04/03/2024
A Vontade (com V maiúsculo).
Existe uma razão no caos, inicialmente assustadora mas necessária. Diante de uma critica pessoal e me confrontando com um Tsunami de ideias e questionamentos, me deparei com um erro crasso.
Durante muitas das minhas conversas exaltei a soberania da VONTADE, porém sempre notava que existia, ao me retirar daquelas conversas, que a realidade daquelas pessoas ainda era capenga, miúda.
Seria o mínimo esperar que estas pessoas soubessem o que era a vontade, aquela que Crowley tanto exaltava e por vezes com uma roupagem até poética.
A confusão estava óbvia, a grande maioria das pessoas não sabiam distinguir a vontade do desejo.
Faziam suas magias ancoradas em desejos e sem a expressividade da verdadeira vontade.
Um exemplo clássico é do individuo que tem o desejo de ficar na sua cama até tarde mas tem como vontade passar no vestibular.
Acreditando que está vontade será o suficiente para alcançar através da magia a sua aprovação.
A vontade não é o desejo, vontade é focada, trabalhadora, determinada; vai fundo, observa, estuda, planeja, calcula, pensa e repensa. Não sossega.
O desejo reside confortavelmente no mundo das imaginações e entrega menos do que promete e de nada adianta os desejos sem o impulso da vontade, pois é esta que revoluciona, que muda, que realiza.
Parafraseando Crowley:
"É uma Vontade que nada compreendeu além de seu propósito doentio, sua "luxúria do resultado" e devorará a si mesma nas conflagrações que evocou.
Já a Vontade pura , desaliviada da ânsia de resultado, é de todo perfeito"
Uma excelente semana a todos, esta é a minha VONTADE!
Jorge Flores.