Grande Loja da França (considerada irregular pela Maçonaria inglesa) ou através da aquisição de graus honorários em ritos obscuros, nunca lhe conferiram o estatuto que procurava. O momento decisivo foi a sua última tentativa junto da Grande Loja Unida da Inglaterra, na década de 1910, onde os seus apelos foram categoricamente rejeitados. Esta porta fechada de forma definitiva marcou o fim do seu projeto de integração e levou-o a adotar uma postura abertamente crítica e hostil em relação à Maçonaria Regular, que ele passou a acusar de ser burocrática e fossilizada.
Crowley compreendia o peso simbólico da instituição, mas nunca aceitou as suas estruturas de autoridade, disciplina e reconhecimento mútuo. Por isso, a sua história neste campo é, acima de tudo, um testemunho das fronteiras bem definidas que a Maçonaria tradicional mantém contra interpretações heterodoxas e personalistas dos seus fundamentos. A verdade incontornável é que Aleister Crowley nunca foi reconhecido como maçom por qualquer Obediência regular da sua época, e o seu impacto na Ordem foi, no fim de contas, absolutamente nulo.
Por Luciano Urpia, In: Curiosidades da Maçonaria: Mitos e Fatos Maçônicos. Alicante, Reino de España, 2025.

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03/12/2025

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02/12/2025

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02/12/2025

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02/12/2025

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01/12/2025

Hoje trazemos uma dica excelente aos nossos Irmãos. Trata-se do curso de "Hebraico Maçônico" que já está na sua 16ª edição. O Instituto Roy Luria já é consagrado nas Américas e na Europa como uma escola com importantes cursos envolvendo a Maçonaria e a Cabala. Para mais informações, fale diretamente com através do link abaixo e informe que chegou atrás da página Curiosidades da Maçonaria.
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✒️ Em 1921, o jornal britânico "The Time" foi protagonista de um dos episódios mais paradoxais do jornalismo moderno. Ap...
27/11/2025

✒️ Em 1921, o jornal britânico "The Time" foi protagonista de um dos episódios mais paradoxais do jornalismo moderno. Após ter dado crédito, em 1920, à autenticidade dos Protocolos dos Sábios de Sião, um documento que alegava detalhar uma conspiração judaica para dominar o mundo, o próprio periódico foi forçado a expor a farsa. Através de uma série de artigos escritos por seu correspondente Philip Graves, o Times revelou que os Protocolos eram um plágio grosseiro de um panfleto satírico francês do século XIX, "Diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu", que nada tinha a ver com judeus, mas criticava Napoleão III.
A investigação de Graves, baseada em uma pista fornecida por um emigrado russo, demonstrou que os "Protocolo" foram uma fabricação da polícia secreta do Czar (Okhrana) no contexto da Rússia pré-revolucionária. O objetivo era desacreditar reformistas e liberais, associando-os à suposta conspiração (A alegação de que a Maçonaria estava envolvida nesta suposta conspiração é uma camada adicional de falsidade, inserida para ampliar o escopo o ódio e aproveitar sentimentos antimaçônicos já existentes). O texto foi montado através de um plágio descarado, copiando trechos extensos do trabalho de Maurice Joly e distorcendo seu significado para alimentar o ódio antissemita, que servia como ferramenta política para setores reacionários.
Apesar da exposição pública da fraude, a correção chegou tarde demais. Os Protocolos já haviam se espalhado globalmente, alimentados pelo medo da Revolução Russa e por figuras influentes, como o magnata Henry Ford. A revelação do Times não conseguiu conter a disseminação do mito, que perdura até hoje. O episódio revela como narrativas falsas, quando ecoam preconceitos profundos, podem se tornar imunes aos fatos, e serve como um alerta permanente sobre o papel da imprensa, que, mesmo ao retificar um erro, pode ver sua credibilidade instrumentalizada para legitimar o veneno que tentou combater.
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Mesmo esta frase sendo ditá há mais de 40 anos, é demasiadamente atual.📐 CURIOSIDADES DA MAÇONARIAAdquira o livro: "Cur...
26/11/2025

Mesmo esta frase sendo ditá há mais de 40 anos, é demasiadamente atual.
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✒️ A Maçonaria na Turquia tem raízes profundas, remontando a 1721 com uma loja em Istambul. A sua história é marcada por...
25/11/2025

✒️ A Maçonaria na Turquia tem raízes profundas, remontando a 1721 com uma loja em Istambul. A sua história é marcada por períodos de perseguição, como a proibição em 1748, e de florescimento, com a participação de figuras de alto escalão do Império Otomano, incluindo príncipes e grão-vizires. A busca pela liberdade e progresso fez das lojas um espaço de encontro para intelectuais e reformadores, culminando na fundação da Grande Loja da Turquia em 1909.
A Ordem tornou-se um pilar na transição para a monarquia constitucional e a República, contando com a participação de muitos fundadores do Estado moderno turco. No entanto, enfrentou novos desafios no século XX, sendo forçada a hibernar em 1935 devido ao clima político, até o seu renascimento oficial em 1948.
Hoje, a Grande Loja da Turquia é uma instituição vibrante e reconhecida internacionalmente, com cerca de 15.000 membros. Continua a promover os seus ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, desempenhando um papel ativo na vida da sociedade.
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✒️ A nomeação do Marechal Bernard Pierre Magnan (1791-1865) como Grão-Mestre do Grande Oriente da França em 1862 foi um ...
24/11/2025

✒️ A nomeação do Marechal Bernard Pierre Magnan (1791-1865) como Grão-Mestre do Grande Oriente da França em 1862 foi um evento curiosamente estranho imposto pelo Imperador Napoleão III. Este ato foi uma intervenção direta do poder imperial para acabar com um período de grande instabilidade dentro da Maçonaria francesa. A turbulência havia sido causada pelo Grão-Mestre anterior, o Príncipe Lucien Murat, cujo mandato autoritário e alinhamento com os interesses do Papa geraram profundo descontentamento entre os muitos maçons daquela Obediência. Quando o mandato de Murat expirou em 1861, a situação chegou a um ponto de ruptura: Murat tentou reeleição e diante do atrito entre apoiadores e opositores de sua permanência como Grão Mestre, foi o imperador Napoleão III que interveio para restaurar a ordem e o controle.
A solução do Imperador foi tão pragmática quanto controversa: ele nomeou o Marechal Magnan, um militar de sua confiança, para o cargo de Grão-Mestre. O fato singular é que o marechal não era maçom no momento da sua nomeação. A sua iniciação na Ordem foi uma formalidade realizada às pressas. Em 6 de fevereiro de 1862 ele foi iniciado como Aprendiz e no mesmo dia recebeu todos os 33 graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. Dois dias depois, assumiu o cargo de Grão Mestre. Esta progressão relâmpago foi vista como um procedimento não maçônico, e embora a maioria das Lojas tenha aceitado a autoridade imperial, algumas poucas recusaram-se a aceitar esta nomeação.
O mandato de Magnan (1862-1865) foi marcado por este início peculiar. Apesar de ser um agente do controle de Napoleão III, ele conseguiu conquistar certa simpatia ao adotar uma postura mais benevolente e ao revogar medidas impopulares do seu antecessor. O seu ato mais significativo foi negociar com o Imperador a restauração do direito das Lojas de elegerem democraticamente o seu Grão-Mestre. O Marechal Magnan morreu no ano seguinte, em Paris, no dia 29 de maio de 1865. Teve um funeral religioso celebrado pelo Arcebispo de Paris, Georges Darboy, que oficiou sobre um caixão coberto com emblemas maçônicos.
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23/11/2025

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