Programa Interligações
Segunda feira, 16 de Dezembro de 2024
A decisão do governo sul-africano de fornecer carros de guerra ao governo de Moçambique para reprimir manifestações populares levanta sérias questões éticas e políticas, especialmente considerando o contexto sócio-político atual no país vizinho. Essas manifestações refletem reivindicações legítimas da população moçambicana, que exige transparência eleitoral, respeito aos direitos humanos, pagamento justo de salários e medidas contra o alto custo de vida. Em vez de atender às demandas populares por meio do diálogo e de políticas que promovam justiça social, o governo moçambicano opta pela militarização da resposta, com o apoio da África do Sul.
É paradoxal e moralmente questionável que o governo sul-africano escolha reforçar o aparato repressivo em Moçambique, ignorando, ao mesmo tempo, uma situação igualmente grave em Cabo Delgado. Nesta província, a população enfrenta uma insurgência violenta há anos, que resultou em milhares de mortes e deslocamentos forçados, com uma devastação econômica e humanitária de larga escala. A discrepância entre o apoio militar para reprimir protestos pacíficos em Maputo e a relativa inércia frente à crise em Cabo Delgado revela uma falha estratégica e ética na política externa sul-africana.
Esse tipo de apoio sugere um alinhamento político com elites governamentais em detrimento da população comum. A África do Sul, como líder regional e potência econômica, deveria desempenhar um papel mais responsável ao fomentar soluções pacíficas e respeitar os princípios de direitos humanos. A priorização de assistência militar repressiva mina sua credibilidade e envia uma mensagem preocupante sobre os valores que orientam sua política externa.
Portanto, a crítica ao governo sul-africano vai além da questão da militarização em si: é uma chamada à responsabilidade moral e regional. O apoio deveria ser redirecionado para iniciativas que promovam a paz e a estabilidade, não
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Edição de sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
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12/12/24
Moçambique precisando de mais gente íntegra, espelhada neste jovem.
ANAMALALA!
Avenida das FPLM que dá acesso a Praça dos Combatentes, vulgo "Xiquele" e à Praça dos Heróis em direção à cidade.
Como assim não conseguimos construir algo melhor que o prédio de 33 andares, Martinho?
Tu não sabes que as melhores escolas de toda a África Austral estão em Moçambique? Que ignorância a tua!
Não vês que os hospitais daqui tratam as doenças mais graves e terminais, enquanto servem chá e biscoitos aos pacientes?
E as nossas estradas? Perfeitas! Não há buracos nem desvios — só falta colocarem um tapete vermelho.
Não percebes que todos os jovens já têm oportunidades de criar os seus próprios negócios, sem burocracias, sem dificuldades, como num passe de mágica?
Então, Martinho, por que ainda estás a falar de 33 andares?
E os livros escolares? Já chegaste a ver a eficiência? Produzidos cá, entregues antes do início do ano letivo, gratuitamente! Educação mahala da 1ª à 9ª classe, com merenda grátis para todos, de Zumbo ao Índico e do Rovuma ao Maputo. É ou não é um país exemplar?
E os professores? Recebem horas extras, prémios, e ainda um tapinha nas costas por serem os melhores de cada distrito. Mas tu, Martinho, só te importas com os tais 33 andares. 🙄
Ah, e a comida? Sai das nossas machambas, capoeiras, currais e águas, direto para a tua mesa. Qual é o teu problema, Martinho? Não reconheces isso?
Na próxima, faz favor de mencionar o cimento, que está tão barato que parece até tomate na banca. E a energia? Agora é uma maravilha! Compras sem sacrifício e ainda tens o luxo de não pagar taxas de lixo — porque o município, eficiente como nunca, já cuida disso com as receitas próprias.
Abra os olhos, Martinho!
Deixa de fazer as pessoas acreditarem que prédios são mais importantes que as casas luxuosas nos bairros de expansão — bairros, diga-se de passagem, que nem enchem de água nas chuvas, ao contrário do passado. Olha para a baixa de Ricatla, uma miniatura do aclamado Dubai! Sabias disso? Aliás, nenhum dirigente nosso tem tempo para ir a Dubai; todos estão ocupados a reconstruir o país!
Tenha olhos
Polícia sob domínio popular
Alunos em Gaza rasgam folhas de exames, em protesto a não pagamento às horas extras de seus professores.
#radiozeniteoficial
#notíciasdehoje
#notíciasdegaza
Hora 8.
Vias devidamente bloqueadas em cumprimento do primeiro dia da quarta fase, da quarta etapa das manifestações gerais e nacionais.
#4x4
Quer dizer, já não se respeita mais o Presidente aqui? Hãm?
🤣🤣😂🤣😂😂🤣🤣😂🤣