09/02/2025
VENÂNCIO MONDLANE É O ESTADISTA LEGÍTIMO CUJA VONTADE POPULAR FOI USURPADA, MAS NÃO SILENCIADA
Em tempos de profunda crise democrática, quando as instituições vacilam perante o peso da corrupção sistêmica e o arbítrio torna-se norma, emerge uma figura que transcende as limitações impostas pelos processos viciados:
Suas Excelências, Presidente Eleito Pelo Povo Moçambicano, Venâncio António Bila Mondlane. A sua vitória, embora solapada pelas engrenagens de um sistema que se recusa a abdicar do poder, permanece incólume no coração da nação, ressoando como um cântico de esperança e renovação.
A trajectória de Venâncio Mondlane não é meramente a de um político que ascendeu na hierarquia partidária; é, antes, a de um estadista cuja integridade, retidão moral e visão transformadora o tornaram a personificação das aspirações populares.
A sua candidatura não foi apenas um acto eleitoral, mas um movimento galvanizador que deu voz aos silenciados e esperança aos desiludidos.
Ao longo da campanha, Mondlane não se limitou a prometer mudanças; ele encarnou a própria mudança. O seu discurso, alicerçado em princípios de justiça social, desenvolvimento sustentável e transparência governativa, reverberou em cada canto do país, desde os centros urbanos efervescentes até às aldeias mais remotas, onde a esperança há muito se esvaiu sob o peso da negligência estatal.
O povo moçambicano, cansado das promessas vãs e das políticas de fachada, viu em Venâncio Mondlane não apenas um candidato, mas o símbolo de um futuro possível, um Moçambique mais justo, inclusivo e próspero.
A magnitude da sua vitória nas urnas, embora contestada e abafada pelos mecanismos de fraude eleitoral, foi inegável. O povo falou em uníssono, com votos que transcenderam barreiras étnicas, regionais e socioeconômicas.
No que tange, o establishment, temendo a subversão da sua hegemonia, recorreu a artifícios ignóbeis para anular a vontade popular. A manipulação descarada dos resultados, a intimidação de observadores independentes e o silenciamento das vozes dissidentes expuseram o caráter autoritário de um regime que prefere manter-se no poder pela força da fraude do que pela legitimidade do sufrágio.
Mas há algo que nem mesmo o mais sofisticado aparato repressivo pode suprimir: a verdade. E a verdade é que Venâncio Mondlane é o presidente que o povo elegeu, ainda que as instituições se recusem a reconhecer. O seu mandato, embora não investido formalmente, é conferido pela confiança inabalável de milhões de moçambicanos que, dia após dia, clamam pela justiça que lhes foi negada.
Mondlane, por sua vez, demonstrou uma dignidade rara em tempos de desespero. Em vez de incitar à violência ou ao caos, escolheu o caminho da resistência pacífica, da denúncia firme e da mobilização cívica. A sua postura reflete não apenas a maturidade política, mas a compreensão profunda de que a verdadeira liderança não reside na imposição autoritária, mas na capacidade de inspirar e unir. Como afirmou Mahatma Gandhi, “A força não provém da capacidade física, mas de uma vontade indomável”. E é essa vontade que sustenta Mondlane e os milhões que o seguem.
A analogia com outros líderes mundiais que enfrentaram circunstâncias semelhantes é inevitável. Nelson Mandela, por exemplo, passou 27 anos encarcerado, mas sua legitimidade nunca foi posta em causa pelo povo sul-africano. De forma semelhante, Venâncio Mondlane, mesmo privado do reconhecimento oficial, permanece no panteão dos líderes legítimos, aguardando o momento em que a justiça histórica prevalecerá sobre a fraude temporária.
A tua luta, Venâncio, não é apenas tua. É a luta de cada moçambicano que acredita na força do voto, na integridade do processo democrático e na soberania popular. É a luta por um país onde o direito de escolher seus líderes não seja um mero exercício simbólico, mas uma expressão autêntica da vontade coletiva.
Ao recusarem-te as pastas e o poder que te pertence por direito, não te despojaram daquilo que é mais precioso: o apoio do povo e a legitimidade moral. A tua figura transcende o cargo; és o símbolo de uma Moçambique que clama por transformação. E enquanto essa chama arder nos corações dos moçambicanos, a tua presidência, embora não oficializada, será a que verdadeiramente representa o espírito da nação.
A história tem um curioso hábito de corrigir as injustiças do presente. E assim como outros líderes cujas vitórias foram inicialmente negadas, mas eventualmente reconhecidas, o teu nome será inscrito nos anais de Moçambique não como um candidato derrotado, mas como o presidente que o povo escolheu e que o tempo, inevitavelmente, confirmará.
Que o futuro testemunhe a queda das máscaras que hoje encobrem a fraude, e que o teu exemplo inspire gerações futuras a nunca desistirem da luta pela justiça, pela democracia e pela verdadeira liberdade.
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