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FCID disponibiliza 15 milhões para financiar PMECerca de 50 Pequenas e Médias Empresas (PME) situadas na região do Vale ...
06/09/2024

FCID disponibiliza 15 milhões para financiar PME

Cerca de 50 Pequenas e Médias Empresas (PME) situadas na região do Vale do Zambeze e no corredor de Nacala poderão beneficiar de um financiamento que varia entre 50 mil a 400 mil dólares. A informação foi partilhada por Leonardo Júnior, do Fundo Catalítico para Inovação e Demonstração (FCID), na 59.ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), que decorre em Marracuene, na província de Maputo.

Texto: Milton Zunguze

De acordo com Leonardo Júnior, o FCID tem à sua disposição uma linha de financiamento de 15 milhões de dólares com vista a melhorar a capacidade de acesso aos mercados das PME através de investimentos privados e públicos complementares.

Estando na sua terceira edição, Leonardo Júnior confessou que numa primeira fase de submissão de projectos, o órgão recebeu cerca de 375 projectos, tendo sido aprovados cerca de 80 projectos, para posteriormente submeterem os projectos ou propostas completas, sendo que até este momento foram aprovadas 40 empresas ou propostas completas.

O Fundo Catalítico subdivide-se em duas janelas, “em cada janela sairão 25 empresas, somando 50 empresas”, nomeadamente, “top down” e “bottom up”, onde cada uma tem 7,5 milhões de meticais, totalizando os 15 milhões. De acordo com a fonte, as empresas com capacidade de entrar no “top down” e cujas propostas sejam aprovadas terão acesso directo ao financiamento. Enquanto as do “bottom up”, primeiramente, “passarão pelo processo de formação, e os qualificados estarão capacitados para disputar os restantes 7,5 milhões”.

Questionado sobre a relação entre a linha de financiamento e o número de empresas a serem aprovadas, Júnior frisou: “O que acontece é que quando verificamos os projectos que nos chegam, ninguém pede 50 ou 100 mil, todos vão para o máximo. Então, verificando o dinheiro disponível, se for para o máximo, não dará para financiar muitas empresas”.

EDITOTRIAL: Ossufo Momade e a corrida contra o tempoO presidente da Renamo, Ossufo Momade, iniciou finalmente a sua camp...
06/09/2024

EDITOTRIAL: Ossufo Momade e a corrida contra o tempo
O presidente da Renamo, Ossufo Momade, iniciou finalmente a sua campanha para as eleições gerais de 2024, com uma semana de atraso. Este atraso, num momento em que o cenário político moçambicano se revela mais competitivo e incerto, levanta questões importantes sobre o impacto que esta demora poderá ter na sua candidatura e, consequentemente, no desempenho do seu partido nas urnas.

Num contexto em que a Frelimo, tradicionalmente forte e bem organizada, continua a ser uma ameaça robusta, e onde novos actores políticos, como Vênancio Mondlane e o seu partido Podemos, emergem como desafios reais, a Renamo não se pode dar ao luxo de deslizes estratégicos. A entrada tardia de Ossufo Momade na corrida eleitoral pode ser vista, por muitos, como um sinal de desorganização ou falta de estratégia, o que poderá ter repercussões graves na percepção do eleitorado.

Uma semana pode parecer pouco tempo num calendário eleitoral, mas num cenário político volátil como o moçambicano, cada dia conta. Durante este período, os outros candidatos estiveram no terreno, estabelecendo contacto com as bases, reforçando a sua presença e solidificando as suas mensagens junto do eleitorado. O atraso de Momade pode significar uma perda significativa de tempo e terreno, que será difícil recuperar.

Este atraso também pode ser interpretado como uma falta de compromisso ou de prontidão por parte de Momade, o que é um risco numa eleição onde a mobilização e o entusiasmo dos eleitores são cruciais. Num contexto onde Vênancio Mondlane, com o Podemos, está a ganhar terreno, especialmente entre os jovens e os desiludidos com a política tradicional, a Renamo precisa de estar mais vigilante do que nunca. Qualquer sinal de fraqueza ou hesitação pode ser explorado pelos adversários para desviar votos preciosos.

Vênancio Mondlane, com a sua imagem de renovação e promessas de mudança, representa uma ameaça significativa para a Renamo. Podemos, o seu partido, tem vindo a captar a atenção de um eleitorado jovem e urbano, que anseia por uma alternativa à política tradicional. Mondlane tem a capacidade de atrair não apenas os eleitores insatisfeitos com a Frelimo, mas também aqueles que se sentem desencantados com a Renamo.

Se Ossufo Momade e a sua equipa não conseguirem recuperar o tempo perdido, poderão ver uma parte do seu eleitorado migrar para as fileiras de Mondlane. A falta de uma presença constante e enérgica no terreno durante os primeiros dias de campanha pode dar a impressão de que a Renamo está a perder o ímpeto e, com ele, a sua capacidade de liderar uma oposição eficaz.

Não se pode falar de eleições em Moçambique sem mencionar a Frelimo, que continua a ser um adversário poderoso e bem financiado. Mesmo com o desgaste natural de décadas no poder, a Frelimo mantém uma base sólida de apoio e uma máquina eleitoral eficaz. Para Ossufo Momade, qualquer fraqueza ou atraso na campanha pode ser explorado pela Frelimo para consolidar ainda mais o seu domínio.

A Frelimo, com a sua experiência e recursos, está bem posicionada para capitalizar sobre qualquer erro ou atraso da Renamo. Se Momade não conseguir mobilizar rapidamente a sua base e recuperar o tempo perdido, poderá ver a Frelimo consolidar a sua posição, não apenas nas presidenciais, mas também nas legislativas e nas assembleias provinciais.

Neste ponto, é crucial que Ossufo Momade reforce a sua presença no terreno e que a Renamo apresente uma estratégia clara e convincente para os próximos dias de campanha. O foco deve estar na mobilização dos eleitores, especialmente nas áreas onde a Renamo tem tradicionalmente sido forte, e em contrastar de forma eficaz a sua mensagem com a de Vênancio Mondlane e da Frelimo.

A Renamo precisa de recuperar rapidamente o tempo perdido, demonstrando que está preparada para liderar e oferecer uma alternativa viável ao eleitorado moçambicano. Se Momade e a sua equipa conseguirem superar este atraso inicial e mobilizar de forma eficaz, ainda poderão virar a maré a seu favor. Contudo, se não o fizerem, o preço do atraso poderá ser alto demais para a Renamo pagar, com consequências que se farão sentir muito além de 2024.

O atraso no início da campanha de Ossufo Momade é um risco que pode custar caro à sua candidatura e ao futuro da Renamo. Num cenário onde a Frelimo continua forte e Vênancio Mondlane se posiciona como um concorrente sério, cada erro estratégico pode ser fatal. A Renamo precisa de agir rapidamente para evitar que este atraso se torne um ponto de não-retorno, comprometendo as suas chances de sucesso nas eleições gerais de 2024.

Texto extraído na edição 577 do Jornal Dossiers & Factos

FCID disponibiliza 15 milhões para financiar PMECerca de 50 Pequenas e Médias Empresas (PME) situadas na região do Vale ...
06/09/2024

FCID disponibiliza 15 milhões para financiar PME

Cerca de 50 Pequenas e Médias Empresas (PME) situadas na região do Vale do Zambeze e no corredor de Nacala poderão beneficiar de um financiamento que varia entre 50 mil a 400 mil dólares. A informação foi partilhada por Leonardo Júnior, do Fundo Catalítico para Inovação e Demonstração (FCID), na 59.ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), que decorre em Marracuene, na província de Maputo.

Texto: Milton Zunguze

De acordo com Leonardo Júnior, o FCID tem à sua disposição uma linha de financiamento de 15 milhões de dólares com vista a melhorar a capacidade de acesso aos mercados das PME através de investimentos privados e públicos complementares.

Estando na sua terceira edição, Leonardo Júnior confessou que numa primeira fase de submissão de projectos, o órgão recebeu cerca de 375 projectos, tendo sido aprovados cerca de 80 projectos, para posteriormente submeterem os projectos ou propostas completas, sendo que até este momento foram aprovadas 40 empresas ou propostas completas.

O Fundo Catalítico subdivide-se em duas janelas, “em cada janela sairão 25 empresas, somando 50 empresas”, nomeadamente, “top down” e “bottom up”, onde cada uma tem 7,5 milhões de meticais, totalizando os 15 milhões. De acordo com a fonte, as empresas com capacidade de entrar no “top down” e cujas propostas sejam aprovadas terão acesso directo ao financiamento. Enquanto as do “bottom up”, primeiramente, “passarão pelo processo de formação, e os qualificados estarão capacitados para disputar os restantes 7,5 milhões”.

Questionado sobre a relação entre a linha de financiamento e o número de empresas a serem aprovadas, Júnior frisou: “O que acontece é que quando verificamos os projectos que nos chegam, ninguém pede 50 ou 100 mil, todos vão para o máximo. Então, verificando o dinheiro disponível, se for para o máximo, não dará para financiar muitas empresas”.





Manica vai exportar 120 mil Toneladas de líchia, macadâmia e abacateA província de Manica, na zona centro de Moçambique,...
05/09/2024

Manica vai exportar 120 mil Toneladas de líchia, macadâmia e abacate

A província de Manica, na zona centro de Moçambique, está numa fase adiantada de preparação para a exportação, na presente safra agrícola, de mais de 120 mil toneladas de líchia, macadâmia e abacate, o que vai traduzir-se na entrada de mais divisas.

Texto: António Cumbane, em Chimoio

A directora provincial da Indústria e Comércio de Manica, Maria de Assunção Rogério Fernandes, disse, em entrevista exclusiva ao Dossier Económico, que a província está, neste momento, no processo de lançamento da campanha interna de comercialização da líchia.

“Como sabes, o evento tem tido lugar em Novembro de cada ano num dos distritos de referência na produção desta fruta. Na totalidade, serão exportadas para a África do Sul, China, Países Baixos, Vietname, França, Alemanha e Austrália 120.356 toneladas de líchia, 631,32 de abacate e 190,11 de macadâmia, tudo na perspectiva de encaixe de divisas”, salientou.

Os distritos de Sussundenga, Báruè, Macate, Gôndola, Mossurize e Chimoio são potenciais na produção, sendo que Mossurize se destaca no fornecimento ao mercado local.

“Haverá uma grande contribuição para o fortalecimento da economia através da entrada de divisas para os cofres do Estado, bem como fortalecimento do mercado através do aumento da produção e da produtividade. Nas comunidades, vai melhorar as condições socioeconómicas, pois contribui para a criação de postos de trabalho, surgimento de infra-estruturas sociais e aumento de rendimentos para as famílias”, disse.

Refira-se que, recentemente, o presidente do Conselho Empresarial Provincial (CEP) de Manica, Alcides Cintura, afirmou que o sector privado, em conjunto com o governo, estava a correr em busca de investimento directo estrangeiro para fazer face à escassez de divisas, que está a trazer problemas sérios à economia e a minar o ambiente de negócios.

Ele já estava na cidade de Maputo a manter contactos com as embaixadas, principais plataformas de diálogo estrangeiro, onde a principal tarefa é vender as potencialidades da província, com vista a atrair mais investimentos.

“A estratégia foi falar do ambiente de negócios na província de Manica, das oportunidades existentes em diversas áreas e explicar as potencialidades existentes, com base nisso atrair e promover o investimento directo estrangeiro para gerar emprego, pagamento de impostos, exportação, atracção de divisas e busca de conhecimento externo/troca de experiência”, explicou.

Cintura, que falava, disse, na altura, que o desaceleramento do investimento directo estrangeiro e a insuficiência de divisas no sistema financeiro para fazer face aos compromissos com fornecedores estrangeiros está a trazer prejuízos económicos acentuados, sobretudo ao sector privado.

“Temos que ir em frente e trabalharmos unidos para ultrapassarmos este problema que até coloca em risco o emprego de muitos moçambicanos. Aqui, a estratégia é continuar a mobilizar mais investimentos nos países que estão a liderar o financiamento ao país; falo dos Emirados Árabes, China, Maurícia e África do Sul.”

No seu périplo, o presidente do CEP em Manica manteve encontros com os embaixadores da Alemanha, Brasil, Portugal, Itália e a Delegação da União Europeia.

“Como Sector Privado, é do nosso interesse reverter o actual cenário. Manica recomenda a massiva divulgação das possibilidades e vantagens de se investir cá. É preciso facilitar a nossa exportação para a entrada de divisas”, aconselhou Cintura.

Acreditou que estas e outras medidas vão alavancar não só a província, mas o país de uma forma geral. “Também devemos massificar a produção e exportação, tal como sucede com a macadâmia, líchia e abacate, que são bandeiras na nossa província”.

Sublinhou que o sector privado, em Manica, não quer ficar de fora na corrida pela busca de investimento directo estrangeiro, para, em médio prazo, libertar o sistema financeiro, numa altura em que falta dólar no banco, mas há muito com os cambistas da praça, sobretudo na cidade de Chimoio, sob o olhar impávido de quem de direito.


Texto extraído na edição 129 do Jornal Dossier económico

Bruno Lage novamente na Luz como “bombeiro”O Benfica já tem novo treinador, e o anúncio oficial será feito em breve. Bru...
05/09/2024

Bruno Lage novamente na Luz como “bombeiro”

O Benfica já tem novo treinador, e o anúncio oficial será feito em breve. Bruno Lage, que conduziu os “encarnados” ao título nacional em 2018/19, está de volta ao comando técnico da equipa, quatro anos após a sua saída, e num contexto de crise semelhante ao que o viu assumir o cargo pela primeira vez. O regresso de Lage surge na sequência do despedimento de Roger Schmidt, numa altura em que o clube atravessa um período complicado.

Em 2018/19, Lage assumiu provisoriamente o lugar deixado por Rui Vitória, conseguindo recuperar uma diferença de sete pontos e levando o Benfica à conquista do campeonato. Agora, o técnico de 48 anos volta ao Estádio da Luz com o objectivo de resgatar a equipa num momento crítico, tal como fez anteriormente.

Depois da sua primeira passagem pelo Benfica, Lage teve experiências no Wolverhampton, da Premier League, e no Botafogo, do Brasil, com desempenho pouco auspicioso.

Mambas intensificam preparação para enfrentar MaliA selecção nacional de futebol de Moçambique, os Mambas, realizou esta...
05/09/2024

Mambas intensificam preparação para enfrentar Mali

A selecção nacional de futebol de Moçambique, os Mambas, realizou esta quarta-feira, em Bamako, o primeiro dos dois treinos programados antes do confronto com o Mali, na sexta-feira, na jornada inaugural do grupo I da qualificação para o Campeonato Africano das Nações (CAN) 2025. O jogo está marcado para as 19 horas locais (21 horas de Maputo), no Estádio 26 de Março, em Bamako.

Chiquinho Conde, seleccionador nacional, já conta com o grupo completo para esta partida crucial, que marca o início da campanha rumo à fase final do CAN, que será disputado em Marrocos, entre Dezembro de 2025 e Janeiro de 2026.

De acordo com O País, o primeiro treino dos Mambas em território maliano focou-se principalmente na recuperação física dos atletas, após a longa viagem de mais de 24 horas até à capital do Mali. Além disso, Conde trabalhou aspectos tácticos e técnicos que serão essenciais para o embate de sexta-feira. Um dos momentos de destaque foi a integração de Elias Macamo, jovem jogador chamado pela primeira vez à selecção principal, surpreendendo após não constar na pré-convocatória inicial.

A sessão decorreu no moderno Centro de Desportistas de Elite Ousmane Traoré, localizado nos arredores de Bamako, uma infra-estrutura de última geração inaugurada em 2023, que oferece condições de excelência para a preparação de equipas de várias modalidades, com campos de futebol, pavilhões, ginásios, piscinas e um hotel de cinco estrelas.

Os Mambas voltam a treinar esta quinta-feira à mesma hora do jogo de sexta, no estádio onde será disputado o encontro, para se adaptarem ao relvado. Após o jogo contra o Mali, a selecção regressa a Maputo no sábado, onde continuará a sua preparação para o segundo compromisso da fase de qualificação, marcado para terça-feira às 15h00, no Estádio Nacional do zimpeto

A operação "Stop Branqueamento de Capitais" está a colocar a banca, cujos lucros também eram inflacionados por dinheiro ...
02/09/2024

A operação "Stop Branqueamento de Capitais" está a colocar a banca, cujos lucros também eram inflacionados por dinheiro ilícito, em apuros. Este é o principal destaque desta edição, que ainda aborda a crise ambiental provocada pela extracção desenfreada de ouro e homenageia Geny Catamo, o "assassino dos gigantes"
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Destacamos, na presente edição, as principais linhas dos discursos dos candidatos à Presidência da República nos primeir...
26/08/2024

Destacamos, na presente edição, as principais linhas dos discursos dos candidatos à Presidência da República nos primeiros dias de campanha eleitoral rumo ao dia 09 de Outubro.

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Campanha Eleitoral: ND em Nampula denuncia destruição de material de propagandaA Nova Democracia (ND) na província de Na...
24/08/2024

Campanha Eleitoral: ND em Nampula denuncia destruição de material de propaganda

A Nova Democracia (ND) na província de Nampula acusa o partido Frelimo de já ter iniciado a destruição e sobreposição do seu material de propaganda.

Segundo o delegado provincial da ND em Nampula, Régulo Motiua, dois casos, considerados uma violação grosseira da lei eleitoral, foram registados em Nacaroa e Namicopo. Em Nacaroa, de acordo com Motiua, a Frelimo sobrepôs o seu material de propaganda sobre o da ND, enquanto em Namicopo houve destruição directa dos materiais, uma situação que o partido já comunicou às autoridades.

"Hoje mesmo, recebemos informações da nossa sede em Nacaroa indicando que o partido Frelimo está a sobrepor os seus panfletos sobre os nossos", disse Motiua, frisando que tal acto constitui uma violação grosseira da lei eleitoral. "Aqui em Namicopo, já encontramos os nossos panfletos rasgados e, em seguida, os panfletos deles são colocados no mesmo local. Isso é uma clara demonstração de intolerância política", acrescentou.

Ainda assim, a Nova Democracia em Nampula assegura que continuará a conduzir uma campanha ordeira, baseada no espírito de luta pela mudança e no combate às injustiças.

O lançamento da campanha eleitoral da Nova Democracia na província de Nampula será realizado na sede em Namicopo, com início previsto para esta tarde, num evento a ser dirigido pelo delegado provincial.





Campanha eleitoral: Chapo diz que paz continuará a ser prioridadeA paz seguirá sendo uma prioridade para Daniel Chapo e ...
24/08/2024

Campanha eleitoral: Chapo diz que paz continuará a ser prioridade

A paz seguirá sendo uma prioridade para Daniel Chapo e Frelimo, em caso de vitória nas eleições de 09 de Outubro. A garantia foi expressa pelo candidato, na abertura da sua campanha eleitora, na cidade da Beira, província de Sofala.

“A paz vai continuar a ser a nossa prioridade”, assegurou Chapo, sublinhando que “não há desenvolvimento sem a paz, sem a segurança”. O também secretário geral lamentou o terrorismo em Cabo Delgado, classificando como “nossa” a dor dos “irmãos de Cabo Delgado”.

No seu discurso, Chapo também falou sobre a necessidade de melhorar os sectores da saúde e educação, que, conforme sublinhou numa entrevista recente, são assunto de soberania.





Campanha eleitoral: VM7 quer “acesso equitativo” às oportunidadesO candidato à Presidência, Venâncio Mondlane, defendeu ...
24/08/2024

Campanha eleitoral: VM7 quer “acesso equitativo” às oportunidades

O candidato à Presidência, Venâncio Mondlane, defendeu hoje, 24 de Agosto, no arranque da campanha eleitoral no bairro Matola-Gare, no Município da Matola, a necessidade de garantir o acesso equitativo às oportunidades e riquezas que o País possui.

“Queremos um País em que as oportunidades, riquezas que existem nesses País, estejam acessíveis de forma equitativa para todos os moçambicanos”.

Falando especificamente do ponto de partida da sua “caça ao voto” – cidade da Matola -,o candidato falou da urgência de ver reflectido na vida da população o título de “maior parque industrial do País”.

De acordo com uma nota publicada pelo partido PODEMOS, formação que suporta politicamente Venâncio Mondlane nestas eleições, está previsto, ainda para hoje, um showmício no mercado Malhampsewne.






Zelensky: “Moscovo vai saber o que é retaliação”O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinalou hoje, 24 de Agosto...
24/08/2024

Zelensky: “Moscovo vai saber o que é retaliação”

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinalou hoje, 24 de Agosto, que a guerra está "de volta" à Rússia, acrescentando que Moscovo "vai saber o que é a retaliação", escreve a Lusa.

Num discurso em vídeo para assinalar o Dia da Independência da Ucrânia, Zelensky deixou uma mensagem de optimismo quanto ao desfecho da guerra iniciada pela Rússia em Fevereiro de 2022.

"A Rússia queria destruir-nos", mas a guerra "voltou para casa", sublinhou o chefe de Estado ucraniano, num vídeo que afirmou ter sido gravado na zona fronteiriça de onde Kiev lançou a sua incursão surpresa contra as tropas de Moscovo.





̧ão

TSJ valida vitória de Maduro e proíbe divulgação de actasO Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela oficializou os...
24/08/2024

TSJ valida vitória de Maduro e proíbe divulgação de actas

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela oficializou os resultados das eleições de 28 de Julho, reconhecendo a vitória de Nicolás Maduro. Numa decisão amplamente vista como alinhada ao governo chavista, o tribunal rejeitou as contestações da oposição e confirmou a eleição de Maduro.

O TSJ, em sua sentença, afirmou que tem jurisdição sobre as eleições e que sua decisão se baseia na análise do material eleitoral fornecido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A juíza Caryslia Rodríguez, que leu a decisão, sublinhou que o candidato da oposição, Edmundo González, ao não comparecer às audiências convocadas pelo tribunal, desrespeitou a justiça, ficando assim sujeito a possíveis sanções.

A divulgação das actas eleitorais foi proibida pelo TSJ, o que gera mais críticas sobre a transparência do processo eleitoral no país.







Chapo promete combater corrupção rodoviáriaO secretário-geral da Frelimo e candidato à presidência, Daniel Chapo, compro...
23/08/2024

Chapo promete combater corrupção rodoviária

O secretário-geral da Frelimo e candidato à presidência, Daniel Chapo, comprometeu-se a enfrentar a corrupção rodoviária com rigor. Durante um evento em Maputo, Chapo criticou a presença excessiva de postos de controlo policial nas estradas, destacando a incoerência de encontrar várias unidades da Polícia de Trânsito realizando as mesmas funções ao longo de uma única viagem.

"Não faz sentido que alguém percorra a distância entre Maputo e Inhambane e encontre 40 postos de controlo, todos realizando as mesmas actividades," afirmou Chapo, reforçando a necessidade de uma abordagem mais eficiente e menos corrupta.

Chapo fez estas declarações durante a avaliação da sua preparação para a campanha eleitoral, que terá início amanhã, 24 de Agosto, em Sofala.






Vulcan reafirma compromisso com “conformidade ambiental”A Vulcan, empresa responsável pela exploração de carvão mineral ...
23/08/2024

Vulcan reafirma compromisso com “conformidade ambiental”

A Vulcan, empresa responsável pela exploração de carvão mineral em Moatize, Tete, reafirmou o seu compromisso com a conformidade ambiental em resposta às preocupações crescentes da população local sobre a poluição. Mukesh Kumar, presidente da empresa, garantiu que a Vulcan adopta uma política de “dano zero” ao meio ambiente, destacando que todas as suas instalações estão equipadas com as tecnologias mais modernas disponíveis.

No entanto, Kumar reconheceu que, apesar dos esforços para evitar impactos negativos, falhas ocasionais no sistema podem ocorrer. Ele enfatizou que a Vulcan está empenhada em assegurar que nenhuma pessoa nas comunidades ao redor das operações sofra as consequências das actividades de mineração.

As operações da Vulcan em Moatize abrangem uma área de 250 quilómetros quadrados, com as comunidades mais próximas situadas a uma distância mínima de 350 metros das minas. Kumar explicou que, durante as detonações, são adoptadas medidas para limitar a vibração, o ruído e a dispersão de poeira a uma distância de 75 metros, garantindo que os impactos sejam minimizados para as comunidades que estão a centenas de metros de distância.

Recentemente, uma equipe governamental visitou a área de exploração após receber queixas da população, e a Vulcan aguarda agora uma posição oficial sobre a situação. Kumar ressaltou a importância da “licença social” para operar, destacando que, além da autorização governamental, é fundamental contar com a aceitação e apoio das comunidades locais.

Nos últimos três anos, a Vulcan produziu anualmente mais de 35 milhões de toneladas de carvão nas suas minas em Moatize. A empresa, que faz parte do Jindal Group, adquiriu a operação em abril de 2022 da brasileira Vale por mais de 270 milhões de dólares. O Jindal Group, com um valor de mercado de 18 mil milhões de dólares, já operava em Moçambique na mina de Chirodzi, também localizada em Tete.

A Vale esteve presente em Moçambique durante 15 anos, explorando a mina de Moatize e 912 quilómetros de ferrovia no Corredor Logístico de Nacala para o transporte de carvão, infraestrutura que também foi vendida à Vulcan.




Eleições Gerais: UE enviará 130 observadoresA União Europeia (UE) vai enviar cerca de 130 observadores para monitorar as...
23/08/2024

Eleições Gerais: UE enviará 130 observadores

A União Europeia (UE) vai enviar cerca de 130 observadores para monitorar as eleições gerais em Moçambique, programadas para 9 de Outubro. O anúncio foi feito pelo embaixador da UE em Maputo, Antonino Maggiore, durante um evento na Escola de Fuzileiros na Katembe.

Maggiore destacou que esta será a maior missão de observação eleitoral da UE no país, com os observadores começando a chegar na próxima semana. Estes serão distribuídos por todo o território nacional, conforme o acordo firmado entre a UE e Moçambique, com o objectivo de monitorar tanto o período pré-eleitoral quanto o dia da votação.

“O propósito desta missão é acompanhar de perto as eleições, avaliar o processo e apresentar um relatório ao Governo, às instituições e ao público moçambicano,” afirmou Maggiore.

As eleições gerais em Moçambique incluirão a escolha do presidente, deputados e membros das assembleias provinciais. Mais de 17 milhões de eleitores estão registados para votar, incluindo cerca de 334 mil no estrangeiro, segundo dados da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Participam nas legislativas e provinciais 37 forças políticas, e quatro candidatos concorrem à presidência: Daniel Chapo (Frelimo), Ossufo Momade (Renamo), Lutero Simango (MDM) e Venâncio Mondlane (PODEMOS).




̧ambique

NO DISTRITO DE INHASSORO: Trabalhadores da Sasol acusados de envolvimento com menoresInhassoro é um dos distritos da pro...
22/08/2024

NO DISTRITO DE INHASSORO: Trabalhadores da Sasol acusados de envolvimento com menores

Inhassoro é um dos distritos da província de Inhambane onde a Sasol explora gás natural há mais de 20 anos. No entanto, e contrariando as expectativas iniciais, tais recursos não têm gerado benefícios claros para a população local, facto confirmado pela penosa situação em que a mesma vive. Como se isso não bastasse, os colaboradores da multinacional sul-africana são agora acusados de se envolverem sexualmente com menores de idade, o que em muitos casos resulta em gravidezes precoces e abandono escolar.

Texto: Anastácio Chirrute

Em termos mais concretos, estes casos ocorrem nas localidades de Maimelane e Vulajane. Nestes dois pontos do distrito de Inhassoro, multiplicam-se casos de raparigas que desistem da escola por conta de gravidezes precoces resultantes de relações se***is com homens adultos, alguns dos quais colaboradores da Sasol.

Segundo relatos colhidos de fontes locais, com destaque para os progenitores das vítimas, nos tempos livres, os trabalhadores daquela empresa aliciam as vítimas, cujas idades variam de 13 a 17 anos, que, por sua vez, e devido à sua condição de pobreza, facilmente cedem na expectativa de ganhar alguns trocados.

No entanto, e porque muitas vezes os métodos anticoncepcionais são dispensados, os alegados “benefícios financeiros” são acompanhados de gravidezes precoces e indesejadas.

Engravidam e não assumem

António Matsimbe, residente em Vulajane, tem o coração partido depois de ver a sua filha de 15 anos apartar-se dos estudos devido à gravidez derivada de uma relação com um indivíduo identificado como funcionário da Sasol. Conta ele que, depois da gravidez, a filha viu-se abandonada pelo suposto namorado, estando agora a cuidar do bebé sozinha.

"Comecei a desconfiar que minha filha estava grávida no sexto mês, quando começou a dormir muito e sempre usava camisola. Conversei com minha filha para saber quem era o pai, ao que respondia que não sabia onde vive, mas trabalha naquela empresa [Sasol]”.

O mesmo terá sucedido com Marta Sabonete, nome fictício, que aos 16 anos de idade já carrega nas costas um bebé que é fruto de uma relação não consentida, o que a obrigou a deixar a escola, no ano passado, ao sétimo nível. Segundo conta, o pai da criança tem entre 40 a 50 anos de idade.

Marta, à semelhança de tantas outras raparigas, foi vítima da miséria e falta de perspectiva. “Às vezes, eu ia à escola sem almoçar e tinha que ir a pé. Os meus pais não trabalham, dependem de pequenos biscates para conseguir dinheiro e poder comprar algo para nós comermos em casa, o que tem sido difícil. Então, um dia, indo à escola, encontrei- -me com um senhor que disse que gostou de mim e queria namorar comigo. Disse que, se eu aceitasse, teria dinheiro, novo material escolar”, conta. “Não pensei duas vezes, acabei a aceitando”, confessa a pequena mãe, que ficaria grávida no mesmo dia.

Actualmente com 17 anos, Ângela Fenias caiu na mesma ratoeira. A única diferença é que sua relação foi mais duradoura, tendo estremecido apenas quando descoberta pelos pais. Mesmo assim, prosseguiu até tornar-se mãe prematuramente.
"Quando procurei pelo meu namorado e lhe contei sobre a gravidez, negou. Disse que não era ele o pai e que não queria mais saber de mim porque nós só estávamos a brincar. Bloqueou meu número e até hoje não consigo falar com ele”, disse a menina, que apenas sabe que o indivíduo é proveniente de Maputo e trabalha numa empresa que explora gás.

As estruturas locais, que confirmaram o facto ao Dossiers & Factos, estão preocupadas com este cenário por considerar que é muito frequente naquele distrito. Só no primeiro trimestre deste ano, foram resgatadas e reintegradas nas escolas nove crianças que haviam interrompido seus estudos por conta da gravidez.
Contactada pelo jornal, a multinacional não se pronunciou sobre as acusações que pesam sobre parte dos seus colaboradores.






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