Santa Victória Televisão

  • Home
  • Santa Victória Televisão

Santa Victória Televisão Comunicar é a nossa missão

05/05/2022

SV NOTICIAS 05-05-22

Antigo responsável do INEFP nega que DTM tenha financiado bloco oficinal em MalemaO antigo director-geral do extinto Ins...
05/05/2022

Antigo responsável do INEFP nega que DTM tenha financiado bloco oficinal em Malema

O antigo director-geral do extinto Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional, Eduardo Chimela, disse, hoje em Tribunal, que não teve conhecimento de que a Direcção do Trabalho Migratório (DTM) financiou uma obra do INEFP em Nampula em 2014. As declarações do declarante Eduardo Chimela contrariam a informação segundo a qual parte do valor desviado da DTM foi para despesas do INEFP.

Para esta quarta-feira, estava agendada a audição de quatro declarantes, mas Argentina Taimo, esposa de Pedro Taimo, antigo responsável do Gabinete Mineiro, requereu, por via do seu advogado, que não fosse ouvida como declarante num caso em que o marido é arguido. Nada mais restava ao tribunal, se não diferir, até porque é seu direito negar de ser declarante.

Vale lembrar que Argentina Taimo é dona da empresa que foi contratada pela DTM para mobilar o Gabinete do Mineiro, cujo responsável era o seu marido, mas também é accionista de outra empresa que terá, igualmente, prestado serviços à DTM. E assim a sessão avançou. Foi ouvido Eduardo Chimela, 54 anos de idade, funcionário público desde 1992 e economista de formação. Foi chamado a esclarecer o processo de contratação da Construções Kuyaka para erguer o Bloco oficinal do INEFP em Malema, cuja parte do pagamento saiu da DTM. Foi quem assinou o contrato com Construções Kuyaka, na pessoa de Dalila Lalgy, administradora-executiva, que é arguida. O valor envolvido neste contrato é de cerca de 10 milhões de Meticais.

O declarante confirmou que era ordenador de despesas e representante da instituição na aquisição de bens, serviços e contratação de empreitada pública. Afirma também que foi lançado um concurso para empreitada de obras de construção de um bloco oficinal do INEFP no distrito de Malema, província de Nampula. Entretanto, sobre a possível existência de dois júris para o mesmo concurso, Chimela diz que não teve conhecimento.

“Não tenho domínio destas matérias, do processo de licitação. Existe um departamento que estava a tratar do assunto, no caso o Departamento de Aquisições, que tramitava os processos. Quando achasse que estava em condições, submetia a mim, director-geral, para dar despacho”, explica o declarante, que disse ainda que a despesa foi custeada pelo Orçamento do Estado e que não teve conhecimento de nenhum défice financeiro, tão pouco da comparticipação financeira da DTM nas obras. Mas, diz que o valor que o INEFP recebia proveniente das receitas consignadas era canalizado pelo tesouro por instrução da DTM.

Chimela explica, entretanto, que é possível ocorrer algum tipo de financiamento a algum projecto do INEFP sem o seu conhecimento.

“Há exemplos concretos de iniciativas das delegações provinciais que identificam o local e começam a construir, mas, com o desenrolar do tempo, acabam por comunicar ao INEFP central.”

Dos dois declarantes ouvidos hoje, esteve também Adelino Novais Estevão, funcionário público, à data dos factos director de Formação no INEFP, membro convidado do júri que seleccionou a Construções Kuyaka. Esteve a ser ouvido pelo segundo dia consecutivo, depois de, na terça-feira, ter sido pouco esclarecedor sobre o processo de contratação da Construções Kuyaka para erguer o bloco oficinal do INEFP em Malema.

E, esta quarta-feira, disse o mesmo. Sem dados de relevo. Explicou que, no processo de contratação de empreitada pública, houve outros concursos relacionados com o desenho do projecto-executivo e concurso para a selecção do fiscal da obra.

As audições continuam amanhã e já está agendado o dia reservado a alegações finais – terça-feira, 10 de Maio.

Correios de Moçambique deve mais de 850 milhões a credoresA empresa pública Correios de Moçambique deve cerca de 850 mil...
05/05/2022

Correios de Moçambique deve mais de 850 milhões a credores

A empresa pública Correios de Moçambique deve cerca de 850 milhões de Meticais a credores e está em discussão como é que a firma que está em liquidação irá pagar essa dívida, segundo a Comissão Liquidatária.

Nos últimos sete anos, a empresa pública Correios de Moçambique apresentou resultados líquidos negativos, o que terá levado a instituição à falência. No entanto, o Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) considera viável extinguir a firma do que recuperá-la devido às despesas e dívidas.

Na voz do presidente, a empresa pública não conseguiu ajustar-se às transformações que ocorreram no mercado, especificamente, na área em que opera.

“Para o Governo, é mais fácil extinguir a empresa do que restabelecê-la. Já podem imaginar uma empresa que factura sete milhões e, em termos de salários, gasta cerca de 15 milhões, é totalmente insustentável. A Correios de Moçambique deve a diversos credores 853.9 milhões de Meticais”, divulgou Raimundo Matule, presidente da Comissão Liquidatária da Correios de Moçambique.

A Comissão Liquidatária da firma avançou, também, que diferentes instituições devem mais de 270 milhões à empresa.

“A Correios tem dívida a receber de cerca de 274 milhões de Meticais, resultantes de três áreas diferentes onde se destaca o arrendamento de espaço. Nesta área, várias entidades devem cerca de 200 milhões de Meticais”, disse o presidente.

Os imóveis da empresa pública de prestação de serviços estão avaliados em cerca de 1.1 mil milhões de Meticais sob o ponto de vista técnico e dois mil milhões de Meticais a preço de mercado.

“Foram avaliados em todas as províncias 127 imóveis. O consultor fez a avaliação destes imóveis, usando a metodologia técnica, que tem como objectivo produzir valores para a contabilidade da empresa”, explicou Matule.

As indemnizações aos trabalhadores estão avaliadas em cerca de 390 milhões de Meticais e a empresa não tem condições para pagar de uma só vez.

“Mais de 60 por cento dos trabalhadores da empresa têm pensões fixadas. O valor das indemnizações é demasiado alto e nós não temos o valor a pagar. Já foi discutido com os trabalhadores para uma calendarização de pagamento das indemnizações ao longo dos próximos meses, a partir de Junho”, acrescentou.

O presidente informou, ainda, que está a trabalhar para obter termos de referências para poder determinar o nível sustentável da empresa no seu todo e depois iniciar novas assinaturas de contratos. O certo é que boa parte dos trabalhadores vai perder o emprego e, segundo Matule, será em função do desempenho, formação e experiência de cada um.

Ainda não se sabe o valor patrimonial da empresa pública Correios de Moçambique e, segundo a Comissão Liquidatária da instituição, a avaliação deverá levar mais 30 dias.

Governo afasta subsídio às gasolineiras e panificadorasO Primeiro-Ministro diz que não há subsídio sustentável, porque, ...
05/05/2022

Governo afasta subsídio às gasolineiras e panificadoras

O Primeiro-Ministro diz que não há subsídio sustentável, porque, quando aplicado na generalidade, acaba por beneficiar pessoas de que não necessitam. Adriano Maleiane afasta, assim, a hipótese de se subsidiar o preço dos combustíveis e do pão, apesar da crise que já abala milhares de famílias.

A actual escalada de preços das principais commodities no mercado internacional está a baralhar as contas do Governo na gestão da economia nacional e o combustível é o principal motor dessa crise. O decreto n.º45/2012, de 28 de Dezembro, prevê a actualização do preço dos combustíveis sempre que as variações no mercado internacional forem relevantes, e o Executivo de Filipe Nyusi congelou o preço por muito tempo, o que implicou a acumulação de perdas para as gasolineiras.

Tendo em conta os custos do barril do petróleo no mercado internacional, as gasolineiras estimam que a gasolina, por exemplo, devia custar 97,19 Mt/litro, mas está a ser vendida ao público a 77,39 Mt. O gasóleo, dizem os importadores, devia custar 97,26 Mt/litro, mas é vendido a 70,97 Mt.

Face a esta situação, o Governo é que está ou deve pagar a diferença e, neste momento, tem uma factura de mais de 120 milhões de dólares por compensar às gasolineiras.

O Primeiro-Ministro está na província de Nampula para uma visita de trabalho de três dias e foi perante empresários que deixou claro que os subsídios não são sustentáveis. “Temos que saber como é que gerimos a crise, que é esta coisa de subida do preço do combustível. Uns dizem que o Estado deve fazer subsídio, mas vamos ser honestos: não há subsídio sustentável porque para dar tem que sair do imposto e como é que vai buscar o imposto se as empresas também não funcionam. Dar subsídio a gasolineiras não é solução porque naquela bomba compramos todos nós – ricos, pobres, compram ao mesmo preço -, mas não isso que a gente quer. O Estado quer dar o subsídio a aquele que efectivamente precisa. O mesmo também tem a ver com o pão, por causa do trigo. Subsidiar a padaria não é sustentável porque toda a gente vai comprar aquele pão subsidiado, mas não é isso que o Governo quer. O Governo quer subsidiar àquele que não pode”

Subsidiar os preços para os mais vulneráveis implica reforçar a assistência social, outro desafio para o Governo. E porque Adriano Maleiane está na chamada “capital do norte”, dos empresários ouviu mais queixas.

Yonus Gafur actua em várias áreas do comércio e da indústria de processamento da castanha de cajú em Nampula. A sua preocupação tem a ver com a demora no reembolso do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado): começando pela tristeza de pagarmos vários impostos e reavermos do negócio feito que é o ministério do reembolso. Já era altura de sentirmos este conforto e apelo, por favor, para se ver este assunto.

Adriano Maleiane conhece muito bem o assunto porque até há bem pouco tempo era ministro da Economia e Finanças, sendo que garantiu que está na lista de prioridade das prestações que o Governo deve fazer, só que lembrou que é preciso que a Assembleia da República legisle sobre o prazo para a remissão dos pedidos de reembolso do IVA, porque até aqui não há prazos legalmente estipulados para a prescrição do direito a esse pedido, o que faz com que alguns empresários deixem passar anos sem exercerem esse direito, deixando um passivo por muito tempo para o Governo.

04/05/2022

SV NOTICIAS

Mungói diz que recebeu instruções sobre o que responder à justiça acerca das facturas “forjadas”Retomou, hoje, o julgame...
04/05/2022

Mungói diz que recebeu instruções sobre o que responder à justiça acerca das facturas “forjadas”

Retomou, hoje, o julgamento do caso de desvio de fundos da DTM, que envolve a antiga ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo. Na audição desta terça-feira, o arguido Baltazar Mungói confirmou que recebeu e-mails do marido da então directora do Trabalho Migratório sobre um falso contrato para justificar seis milhões de Meticais que saíram da DTM.

Após cerca de duas semanas de interregno, o julgamento do caso de desvio de 113 milhões de Meticais da Direcção do Trabalho Migratório retoma com foco na audição de declarantes, até porque já se tinham ouvido todos os arguidos do caso. Mas havia questões ainda por esclarecer destes, daí que alguns foram novamente interrogados.

É desta lista que consta o arguido Baltazar Mungói, que chega ao tribunal por via da empresa Bela Eventos. Esta firma teria ajudado a fornecer facturas e recibos de prestação de serviços à DTM, que não foram prestados, apenas os forneceu para ajudar a Direcção do Trabalho Migratório a justificar ao Gabinete Central de Combate à Corrupção a saída de seis milhões de Meticais da instituição.

Mungói foi ouvido novamente porque a pessoa que o contactou para estas facturas e recibos, Maurício Chirinda, marido da então directora do Trabalho Migratório, Anastácia Zita, não aceitou ir ao tribunal como declarante e a lei até permite. Daí as questões mesmo para o arguido Mungói que admite ter recebido por e-mail possíveis questões que podiam ser colocadas pela justiça e as respostas a dar, na sequência deste fornecimento de facturas e recibos.

O arguido explica que as perguntas são várias. Tinha, por exemplo, a questão: “a sua empresa celebrou contrato com o Ministério do Trabalho? A que se destinava?”. “Eu teria de responder sim, celebramos. Era para prestação de serviços. Sobre como fomos contratados, tinha de dizer que não me lembro como foi a solicitação dos nossos serviços”.

“Quando me perguntassem que tipo de serviços ia prestar, teria de dizer que, pelo tempo que passa, não me recordo exactamente. Mas podia verificar nos contratos”.

“Sobre como é que foi feito o pagamento, teria de argumentar que, se a memória não me falha, foi em numerário, num valor de seis milhões de Meticais e que o valor foi pago no Departamento Financeiro na DTM. Teria também de dizer que não recordo quem fez o pagamento”.

Neste processo de arquitectar respostas, Mungói disse ter sido aconselhado pelo marido de Anastácia Zita a evitar mencionar datas de prestação de serviços. “Teria de dizer que iria consultar nos documentos”.

Foram também ouvidos, novamente, os arguidos Maria Helena Taipo, Anastácia Zita, José Monjane, Pedro Taimo e Sidónio dos Anjos. Este último arguido, quando interrogado pela sua defesa, voltou a negar ter assinado a guia de entrega de 200 mil Meticais, valor que o leva à barra da justiça.

“Eu sou acusado neste processo de ter recebido 200 mil Meticais sem razões para tal. Foi-me apresentado no GCCC uma guia de entrega, que consta aqui dos autos. Ainda no GCCC, pedi que me fosse apresentado o documento original, o que não aconteceu. Entendi que devia juntar aos autos documentos-cópias, para mostrar que, se tratando de cópias, pode digitalizar-se a assinatura. Há documentos (juntos aos autos), por exemplo, assinados por José Monjane numa guia de entrega de valor ao meu ilustre advogado.”

De Helena Taipo, o tribunal quis perceber se quando solicitou ao ministro das Finanças o uso do dinheiro de receitas consignadas referente à contratação de mão-de-obra estrangeira, que não devia ter sido usado para despesas da DTM, houve alguma resposta deste, ao que explicou: “não me lembro se houve alguma resposta. Mas, na Função Pública, o silêncio significa que há consentimento”.

E os declarantes ouvidos são cinco, mesmo para questões rápidas de esclarecimentos. Um deles, Aníbal Lucas, era chefe do Departamento de Administração e Finanças do Ministério do Trabalho. O declarante, dono do equipamento musical adquirido no valor de mais de 590 mil Meticais junto da Conga Música, com o valor saído da DTM, foi solicitado pelo Departamento dos Recursos Humanos do Ministério do Trabalho. Garante, entretanto, que o valor foi reembolsado.

Na vez das questões da defesa, o declarante Aníbal Lucas explicou também que os projectos de reinserção social eram cobertos pelo Orçamento do Estado, mas podia não haver valor suficiente. Diz que quem celebrou o contrato entre o Ministério do Trabalho e a Conga Música foi o secretário permanente. “Penso que, na altura, era a doutora Abiba”, disse o declarante.

E os outros quatro declarantes são todos ligados ao extinto Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional, a mesma entidade através da qual a DTM teria financiado a construção de um bloco oficinal em Malema, Nampula, e, na sequência, uma dependência sobre a qual Maria Helena Taipo é apontada como proprietária.

Os declarantes, sem muitos dados de relevo, confirmaram que a DTM adiantou um valor, 10 milhões de Meticais, para a construção deste bloco oficial e que a empresa Construções Kuyaka, de um dos arguidos, foi a construtora seleccionada por concurso público.

A sessão continua esta quarta-feira com quatro declarantes por ouvir.

03/05/2022

SV NOTICIAS 03-05-22

Lichinga regista 20 graus Celsius hojeA previsão do estado do tempo para esta terça-feira indica que se poderá  registar...
03/05/2022

Lichinga regista 20 graus Celsius hoje

A previsão do estado do tempo para esta terça-feira indica que se poderá registar queda fraca de precipitação , temperatura fria a fresca, céu nublado, ventos a soprarem, por vezes, com rajadas em algumas capitais provinciais.

Hoje, as temperaturas máximas poderão variar de 20 a 31 graus Celsius.

As cidades de Maputo, Xai-Xai, Inhambane e Vilanculo, na zona sul do país, poderão registar temperaturas máximas de 21, 26,27 e 28 e mínimas de 17, 20, 21 e 18 graus, respectivamente.

Para as cidades da Beira, Chimoio, Tete e Quelimane prevêem-se máximas de 27,22, 28 e 29 e mínimas de 21, 14, 21 e 21 graus Celsius, respectivamente.

As cidades da Nampula, Pemba e Lichinga poderão registar máximas de 28, 29 e 21 e mínimas de 29, 21 e 11 graus, respectivamente.

02/05/2022

SV NOTICIAS 02-01-22 19H

29/04/2022

SV NOTICIAS 29-04-22 19H

29/04/2022

SV NOTICIAS 29-04-22 12H

28/04/2022

SO DESPORTO 28-04-22

28/04/2022

SV NOTICIAS 28-04-22 12H

Ex-administrador financeiro da ANLABA desconhece Gregório Leão como accionista da empresaO ex-administrador financeiro d...
28/04/2022

Ex-administrador financeiro da ANLABA desconhece Gregório Leão como accionista da empresa

O ex-administrador financeiro da ANLABA não sabe se Gregório Leão era accionista daquela empresa, pois nunca teve acesso aos títulos das acções e tudo o que fazia na instituição era intermediado pelo réu António Carlos do Rosário. Bilal Sidat nega, ainda, ter participado na venda dos imóveis da ANLABA que o Ministério Público solicita seu arresto.

Era mais uma sessão para discutir o arresto de bens no âmbito das dívidas ocultas e que o Ministério Público pede o seu arresto preventivo.

Na audição desta terça-feira, foi ouvido Bilal Sidat, ex-administrador financeiro da ANLABA Investiments, empresa que, segundo o Ministério Público, foi criada por Gregório Leão para camuflar as riquezas adquiridas através do dinheiro do calote. Mas Sidat desconhece os accionistas daquela entidade.

“O meu vínculo com a ANLABA foi por via de António Carlos do Rosário. Nunca tive contacto com o Dr. Gregório Leão, porque eu recebia instruções escritas ou verbais única e exclusivamente de António Carlos do Rosário”, revelou Bilal Sidat, ex-director financeiro da ANLABA Investments.

Bilal Sidat não só desconhecia os accionistas da ANLABA Investiments, como também nega que a empresa tenha recebido valores provenientes da Privinvest. “A ANLABA não recebeu nenhum fundo, pelo menos na conta bancária da Previnvest. Os valores que a ANLABA recebeu, salvo o erro, tal como a Txopela, foi do tesouro”, afirmou, a duvidar, Bilal Sidat.

A ANLABA Investiments tinha três imóveis que foram vendidos a terceiros e que o Ministério Público solicita o seu arresto. Segundo consta dos autos, Bilal Sidat fez parte daqueles que assinaram acta da venda das casas, mas ele negou tudo.

“Nunca estive envolvido na venda do imóvel, por isso não tenho informações sobre como é que se processou a sua venda e como é que foram feitos os respectivos pagamentos”, desmentiu o ex-administrador financeiro da ANLABA Investments.

Alinhou-se à negação de ter participado da venda dos imóveis da ANLABA Taiob Cadangue, também ex-administrador da empresa, apesar de ter assinado muitos documentos.

“Apesar de muitas vezes o senhor António Carlos do Rosário ter ligado para mim a informar que estava a mandar um documento, eu só assinava, mas a assinatura nesta acta não é minha”, declinou Taiob Cadangue, ex-administrador da ANLABA Investments.

Entretanto, Abdul Carino, comprador de um dos imóveis da ANLABA, confirma a compra da casa no valor de pouco mais de 10 milhões de Meticais em Maio de 2019 e diz que verificou a autenticidade da acta da qual consta os nomes de Bilal Sidat e Taiob Cadangue no cartório.

“Eu fui fazer a verificação da acta no cartório. Depois de reconhecer a assinatura de Bilar, não falei com mais ninguém da empresa. Deixei assim”, disse Abdul Carino, comprador de um dos imóveis da ANLABA.

Abdul Carino não buscou detalhes sobre a compra da casa número 602, registada em nome da sua esposa, Fátima Bibi Abdul, e que está a ser arrendada a 100 mil Meticais.

“Não sei quem foi descontar os cheques e são do meu sogro. Não me lembro muito bem; o senhor Adiel foi uma das pessoas que me ligou e foi uma das que foi levantar o cheque, que eu me lembre”, avançou Abdul Carino.

Ainda para esta terça-feira, estava previsto que fosse ouvido o advogado Imran Issa, mas foi impossível sob pretexto de sigilo profissional, embora o juiz Efigénio Baptista tenha esclarecido que não é bem assim.

“As decisões no processo, quem toma é o juiz. Se formos por esse entendimento de que a Ordem dos Advogados é que autoriza o advogado a vir ou não prestar depoimentos no tribunal, significa que quem está a tomar decisões no processo é Ordem e não o Tribunal”, observou o Efigénio Baptista, acrescentando que, se o juiz entender que é de todo o interesse ouvir o advogado, “levanta um incidente, manda para o Tribunal Superior do Recurso, pode ouvir a Ordem e pronuncia-se sobre o pedido, depois toma ou não a decisão de levantar o sigilo”.

A audição sobre o arresto de bens retoma na próxima terça-feira, dia 03 de Maio, e serão ouvidas outras testemunhas do processo de venda de imóveis da empresa ANLABA.



EFIGÉNIO BAPTISTA ESTRANHA DESAPARECIMENTO DE DOCUMENTOS

A ideia da sessão de hoje era produzir a prova sobre se Gregório Leão era accionista da ANLABA Investiments e, no meio disso, o juiz das “dívidas ocultas” constatou um fenómeno que considerou preocupante – o desaparecimento de alguns documentos.

“Por ser uma sociedade anónima, não vêm escritos os nomes dos accionistas, mas foram colocados na certidão integral os nomes de três membros do conselho fiscal, que são Gregório Leão, António Carlos do Rosário e Imran. Mais tarde, quando era para publicar no Boletim da República, retiraram os nomes. Foi publicado sem os nomes e, porque foi registado no Balcão de Atendimento Único, tinha que haver BI dessas pessoas que foram lá constituir a empresa, mas os documentos desapareceram”, afirmou Efigénio Baptista, num tom de espanto.

E disse mais: “Um acto curioso é que pedimos à Imprensa Nacional para dar-nos BR, a instituição deu uma certidão integral que não tinha os nomes do Conselho Fiscal nem tinha o nome do requerente. Não sei por que a Imprensa pratica esse tipo de acto. É vergonhoso”, lamentou Efigénio Baptista.

Uganda diz-se pronto a enviar tropas para o combate ao terrorismo em Cabo DelgadoO Presidente de Uganda, Yoweri Museveni...
28/04/2022

Uganda diz-se pronto a enviar tropas para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado

O Presidente de Uganda, Yoweri Museveni, disse que, caso seja necessário que o seu país envie tropas para combater o terrorismo em Cabo Delgado, deverá ser uma acção com impacto. Para Museveni, o envio de homens a Moçambique não se deve guiar apenas pelo simbolismo.

A existência de apoio logístico de Uganda a Moçambique foi anunciada pelo Chefe do Estado, Filipe Nyusi, após conversações havidas entre si e o Estadista ugandês, Yoweri Museveni, no primeiro dos três dias de visita de Estado a Uganda.

Filipe Nyusi chegou à capital de Uganda na manhã de hoje, depois de ter partido da capital moçambicana, Cidade de Maputo, na terça-feira. No Aeroporto de Entebbe, na capital ugandesa, Kampala, Nyusi foi recebido por membros do Governo ugandês e alguns ministros moçambicanos, tal é o caso da ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, do ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, entre outros, que já o aguardavam naquele país da África Oriental.

As honras do Estado tiveram lugar no Palácio Presidencial, onde houve conversações entre os Estadistas dos dois países e conversações ministeriais. No fim, as partes vieram dar o teor do frente-a-frente, e foi naquela ocasião que a imprensa quis saber se havia algum apoio de Uganda a Moçambique, tendo em conta a situação do terrorismo.

“Uganda já está a apoiar Moçambique, em termos logísticos e de forma muito profunda, por isso viemos aqui agradecer”, disse Filipe Nyusi, justificando que não há nenhuma objecção de Moçambique aceitar ajuda daquele país.

Aliás, o Presidente da República afirmou que a sua ida a Uganda visa, entre outros objectivos, agradecer ao Presidente Museveni, pelo apoio na luta contra o terrorismo.

“Agradeço também, em nome dos veteranos da Luta de Libertação Nacional, que o Presidente Museveni muito bem os conhece. Ele apoiou directamente Força Local que está organizada em defesa da zona, com muito sucesso”, acrescenta Nyusi.

Se o país dirigido por Museveni não apoia combatendo, de forma directa, os terroristas não é por falta de capacidade, até porque Uganda tem seis mil homens a lutar contra este mal na Somália e quatro mil na República Democrática do Congo (RDC), pelo que, se tiver que mandar os seus elementos a Cabo Delgado, deverá ser de forma impactante.

“Poderíamos ter enviado tropas a Moçambique quando este problema começou. Mas não acreditamos em simbolismos. O que decidimos fazer, por enquanto, é enviar material. É o que estávamos a falar. Refiro-me ao problema que está a ser resolvido. Se por alguma razão não for resolvido, podemos mandar força humana, em número suficiente, não um mero simbolismo”, disse Museveni, garantindo que, actualmente, o seu Governo está a prestar apoio material.

Cabo Delgado é dos pontos de Moçambique que Museveni muito bem conhece, até porque teve formação militar entre 1976 e 1978 e é por isso que quer dar seguimento ao projecto agro-industrial em Montepuez para antigos combatentes, mas, devido ao terrorismo, equaciona-se criar uma força de protecção no local da iniciativa.

Durante as conversações, Filipe Nyusi e Yoweri Museveni falaram do empoderamento aos antigos combatentes moçambicanos, área na qual Moçambique quer colher experiência de Uganda.

Entretanto, porque houve também conversações ministeriais, foi anunciado que vários acordos serão fechados durante esta visita de Estado a Uganda. As áreas de destaque são de diplomacia, na qual se pretende a isenção de vistos, defesa e segurança, agricultura, tendo em conta a experiência de Uganda, conservação do meio ambiente, recursos minerais e transporte, em particular nos serviços aéreos.

Moçambique e Uganda vão explorar a experiência do país dirigido por Museveni na formação de cientistas em instituições de ensino. A Universidade de Makerere, em Uganda, refira-se, é das de maior referência em África.

27/04/2022

SV NOTICIAS 27-04-22 19H

Address


Telephone

+258848411081

Website

Alerts

Be the first to know and let us send you an email when Santa Victória Televisão posts news and promotions. Your email address will not be used for any other purpose, and you can unsubscribe at any time.

Contact The Business

Send a message to Santa Victória Televisão:

Videos

Shortcuts

  • Address
  • Telephone
  • Alerts
  • Contact The Business
  • Videos
  • Claim ownership or report listing
  • Want your business to be the top-listed Media Company?

Share