A IDEIA - Revista de Cultura Libertária

A IDEIA - Revista de Cultura Libertária Fundada por João Freire em 1974 na cidade de Paris e ainda hoje em circulação, esta revista sem f

https://barrososemminas.org/2024/
27/07/2024

https://barrososemminas.org/2024/

Covas do Barroso está em luta há 7 anos contra aquele que poderia ser o primeiro projeto de extração de lítio a céu aberto no continente europeu. O projeto está nas mãos de uma empresa de especulação financeira britânica, Savannah Resources, formada para lucrar com o que erradamente é ch...

15/06/2024
COLÓQUIO - SINDICALISMO, TRABALHO E CIDADANIA 90 ANOS DEPOIS DO 18 DE JANEIRO DE 1934 LISBOA, ISCTE, 20-21 DE JUNHO 2024...
08/06/2024

COLÓQUIO - SINDICALISMO, TRABALHO E CIDADANIA
90 ANOS DEPOIS DO 18 DE JANEIRO DE 1934
LISBOA, ISCTE, 20-21 DE JUNHO 2024

segue o programa:

20/05/2024

Na próxima quinta-feira, dia 23 de Maio, pelas 21.30h, no Auditório Soror Mariana, em Évora, estreia o filme-documentário, feito em homenagem aos 50 anos da revista A IDEIA.
Esta apresentação insere-se no ciclo comemorativo do cinquentenário apoiado e programado pelo Cinema-Fora-Dos-Leões, que se iniciou em princípios de Abril e terá a sua conclusão no final do corrente mês.
A entrada é livre.

30/04/2024

Abril de 2024 Legenda para o desenho: “O grupo de A Ideia, no convívio da casa de José Manuel Leandro, em Almeirim, cerca de 1980.” Imagem cedida generosamente pelo entrevistado. ,,, Qu…

26/04/2024

Dando continuidade à Série Entrevistas, lançamos a série especial “50 anos da Revolução dos Cravos”, dedicada ao cinquentenário da Revolução de 25 de abril, ...

26/04/2024

50 ANOS DO 25 DE ABRIL DE 1974: UMA VISÃO ANARQUISTA

Todas as datas redondas conduzem-nos a um balanço entre as expectativas criadas e os resultados concretos. O 25 de abril de 1974 é um destes casos, objeto de balanços e análises sempre que passa mais um aniversário.
Do ponto de vista anarquista, o golpe militar de 25 de abril – transformado em revolução popular até ao 28 de setembro e, depois, em processo revolucionário cada vez mais condicionado pelos aparelhos políticos até ao golpe de direita de 25 de novembro de 1975 – resolveu duas questões importantes existentes na sociedade portuguesa: o fim da guerra colonial, devido à pressão dos militares que, nas colónias, pararam a guerra não querendo continuar a ser carne para canhão, e dos jovens que se recusaram a embarcar, tornando impossível a continuidade da guerra de agressão contra os povos africanos da Guiné, Angola e Moçambique; e a liberdade de associação e de expressão que tomou conta das ruas e que levou às mais variadas formas de auto-organização das populações, com o fim da PIDE e da censura à imprensa.
Durante estes 50 anos, no entanto, muito ficou por fazer numa sociedade que continua dividida entre os que tudo têm e aqueles a quem tudo falta e onde os níveis de exploração de quem trabalha continuam em patamares muito elevados. Apesar das reformas de velhice, do SNS, do surgimento de diversos sistemas de apoio, o fosso entre ricos e pobres ainda é avassalador; a corrupção está entranhada nos principais sectores económicos, políticos e financeiros do país; as novas migrações e a destruição do meio ambiente, em plena época de alterações climáticas profundas, levantam questões novas e urgentes; a participação direta das populações na resolução dos seus problemas é cada vez mais substituída pela intermediação politica e partidária profissionalizada, com pouco ou nenhum contacto com a realidade e servindo interesses privados ou particulares.
O sector cooperativo e de apoio-mútuo tem vindo a definhar com o aparecimento de grandes conglomerados económicos, visando apenas o lucro e utilizando práticas sistemáticas de destruição da concorrência, ao mesmo tempo que vastas áreas do território são deixadas ao abandono, com uma agricultura predadora, que conduz à desertificação humana e física do interior e a uma sobrelotação (e muitas vezes, em paralelo, também a uma gentrificação) do litoral, em que a atividade turística massificada destrói as relações de proximidade e vizinhança e o equilíbrio com a natureza.
Num mundo em que novas guerras surgem e antigas guerras ressurgem, o militarismo e o apelo a que se gaste mais com as forças armadas e militarizadas, quando se volta a falar do regresso do serviço militar obrigatório, são sinais de retrocesso no caminho da construção de um mundo mais solidário e mais empenhado na paz, em que as fronteiras não dividam, mas unam os povos. Do mesmo modo, a repressão policial sobre os mais indefesos, nomeadamente as minorias que vivem nos bairros periféricos das grandes cidades, o racismo e a intolerância para com a diferença são marcas deste tempo que se queria global e em que cada vez aparecem mais os sinais de múltiplos identitarismos, que atomizam e isolam em vez de unir .
Também a alienação, alimentada pelas redes sociais e por uma comunicação social ao serviço dos grandes interesses económicos e partidários, tem crescido, fazendo com que os valores do fascismo e da extrema-direita, consubstanciados no “Deus, Pátria, Família” de antanho, estejam a ressurgir, com o florescimento de inúmeras religiões e seitas que, a coberto da liberdade religiosa, se instalam por todo o lado, da grande cidade à mais pequena aldeia.
Para quem, como os anarquistas, sofreram as prisões do fascismo e o combateram durante dezenas de anos, o fim da PIDE e da censura, a possibilidade de auto-organização e de livre expressão são bens relevantes em si mesmos, mas não suficientes, quando em aberto está ainda a propriedade privada dos grandes meios de produção; a ausência de órgãos de democracia direta nos setores relevantes da organização social ou as inúmeras desigualdades (económicas, de género, sociais ou mesmo culturais) que ainda grassam na sociedade portuguesa.
É contra isto que continuamos o combate. Por um mundo solidário, de bem estar económico e de igualdade efetiva, sem exploração nem opressão. É um longo caminho. Mas cá continuaremos. Por mais 50. Ou 100 anos. Porque “o caminho faz-se caminhando”.

Coletivo Portal Anarquista
Abril de 2024

aqui: https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2024/04/24/50-anos-do-25-de-abril-de-1974-uma-visao-anarquista/

21/04/2024
Hoje, no Auditório Soror Mariana, em Évora 21.30h:"Deus, Patria, Autoridade" - um filme-documentário de Rui Simões, 1975...
04/04/2024

Hoje, no Auditório Soror Mariana, em Évora 21.30h:
"Deus, Patria, Autoridade" - um filme-documentário de Rui Simões, 1975.
uma iniciativa em colaboração com o Cinema-Fora-dos-Leões.

Eugenio Castro e José Rojo no suplemento do mais recente número d'A IDEIA, dedicado a Mário Cesariny e aos amigos do sur...
26/03/2024

Eugenio Castro e José Rojo no suplemento do mais recente número d'A IDEIA, dedicado a Mário Cesariny e aos amigos do surrealismo Madrileño que animam a SALAMANDRA - revista de referência no surrealismo de Madrid. A vida pode ser efémera, mas cria entes eternos.

Partiu um Amigo para a Grande Viagem. Mas os seus sonhos, os seus desejos, as suas utopias estão vivas, continuam connos...
03/03/2024

Partiu um Amigo para a Grande Viagem. Mas os seus sonhos, os seus desejos, as suas utopias estão vivas, continuam connosco e vencem a morte.
Eugénio Castro Murga (1959-2024)
Poeta, pensador e artista plástico
Membro do Grupo Surrealista de Madrid
e amigo próximo de Mário Cesariny

Tal como éramos.

El Grupo surrealista de Madrid al completo en aquel año que se llevó la catarata del tiempo.

De izquierda a derecha nos encontramos con Emilio Santiago, Julio Monteverde, Leticia Vera, Jesús García Rodriguez, Andrés Devesa, Bruno Jacobs, Ángel Zapata, Lurdes Martínez, Jose Manuel Rojo, Noé Ortega, Antonio Ramírez y Eugenio Castro.

Solo falta María Santana, no porque se moviera o no estuviera, sino porque sin duda fue ella quien tomó la fotografía.

Es en el contexto de esta actividad surrealista, por la que tanto hizo y animó, que tenemos que anunciar la peor y más inesperada noticia, la publicación más difícil.

Nuestro querido compañero y amigo Eugenio Castro, quien ha estado en el origen de nuestra historia y actividad y ha sido motor e inspirador de la misma, ha fallecido.

Decir que el Grupo surrealista de Madrid y las Ediciones de la Torre Magnética acaban de ser heridas en la totalidad de su ser es decir muy poco.

Y lo decimos porque si lo personal es político, y lo propio del surrealismo tal y como siempre lo hemos entendido, defendido y vivido, es proponer y experimentar un proyecto político de vida poética, nada hay más personal que la muerte.

Sí lo hay: la vida ante todo. Y la poesía, el amor, la libertad, la imaginación, la creatividad y el hallazgo: el surrealismo.

Por lo que pese a todo la cuestión de nuestra continuidad o no está fuera de lugar. Mas todo será diferente.

Pues en el Madrid que rediviviste ya no hay nadie como tú.

El Gran Boscoso que buscó y encontró la flor más azul del mundo..

Com a devida gratidão ao Portal Anarquista pela divulgação e uma pequena adenda:Fernando Pereira Marques não pôde estar ...
03/03/2024

Com a devida gratidão ao Portal Anarquista pela divulgação e uma pequena adenda:
Fernando Pereira Marques não pôde estar presente por motivos de saúde. Assim, o número especial dos 50 anos d'A IDEIA foi apresentado pelo seu fundador, João Freire, em conjunto com Vasco Rosa, editor gráfico da revista no tempo de João Freire e responsável pela edição gráfica deste número especial, com um fac-similado do primeiro nº d'A IDEIA.
Na apresentação do 100º número, (este da responsabilidade gráfica de Luiz Pires Dos Reys, editor gráfico d'A IDEIA há mais de uma década que foi lembrado pelo director legal da revista), a sessão abriu com uma homenagem a Salvador Puig Antich, garrotado a 2 de Março de 1974, que tinha à data 25 anos. O apresentador deu também um ênfase particular à questão ecológica, temática central do número apresentado - que se materializa na ilustração da capa, num poema de Maria Sarmento e num texto intitulado "Breve Nota Sobre o Combate Contra a Mudança Climática" - e fez referência à questão da objecção de consciência na Ucrânia e na Rússia. Estes tópicos foram acompanhados pelas leituras, de excertos e poemas do número apresentado, de Risoleta Pedro Pinto.

20/02/2024

Endereço

Évora

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando A IDEIA - Revista de Cultura Libertária publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para A IDEIA - Revista de Cultura Libertária:

Compartilhar

Categoria


Outra Revista em Évora

Mostrar Todos

Você pode gostar